Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
De esperança em esperança
EX SPE IN SPEM
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Wikipédia
Paulo Evaristo Arns – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Jornal PUC-SP
Estreia nacional: “Coragem! As muitas vidas do cardeal dom Paulo Evaristo Arns” | Jornal PUC-SP
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"CORAGEM! As muitas vidas do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns"
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Associação Brasileira de Imprensa
Em primeiro de novembro de 1970, um importante personagem se juntava na resistência à ditadura militar brasileira: dom Paulo Evaristo Arns tomava posse como o quinto arcebispo de São Paulo. Sua ação foi tão imediata que 8 dias depois da posse ele era, pela primeira vez, fichado no DOPS.
Ao longo da resistência, dom Paulo recebeu outras 46 fichas no Dops paulista, fora as mais de 1.500 citações no SNI, o serviço de informações do regime.
Esta e tantas outras informações sobre o papel que dom Paulo exerceu no combate à ditadura estão no documentário “Coragem! As muitas vidas do cardeal dom Paulo Evaristo Arns”.
O documentário "CORAGEM! - As muitas vidas do cardeal dom Paulo Evaristo Arns", que apresentamos no início e ao fim do evento, divide estas tantas vidas em seis movimentos: “Cardeal da Periferia”, “Cardeal dos Operários”, “Cardeal dos Direitos Humanos”, “Cardeal do Povo da Rua”, “Cardeal da Esperança”, e o “Cardeal da Resistência”.
Em seus 28 anos de arcebispado, dom Paulo reunia milhares de pessoas na Praça da Sé e a própria escadaria da catedral de São Paulo se tornou o palco para as reivindicações políticas e de um povo pobre e esquecido que aprendeu a se juntar para reivindicar os seus direitos básicos.
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Brasil: Bolsonaro ameaça pilares da democracia
15 setembro, 2021 12:00AM EDT
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Brasil: Bolsonaro ameaça pilares da democracia
Presidente ataca o Supremo Tribunal Federal, ameaça eleições, viola a liberdade de expressão
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O Presidente Jair Bolsonaro, em um comício em 07 de setembro de 2021 em São Paulo, Brasil.Click to expand Image
O Presidente Jair Bolsonaro, em um comício em 07 de setembro de 2021 em São Paulo, Brasil. © Amauri Nehn/NurPhoto via AP
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O presidente Jair Bolsonaro está ameaçando os pilares da democracia brasileira, disse a Human Rights Watch hoje, no Dia Internacional da Democracia. Ele buscou intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF) e tem ameaçado cancelar as eleições em 2022 ou, de alguma outra forma, negar aos brasileiros o direito de eleger seus representantes, ao mesmo tempo em que viola a liberdade de expressão daqueles que o criticam.
Em 7 de setembro de 2021, em discursos durante manifestações em Brasília e São Paulo, o presidente Bolsonaro atacou o Supremo Tribunal Federal e alertou aos brasileiros que “não podemos admitir” a manutenção do sistema eleitoral existente e que não poderia haver “eleições que pairem dúvidas sobre os eleitores”, citando alegações de fraude eleitoral sem nenhuma evidência. O Congresso rejeitou uma emenda constitucional defendida por Bolsonaro para mudar o processo eleitoral com base nessas acusações. Os discursos recentes fazem parte de um padrão de ações e declarações do presidente que parecem destinadas a enfraquecer os direitos fundamentais, as instituições democráticas e o Estado de Direito no Brasil.
“O presidente Bolsonaro, um apologista da ditadura militar no Brasil, está cada vez mais hostil ao sistema democrático de freios e contrapesos”, disse José Miguel Vivanco, diretor de Américas da Human Rights Watch. “Ele está usando uma mistura de insultos e ameaças para intimidar a Suprema Corte, responsável por conduzir as investigações sobre sua conduta, e com suas alegações infundadas de fraude eleitoral parece estar preparando as bases para tentar cancelar as eleições do próximo ano ou contestar a decisão da população se ele não for reeleito”.
O Supremo Tribunal Federal tornou-se um dos principais freios das políticas anti-direitos humanos do presidente Bolsonaro, como por exemplo, seu esforço para, na prática, suspender a lei de acesso à informação. Em vez de respeitar a independência do sistema judiciário, o presidente tem respondido com insultos e ameaças, disse a Human Rights Watch.
No dia 7 de setembro, o presidente Bolsonaro disse que não acataria nenhuma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro Moraes conduz as investigações da Polícia Federal sobre eventual interferência ilegal do presidente nas nomeações internas da Polícia Federal a fim de promover seus interesses pessoais, o vazamento de um documento sigiloso da Polícia Federal por motivos políticos e a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.
Em seu discurso, o presidente Bolsonaro disse ao ministro Alexandre de Moraes para arquivar os referidos inquéritos e disse ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, que se ele não “enquadrar” o ministro Moraes, o judiciário “pode sofrer aquilo que nós não queremos”, sem explicar o que isso significa.
Outro inquérito em andamento, autorizado por uma ministra do Supremo, examina se o presidente Bolsonaro cometeu prevaricação em relação a um caso de suposta corrupção na compra de vacinas para Covid-19.
Em 8 de setembro, o presidente do STF, ministro Fux, respondeu que insultar os ministros e incitar o descumprimento de decisões judiciais “são práticas antidemocráticas, ilícitas e intoleráveis”.
Em 9 de setembro, após inúmeras críticas nacionais e internacionais sobre seus posicionamentos, o presidente Bolsonaro disse em uma declaração escrita que nunca teve a intenção de “agredir quaisquer Poderes”. Mas ele não recuou em relação à afirmação infundada de que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável, como repetiu em 7 de setembro.
Anteriormente, o presidente Bolsonaro havia alegado, sem fornecer qualquer evidência, que as duas últimas eleições presidenciais foram fraudadas, incluindo sua própria eleição, na qual alegou ter obtido mais votos do que a contagem final mostrava. Desde 1996, o Brasil utiliza urnas eletrônicas não conectadas à Internet. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que não houve “qualquer vestígio ou comprovação de fraude” desde então. Em 9 de setembro, o TSE instituiu uma comissão de transparência composta por órgãos públicos, sociedade civil e especialistas para monitorar e auditar as próximas eleições.
Em 4 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes determinou a instauração de uma investigação sobre o presidente Bolsonaro por suas alegações sem provas sobre fraude eleitoral. A investigação irá apurar se o presidente acusou falsamente alguém de cometer um crime ou infração com finalidade eleitoral, incitou a subversão da ordem política ou social ou cometeu outros crimes.
O presidente ameaçou reagir fora das “quatro linhas” da Constituição. Ele também encaminhou ao Senado um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, algo inédito desde que a democracia foi restaurada no Brasil em 1985. O pedido foi rejeitado pelo presidente do Senado.
O presidente Bolsonaro quer que as urnas eletrônicas imprimam um recibo do voto e o deposite automaticamente dentro de uma urna de acrílico. Luís Barroso, ministro do STF e atual presidente do TSE, disse que a proposta é “uma solução arriscada para um problema que não existe” e pode possibilitar o tipo de fraude que ocorria quando o Brasil ainda utilizava cédulas de papel.
O presidente Bolsonaro respondeu o ministro Barroso com insultos, acusando-o de querer fraudar a eleição presidencial de 2022, na qual Bolsonaro planeja concorrer à reeleição.
Em janeiro, o presidente Bolsonaro disse que, a menos que o sistema eleitoral seja alterado, o Brasil terá “um problema pior que os Estados Unidos”, onde, segundo ele, houve fraude eleitoral nas eleições de 2020 – uma alegação falsa. E em julho, ele ameaçou: “corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”.
O Congresso rejeitou a proposta de voto impresso em 10 de agosto. Ainda assim, em 7 de setembro, o presidente Bolsonaro deu a entender que as eleições não podem ser realizadas a menos que as mudanças que ele defende sejam implementadas. Essa ameaça é uma afronta ao direito dos brasileiros de eleger seus representantes, o que é protegido pela legislação internacional de direitos humanos, disse a Human Rights Watch.
O presidente Bolsonaro frequentemente afirma defender a “democracia”, mas suas declarações levantam dúvidas sobre o que ele entende por democracia, disse a Human Rights Watch. Ex-capitão do Exército, ele é um defensor da ditadura militar (1964-1985), período marcado por milhares de casos de tortura e assassinatos. O presidente Bolsonaro restabeleceu as comemorações de aniversário do golpe de 1964, que seu governo já definiu como “marco para a democracia brasileira”, e ele também chamou um coronel que comandava um dos centros de tortura da ditadura de “herói nacional”.
Em abril e maio de 2020, em um momento no qual o presidente Bolsonaro já atacava o Supremo Tribunal Federal, seus apoiadores realizaram manifestações pedindo por um golpe militar e pelo fechamento do STF e do Congresso.
O presidente Bolsonaro ocupou o governo federal com mais de 6.000 militares da ativa e da reserva, inclusive em cargos importantes do seu gabinete. Ele sugeriu diversas vezes que as forças armadas apoiam seu governo. Em uma manifestação em maio de 2020, ele disse: “nós temos as Forças Armadas ao lado do povo”. Em outra manifestação, em janeiro de 2021, ele afirmou que “quem decide se um povo vai viver numa democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas”.
Além disso, o presidente Bolsonaro tem violado a liberdade de expressão, que é vital para uma democracia saudável. Ele bloqueia seguidores que o criticam em contas de redes sociais que utiliza para anunciar e discutir assuntos de interesse público.
Seu governo requisitou a instauração de inquéritos criminais contra pelo menos 16 críticos, incluindo jornalistas, professores universitários e políticos. Mesmo que muitos desses casos tenham sido arquivados sem denúncias, as ações do governo mandam a mensagem de que criticar o presidente pode levar à perseguição, disse a Human Rights Watch.
O direito internacional protege o direito ao voto e a liberdade de expressão e a independência do judiciário. O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP), ratificado pelo Brasil, estabelece que “(t)odo cidadão terá o direito e a possibilidade (...) de votar e de ser eleito em eleições periódicas, autênticas (...) que garantam a manifestação da vontade dos eleitores”.
O Comitê de Direitos Humanos da ONU, órgão especializado e independente, responsável por realizar interpretações oficiais do PIDCP, declarou que “eleições periódicas genuínas (...) são essenciais para assegurar a responsabilidade dos representantes pelo exercício dos poderes legislativos ou executivos que lhes são conferidos” e acrescentou que “as eleições devem ser conduzidas de forma justa e livre, periodicamente, dentro de uma estrutura de leis que garantam o exercício efetivo do direito ao voto.”
O PIDCP também protege o direito à liberdade de expressão, incluindo a liberdade de “procurar, receber e difundir informações e ideias de qualquer natureza”. E os Princípios Básicos das Nações Unidas sobre a Independência do Judiciário afirmam que o Judiciário deve “decidir todos os casos que lhes sejam submetidos com imparcialidade, baseando-se nos fatos e em conformidade com a lei, sem quaisquer restrições e sem quaisquer outras influências, aliciamentos, pressões, ameaças ou intromissões indevidas, sejam diretas ou indiretas, de qualquer setor ou por qualquer motivo”.
“As ameaças do presidente Bolsonaro de cancelar as eleições e agir fora da constituição em resposta às investigações contra ele são imprudentes e perigosas”, disse Vivanco. “A comunidade internacional deve mandar uma mensagem clara ao presidente Bolsonaro de que a independência do judiciário significa que os tribunais não estão sujeitos as suas ordens.”
*** *** https://www.hrw.org/pt/news/2021/09/15/379911 *** ***
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Gestão Educacional
Arquétipo - O que é? Como surgiu? Tipos e Exemplos
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arquétipo
Significado de Arquétipo
substantivo masculino
O modelo que se utiliza como exemplo para; padrão: a Madre Teresa de Caucutá é o arquétipo da bondade.
[Por Extensão] Todo e qualquer tipo de padrão ou modelo; paradigma.
[Por Extensão] Modelo caracterizado por sua perfeição, excelência e superioridade.
[Filosofia] Platão. Ideia ou modelo originário utilizado como padrão (origem e princípio) para se explicar os objetos sensíveis.
[Teologia] Designação atribuída ao criador do universo, dos seres e todas as coisas; Deus.
[Psicologia] C.G. Jung. Aquilo que está no âmbito do inconsciente coletivo e tende a ser compartilhado por toda a humanidade.
Etimologia (origem da palavra arquétipo). Do grego arkhétypon/ pelo latim archetypum.i/ pelo francês archétype.
Sinônimos de Arquétipo
Arquétipo é sinônimo de: espécime, exemplo, modelo, padrão, paradigma
Definição de Arquétipo
Classe gramatical: substantivo masculino
Separação silábica: ar-qué-ti-po
Plural: arquétipos
*** *** https://www.dicio.com.br/arquetipo/ *** ***
História
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Os arquétipo são modelos ideais armazenados na nossa memória, que nos guiam de forma indireta a vida inteira. Entenda.
Por Bruna Perilo
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Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Vector of two human heads made of gears with light bulb shape inside. Innovation technology and new idea generation concept
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Os arquétipos são conceitos básicos que regem a nossa vida em todos os âmbitos. Assim, eles são responsáveis por influenciar o modo que nós vemos e interpretamos coisas, pessoas, situações e etc, mesmo que de forma inconsciente. Portanto, desencadeando reações favoráveis à determinadas circunstâncias, como sair para comemorar com os amigos em um bar, por exemplo.
Em termos teóricos, o arquétipo é uma concepção de um universo, onde tudo é imutável e repleto de ideias originais. Sendo assim, no mundo das percepções sensíveis, tudo o que sentimos é apenas uma reprodução do que já existe nesse universo paralelo.
Para ficar mais claro, vamos aprofundar nesse tema para entender melhor os conceitos de arquétipos, e a sua importância. Vamos lá.
O que é arquétipo?
Arquétipo nada mais é do que um conjunto de modelos ideais guardados na nossa memória. E isso fica claro devido a sua nomenclatura, derivada do grego. Desse modo “arché”, significa principal ou princípio, e “tipós”, relativo a impressão. Portanto, algo como a primeira ou principal impressão.
Nesse sentido, as concepções que a pessoas têm de heroísmo, guerreiro, ladrão, maternidade, bruxaria e etc, são basicamente as mesmas. Contudo, essas mesmas ideias existem de formas semelhantes mesmo em lugares diferentes, com culturas, crenças e políticas distintas.
Para deixar isso mais claro, vamos exemplificar isso, usando os animais, que são figuras arquetípicas. Ou seja, tendemos a associar a imagem dos animais a determinados padrões de comportamento.
Nesse caso, iremos utilizar o cachorro. Assim, ao ver um cachorro qualquer, a primeira impressão que se tem é de um animal fiel, amigo, e companheiro. Essa ideia por sua vez, é algo que surge automaticamente na nossa cabeça, portanto, um exemplo de arquétipo.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Fonte: Alfa Colégio
Arquétipos como padrão de comportamento
Esse conceito foi abordado pela primeira vez pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, em 1919. Na sua concepção, essa ideia se refere a imagens primitivas presentes no inconsciente coletivo desde os primórdios da existência. Tudo isso para ajudar a explicar as histórias passadas de outras gerações. Portanto, segundo Jung, os arquétipos serviriam como fonte primordial para o amadurecimento da mente.
Vejamos isso pelo exemplo da figura da mãe, que transmite os mesmo valores de segurança, carinho e amor, tanto para um brasileiro, quanto para um indiano, embora os dois venham de duas culturas completamente diferentes.
Assim, isso seria uma consequência da imagem primitiva construída desde o começo da humanidade, mas que ainda se mantém presente no inconsciente da maioria das pessoas.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Psicólogo suíço Carl Gustav Jung, fundador do conceito arquétipo.
Fonte: Wikipédia
O arquétipo como percepção de si e do outro
Contudo, além do arquétipo como padrão comportamental, há também um segundo conceito. Esse que aborda uma forma de compreensão de si mesmo e dos outros.
Então, como visto até aqui, os arquétipos influenciam direta ou indiretamente a forma como enxergamos as pessoas, e como elas nós enxergam.
Voltamos as figuras dos animais, dessa vez o leão, que passa uma imagem de força, domínio e realeza. Sendo assim, associamos esse tipo de comportamento ao signo de Leão, que passa a imagem de uma pessoa dominante.
Dessa forma, a imagem que criamos do leão é uma figura arquetípica. Portanto, quando usamos essa figura, muitas pessoas irão se identificar com esses modelos e procurar formas de relacionar essas características consigo mesmas ou com outras pessoas.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Influência dos arquétipos na percepção do outro.
Fonte: Amor Tranquilo
Arquétipos na genética
E por último, a última forma de relacionar o arquétipo à nossa existência, definida por Jung, a genética.
Para o psicólogo, o nosso organismo esta intimamente ligado às nossas vivências, portanto, seria impossível imaginar o desenvolvimento de um com a ausência do outro. Portanto, ele defendia a ideia de que os arquétipos fariam parte do “passado mental” que um indivíduo recebe ao nascer.
Sendo assim, como parte desse processo é feito através do código genético, podemos afirmar que realmente existe uma relação entre os arquétipos e a genética.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Relação do código genético com arquétipos.
Fonte: Olhar Digital
Tipos de arquétipo
Por fim, Jung conseguiu mapear 12 tipos de arquétipos durante a sua pesquisa sobre o inconsciente coletivo. De modo geral, todas as pessoas possuem vários arquétipos presentes na construção de sua personalidade, no entanto, um ou outro tende a ser mais dominante.
Vejamos os arquétipos descritos pelo psicólogo:
O inocente:
O inocente é aquele que vive em busca de adequar a sua vida a um estilo mais natural e simples, de modo que possa exercer a sua plenitude e vivenciar o paraíso.
Nesse sentido, são pessoas que costumam não ver maldade nos outros, para eles, todo mundo é bom até que se prove o contrário.
O Explorador:
Já o explorador é um perfil mais inquieto que está sempre em busca de auxílios para a sua jornada. Portanto, algo só lhe é útil se for para torná-lo livre, independente e que não sejam produtos de rotina.
Não adeptos das regras e amarras da vida moderna, estas pessoas procuram antes de tudo a sua individualidade pelo mundo e não deixam que a rotina tome conta.
O Sábio:
É aquele que busca a verdade suprema que vai libertá-lo, onde o seu principal objetivo é viver plenamente. Por meio do conhecimento de processos e dos fluxos de informação ele deseja controlar, mensurar, avaliar e validar.
É o arquétipo especialista, porém metódico e detalhista. Ele se identifica com marcas/produtos que instiguem sua criatividade, aptidões intelectuais e tudo o que o faça pensar e raciocinar.
O Herói:
Um perfil de consumidor que é dinâmico, veloz e ágil.
As marcas que pretendem explorar este arquétipo precisam oferecer produtos que estejam ligados à aptidões e competências, ou que ofereçam desafios ligados ao perigo e à velocidade.
Portanto, o herói é disciplinado e tem orgulho disso, foca seus esforços em ser sempre o melhor.
O Fora da Lei:
Fiel a seus próprios valores, e não aos valores vigentes.
O fora da lei é um ser carente por natureza, ele precisa chamar atenção para si, mesmo que para isso seja preciso cometer crimes, chocar e humilhar.
Portanto, seu comportamento é sarcástico e cínico, para tentar desequilibrar a situação e ter o poder a seu favor.
O Mago:
Utilizando-se de conhecimentos que não podem ser explicados com números, ou por meio de fórmulas.
A figura do mago pode ser associada a produtos que curam algo, ou que são relaxantes, ou até mesmo os que são altamente tecnológicos pela sua capacidade de catalisar mudanças.
Cara Comum:
Frequentemente associado aos sentimentos amenos e tranquilos, estas pessoas não expõem suas convicções.
Elas não querem se destacar, e sim se enquadrar num esquema comunitário em que se sintam parte integrante de maneira efetiva.
Correm sempre o risco de manipulação ao seguirem o grupo, muitas vezes anulando suas vontades e desejos.
Bobo da Corte:
Trata-se de um arquétipo muito verdadeiro, que não está preocupado em se esconder no grupo.
Ele busca por aceitação, porém ele precisa que o grupo o aceite como ele é, com seu jeito espontâneo e brincalhão. Esta é sua maneira de encarar a vida.
O amante:
Caracteriza-se pelo culto à beleza e pela valorização do romance e do sexo, através da invocação de tudo o que manifeste a atração física e a admiração corporal.
Portanto, o amante evoca também a elegância, o lúdico e o erótico além de diversos prazeres efêmeros.
Criador:
Qualquer atividade de cunho artístico é útil na satisfação do desejo de harmonia e de estabilidade desse arquétipo.
O reconhecimento dos seus feitos também é importante para ele.
Governante:
O Governante está no comando e no controle sempre.
É típico de ser mostrado como indivíduo extremamente responsável, que joga com muitas responsabilidades importantes.
Portanto, ele pode ser resumido em termos de responsabilidade, competência e soberania e, sendo um tanto mais ambicioso.
Prestativo:
O Prestativo é um altruísta, movido pela compaixão, pela generosidade e pelo desejo de ajudar os outros.
Ele teme a instabilidade e a dificuldade, não tanto por si mesmo, mas pelo impacto sobre as pessoas menos afortunadas ou menos resistentes aos choques.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Os tipos de arquétipos definido por Jung.
Fonte: Medium
Os arquétipos na publicidade
Esses 12 arquétipos definidos por Jung, ao mesmo tempo que traçam um perfil comportamental, também mapeiam um perfil de consumidor. Desse modo, as marcas podem usar esses arquétipos para criar produtos e campanhas focadas em cada perfil de pessoa/consumidor.
Assim, podemos usar como exemplo, as marcas de bicicletas, que são relacionadas a um estereótipo de rebeldia. Essa característica é associada ao perfil arquétipo Os Foras da Lei.
Não por acaso, com certeza. O poder de persuasão está intimamente ligado aos arquétipos, e assim podem ser usados na hora de convencer alguém a comprar determinado produto ou serviço.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Controle das excelentes ferramentas para persuadir o consumidor.
Fonte: Sem Rush
A importância dos arquétipos em nossas vidas
Por fim, vimos como os arquétipos são importantes na nossa vida.
Assim, lembre-se quando em alguma entrevista de emprego, por exemplo, um psicólogo lhe perguntou qual animal você gostaria de ser. Ao te questionar isso, eles está buscando saber quais são as características arquetípicas da sua personalidade. Já que elas guiam a nossa vida, mesmo que de forma inconsciente.
Portanto, saber o que são arquétipos, e quais você se encaixa, pode ser muito bom para sua vida, já que você pode usá-los a seu favor.
Arquétipos – O que é, conceito, tipos e importância em nossas vidas
Fonte: Revista Paz
E então, o que você achou dessa matéria? Aproveite para aprender também sobre diversidade cultural.
Fontes: Sbcoaching, InfoEscola, Estudo Prático, Holistik
Fonte Imagem Destacada: iPlace
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