Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
O Aventureiro Ulisses
"Andando duro como se estivesse calçado."
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1735 – Bonde Camarão – Av. Celso Garcia – São Paulo – c. 1966
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Casa de 1929 – Av. Celso Garcia, 4145
*** *** https://saopauloantiga.com.br/casa-de-1929-av-celso-garcia-4145/ *** ***
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"Não conseguimos descobrir muitas informações sobre este imóvel, mas no portão da garagem (veja última foto da galeria) encontramos as iniciais “L B” que podem dar alguma pista sobre sua história. Nossas pistas sobre as iniciais indicam que ali tenha sido a Litografia Brasil, cuja sede ficava na Duarte de Carvalho."
*** *** https://saopauloantiga.com.br/casa-de-1929-av-celso-garcia-4145/ *** ***
(Ulisses Serapião Rodrigues)
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Leia o texto abaixo e responda.
O AVENTUREIRO ULISSES
(Ulisses Serapião Rodrigues)
Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada,
Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.
Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco. Ahl muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de
Sorocaba. Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza
Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.
ens. O melhor é andando. Foi. Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade,
Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrivel. As mãos a gente ainda escondiam nos
bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa.
Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas.
A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito
vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.
1) O enredo se desenvolve a partir da
A) elegância do personagem.
B) alegria do personagem.
C) fome do personagem.
D) cor do personagem.
E) penúria do personagem.
*** *** https://brainly.com.br/tarefa/38499267 *** ***
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Laranja-da-China por Alcântara Machado
O Aventureiro Ulisses
(Ulisses Serapião Rodrigues)
Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.
Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.
Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.
Ah! muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uMa canção de Sorocaba. Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém diz ia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.
Bobagens. O melhor é ir andando.
Foi.
Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade. Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Encolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.
- Estado! Comércio! A Folha! Sem querer procurou o vendedor. Olhou de um lado. Olhou de outro.
- Fanfulla! A Folha!
Virou-se.
- Estado! Comércio!
Olhou para cima. Olhou longe. Olhou perto.
Diacho. Parece impossível.
- São Paulo-Jornal!
Quase derrubou o homem na esquina. O italiano perguntou logo:
- Qual é?
Atrapalhou-se todo:
- Eu não sei não senhor.
- Então leva O Estado!
Pegou o jornal. Ficou com ele na mão feito bobo.
- Duzentos!
Quase chorou. O homem arrancou-lhe a moeda dos dedos que tremiam. E ele continuou a andar. Com o jornal debaixo do braço. Mas sua vontade era voltar, chamar o homem, devolver o jornal, readquirir o duzentão. Mas não podia. Por que não podia? Não sabia. Continuou andando. Mas sua vontade era voltar. Mas não podia. Não podia. Não podia. Continuou andando.
Que remédio senão se conformar? Não tomava sorvete. Dois sorvetes. Dois. Mas tinha O Estado.
O Estado de São Paulo. Pois é. O jornal ficava com ele. Mas para quê, meu Espírito Santo? Engoliu um soluço e sentiu vergonha.
Nesse instante já estava em frente do Instituto Disciplinar.
Abaixou-se. Catou uma pedra. Pá! Na árvore. Bem no meio do tronco. Catou outra. Pá! No cachorro. Bem no meio da barriga. Direção assim nem a do Cabo Zulmiro. Ficou muito, mas muito contente consigo mesmo. Cabra bom. E isso não era nada. Há dois anos na Fazenda Sinhá-Moça depois de cinco pedradas certeiras o doutor delegado (o que bebia, coitado) lhe disse: Desse jeito você poderá fazer bonito até no estrangeiro!
Êta topada. A gente vai assim pensando em cousas e nem repara onde mete o pé. É topada na certa. Eh! Eh! Topada certeira também. Puxa. Tudo certeiro.
Agora não é nada mau descansar aqui à sombra do muro.
O automóvel passou com poeira atrás. Diabo. Pegou num pauzinho e desenhou um quadrado no chão vermelho. Depois escreveu dentro do quadrado em diagonal: SAUDADE - 1927. Desmanchou tudo com o pé. Traçou um círculo. Dentro do círculo outro menor. Mais outro. Outro. Ainda outro bem pequetitito. Ainda outro: um pontinho só. Não achou mais jeito. Ficou pensando, pensando, pensando. Com a ponta do cavaco furando o pontinho. Deu um risco nervoso cortando os círculos e escreveu fora deles sem levantar a ponta: FIM. Só que escreveu com n. E afundou numa tristeza sem conta.
Cinco minutos banzados.
E abriu o jornal. Pulou de coluna em coluna. Até os olhos da Pola Negri nos anúncios de cinema. Boniteza de olhos. Com o fura-bolos rasgou a boca, rasgou a testa. Ficaram só os olhos. Deu um soco: não ficou nada. Jogou o jornal. Ergueu-o novamente. Abriu na quarta página. E leu logo de cara: ULISSES SERAPIÃO RODRIGUES: No dia 13 do corrente desapareceu do Sítio Capivara, município de Sorocaba, um rapaz de nome Ulisses Serapião Rodrigues tomando rumo ignorado. Tem 22 anos, é baixo, moreno carregado e magro. Pode ser reconhecido facilmente por uma cicatriz que tem no queixo em forma de estrela. Na ocasião de seu desaparecimento estava descalço, sem colarinho e vestia um terno de brim azul-pavão. Quem souber do seu paradeiro tenha a bondade de escrever para a Caixa Postal 170 naquela cidade que será bem gratificado.
Cousas assim a gente lê duas vezes. Leu. Depois arrancou a notícia do jornal. E foi picando, picando, picando até não poder mais. O vento correu com os pedacinhos.
Então ele levou a mão no queixo. Esfregou. Esfregou bastante. Levantou-se. Foi andando devagarzinho. Viu um sujeito a cinqüenta metros. Começou a tremer. O sujeito veio vindo. Sempre na sua direção. Quis assobiar. Não pôde. Nunca se viu ninguém assobiar de mão no queixo. O sujeito estava pertinho já. Pensou: Quando ele for se chegando eu cuspo de lado e pronto. Começou a preparar a saliva. Mas cuspir é ofensa. Engoliu a saliva. O sujeito passou com o dedo no nariz. Arre. Tirou a mão do queixo. Endireitou o corpo. Apressou o passo. Foi ficando mais calmo. Até corajoso.
Parou bem juntinho dos Operários da Light.
O mulato segurava no pedaço de ferro. O estoniano descia o malho: pan! pan! pan! E o ferro ia afundando no dormente. Nem o mulato nem o estoniano levantaram os olhos. Ele ficou ali guardando as pancadas nos ouvidos.
O mulato cuspiu o cigarro e começou:
Mulher, a Penha está aí,
Eu lá não posso...
Que é que deu nele de repente?
- Seu moço! Seu moço!
A canção parou.
- Faz favor de dizer onde é que fica a Penha?
O mulato levantou a mão:
- Siga os trilhos do bonde!
Então ele deu um puxão nos músculos. E seguiu firme com os olhos bem abertos e a mão no peito apertando os bentinhos.
*** *** https://pt.wikisource.org/wiki/O_Aventureiro_Ulisses *** ***
*** *** https://www.raimundofloriano.com.br/views/Colunista/327/1 *** ***
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Texto para as questões de 11 a 15.
O AVENTUREIRO ULISSES
Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou
a moeda. Ficou com ela na mão fechada.
Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manhã.
Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.
Ah! Muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba.
Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina?
Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha
impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.
Bobagens. O melhor é ir andando.
Foi (...)
(Antônio de A. Machado. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo: Ática, 2002.)
QUESTÃO 11
No texto, correspondem à fala interior da personagem os seguintes parágrafos:
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 4 e 5.
c) 2, 3 e 4.
d) 3, 4 e 5.
e) 3, 5 e 6.
RESOLUÇÃO
Nos parágrafos 1 e 2, o narrador, numa sucessão de períodos logicamente encadeados,
discorre sobre a situação da personagem. Os parágrafos 3, 4 e 5 apresentam frases
nominais, interrogações e pausas que indicam sucessão de pensamentos rápidos
atribuídos à personagem – apesar de não ter sido empregado qualquer verbo
declarativo (“pensou”, “disse (para si mesmo)” etc.), o arranjo das palavras nos
indicam que os parágrafos 3, 4 e 5 representam falas da personagem. Trata-se,
portanto, de discurso indireto livre. O parágrafo 6 retoma a narrativa.
Resposta: D
QUESTÃO 12
No contexto em que aparece “Mui-to so-fre quem pa-de-ce”, a separação das palavras em
sílabas indica que a personagem
a) pronunciou a frase pausadamente, para se lembrar de quem a repetia.
b) passou a considerar a frase estranha e sem sentido.
c) passou a gaguejar, por não se lembrar da pessoa que dizia a frase.
d) estava cantarolando para não esquecer a frase.
e) descobriu que a frase não correspondia ao título de uma canção, como afirmara.
RESOLUÇÃO
O trecho “Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme?” permite concluir que a
personagem pronunciava pausadamente a frase indicada no enunciado da questão na
tentativa de lembrar-se da pessoa que costumava repeti-la.
Resposta: A
QUESTÃO 13
Tem sentido pejorativo ou depreciativo a palavra
a) peito.
b) frio.
c) fortuna.
d) duzentão.
e) sujeitinha.
RESOLUÇÃO
A palavra sujeitinha designa “pessoa reles”. O diminutivo pode ser empregado, em
algumas situações, para evidenciar sentido pejorativo, assim como acontece com a
palavra em questão.
Resposta: E
QUESTÃO 14
“Muito sofre quem padece” é uma frase que
a) atenua a sensação daquele que sofre.
b) apresenta duas ideias contrárias.
c) afirma o óbvio, pois é redundante.
d) sugere que as pessoas sofrem porque querem.
e) compara a dor à morte.
RESOLUÇÃO
No texto, tanto sofrer quanto padecer foram empregadas com o sentido de “sentir
dores físicas ou morais”. Trata-se , portanto, de uma afirmação redundante.
Resposta: C
QUESTÃO 15
Por uma questão de estilo, o autor não usa nenhuma vírgula no fragmento selecionado.
Assinale a alternativa em que a vírgula acrescentada ao texto estaria de acordo com as regras
da língua-padrão e não alteraria o sentido da frase, apenas modificaria o seu ritmo.
a) “E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso, e segurou a moeda.”
b) “Neste instante, estava na Avenida Celso Garcia.”
c) “E sentia no peito, todo o frio da manhã.”
d) “É, uma canção de Sorocaba.”
e) “Com certeza Etelvina que, vivia amando toda a gente.”
RESOLUÇÃO
Em a, não se justifica a vírgula antes de conjunção aditiva que coordena orações que
têm o mesmo sujeito: “[ele] meteu a mão no bolso e [ele] segurou a moeda”. Nas
alternativas c, d e e, a vírgula, contrariando as regras da norma culta, separa termos
que se ligam sintaticamente: verbo e predicativo do sujeito (d); verbo e objeto direto
(c) e verbo e sujeito (e). Em d, a vírgula após o verbo altera o sentido da frase, que
passa a ter o mesmo sentido verificado em “Sim, uma canção de Sorocaba.” – a frase
passaria a funcionar como resposta a uma indagação. Em b, a vírgula separa corretamente o adjunto adverbial de tempo do restante da frase, alterando o seu ritmo.
Resposta: B
*** *** https://www.objetivo.br/arquivos/desafio/fundamental2/Resolucao_Desafio_9ano_Fund2_Portugues_091215.pdf *** ***
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Cadela busca pão 'sozinha' na padaria e vídeo viraliza na internet
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/mundo-pet/noticia/2019/01/19/video-de-cadela-buscando-pao-sozinha-na-padaria-viraliza-na-internet-eu-nao-esperava-essa-repercussao-diz-dono.ghtml
Tutor do animal, que é de Sorocaba (SP), esclarece que a cadela não sai de casa sozinha.
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"Ah! Muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba."
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Fernando & Sorocaba – Sofrer em paz | FS Studio Sessions
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Sofrer em paz
Sempre gostei de morar aqui
Mas já não tá dando pra aguentar
Vou carregar minha caminhonete
Nessa cidade não vou mais voltar
Quero sumir lá pro Mato Grosso
Numa fazenda eu quero morar
Um lugarzinho no meio do nada
Sem internet e sem celular
Eu tô levando só meu violão
E uma bíblia pra falar com Deus
Nas noites frias de desilusão
Quero o sossego que você não deu
Eu quero ouvir a voz da solidão
Ninguém sequer mais vai lembrar de mim
Nem meus amigos me encontrarão
Vais ser mais fácil eu viver assim
Seu amor mora em mim
E eu te quero demais
Mas se não vai dar certo
Só me deixa sofrer em paz
Seu amor mora em mim
Doi te deixar pra trás
Mas se não vai dar certo
Só me deixa sofrer em paz
Composição: Sorocaba
Produção musical: Ray ferrari
Editora: JKF
Gravadora: FS Music
www.fernandoesorocaba.com.br
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=k3WI63quOug *** ***
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27 pagodes de Tião Carreiro ! Toca d+ esse cara ! Com vocês: Afonso Villasanti do Salão das Violas.
477.771 visualizaçõesEstreou em 19 de out. de 2020
nossaviola.com.br
Afonso Villasanti, de Campinas/SP, tocando 27 ponteios de Tião Carreiro, homenageando os 27 anos de seu falecimento. Para mais vídeos, aulas e conteúdos de viola, se inscreva no canal SALÃO DAS VIOLAS: https://www.youtube.com/c/AfonsoVilla...
Instagram: @afonsovioleiro
Contato para aulas: (19)991024105
A viola utilizada neste vídeo foi feita com Embuia e Muiricatiara pelo luthier Luiz Bolla, de Valinhos/SP.
Músicas:
00:00 Mineiro de Monte Belo
00:11 Chega de Sujeira
00:27 Bandeira Branca
00:40 Nove e Nove
00:53 Pagode na Praça
01:17 Pagode do Ala
01:43 A coisa tá feia
01:57 Cerne de Aroeira
02:06 Majestade o Pagode
02:25 Pagode em Brasília
02:35 A coisa ficou bonita
02:44 Baiano no Coco
03:02 Empreitada Perigosa
03:12 Viola Divina
03:26 Navalha na Carne
03:43 Chora Viola
04:05 Tem e não tem
04:20 Tudo Certo
04:31 Rei do Pagode
04:40 Uma coisa Puxa a Outra
04:53 Meus inimigos também são filhos de Deus
05:02 Rancho dos Ipês
05:14 A Viola e o Violeiro
05:21 Nó Cego
PARTE DE PAGODES RÁPIDOS
05:33 Fim da Picada
05:49 Furacão
06:01 É isso que o povo quer
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=833CcN2VNxY *** ***
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Proj-logo
Arquivo Pessoa
OBRA ÉDITA
pdf
Álvaro de Campos
A plácida face anónima de um morto.
A plácida face anónima de um morto.
Assim os antigos marinheiros portugueses,
Que temeram, seguindo contudo, o mar grande do Fim.
Viram, afinal, não monstros nem grandes abismos,
Mas praias maravilhosas e estrelas por ver ainda.
O que é que os taipais do mundo escondem nas montras de Deus?
s.d.
Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993). - 130.
*** *** http://arquivopessoa.net/textos/2448 *** ***
*** *** http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000011.pdf *** ***
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