Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 25 de setembro de 2021
Ator De Pantomima
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“Aldir Blanc Inédito” reúne 12 canções inéditas do artista
Por Rota Cult- 24 de setembro de 2021
Álbum é a prova de que a poesia de Aldir permanecerá reverberando.
“Aldir Blanc Inédito” reúne 12 canções inéditas do artista nas plataformas digitais. Além da versão digital, em outubro a Biscoito Fino lançará uma edição física em CD.
É impossível não lembrar da declaração ao imaginar quantas pepitas de ouro o prolífico compositor carioca deixou guardadas, à espera de quem pudesse lapidá-las. Algumas dessas joias vêm à tona agora, no álbum “Aldir Blanc Inédito”, em que grandes nomes da música brasileira, amigos e admiradores de Aldir interpretam 12 canções inéditas.
Com arranjos de Cristóvão Bastos e produção musical de Jorge Helder, o projeto gravado de julho a agosto deste ano, seguindo todos os protocolos necessários, estabelece uma transversal do tempo dos parceiros de Aldir. Desde João Bosco (com quem fez diversos clássicos desde que se conheceram, na virada para 1970), passa por Guinga, Moacyr Luz e Cristóvão Bastos, e chega a Alexandre Nero, último parceiro de Aldir.
Aliás, a ideia do álbum surgiu quando Mary Lúcia de Sá Freire, viúva do compositor morto em maio de 2020, vítima de complicações da Covid-19, voltou de uma viagem ao Sul do País,. Determinada a rever sua nova jornada e honrar a memória de Aldir, Mary reuniu manuscritos, letras e poesias inéditas, material que chegou até a gravadora carioca pelas mãos da cantora e compositora Ana de Hollanda e de Sônia Lobo, administradora da “Nossa Música”, braço editorial da Biscoito Fino.
“Aldir Blanc Inédito” tomou forma a partir da contribuição de parceiros e amigos de Aldir Blanc: algumas músicas já estavam finalizadas, outras ganhariam melodias neste ano. Além disso, o projeto foi gravado em tempo de celebrar os 75 anos do compositor e cronista, nascido em 2 de setembro de 1946.
“Aldir Blanc Inédito”, que tem capa do designer gráfico e ilustrador Elifas Andreato, abre com João Bosco interpretando um daqueles típicos sambas da parceria Bosco/Blanc, que retratam o clima da boemia carioca. A música foi feita para uma campanha publicitária de cerveja por volta de 2013/2014, mas não foi aproveitada. João juntou várias ideias de Aldir e fez uma segunda parte. Ao completar a canção, batizou-a de “Agora eu Sou Diretoria”. Para João, agora que está lá em cima, Aldir é diretoria.
Moacyr Luz, outro parceiro de Aldir, assina três músicas do álbum. Em 2017, Aldir fez a letra existencial e espiritualista de “Palácio de Lágrimas” pensando na voz de Maria Bethânia, que já incluíra canções da dupla em seus discos. “Moa, você quer encarar?”, perguntou ao amigo naquele ano, por e-mail. Moacyr encarou e é de Bethânia o registro da música no novo projeto. Acompanhada pelo violão de 7 cordas de João Camarero e pela viola caipira de Paulo Dáfilin, Bethânia dá a interpretação exata às palavras de Aldir. Moacyr ainda participa como intérprete do samba-canção “Mulher Lunar”, parceria com Luiz Carlos da Vila e Aldir.
“Acalento”, cujo título é uma homenagem a Dorival e Nana Caymmi, faz alusão a “Acalanto”, clássico do compositor baiano, e ganhou melodia de Moacyr e João, a quem a letra havia sido entregue inicialmente, resultando no bolero interpretado por Ana de Hollanda.
Os encantos da cidade de Armação de Búzios (RJ), inspiraram Aldir em vários poemas e letras criados em suas passagens por lá. No verão de 1993 escreveu “Provavelmente em Búzios”, gravada agora como samba canção por Dori Caymmi. A música é de Cristóvão Bastos, com quem Aldir fez “Resposta ao Tempo”, maior sucesso popular de Nana Caymmi.
Uma fita cassete preservada no acervo da cantora há mais de 25 anos guardava “Navio Negreiro”, que não entrou naquele álbum. Em Aldir Blanc Inédito, Leila se junta a Guinga na interpretação da música que retrata a história de um negro escravizado, repleta de referências culturais e que reforça a ainda hoje tão necessária luta contra o racismo.
A relação afetuosa de Chico Buarque com Aldir começou nos anos 70. Anos mais tarde, participou do álbum Simples e Absurdo (1991), primeiro compilado das canções de Guinga e Aldir. Ao saber do projeto de inéditas do letrista, escolheu “Voo Cego”, um soneto com o eu-lírico feminino musicado por Leandro Braga. Chico, um dos compositores brasileiros que melhor entendeu os sentimentos das mulheres, era mesmo a pessoa ideal para interpretá-la.
Duas grandes compositoras brasileiras da geração dos festivais também participam do álbum. Em conversa com Mary, Sueli Costa lembrou-se de” Ator de Pantomima”, de 1978, única das cinco músicas compostas com Aldir jamais registrada em disco. Coube a ela interpretar a canção repleta de metáforas que aludem aos suplícios dos porões da ditadura militar. “A farsa perante a corte/Não disfarça o meu calvário/Muito ao contrário, o realça/Ridiculariza a morte em cada ato/Que o rei real realiza”.
Joyce Moreno e Aldir, apesar de terem convivido por décadas em batalhas como a luta por direitos autorais mais justos, nunca foram parceiros. Durante a preparação de “Aldir Blanc Inédito”, Joyce musicou uma poesia de Aldir, publicada em 1986 no jornal Tribuna da Imprensa. Daí nasceu “Aqui, Daqui”, uma exaltação ao poder do feminino que dialoga com uma parte importante da obra de Joyce.
Uma das cantoras do coração de Aldir, que gravou um disco dedicado às parcerias dele e de Cristóvão Bastos, Clarisse Grova interpreta “Outro Último Desejo”, de 2012. De forma sagaz, Clarisse recorre a passagens melódicas daquele tema.
Nos últimos anos de vida, Aldir engatou uma parceria com Moyseis Marques. O “Baião da Muda”, que Moyseis gravou foi feito pelos dois com Nei Lopes e representa a pluralidade de ritmos com a qual o letrista trabalhou ao longo da carreira. Por fim, o álbum termina com “Virulência”, composta a partir de um mosaico de ideias que Aldir compartilhava com Alexandre Nero, que pretendia montar um espetáculo teatral com obras do compositor carioca. Aliás, a canção ganhou ainda um terceiro parceiro, o músico Antônio Saraiva.
“Aldir Blanc Inédito” é, certamente, a prova de que a poesia de Aldir permanecerá reverberando. A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar.
*** *** https://rotacult.com.br/2021/09/aldir-blanc-inedito-reune-12-cancoes-ineditas-do-artista/ *** ***
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Sueli Costa & Aldir Blanc Ator de pantomima - YouTube
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"A farsa perante a corte Não desfaz o meu calvário Muito ao contrário o realça Ridiculariza a morte em cada ato Que o rei real realiza A farsa perante a corte Não disfarça o meu calvário Muito ao contrário o realça Ridiculariza a morte em cada ato que o rei real realiza Sobra um orgulho que reza Como um vento em casuarinas E que vem de onde eu não sei Eu ator de pantomima Me nego a beber na mesa dos mosqueteiros do rei Eu ator de pantomima Me nego a beber na mesa dos mosqueteiros do rei A farsa perante a corte Não desfaz o meu calvário Muito ao contrário o realça Ridiculariza a morte em cada ato que o rei real realiza Sobra um orgulho que reza Como o vento em casuarinas E que vem de onde eu não sei Eu ator de pantomima Me nego a beber na mesa dos mosqueteiros do rei Eu ator de pantomima Me nego a beber na mesa dos mosqueteiros do rei."
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Sueli Costa | Ator De Pantomima (Aldir Blanc Inéditas)
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Biscoito Fino
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Ouça agora o álbum "Aldir Blanc Inéditas" na sua plataforma digital favorita: https://orcd.co/aldirblancinedito
Já se tornou um clichê lembrar que Dorival Caymmi chamava Aldir Blanc de “Ourives do Palavreado”. Mas é impossível não se remeter à declaração ao imaginar quantas pepitas de ouro o prolífico compositor carioca deixou guardadas, à espera de quem pudesse lapidá-las. Algumas dessas joias vêm à tona agora, no álbum Aldir Blanc Inédito, em que grandes nomes da música brasileira, amigos e admiradores de Aldir, interpretam 12 canções inéditas.
Com arranjos de Cristóvão Bastos e produção musical de Jorge Helder, o projeto gravado de julho a agosto deste ano, seguindo todos os protocolos necessários, estabelece uma transversal do tempo dos parceiros de Aldir.
ATOR DE PANTOMIMA
(Sueli Costa e Aldir Blanc)
A farsa perante a corte
Não disfarça o meu calvário
Muito ao contrário o realça
Ridiculariza a morte em cada ato
Que o rei real realiza
Sobra um orgulho que reza
Como o vento em casuarinas
E que vem de onde eu não sei.
Eu, ator de pantomima
Me nego a beber na mesa
Dos mosqueteiros do rei.
Eu, ator de pantomima
Me nego a beber na mesa
Dos mosqueteiros do rei.
Voz: Sueli Costa
Arranjo e piano: Cristóvão Bastos
Violão e baixo acústico: Jorge Helder
Bateria: Jurim Moreira
Fluguel: Jessé Sadoc
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=aEHKzR8U-TU *** ***
Catarina e o Vento
Marcos Valle
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4:15
YouTube
Marcos Valle - Catarina e o Vento
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Ouvir "Catarina e o Vento"
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Nus por sobre a relva
Deslizando vão os pés de Catarina
Nua luz de prata
Cintilante pelas ramas, Catarina
Vinho de moringa
Escorrendo pelo chão
Lindo seu sorriso
Seu mistério, seu olhar
Eu espero loucamente
Entre estrelas e guitarras
Entre guizos e ciprestes
Na distância vem
Catarina e o vento
Corre o vento e Catarina
Catarina
Amanhece um dia claro
Brilham gotas de orvalho
Entre as flores
Adormece sobre a relva
Já sem vestes
Já sem sonhos, Catarina
Água cristalina
No cascalho a sussurrar
Catarina
Composição: Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle.
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“Catarina e o Vento” é uma faixa que lembra muito outras músicas de Marcos como “Preciso Aprender a Ser Só” e “Bloco do Eu Sozinho”, com um vocal muito tímido, letra triste e melancólica e um arranjo lindo de quebrar o coração. A poesia de Paulo Sérgio é belíssima e unida às habilidades musicais de Marcos resultou em uma ótima música.
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Marcos Valle – Mustang Côr De Sangue (1969, Vinyl)
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“Mustang Côr de Sangue” é o sexto álbum de estúdio do cantor e compositor Marcos Valle. O álbum marca uma grande reviravolta em sua carreira, em que o músico rompe com a estética bossa novista, que marcou os seus álbuns anteriores, para mergulhar em uma miscelânea de influências musicais recheadas de críticas sociais. Paulo Sérgio, seu irmão e letrista, está mais afiado como nunca neste disco, tecendo composições que alfinetam todas as classes da sociedade, causando até um escândalo na elite da época.
O álbum inicia com “Mustang Côr De Sangue”, faixa título do álbum e muito conhecida pela regravação feita por Wilson Simonal, companheiro de gravadora de Marcos. Paulo Sérgio se utilizou da imagem de dois carros que na época eram muito populares, o Mustangue e o Corcel, e assim construiu uma letra em que critica o consumismo exagerado com muito bom humor. Na letra o eu-lírico afirma que existe uma pressão social sobre ele e que estaria disposto à tudo para conseguir o carro que queria, até mesmo deixar a mulher virgem no altar. Logo o carro torna-se parte dele, seus faróis seriam seu olhos, a direção as suas mãos e o seu corpo o carro em si. A instrumentalização é muito animada e bem humorada, com um refrão grudento e muito la-la-la, características advindas das músicas do já citado Wilson Simonal, dono do movimento da Pilantragem. Ótimos trabalhos de metais podem ser observados aqui, bem como o clássico órgão de Marcos, que brilha nos acordes mais variados.
Logo após, “Samba de Verão 2” traz uma continuação ao maior sucesso da carreira dos irmão Valle, a lendária “Samba de Verão”. Nesta continuação, marcos nos apresenta uma canção ainda calca da na bossa nova mas com um pé para frente, com arranjos criativos e emblemáticos a canção traz um tom nostálgico em relação aos anos anteriores, como se as coisas fossem melhores e mais simples. O vocal é mais animado e acelerado em relação ao vocal usual da bossa.
“Catarina e o Vento” é uma faixa que lembra muito outras músicas de Marcos como “Preciso Aprender a Ser Só” e “Bloco do Eu Sozinho”, com um vocal muito tímido, letra triste e melancólica e um arranjo lindo de quebrar o coração. A poesia de Paulo Sérgio é belíssima e unida às habilidades musicais de Marcos resultou em uma ótima música.
“Frevo Novo” é uma música construída no ritmo do frevo pernambucano. Com ótimos trabalhos de órgão unido à uma impressionante bateria, a mistura louca resultante mostrou-se freneticamente vantajosa.
“Azimuth” é talvez a faixa mais importante do álbum, um instrumental acelerado que mistura todos os gêneros musicais possíveis de se pensar, bossa, jazz, baião, rock e etc. O piano nesta faixa é simplesmente impecável, dotado de uma criatividade absurda e uma técnica impecável, aliado aos arranjos concisos que tornaram esta faixa um enorme sucesso. De tamanha qualidade, esta faixa serviu de nome à um trio apadrinhado por Marcos e que participaria das gravações de seu futuro álbum “Previsão do Tempo”, o Azymuth escolheu esse nome por adoração à faixa.
“Dia de Vitória” é uma clássica canção de protesto, de mesma linhagem de “Viola Enluarada” a música que traz versos que idealizam uma união jovem entorno de uma causa e indo à luta. O refrão se constrói na ideia que é preciso uma união do povo em prol desta causa e usando o amor e o canto como principal arma para vencer um governo totalitário.
“...Ecoam a dizer que o povo acorda
E vê que o mundo é seu
Peito aberto sente que venceu
O povo acorda e vê que o mundo é seu
Peito aberto sente que venceu...”
“Os Dentes Brancos Do Mundo” é outra canção que critica o consumismo, apontando que sonhos na verdade são produtos que podem ser comercializados bem como o amor. A faixa ganhou duas versões incríveis de Evinha e Zélia Duncan. A música possui uma linda melodia e um tom levemente ácido usado para fazer a crítica, muito evidente na frase “Veja os dentes brancos do mundo”, que é repetida várias vezes durante a música.
“Mentira Carioca” é uma faixa que de uma maneira bem humorada pinta o estereótipo de um carioca segundo um paulista. O carioca aqui é pintado como aquela pessoa que nada quer: vive pensando em mulher e futebol, é preguiçoso e está sempre dando aquele “jeitinho”. A música em si é uma crítica ao preconceito do paulista em relação ao carioca, muitas vezes visto deste jeito já descrito, mas que na verdade é tão trabalhador quanto.
“Das Três às Seis” é uma música com uma aura dramática e misteriosa. O eu-lírico aqui aparentemente é um trabalhador que se reduziu à um robô, sem ideia de si mesmo e sem a capacidade de amar, que só é capaz de produzir e consumir. Outra crítica à sociedade do consumo e também ao modelo fordista de produção, semelhante à “Tempos Modernos” de Chaplin.
“Tigre da Esso, Que Sucesso” é uma crítica escancarada à publicidade excessiva. A música faz referência à Esso, empresa de combustível americana que veio ao brasil em 1912 e fundou o Repórter Esso, primeiro programa jornalístico brasileiro patrocinado, que trazia notícias do mundo afora com exclusividade, mas apenas se estas fossem de interesse dos EUA. A empresa também era famosa pela sua publicidade e seu mascote, um tigre. A letra mostra como a televisão tem o poder de influenciar as pessoas à comprarem algo ou até mudar a opinião pessoal desta.
“O Evangelho Segundo San Quentin” tem talvez a letra mais impactante do álbum, insinuando que se Jesus voltasse ao mundo cometeria suicídio. A instrumentalização também colabora com o sentimento dramático e até catedrático da música, com corais e um órgão de igreja, cantando a desgraça e o terror. Na letra, se Jesus voltasse se enforcaria de tamanho desgosto, e viraria o átomo da bomba H, o que pode chocar um ouvinte hoje e naquela época se tornou quase um escândalo.
“Se o redentor voltar ao mundo
Irá pra cruz morrer de novo
Ou pendurado no hall do elevador”
“Diálogo” é a faixa que encerra o álbum com uma linda parceria com o maravilhoso Milton Nascimento, que já havia trabalhado com Marcos na música “Viola Enluarada”. A faixa de protesto afirma que não se pode deixar que o medo (censura) impeça ninguém de cantar, e que o canto é a maior arma contra o governo, e a melhor forma de se unir ao seu irmão de luta.
“Mustang” é sem dúvidas um divisor de águas na carreira de Marcos, marcando o fim da fase de bossa nova e o começo de uma prolífica fase, cheia gêneros, influencias das mais diversas, temas sociais e políticos e muita liberdade musical. O álbum é até hoje considerado um dos melhores de sua carreira e um dos mais políticos também.
*** *** https://80minutos.com.br/albumreview/1830 *** ***
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Intensidade do vento
Tempestades derrubam árvores em cidades e no campo.
Tempestades derrubam árvores em cidades e no campo.
O vento é definido com o ar em movimento, esse pode ser medido de acordo com sua velocidade e podemos constatar suas variações a partir da observação do conjunto de elementos dispostos nas paisagens, como as folhas das árvores, papéis no chão entre outros.
Os ventos podem receber várias classificações, de maneira informal esses podem ser:
Calmaria: ocorre quando não é possível perceber a movimentação do ar, dessa forma os elementos da paisagem permanecem imóveis e toda fumaça se eleva no sentido vertical.
Vento fraco: apresenta de forma modesta, é possível percebê-lo através do sentido e dos elementos da paisagem que se movem. Nesse tipo de vento a velocidade oscila entre 7 e 18 quilômetros por hora.
Vento moderado: desenvolve ventos com maior intensidade, capazes de transportar poeira, folhas e alguns tipos de lixo no chão, além dos galhos das árvores. Nesse caso a velocidade que apresenta varia entre 19 e 35 quilômetros por hora.
Vento forte: o vento desenvolve uma velocidade grande e por isso tem capacidade de mover os galhos mais fortes das árvores, provocando às vezes o rompimento dos mesmos. Nessa classificação os ventos podem atingir velocidades que variam de 36 a 44 quilômetros por hora.
Tempestade: ventos com grande intensidade e poder de destruição, pois promovem a queda de árvores e galhos, além de destruir, em alguns casos, muros, destelhar casas e uma série de outros incidentes. Nas tempestades os ventos alcançam velocidades que oscilam entre 45 e 90 quilômetros por hora.
*** *** https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/intensidade-vento.htm *** ***
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