Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
CARNAVAIS, MALANDROS E HERÓIS
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Contra o autoritarismo, é preciso aprender a discordar, diz antropólogo Roberto DaMatta
Metrópoles
No livro Você sabe com quem está falando? pensador brasileiro investiga o autoritarismo brasileiro, mas também vê futuro com esperança
Leonardo Meireles
20/12/2020 4:54,atualizado 19/12/2020 20:55
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Antropólogo Roberto DaMattaDivulgação/Rocco
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Na frente de casa, em Niterói, Roberto DaMatta procura um lugar tranquilo para se sentar e conversar com o repórter. “Aqui está bom porque tem um vento e o sinal do celular é melhor”, diz um dos maiores pensadores vivos do Brasil, e emenda, com curiosidade: “Aí em Brasília está calor? Aqui em Niterói está muito quente”.
*** *** https://www.metropoles.com/brasil/contra-o-autoritarismo-e-preciso-aprender-a-discordar-diz-antropologo-roberto-damatta *** ***
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O curso convida os alunos a uma leitura interessada da obra damattiana tomando
como mote a pena de Clarice Lispector: “Para além da orelha existe um som, à
extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou.
À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro
hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na
ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu
vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam
mágicas. Realidade? Eu vos espero. É para lá que eu vou”.
*** *** http://www.fafich.ufmg.br/ppgan/wp-content/uploads/2017/08/2011.2-O-Brasil-segundo-Roberto-DaMatta.pdf *** ***
Disciplina: O Brasil segundo Roberto DaMatta
2º semestre de 2011
Professores: Léa Freitas Perez, com a participação de Mauro Passos, estagiário de pósdoutorado em antropologia
60 hs/Aula – 04 créditos
Horário: segunda-feira à tarde
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UM ENSAIO SOBRE A DISTINÇÃO ENTRE INDIVÍDUO E PESSOA NO BRASIL
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Roberto DaMatta: Por que Bolsonaro não usa máscara?
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No Brasil, ser superior é não estar com a lei, mas se situar acima dela, é claro.
Roberto da Matta, O Estado de S.Paulo
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Por que Bolsonaro não usa máscara?
JUNE 09, 2021
Fiz a pergunta a muitas pessoas de ambos os polos e a uma minoria centrista que procurei como um detetive. Todos se assombraram com a minha inocência. Como é que eu – professor titular de Antropologia Social e pesquisador da chamada “alma brasileira” – não sabia que, entre nós, quem manda não obedece?
Como é que eu podia ignorar que, no Brasil, mandar anula o obedecer, essa desagradável anormalidade democrática que inverte a velha ordem? Como é que eu esquecia que “estar no poder” é sinônimo de não seguir coisa alguma porque obedecer é o carimbo dos fracos e dos pobres?
É claro que Bolsonaro não usa máscara!
Como é que ele ia aceitar tal banalidade se o sinal que envia é o de que pode tudo? No Brasil, ser superior é não estar com a lei, mas se situar a acima dela, é claro.
É ter o privilégio de não ser cidadão. De provocar e abusar, na certeza de não ser punido. É ser “impunível” e, se preso for, ter a plena confiança de que um jurisconsulto ponderado vai livrá-lo da prisão que será especial – um xadrez hierárquico e diferenciado...
Ninguém definiu tais condições com mais clareza do que o próprio Bolsonaro quando, em 12 de maio do corrente, numa de suas tiradas absolutistas, declarou que “só Deus me tira daqui” e, no dia 17, afirmou ser “imorrível, imbrochável e também incomível”. O incomível é curioso. Ele salienta a qualidade bolsonaresca de ser duro de roer, mas deixa de lado outras implicações que Freud explica e eu prefiro não comentar...
A arrogância expõe as propriedades conhecidas, mas pouco discutidas de todos os que “sobem”, “chegam” ou “tomam” o poder no Brasil.
Aqui (como na chamada América Latina), ser irremovível ainda é o sonho de quem encabeça um sistema que transforma eleições em rituais dinásticos, ministros em fidalgos ou criados, e o eleito em salvador (ou matador) da pátria. O populismo é o modelo resistente à igualdade do presidente perante a lei.
Aprendemos que o dono da bola pode mudar as regras do jogo e, sendo contrariado, ele acaba com o jogo.
O “golpe” é uma possibilidade constante em países nos quais verdade e mentira se contestam. É preciso perceber como crimes políticos hediondos, como “o rouba, mas faz”, ainda são vistos como piadas e folclore.
O que mostra como evitamos examinar o protagonismo dos costumes sobre as instituições. Aquilo que é positivo na família, e até mesmo no partido, contraria a ética democrática.
É preciso compreender como a ambiguidade ética corrói a impessoalidade obrigatória das democracias, cuja disciplina se baseia na separação de pessoas e cargos. O atualíssimo e atrasado “manda quem pode e obedece quem tem juízo” é um mote escravocrata. É uma prova da desigualdade como valor no Brasil.
A decepção bolsonarista tem tudo a ver com a incapacidade de negar o pedido de um amigo e de ver essa incapacidade como normal. Como se lei, civilização, costumes e comportamentos fossem seres de planetas diferentes, quando são dimensões necessariamente relacionadas nos regimes democráticos.
Caso a “casa” continue a englobar a política e a “rua”; caso os elos pessoais sejam mais valorizados do que a moralidade coletiva, temos incesto. O que iguala estruturalmente incesto e “corrupção” é o romper com uma norma pública universal em favor de desejos particulares. Pois como adverte sabiamente a revista Playboy, “o incesto é legal desde que seja mantido em família”.
Mas como manter a muralha da família (e dos compadrios) ao lado da liberdade do mercado e das gravações reveladoras da verdadeira máscara do invocador do tribunal de Nuremberg e também das facções de ataque e defesa do governo que são (com a devia vênia) contumazes potoqueiros? Por que – essa é a grande questão – o campo político virou um espaço de mentiras, malandragens e desenganos?
O abominável no comportamento de Jair Bolsonaro é que ele ainda não conseguiu entender a magnitude do papel de Presidente da República. É claro que tudo tem a ver com a crença de que ele se pense – como disse com uma ingenuidade embaraçosa – como “imortal, incomível e imbrochável”. Delas todas, invejo a mais humana, a última.
Como dizia o velho e querido brasilianista Richard Moneygrand, dificilmente se faz democracia com faraós.
É ANTROPÓLOGO SOCIAL E ESCRITOR, AUTOR DE ‘FILA E DEMOCRACIA’
Fonte: ESTADÃO
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quinta-feira, 2 de setembro de 2021
William Waack - O 7 de Setembro e o burro
O Estado de S. Paulo
Elites dirigentes da economia discutem como se livrar de Bolsonaro
Diante dos olhos das principais elites da economia brasileira Jair Bolsonaro repete uma conhecida trajetória. De mal menor, está virando aos olhos dessas elites o pior dos males. O mesmo aconteceu com Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Há importantes diferenças no comportamento dessas elites que, em parte, espelham a perda de coesão institucional e o esgarçamento do tecido social brasileiro, além da forte regionalização da nossa política. Refletem também a alteração dos “pesos relativos” no PIB e na política entre indústria, agroindústria, setor financeiro e varejo. E diferentes mentalidades, que impedem o surgimento de lideranças e ações comuns. Ninguém mais fala pelo “todo” das elites econômicas.
Quando se examina as posturas políticas desses grupos de dirigentes essas diferenças separam a grosso modo os segmentos que são mais “abertos” daqueles “mais fechados” em relação ao mundo lá fora. Os mais dependentes ou integrados nas grandes cadeias produtivas globais, de capital intensivo, orientados para inovação tecnológica e atrelados ao comércio exterior e aos grandes fluxos de investimento foram, por exemplo, os que abateram os ministros bolsonaristas das Relações Exteriores e Meio Ambiente.
É importante notar que nesses grupos a oposição ao governo não se deu simplesmente por ser considerado “ruim para os negócios” (caso claro do moderno setor do agro). A forte rejeição a Jair Bolsonaro facilmente detectável nesses segmentos vem de uma visão de mundo – portanto, ideológica – para a qual o presidente simboliza o contrário dos princípios fundamentais de uma sociedade aberta, tolerante e liberal no sentido europeu da palavra. Foi nessas áreas que mais rápido Bolsonaro trafegou da condição de personagem político “tolerável” à de “insuportável”.
Ele foi salvo até aqui de um destino parecido ao de seus ministros defenestrados por uma característica comum ao empresariado (desculpem a generalização, sempre perigosa): o profundo temor de se meter em política. Quando isso acontece (meter-se em política) a causa costuma ser a defesa dos próprios interesses setoriais e negócios, e só em casos excepcionais é o resultado de uma ação coletiva em torno de princípios gerais ou projetos nacionais. “Política” é vista, não sem motivos, como coisa suja por definição.
O perigo para Bolsonaro é quando a excepcionalidade da ação por motivação “ideológica” se junta à noção no empresariado de que está tudo muito ruim para os negócios, as perspectivas não parecem que vão melhorar, os problemas aumentam, diminuem esperanças de dias melhores a curto prazo, vão subir inflação, juros e os impostos, fora os custos e as despesas. E a imprevisibilidade do triste ambiente de insegurança jurídica se agrava com pandemia, crise hídrica e, para culminar, instabilidade política trazida pela incessante crise institucional.
O “tipping point” (ou palha que quebra o lombo do burro) é o momento em que o receio da severa turbulência causada por um processo de impeachment é menor do que a certeza de que com Bolsonaro vai tudo só ficar pior, e que não dá para aguentar até as distantes eleições do ano que vem, pois a velocidade e profundidade da crise encurtaram drasticamente os horizontes de tempo. É o momento no qual a crise brasileira se encontra.
As forças do centrão já dão demonstrações de que consideram Bolsonaro intragável, prejudicial aos próprios interesses (políticos e econômicos) o que não significa abraçar-se ao “outro lado”, ou seja, Lula. É um volátil processo político no qual os caciques do centrão confabulam com setores dirigentes da economia e vice-versa. Não surgiu ainda dessas conversas, que estão se intensificando, se o melhor caminho para sanar a maluquice que emana do Planalto é acelerar um impeachment ou articular uma terceira via – à qual a turma do dinheiro está, sim, se dedicando.
Com o 7 de setembro Bolsonaro está se esforçando para ver quanto o burro aguenta.
*** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/09/william-waack-o-7-de-setembro-e-o-burro.html#more *** ***
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Tempos ásperos é uma história das conspirações internacionais durante os anos mais críticos da Guerra Fria. O romance do prêmio Nobel Vargas Llosa é um vibrante relato histórico sobre o golpe que mudou o destino da Guatemala e de toda a América Latina nos anos 1950. Suas disputas, traições e mentiras ainda ecoam nos dias de hoje.
Neste romance surpreendente, o prêmio Nobel Mario Vargas Llosa mescla realidade e ficção para narrar fatos marcantes da vida política e social da América Central durante os anos mais agudos da Guerra Fria. Ecoando um de seus romances mais importantes, A festa do Bode, Vargas Llosa volta à luta entre progressistas, subversivos e ditadores, desta vez na Guatemala dos anos 1950, para narrar os conflitos e a propagação de mentiras que acabaram por arruinar um país e atrasar o progresso de toda uma região.
Ele não só entremeia as ações políticas de personagens históricos, montando um panorama preciso do momento, como também vai a fundo em suas vidas, ambições e medos para compor um relato que atinge todos os planos possíveis: dos grandes atos que mudaram o destino de nações às mais delicadas paixões humanas.
“A alternância entre velocidade, expectativa e destino é uma das forças da narrativa, e poucos a utilizam com a sabedoria e a engenhosidade de Mario Vargas Llosa. A simpatia pelos seus personagens é outra das artes que ele domina.” ― El País
*** *** https://www.amazon.com.br/Tempos-%C3%A1speros-Mario-Vargas-Llosa/dp/855652107X/ref=asc_df_855652107X/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=379795107278&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=15092951072998299159&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001575&hvtargid=pla-955919170288&psc=1 *** ***
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Os Ásperos Tempos[1]
Jorge Amado
O
romance se inicia no final de outubro de 1937, a alguns dias do
golpe dado pelo, então, Presidente do Brasil, Getúlio Vargas, que instituiu o
Estado Novo, a terrível ditadura. O autor mostra dois pontos de vista
antagônicos. A riqueza e o poder da alta burguesia – grandes fazendeiros,
banqueiros e industriais – e os trabalhadores - militantes comunistas, com sua
força moral, e a pobreza do proletariado.
O
Presidente, na preparação do golpe, busca as alianças adequadas e facilitadoras,
o Integralismo que ajuda a neutralizar as forças alemãs, as altas patentes das
Forças Armadas e as classes conservadoras. Estas tiveram o movimento de
aproximação tradicional a quem está no poder. Dado o golpe, essas classes o
apóiam, mesmo quando da dissolução do Congresso, já que o grande inimigo comum,
o Comunismo, é combatido ferozmente pela repressão policial do ditador.
O
autor mostra os valores comungados pelas classes dominantes, explicitando-os
nos principais personagens da trama. O banqueiro Costa Vale, cuja intimidade
com o poder se baseia na ausência de escrúpulo ético, busca, na eficiência de
análises conjunturais, os aliados mais interessantes para o momento. O político
paulista, Artur Carneiro Macedo da Rocha, cujo capital é o nome tradicional da
família, teve, na juventude um romance com a esposa do banqueiro, Marieta,
porém a trocou por uma rica herdeira que o deixou viúvo como o filho Paulo.
Artur é o principal político comandado por Costa Vale. O latifundiário Venâncio
Florival demonstra, em altas doses, ignorância, prepotência, e horror ao
comunismo. Os trabalhadores de sua fazenda no Vale do Rio Salgado são tratados
como escravos. Quando Costa Vale implanta, na Região, uma empresa para explorar
seus recursos minerais, é ele que fornece apoio para expulsão dos sertanejos. A
industrial Comendadora da Torre propõe, sem qualquer discrição, o casamento do
nome tradicional de Paulo com a riqueza de sua herdeira. Marieta é a perfeita
representante das senhoras da alta sociedade: um rico e confortável casamento,
com viagens a Europa, saraus e outras distrações para afastar o tédio. Tudo faz
para se tornar amante do filho de seu antigo noivo, Paulo, de quem diz ter sido
a mãe de criação.
Do
outro lado, estão os valores colocados nos personagens representantes dos
trabalhadores. O velho Orestes, italiano, antigo anarquista, e o jovem Jofre
morrem defendendo uma gráfica clandestina que eles destroem com bombas caseiras
quando da invasão pela polícia. Os jovens dirigentes comunistas, João e Ruivo,
encarnam a luta ideológica. Ruivo é tuberculoso e, sem condições de se tratar, agüenta
estoicamente as dificuldades da vida
militante clandestina. João se apaixona por Mariana, estafeta da direção
regional do Partido Comunista. Seus valores são romanticamente colocados no
relacionamento desses jovens: o amor, o respeito, a admiração entre eles e a disciplina
e dedicação ao Partido.
Esta
trama se passa em São Paulo
e Rio de Janeiro, mas, no Interior, no Vale do Rio Salgado, região rica em manganês,
está o mitológico Gonçalão, comunista baiano, procurado pela repressão, que fazia
seu trabalho político, preparando a batalha contra a invasão do Vale.
Ao
lado das estórias de seus personagens, o autor conta a história de Hitler na
Alemanha, de Franco na Espanha e a ideologia do internacionalismo operário que envia
comunistas brasileiros para lutar ao lado dos espanhóis.
[1] O romance “Os Ásperos Tempos” forma, em conjunto com
“Agonia da Noite” e “A Luz no Túnel”, uma trilogia, cujo título geral é “Os
Subterrâneos da Liberdade”. Este resumo se baseou na edição da editora Record
(RJ/Br) de 1982 (35ª brasileira). A trilogia foi traduzida em alemão.búlgaro,
chinês, espanhol, grego, polonês, romeno, russo, sloveno, sueco e tcheco.
*** *** https://www.amazon.com.br/luz-no-t%C3%BAnel-Jorge-Amado/dp/8535919805 *** ***
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O que é a identidade brasileira? Que país queremos ser?
12.660 visualizações31 de ago. de 2021
Marco Antonio Villa
O que é o Brasil?
Qual é a identidade brasileira?
O que é identidade nacional?
Identidade e identidades
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=ffbF23PgTcw *** ***
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A luz no túnel Capa comum – 8 dezembro 2011
Edição Português por Jorge Amado (Autor)
O volume que fecha a épica trilogia apresenta o painel ficcional de um momento muito sombrio, quando republicanos espanhóis perdem a Guerra Civil para Franco, os alemães começam a Segunda Guerra e Getúlio Vargas mostra simpatia por Hitler e Mussolini. Os militantes comunistas, verdadeiros heróis da epopeia de Jorge Amado, são caçados e torturados impiedosamente pelo chefe de polícia Barros, decidido a exterminar o partido. Ao mesmo tempo, nas altas esferas, políticos, banqueiros, empresários e donos de jornais buscam aproveitar-se ao máximo dos tempos confusos que correm. Em todas as frentes, trava-se uma luta política feroz: no vale do rio Salgado, no Mato Grosso, onde o banqueiro Costa Vale tenta implantar um projeto de exploração do manganês com capital americano e mão de obra japonesa; nos bairros operários paulistanos, onde a polícia aperta o cerco contra ativistas sindicais; nos bastidores do governo do Estado Novo, em que facções pró-nazistas e pró-americanas disputam as benesses do ditador.
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SABE COM QUEM ESTA FALANDO?UM ENSAIO SOBRE A DISTINÇÃO ENTRE INDIVÍDUO E PESSOA NO BRASIL
Roberto Damatta
Até agora, estivee studando ocasiões especiais da vida social do Brasil. Sendo assim,focalizei pelo menos três formas básicas de apresentação (erepresentação) ritual da sociedade brasileira: o carnaval, a Semanada Pátria e as procissões religiosas da Igreja Católica Romana. Sabemos que todas essas formas de desfile, exibição e congraçamento social são extraordinárias e reveladoras de aspectos importantes de nossa ordem social. Além disso, essas formas são sempre situadas na categoria geral de "festas", indicando-se os seus denominadores comuns como eventos com traços semelhantes:
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*** *** https://comunicacaoeesporte.files.wordpress.com/2010/10/28211389-roberto-damatta-carnavais-malandros-e-herois.pdf *** ***
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