Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
📢 Governo AO Brasil, AO lado AO povo brasileiro
Por Vladônio Palmeira – do Buraco do Lume
O PRESENTE DO PASSADO E DO FUTURO NA HISTÓRIA
'Ruas da delicadeza
28 nomes emblemáticos da toponímia de Lisboa
Por Ruy Castro 21 de novembro de 2016 3K
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«(...) A delicadeza de Lisboa deu à Triste Feia algo que suas belas e alegres contemporâneas não tiveram: uma rua pela eternidade. (...)»
Numa entrevista em Lisboa (...), perguntaram-me o que eu mais gostava em Portugal. «A delicadeza da língua», respondi. E expliquei: «É algo que um brasileiro percebe aqui a todo momento. Um jeito poético de nomear as coisas – uma delicadeza que veio do passado. Está nos nomes dos objetos, dos materiais, dos alimentos, das cidades e, principalmente, das ruas».
Abriu-se um mapa de Lisboa e comecei a indicar nomes que, fossem no Brasil, já teriam sido substituídos pelos de políticos, tubarões e toda sorte de canastrões influentes.
Como as ruas em homenagem aos titulares de tantas profissões: rua dos Arameiros, dos Sapadores, dos Fanqueiros, dos Douradores, dos Correeiros, dos Ladares, dos Sapateiros, dos Actores, dos Bacalhoeiros. Ou as ruas da Esperança, das Farinhas, do Terreirinho e, mais famosas, a das Flores, a do Ouro e a da Prata. E a do Sol ao Rato? E a do Poço dos Negros? E a das Janelas Verdes?
Alguns nomes são música: a Travessa das Mónicas, o Alto da Cova da Moura, a Escadinha da Saúde, a Calçada da Picheleira. Ou a Travessa da Fábrica das Sedas, a Calçada das Necessidades, a Alameda dos Oceanos, a Rotunda das Oliveiras. E que tal um giro sem compromisso pelo Cemitério dos Prazeres?
Há também em Lisboa uma rua que não se qualifica como rua, praça ou travessa. Chama-se apenas Triste Feia – daí fazer parte da «toponímia das ruas que não o são». Fica no bairro de Alcântara, já foi cantada pelo poeta António Nobre e se refere a uma mulher que, nos idos de 1770, era assim chamada por motivos óbvios. A delicadeza de Lisboa deu à Triste Feia algo que suas belas e alegres contemporâneas não tiveram: uma rua pela eternidade.
Cf.: A história da Rua da Triste-Feia, em Lisboa
Fonte
Crónica do jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro, publicada no jornal Folha de S. Paulo do dia 4 de junho de 2016.
Moraes não alivia ninguém, mas Dino refresca Heleno, Paulo Sérgio e Ramagem
Publicado em 10/09/2025 - 07:24 Luiz Carlos Azedo
Brasília, EUA, Governo, Imposto, Justiça, Militares, Partidos, Política, Política, Trump, Violência
O julgamento será retomado nesta quarta, com os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Zanin. Há muita expectativa em relação a Fux, ainda mais depois do voto mais ponderado de Dino
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, conduzida pelo ministro Cristiano Zanin, retomou o julgamento de Jair Bolsonaro e mais sete réus nesta terça-feira, na ação penal que apura a responsabilidade do ex-presidente e seu grupo na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Pela manhã, a sessão foi marcada pelo voto duríssimo do relator Alexandre de Moraes, que ocupou mais de cinco horas detalhando provas, delações e atos que, segundo ele, configuram crimes contra o Estado Democrático de Direito. À tarde, Flávio Dino acompanhou o voto, mas introduziu ponderações quanto à gradação de culpa dos generais Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio (Defesa) e do deputado Alexandre Ramagem, então chefe da Agência Brasileira de Informações (Abin), que, segundo ele, teriam dado uma marcha à ré em relação à evolução da trama golpista.
Moraes rejeitou de forma contundente as preliminares das defesas, reafirmou a plena validade da delação de Mauro Cid e classificou como “litigância de má-fé” os questionamentos sobre contradições nos depoimentos. Também rechaçou alegações de manipulação de provas, lembrou que as defesas tiveram cinco meses para se manifestar sem trazer elementos capazes de mudar o processo. Sua fala foi permeada por ironia e firmeza: considerou “esdrúxula” a crítica ao número de perguntas feitas durante interrogatórios e destacou que o direito ao silêncio foi plenamente resguardado. Foi categórico no mérito: “Não há dúvida de que houve tentativa de golpe”.
Segundo Moraes, uma organização criminosa hierarquizada foi formada para desacreditar o sistema eleitoral, constranger o Judiciário e impedir a posse de Lula. Entre os atos executórios, citou as lives de Bolsonaro contra as urnas, a mobilização de 7 de Setembro de 2021, reuniões com embaixadores, o uso indevido da PRF, a minuta do golpe apresentada a militares, operações secretas como “Punhal Verde e Amarelo”, a tentativa de explosão no aeroporto de Brasília e, por fim, a depredação dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Provas documentais, segundo o relator, reforçaram a gravidade. A caderneta de Augusto Heleno, com anotações golpistas, e documentos de Alexandre Ramagem mostrariam, segundo Moraes, uma estratégia coordenada. “Não é razoável achar normal um general do Exército ter uma agenda golpista em pleno século 21”, afirmou. Ele ainda ironizou a “Punhal Verde e Amarelo”: “Os acampamentos não estavam em portas de igrejas, mas de quartéis. E em quartéis, além de rezas, há fuzis, tanques, armas”.
O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes, reforçou o papel central de Bolsonaro e Braga Netto, “dominando a função de liderança” da conspiração. Considerou “bem alta” a responsabilidade de Bolsonaro, Braga Netto, Anderson Torres, Almir Garnier e Mauro Cid (este com benefícios da colaboração premiada). Entretanto, aliviou as acusações em relação a três réus: Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e Ramagem teriam participação “de menor importância”. No caso de Heleno, Dino notou “menor eficiência causal” pela ausência em reuniões decisivas.
Leia também: Bolsonaro a um voto da condenação
Voz dissonante
O julgamento será retomado nesta quarta, com os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Zanin. Ontem, durante um aparte de Flávio Dino ao relator, Moraes e Fux andaram se estranhando. Há muita expectativa em relação a Fux, ainda mais depois do voto mais ponderado de Dino, que refrescou Heleno, Paulo Sérgio e Ramagem. Na preliminar, o ministro deve voltar a questionar o fato de o julgamento não ocorrer no plenário do Supremo, o que nada muda, porque esse é um assunto decidido. Ninguém deve se surpreender também se pedir vista do processo e interromper o julgamento. Os ministros têm a prerrogativa de fazê-lo por até 90 dias, para reelaborar seu voto. Caso isso não ocorra, pode eventualmente pedir a absolvição de alguns réus. Se formada maioria pela condenação, o STF passará à dosimetria das penas, que podem ultrapassar 40 anos de prisão. Essa será a grande polêmica.
Leia mais:Fux abre sessão de hoje no julgamento de Bolsonaro com “divergência anunciada”
O Supremo continua na mira da Casa Branca. Em coletiva, a porta-voz Karoline Leavitt afirmou que as tarifas e sanções impostas por Donald Trump ao Brasil visam “proteger a liberdade de expressão”. Ela enfatizou que Washington “não terá medo de usar poder econômico e militar” contra países que, em sua leitura, reprimem seus cidadãos. A fala foi recebida como pressão. Moraes rebateu, acusando “traidores brasileiros” de articular com autoridades estrangeiras para impor tarifas e criar uma crise econômica que poderia degenerar em instabilidade social e abrir espaço para novo golpe. “Para a decepção desses traidores, isso não vai acontecer”, afirmou.
Leia ainda: Bandeira americana é novo símbolo da direita brasileira, diz New York Times
A imprensa mundial também acompanha o julgamento com lupa. O jornal britânico The Guardian destacou a ofensiva inédita de Trump, que usa instrumentos de política externa para intervir indiretamente na crise brasileira. Segundo o diário, a tentativa de enquadrar tarifas comerciais como defesa da “liberdade de expressão” revela a profundidade da conexão entre o trumpismo e o bolsonarismo, criando tensões diplomáticas de alto risco. O choque entre o Supremo Tribunal Federal e a Casa Branca de Trump é um fato inimaginável e sem precedentes, que testa os limites da democracia no Brasil e no Ocidente.
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Sobre o autor
Ruy Castro
Ruy Castro (Caratinga, 1948) é um jornalista e escritor brasileiro. Jornalista e cronista, no Brasil, na Folha de S Paulo, e em Portugal, no Tal & Qual, tendo antes colabrado também,no Diário de Notícias e no Expresso. Autor várias biografias de celebridades, como as de Nelson Rodrigues (O Anjo Pornográfico), de Garrincha (Estrela Solitária) e de Carmen Miranda (Carmen), com a qual ganhou o Prémio Jabuti, em 2006. Da sua obra, destacam-se ainda: Bilac vê estrelas (2000), O Pai que era Mãe (2001), Era no tempo do rei: um romance da chegada da corte (2007), Carnaval no Fogo – Crônica de Uma Cidade Excitante demais (2017) e A Vida por Escrito – Ciência e Arte da Biografia (2023). Desde 2023, passou a ser o membro mais novo da Academia Brasileira de Letras.'
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/artigos/rubricas/idioma/ruas-da-delicadeza/3452 [consultado em 10-09-2025]
Ruas da delicadeza
Ruy Castro
(publicada em 2019. Reposto todos os anos, uma obra prima do cronista e uma ode à Triste Feia)
Numa entrevista em Lisboa ano passado, perguntaram-me o que eu mais gostava em Portugal. "A delicadeza da língua", respondi. E expliquei: "É algo que um brasileiro percebe aqui a todo momento. Um jeito poético de nomear as coisas — uma delicadeza que veio do passado. Está nos nomes dos objetos, dos materiais, dos alimentos, das cidades e, principalmente, das ruas".
Abriu-se um mapa de Lisboa e comecei a indicar nomes que, fossem no Brasil, já teriam sido substituídos pelos de políticos, tubarões e toda sorte de canastrões influentes.
Como as ruas em homenagem aos titulares de tantas profissões: rua dos Arameiros, dos Sapadores, dos Fanqueiros, dos Douradores, dos Correeiros, dos Ladares, dos Sapateiros, dos Actores, dos Bacalhoeiros. Ou as ruas da Esperança, das Farinhas, do Terreirinho e, mais famosas, a das Flores, a do Ouro e a da Prata. E a do Sol ao Rato? E a do Poço dos Negros? E a das Janelas Verdes?
Alguns nomes são música: a Travessa das Mônicas, o Alto da Cova da Moura, a Escadinha da Saúde, a Calçada da Picheleira. Ou a Travessa das Fábricas de Sedas, a Calçada das Necessidades, a Alameda dos Oceanos, a Rotunda das Oliveiras. E que tal um giro sem compromisso pelo Cemitério dos Prazeres?
Há também em Lisboa uma rua que não se qualifica como rua, praça ou travessa. Chama-se apenas Triste Feia — daí fazer parte da "toponímia das ruas que não o são". Fica no bairro de Alcântara, já foi cantada pelo poeta Antonio Nobre e se refere a uma mulher que, nos idos de 1770, era assim chamada por motivos óbvios. A delicadeza de Lisboa deu à Triste Feia algo que suas belas e alegres contemporâneas não tiveram: uma rua pela eternidade.
Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br › colunas › 1778170-rua...
4 de jun. de 2016 — Ou as ruas da Esperança, das Farinhas, do Terreirinho e, mais famosas, a das Flores, a do Ouro e a da Prata. E a do Sol ao Rato? E a do Poço dos ...
AP 2668: 1ª Turma retoma julgamento do Núcleo da tentativa de golpe de Estado
Serão realizadas duas sessões de julgamento nesta terça (9), com início às 9h e às 14h
09/09/2025 08:00 - Atualizado há 18 horas atrás
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, às 9h desta terça-feira (9), o julgamento da Ação Penal (AP) 2668, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete ex-integrantes de seu governo são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de tentativa de golpe de Estado. O julgamento pode ser acompanhado, ao vivo, pela Rádio e TV Justiça, pelo aplicativo TV Justiça+ e pelo canal do STF no YouTube.
Na semana passada, foram ouvidas a acusação, apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e as defesas dos oito réus. O julgamento será reiniciado com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, votam os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, a ministra Cármen Lúcia e, por último, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin. A decisão é tomada por maioria simples.
Estão reservadas sete sessões para a continuidade do julgamento da AP 2668: duas nesta terça (manhã e tarde), uma na quarta pela manhã, duas na quinta (manhã e tarde) e duas na sexta (manhã e tarde).
Réus e acusações
De acordo com a PGR, os oito réus integram o chamado Núcleo 1, ou “Núcleo Crucial”, da tentativa de golpe. São eles:
– o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
– o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF;
– o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
– o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (réu colaborador);
– o ex-presidente da República Jair Bolsonaro;
– o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
– o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
O grupo responde pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. No caso de Alexandre Ramagem, a parte da denúncia referente a fatos ocorridos após sua diplomação como deputado federal, em dezembro de 2022, está suspensa até o término do mandato.
Acesse o link para informações sobre a AP 2668.
Confira o resumo dos processos sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil em português e inglês.
(Pedro Rocha//CF)
Primeira Turma do STF - julgamento da AP 2668 (Núcleo 1) - 9/9/2025 (manhã)
Primeira Turma do STF - julgamento da AP 2668 (Núcleo 1) - 9/9/2025 (tarde)
STF
Transmissão ao vivo realizada há 15 horas
Continuação do julgamento da Ação Penal 2668, sobre tentativa de golpe de Estado. São réus no processo: Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência), Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Jair Bolsonaro (ex-presidente da República), Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência), Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Transcrição
Entrada da baía e da cidade do Rio, a partir do terraço do convento de Santo Antonio em 1816
Nicolas-Antoine Taunay1816
Detalhes
Título: Entrada da baía e da cidade do Rio, a partir do terraço do convento de Santo Antonio em 1816
Criador: Nicolas Antoine Taunay
Vida do criador: 1755/1830
Data: 1816
Dimensões físicas: L45 x P57 (cm)
Tipo: óleo sobre tela
🎤 Discurso – Vladônio Palmeira
Buraco do Lume, Centro do Rio
(microfone em punho, voz firme, pausas marcadas, imagem projetada da foto refletida no fundo da Baía da Guanabara)
Companheiras… companheiros…
Olhem para essa imagem projetada.
Parece só um reflexo.
Mas é mais: é o tempo refletido nas ondas da nossa história.
Aqui, no coração do Rio… ao lado do Largo da Carioca…
nós dizemos: não basta o “do, do, do” dos slogans oficiais!
Nós queremos o AO, AO, AO!
👉 AO Brasil, AO lado AO povo brasileiro!
Porque não é na propaganda que se mede governo.
É na vida concreta do povo!
O povo que pega ônibus lotado.
O povo que espera na fila da policlínica.
O povo que sofre com a carestia.
O povo que carrega este país nas costas!
(pausa, ergue a mão)
E é desse povo que falamos quando gritamos:
— Não basta ser DO! É preciso estar AO!
AO lado do trabalhador explorado.
AO lado da juventude sem futuro.
AO lado das famílias que lutam por comida na mesa.
(voz sobe, tom inflamado)
Lá nas águas da Guanabara, o dragão apareceu.
E o Navegante Negro mostrou dignidade, coragem e luta.
Hoje, nosso dragão é outro:
a desigualdade, a fome, o privilégio dos super-ricos!
Mas, como o Navegante, nós não esquecemos jamais.
A cada injustiça, a cada traição, a cada golpe — o povo responde!
(gesto largo, olhando para o público)
Por isso digo:
Glória às lutas inglórias que nos trouxeram até aqui!
Glória à resistência que não se dobra!
Glória ao povo que não aceita calar!
E repito com vocês, em coro:
👉 Governo AO Brasil, AO lado AO povo brasileiro!
Esse é o grito do Buraco do Lume.
Esse é o grito da Guanabara.
Esse é o grito do Brasil que não desiste!
"Mestre Sala dos Mares João Bosco Há muito tempo nas águas da Guanabara O dragão no mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro A quem a história não esqueceu Conhecido como Navegante Negro Tinha a dignidade de um mestre-sala E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas Inundando o coração do pessoal do porão Que a exemplo do feiticeiro gritava, então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história Não esquecemos jamais Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história Não esquecemos jamais Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas salve Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas faz muito tempo Composição: Aldir Blanc / João Bosco. "
DESVENDANDO OS MISTÉRIOS DO BURACO DO LUME NO CENTRO DO RIO
Memória Carioca
26 de abr. de 2025 #riodejaneiro #rioantigo #historiadoriodejaneiro
No coração do Centro do Rio de Janeiro existe um lugar curioso, quase esquecido pelos mapas turísticos, mas lembrado pelos bastidores da política e por quem conhece os segredos do subsolo da cidade. Eu estou falando dele... o Buraco do Lume.
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