Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 23 de setembro de 2025
BRIGA DE RUA
" A E7 A
Porém, ah! Porém
E7 A
Há um caso diferente
C#7 F#m7 A7
Que marcou um breve tempo
D
Meu coração para sempre
E7 A
Era dia de carnaval
Composição de Paulinho da Viola. "
Manifestações de domingo foram resposta à impunidade e ao golpismo
Publicado em 23/09/2025 - 08:06 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Política, Política
Desde o Natal, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira articulava a aprovação da PEC da Blindagem, que ocorreu com folga de 45 votos, juntando parlamentares de todos os matizes
O vento mudou na política, agora favorece mais à esquerda do que à direita, porque a oposição entrou em confronto com o espírito democrático e patriótico da maioria da população. As manifestações de domingo contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia marcaram esse ponto de inflexão. A entropia, o fisiologismo e o patrimonialismo, anabolizados pelas emendas parlamentares, são protagonizados por políticos ligados a velhas oligarquias, cuja reeleição não depende da opinião pública nem de redes sociais, mas de tradicionais “currais eleitorais”. Agora, a Câmara descobriu que ainda existe no Brasil uma sociedade civil organizada, capaz de se indignar. Eleito pelo voto majoritário, cabe ao Senado corrigir o rumo do Congresso.
Foi essa indignação que tirou a esquerda do canto do ringue e possibilitou que um amplo leque de associações, entidades e movimentos organizassem, em apenas 72 horas, as grandes manifestações do fim de semana passado contra a impunidade e o golpismo. Em 33 cidades, incluindo todas as capitais, multidões deixaram claro que não aceitam impunidade nem retrocessos. Sem anistia, nem blindagem para corruptos, foi esse o cristalino recado dado, uma espécie de “assim também já é demais”, como cantava a Clementina de Jesus.
Leia também: Relator da PEC da Blindagem no Senado diz que projeto é inconstitucional
Na Avenida Paulista, em São Paulo, cerca de 42 mil pessoas se reuniram, número comparável aos atos bolsonaristas do 7 de Setembro. No Rio, a orla de Copacabana também recebeu 42 mil manifestantes. Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios foi tomada por milhares que marcharam até o Congresso. Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Belém completaram o mapa das mobilizações. A convocatória partiu de frentes sociais, sindicatos e partidos de esquerda, mas ganhou visibilidade com artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Paulinho da Viola, Chico César, Daniela Mercury e Wagner Moura.
O estopim da mobilização não foi apenas a pauta do Congresso, mas também o somatório de fatos recentes que indignaram a opinião pública. A bandeira dos Estados Unidos erguida em ato bolsonarista na Paulista foi vista como afronta à soberania. O projeto de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão, soou como traição à democracia. A tentativa de golpe de 8 de janeiro, cujas imagens estão na memória da população, assim como acontece com a pandemia durante o governo Bolsonaro, foi amplamente repudiada.
A gota d´água foi a PEC da Blindagem, que consolidou a percepção de que os deputados se consideram acima de todos. O Congresso hoje é o mais distante dos Poderes, quando deveria ser o contrário; mesmo assim, quer ser intocável. O deputado gaúcho Alcibio “Bibo” Nunes, vice-líder do PL, chegou a ser descarado: “Tenho dois processos em andamento, cada um pede 1 milhão. Eu quero é estar blindado. Viva a blindagem!”.
Bilhões e bilhões
As principais forças ocultas da PEC da Blindagem são mesmo aquelas que estão na mira das investigações sobre o orçamento secreto. O STF identificou quase uma centena de deputados e senadores envolvidos em situação gravíssima, com bilhões de reais de origem e destino incertos. Nos últimos seis anos, R$ 186,3 bilhões foram distribuídos em emendas sem transparência — valor equivalente a US$ 34 bilhões. É muito dinheiro, muito mesmo. Um mosaico de 6 mil emendas sob suspeita revela um padrão de corrupção naturalizada: suborno, peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitações. Esses deputados já deveriam se dar por satisfeitos porque a imunidade parlamentar lhes garante o sigilo dos inquéritos, mas querem mais: impedir que investigações sejam realizadas.
Leia mais: Após protestos, Ciro Nogueira defende limitar PEC da Blindagem a crimes de opinião
Na semana passada, novos inquéritos foram abertos sobre 148 casos, somando R$ 85,4 milhões em desvios, destacou José Casado, colunista da Veja, nesta segunda-feira. A lista de crimes citada pelo STF inclui peculato, corrupção e desobediência a ordem judicial. É um retrato devastador das legislaturas de 2019 e 2023, marcadas pela apropriação privada de recursos públicos, uma conta que põe na berlinda o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). A PEC da Blindagem surge como reação a esse cerco judicial. A votação mostrou que o cretinismo parlamentar contamina o Congresso.
Desde o Natal, Lira articulava a aprovação da PEC da Blindagem, que ocorreu com folga de 45 votos, juntando parlamentares de todos os matizes: extrema-direita bolsonarista, Centrão e apoio de parte da esquerda. Houve um pacto perverso entre deputados enrolados e bolsonaristas-raiz para aprovar de roldão, no mesmo pacote, a impunidade e a anistia, aproveitando-se do caldo de cultura de um Parlamento cada vez mais corporativista e descolado dos interesses dos eleitores que deveria representar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em minoria no Congresso, ficou olhando o circo pegar fogo.
O episódio expôs, mais uma vez, a fragilidade do jovem presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB). Em março, ele havia sido atropelado por bolsonaristas que tentaram pautar a anistia. Os protestos foram uma reação quase espontânea a um Congresso que insiste em legislar para si mesmo enquanto ignora a sociedade. Foram também demonstração de força popular em defesa do STF, das instituições e da democracia. As ruas devolveram o cinismo com indignação. Qualquer tentativa de blindagem ou anistia enfrentará resistência e estará fadada ao fracasso.
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Domingo No Parque
Gilberto Gil
O rei da brincadeira
Ê, José!
O rei da confusão
Ê, João!
Um trabalhava na feira
Ê, José!
Outro na construção
Ê, João!
A semana passada
No fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde
Saiu apressado
E não foi pra Ribeira jogar
Capoeira!
Não foi pra lá
Pra Ribeira, foi namorar
O José como sempre
No fim da semana
Guardou a barraca e sumiu
Foi fazer no domingo
Um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio
Foi no parque
Que ele avistou
Juliana
Foi que ele viu
Foi que ele viu Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João
O espinho da rosa feriu Zé
(Feriu Zé!) (Feriu Zé!)
E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Foi dançando no peito
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Oi girando na mente
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!
Juliana girando
Oi girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
O amigo João (João)
O sorvete é morango
É vermelho!
Oi, girando e a rosa
É vermelha!
Oi girando, girando
É vermelha!
Oi, girando, girando
Olha a faca! (Olha a faca!)
Olha o sangue na mão
Ê, José!
Juliana no chão
Ê, José!
Outro corpo caído
Ê, José!
Seu amigo João
Ê, José!
Amanhã não tem feira
Ê, José!
Não tem mais construção
Ê, João!
Não tem mais brincadeira
Ê, José!
Não tem mais confusão
Ê, João!
Composição: Gilberto Gil.
O famoso "Acordo Caracú", os políticos ficam com a "Cara", e o povo com o resto...
Paula Schmitt
@schmittpaula
·
11 de jul de 2024
Não se iludam:
O tal xadrez 4D é frequentemente um xadrez D4 onde o cara se submete e oferece o traseiro dos seus eleitores em troca d proteção p/si e sua família. Não existe honra nisso. Zero. Política é troca, mas valores sagrados jamais podem ser negociados. Que pena tudo isso
September 22, 2025: "Ki Kataguiri é uma comédia. "PEC da anistia e a PEC da bandidagem" acordo caracú da direita é assim: O Centrão entra com a cara e os ...
Ki Kataguiri é uma comédia. "PEC da anistia e a PEC da bandidagem" acordo caracú da direita é assim: O Centrão entra com a cara e os deputados bolsonaristas entra com resto!
ACORDÃO CARACU
" zedirceuoficial • Áudio original Foto do perfil de zedirceuoficial zedirceuoficial 3 d Vencemos os golpistas antes e venceremos de novo!🌟 Lembramos com gratidão nossos companheiros da PUC que deram suas vidas pela nossa democracia: Maria Augusta Thomaz, José Wilson Sabag, Luiz Eduardo Pires Fleury, Cilon Brum e Luiz Araújo. A luta pela liberdade é contínua, e precisamos defender o presidente Lula, que representa nosso estado e a soberania. Juntos, vamos mudar o Congresso Nacional e fortalecer a democracia!https://www.instagram.com/reel/DOwdDpwEYU4/?igsh=MXBhbzNkbmhva3NlcA%3D%3D" / "“Vencemos nas ruas e na luta armada, em 1968, veio o AI 5.”
José Dirceu de Oliveira e Silva: discurso recente na PUC-SP – trata-se de uma auto-crítica ou auto-elogio?
Há indícios de assertividade, arrogância, autoritarismo, narcisismo, desvio de caráter ou espírito manipulador?
Analise, fundamente, justifique e conclua com base em história, filosofia, psicologia ou ciência política.
O pós-condenação de Bolsonaro é campo para briga de rua | Estadão Analisa
Estadão
Transmissão ao vivo realizada há 8 horas Estadão Analisa
No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 23, Carlos Andreazza comenta sobre a reação do bolsonarismo eduardista ao acordão Valdemar-Temer pela anistia sem anistia – tudo em função do projeto Tarcísio presidente.
Paulinho da Dosimetria, outrora da Força, foi designado, indicado por Hugo Motta (cujo tutor é Ciro Nogueira, um dos “aliados mais próximos” de Jair), para materializar a superação a Bolsonaro – aos Bolsonaro: uma proposta, que teria aval do Supremo, para redução de penas, que beneficiaria marginalmente o ex-presidente, e que o manteria inelegível. A proposta se pode negociar, a revisão das punições para cada tipo penal; a inelegibilidade, não.
00:00 - Abertura
01:00 - Nova rodada de sanções dos EUA
07:05 - Lei Magnitsky
09:30 - Eduardo Bolsonaro dissidência bolsonarista
22:55 - Novo tom de Eduardo Bolsonaro
29:20 - Candidato à direita
41:00 - Paulinho da Força e acordão
48:28 - Encerramento
Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante.
O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.
Apresentação: Carlos Andreazza
Edição/Pós-produção: Jefferson Perleberg
Coordenação: Manuella Menezes e Everton Oliveira
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Transcrição
https://www.youtube.com/watch?v=hk_yr_1RfgU
PARA EDUARDO - FILHO, PAI FOI CONSTRANGIDO A ENTRAR NO ACORDÃO SEM DAR A CARA.
Na esquina quente da política brasileira, dois personagens atravessam a rua de épocas diferentes.
Um, nascido em 1945, carrega no rosto a lembrança de quem já viu o mundo girar muitas vezes. O outro, de 1984, ainda tem o vigor da juventude e a pressa de quem quer que a história gire para o lado certo – o seu.
O mais velho, que fala de Cuba como quem fala de um velho amigo, sabe que ali encontra um abrigo para as velhas convicções. O mais moço, encantado com os brilhos de Washington, sonha com o aplauso do Tio Sam e acha que a América é uma fotografia em cores que nunca desbota.
Nas redes sociais – essa praça barulhenta onde todo mundo grita e quase ninguém escuta – surgem os memes, como pombos atrevidos:
“Bananinha, go home!”, gritam uns, com uma ironia que é quase um convite.
“Comandante, bienvenido a la isla!”, respondem outros, como quem acena para um navio imaginário.
No fundo, cada provocação é só um jeito de dizer que o outro existe. Um joga bananas, outro levanta bandeiras; ambos respiram o mesmo ar, este ar tropical que nem Cuba nem os Estados Unidos conseguem mudar.
E a vida segue. O velho e o jovem continuam seus caminhos, cada qual com seu mapa, suas crenças, seus aplausos e suas vaias. E nós, aqui, assistimos – às vezes rindo, às vezes cansados – esse teatro de bravatas que, no fundo, é só mais um capítulo da longa crônica brasileira.
PARA DIRCEU - PARÇA, AMIGÃO TERIA PRAZEROSA E ESPONTANEAMENTE DADO A CARA.
RODA VIVA | LUÍS ROBERTO BARROSO | 22/09/2025
Roda Viva
Estreou há 17 horas Roda Viva
Este é o último mês do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal. Qual a expectativa para essa reta final? O que mudou desde que tomou posse, em setembro de 2023? Para responder a essas e outras questões, ele está no centro do #RodaViva de hoje, às 22h!
A bancada de entrevistadores será formada por Daniela Lima (colunista do UOL), Francisco Leali (coordenador de Política do Estadão em Brasília), Maria Cristina Fernandes (colunista do Valor, comentarista CBN/GNews), Mariana Muniz (repórter do jornal O Globo) e Thiago Amparo (professor de direito da FGV SP / colunista da Folha de S.Paulo). Haverá ainda a participação da cartunista Luciano Veronezi.
https://www.youtube.com/watch?v=ysMdPpWvDIw
"Ministro, boa noite, eu vou insistir no tema puxado aqui pela Maria Cristina Fernandes, porque, de certa forma, ontem, as pessoas foram para as ruas falar contra a anistia e contra a PEC da dosimetria... é, perdão,a... o projeto, né, que vai mudar - que pode mudar as penas previstas no Código, pelos próprios legiladores.
Minha pergunta é:
Com apoio popular, o... a rejeição a qualquer tipo de subvenção a essa pressão - que vem tanto de uma ala da política no Brasil, como de fora, e numa costura muito clara, porque declarada, é... se não vai haver a ideia de capitulação de uma corte que... é... foi ao longo de todos esses seis anos aviltada de uma maneira inclemente, e agora com sanções pesadíssimas se estendendo a familiares jamais deram uma decisão - que não tem nenhuma relação com o caso, pergunto: se pra fora, pro público, pro Brasil, e pra quem deu suporte à Suprema Corte, não fica parecendo capitulação tentar um acordo ou chancelar um acordo com o Congresso Nacional?" questiona Daniela Lima (colunista do UOL)."
"Olha, como eu falei, eu pessoalmente não participo de nenhum tipo de acordo. Nem conversei com ninguém sobre esse assunto no... nas últimas muitas últimas semanas. Conversei por ocasião do funeral do papa ... estamos em setembro,será sido no ínicio do ano. Portanto, não faço parte de acordo. Porém é... eu não vejo como algo despropositado é... o Congresso entender que não se deva cumular as duas coisas, então é uma opção política. É... e mesmo assim, Daniela, as penas, mesmo do julgamento do Núcleo Central, foram penas elevadas. Mesmo que haja uma redução, as penas ainda continuam elevadas. Eu não acho que há capitulação em nenhuma medida. Acho que O Supremo foi muito íntegro é... e até corajoso nesses momentos da vida brasileira. E acho que nós impedimos o pior. Não sozinhos, porque nenhum tribunal é capaz de impedir o pior sozinho. Mas, com o apoio da imprensa, muito importante, da sociedade civil, e de boa parte da classe política eu acho que nós conseguimos evitar o pior. De modo que capitulação não é palavra que se aplicaria aqui."
Pergunta – Daniela Lima (colunista do UOL)
“Ministro, boa noite. Eu vou insistir no tema puxado aqui pela Maria Cristina Fernandes, porque, de certa forma, ontem as pessoas foram para as ruas falar contra a anistia e contra a PEC da dosimetria… é, perdão, o projeto, né, que pode mudar as penas previstas no Código, pelos próprios legisladores.
Minha pergunta é:
Com apoio popular, e com a rejeição a qualquer tipo de subvenção a essa pressão – que vem tanto de uma ala da política no Brasil como de fora, numa costura muito clara, porque declarada –, não há o risco de surgir a ideia de capitulação de uma Corte que, ao longo desses seis anos, foi aviltada de maneira inclemente e que, mesmo agora, com sanções pesadíssimas se estendendo a familiares, jamais deu uma decisão que não tivesse relação com o caso?
Pergunto: para fora, para o público, para o Brasil e para quem deu suporte à Suprema Corte, não fica parecendo capitulação tentar um acordo ou chancelar um acordo com o Congresso Nacional?”
Resposta – Ministro Luís Roberto Barroso
“Olha, como eu falei, eu pessoalmente não participo de nenhum tipo de acordo, nem conversei com ninguém sobre esse assunto nas últimas – muitas últimas – semanas. Conversei por ocasião do funeral do papa… estamos em setembro, então deve ter sido no início do ano. Portanto, não faço parte de acordo.
Porém, eu não vejo como algo despropositado o Congresso entender que não se deva cumular as duas coisas. Então, é uma opção política. E, mesmo assim, Daniela, as penas, mesmo no julgamento do Núcleo Central, foram penas elevadas. Mesmo que haja alguma redução, as penas ainda continuam elevadas.
Eu não acho que haja capitulação em nenhuma medida. Acho que o Supremo foi muito íntegro – e até corajoso – nesses momentos da vida brasileira. E acho que nós impedimos o pior. Não sozinhos, porque nenhum tribunal é capaz de impedir o pior sozinho, mas, com o apoio da imprensa – muito importante –, da sociedade civil e de boa parte da classe política, eu acho que nós conseguimos evitar o pior.
De modo que ‘capitulação’ não é palavra que se aplicaria aqui.”
✅ Ajustes realizados:
Inclusão de vírgulas para separar orações e tornar o texto mais claro.
Correção de pequenas redundâncias (“vai mudar – que pode mudar” → “que pode mudar”).
Adequação de expressões para dar continuidade ao raciocínio (“será sido no início do ano” → “deve ter sido no início do ano”).
Preservação absoluta do vocabulário e do tom originais, apenas com melhor encadeamento lógico.
Pintou um clima na ONU? | Papo Antagonista com Felipe Moura Brasil - 23/09/2025
O Antagonista
Transmissão ao vivo realizada há 2 horas Papo Antagonista - PODCAST 🎧 com Felipe Moura Brasil | 2025
O Papo Antagonista desta terça-feira, 23, comenta os discursos de Lula e Donald Trump na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Além disso, estão na pauta a PEC da Blindagem e o processo no Conselho de Ética da Câmara que pode resultar na cassação de Eduardo Bolsonaro.
Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.
Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.
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