domingo, 11 de abril de 2021

Ordem é abrir a CPI da Covid

*** Barroso determina instalação da CPI da Pandemia no Senado Ministro destacou que Supremo Tribunal Federal tem entendimento reiterado de que comissão parlamentar de inquérito deve ser instalada se requisitos previstos na Constituição forem cumpridos. *** *** http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=463847&ori=1 *** *** MS 37760 MC / DF 25. Diante do exposto, defiro o pedido liminar para determinar ao Presidente do Senado Federal a adoção das providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito, na forma do Requerimento SF/21139.59425-24. 26. Notifique-se a autoridade impetrada para cumprimento da decisão. Na sequência, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República. 27. Determino a inclusão imediata deste feito no Plenário Virtual, para que todos os Ministros possam se manifestar sobre o tema. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 8 de abril de 2021. Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO Relator *** *** http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/MS37760decisaoMRB.pdf *** *** Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. ***
*** Art. 58, § 3º da Constituição Federal de 1988 *** § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. ***
*** AS QUATRO LINHAS POR FORA POR DENTRO A vida de todos os dias em quatro épicas linhas. *** Quatro linhas Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (CF/1988) *** ***
*** 'STF cumpriu seu papel ao ordenar abertura de CPI' A avaliação é da cientista política e professora doutora da Universidade de São Paulo Maria Tereza Sadek *** Entrevista | Maria Tereza Sadek: STF ‘cumpriu seu papel’ ao ordenar abertura de CPI da Covid Maria Tereza Sadek, cientista política e professora da USP, afirma que Corte só age se ‘provocada’ e não invadiu atribuições do Senado ao decidir por investigação Bianca Gomes / O Estado de S. Paulo Ao contrário do que sustenta o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) “cumpriu seu papel” ao determinar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do governo federal na pandemia. A avaliação é da cientista política e professora doutora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Tereza Sadek. Estudiosa do sistema de justiça, ela defendeu o papel da Corte na atual crise de enfrentamento da covid-19. Em entrevista ao Estadão, Maria Tereza lembra que o Supremo só age se for provocado, o que tem ocorrido com frequência por causa da atuação dissonante entre os Poderes, a União, Estados e municípios. “O Judiciário tem sido provocado porque o governo não tem respeitado as medidas demonstradas pela ciência.” Confira os principais trechos da entrevista. Como a sra. avalia hoje a atuação do Judiciário na manutenção das garantias constitucionais e democráticas? Vivemos hoje um clima de muita incerteza. Veja a liminar do ministro Kassio Nunes Marques sobre a realização de missas e cultos na pandemia. Sou capaz de apostar que, se não estivesse em jogo a aposentadoria do ministro Marco Aurélio (Mello), a discussão não teria tomado esse rumo. Muitas vezes é complicado entender a pauta e os argumentos se ficamos estritamente presos na letra da lei. Para analisar qualquer questão relativa ao Judiciário, Legislativo e Executivo, é preciso olhar o contexto geral. Por que teria sido diferente? Marco Aurélio vai se aposentar e temos vários candidatos ao posto. O presidente Jair Bolsonaro já falou que queria um ministro “terrivelmente evangélico” e os discursos no julgamento do Supremo (de André Mendonça, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), e Augusto Aras, procurador-geral da República) foram assim. Me pareceu que tinha um recado. A sra. falou que vivemos um clima de incerteza. O Judiciário tem contribuído com esse cenário? O Judiciário é mais um ator nesse grau de instabilidade e incerteza que vivemos. Ele deveria ser um fator de previsão, pois trabalha com as leis e com a Constituição. Mas quando isso não ocorre, aumenta a instabilidade. Mas o Judiciário não é o único. Todos (os Poderes) estão contribuindo para esse cenário. A insegurança jurídica se restringe ao STF ou está em todo o judiciário brasileiro? É do primeiro ao último grau. A insegurança jurídica é a ideia de uma roleta. Ou seja, a decisão sobre uma mesma questão pode variar de juiz para juiz. E isso cria áreas de incerteza. Como resolver essa questão? O Judiciário tem mecanismos para tomar decisões mais previsíveis. Por exemplo, a utilização da súmula vinculante (interpretação pacífica ou majoritária adotada por um Tribunal a respeito de um tema específico), da reforma de 2004. A pergunta é: por que são tão poucas as súmulas vinculantes? O ministro Luis Roberto Barroso invadiu as atribuições do Senado ao determinar a abertura da CPI da Covid-19? O ministro cumpriu seu papel, assim como o STF, que só age provocado. Todos os requisitos constitucionais foram cumpridos para a instalação da CPI. Não houve "ativismo jurídico" nesse caso. Mas a decisão tem desdobramentos políticos... Sem dúvida. Mas aqui cabe uma definição básica que se aplica de forma geral: qualquer ação ou decisão que provoque consequências no ambiente social e político é política. Nesse sentido, a determinação de Barroso foi política, sim. Os ministros Edson Fachin e Kassio Nunes Marques recentemente tomaram decisões monocráticas sobre temas de grande repercussão. As liminares não deveriam ser exceção? Sim, deveriam. Quando o atual presidente da Corte assumiu (Luiz Fux) , disse que iria mudar essa estrutura, mas não conseguiu até agora. Acho que cada um age muito voltado para os interesses aos quais está sujeito. Quando um ministro ou juiz não quer que determinada questão seja discutida, ele engaveta. A questão da colegialidade vem sendo desrespeitada há muito tempo. As decisões monocráticas têm levado a reviravoltas jurídicas no País. Qual a consequência desse cenário? Aumenta a descrença na Justiça, pois a confiança na Justiça é um pilar básico de legitimidade. O STF tem sido provocado a dirimir uma série de questões relacionadas à pandemia. Acredita que a Corte tem cumprido adequadamente seu papel? Em algumas questões, me parece que sim. Sobre o direito à saúde, por exemplo, ele tem respondido, assim como a questão federativa. Mas você vive em uma situação tão pouco previsível que alguns obedecem e outros se acham no direito de não obedecer e, inclusive, contestar. As decisões do STF na pandemia são uma resposta à falta de gestão do governo federal? Isso é claro. Todas as deficiências por parte do Executivo acabaram nos braços do Judiciário. Se o governo tivesse dado prioridade à questão de resolver a saúde e minimizar os efeitos da pandemia, certamente não teriam tantos processos no Judiciário. O Judiciário só age por provocação. E ele tem sido provocado porque o governo não tem respeitado as medidas demonstradas pela ciência. Essas decisões podem ser vistas como um ativismo jurídico do STF? Toda vez que se fala em ativismo é como se a instituição estivesse extrapolando os limites. Nesse momento, de pandemia, acredito que não seja o caso. O Supremo tem sido muito provocado. Faço até uma associação: quanto maior o grau de negacionismo, maior a probabilidade de se entrar com questões a serem resolvidas no Judiciário. E ele tem que responder. No dia 14 o plenário do STF deve decidir sobre a anulação das condenações proferidas pela 13ª Vara de Curitiba. Qual sua perspectiva sobre essa discussão? Na situação atual não consigo fazer nenhum tipo de previsão. O que sabemos é que os ministros estão divididos. A decisão provocará consequências, algumas delas, inclusive, desconhecidas, já que poderão afetar outros processos. Qual o impacto da Lava Jato no desempenho do Judiciário? A Lava Jato, desde sua origem, provocou divisões entre os ministros. Distintos supostos e interpretações sustentaram diferentes decisões e, muitas vezes, tais posições foram expostas fora das sessões de julgamento. Não há como ignorar que todo o processo da Lava Jato provocou impactos, bastaria observar as profundas alterações na arena politico-partidária decorrentes da última decisão da 2ª turma do STF. Era clara a divisão do tribunal antes da Lava Jato? O tribunal, desde sua origem, nunca foi um colegiado marcado pela unanimidade, o que caracteriza os últimos tempos é o grau e a forma em que são explicitadas as divisões. Foram as questões criminais que provocaram esse grau de cisão. Ter divergência é absolutamente normal em um colegiado e em uma sociedade democrática, o que se supõe é que os embates ocorram obedecendo parâmetros de civilidade. Quando o STF começou a ter uma atuação mais política? Tem a ver com a criação da TV Justiça? Acredito que essa é uma variável importante, embora não seja a única. A constituição de 1988 responde em grande parte por essa possibilidade. No que se refere à TV justiça, faria duas observações: de um lado, aumentou o grau de transparência, o que é positivo, e os ministros tornaram-se mais conhecidos da população. Criou uma situação nova, como a de você estar na fila do ônibus ou do mercado e ouvir pessoas falando que tal ministro é bom ou ruim. Por outro lado, a TV alimentou um grau de exposição e competição entre ministros, e, segundo pesquisas, os votos ficaram mais longos. O Supremo também tem sido palco de discursos inflamados – como o de Gilmar Mendes no julgamento da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Isso reforça a imagem de parcialidade da Corte? Isso tem impactos na imagem da justiça, afetando sua legitimidade, discursos críticos ou elogiosos são sempre possíveis. O que é questionável é o tom e o grau. Afinal, o que está em jogo não é apenas o juiz, mas a instituição. *** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/04/entrevista-maria-tereza-sadek-stf.html#more *** *** CONCÓRDIA “Acho então esta lei em mim: quando quero fazer o mal, o bem está comigo.” ***
*** *** Bridges (Travessia) Milton Nascimento *** *** Ouvir Bridges (Travessia) Não encontrámos nada. I have crossed a thousand bridges In my search for something real There were great suspension brigdes Made like spider webs of steel There were tiny wooden trestles And there were bridges made of stone I have always been a stranger And I've always been alone There's a bridge to tomorrow There's a bridge from the past There's a bridge made of sorrow That I pray will not last There's a bridge made of colors In the sky high above And I think that there must be Bridges made out of love I can see her in the distance On the river's other shore And her hands reach out longing As my own have done before And I call across to tell her Where I believe the bridge must lie And I'll find it, yes I'll find it If I search until I die When the bridge is between us We'll have nothing to say We will run through the sun light And I'll meet her halfway There's a bridge made of colors In the sky high above And I'm certain that somewhere There's a bridge made of love Composição: Fernando Brant / Gene Lees / Milton Nascimento.
*** Recebeu dois nomes, Saulo – hebreu e Paulo – romano. Seus pais eram judeus, mas gozavam dos privilégios da cidadania romana. Paulo passou os primeiros anos de vida em meio da comunidade judaica e frequentou a escola da sinagoga. Um antigo costume judeu era ensinar às crianças algum trabalho útil.8 de out. de 2019 *** ***
*** Livro Entre As Quatro Linhas - Contos Sobre Futebol - Editora Dsop Livro Entre as quatro linhas - Contos sobre Futebol, uma publicação que o amor pelo futebol norteia o enredo dos contos escritos por um time de peso da literatura contemporânea: Mário Araújo, Fernando Bonassi, Ronaldo Correia de Brito, Eliane Brum, Flávio Carneiro, entre outros, entram em campo sob a direção audaciosa do capitão Luiz Ruffato. Driblam as convenções e coloca literatura e futebol no mesmo time, apostando no orgulho nacional como tema central de contos selecionados cuidadosamente, que expõem todo o sentimento guardado nesse universo.Torcedor, jogador, juiz, mídia, construção e desconstrução dos mitos, a poética relação com a bola, aproximação e distanciamento familiar, a angústia e o encanto repousam em belas e inesperadas narrativas que trazem a tona o mais humano dessa relação, tornando um livro acessível e interessante tanto para os amantes da bola quanto para os apaixonados por boas histórias. *** *** https://www.magazineluiza.com.br/livro-entre-as-quatro-linhas-contos-sobre-futebol-editora-dsop/p/ka01b1hc6a/rc/rcnm/ *** ***

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