segunda-feira, 19 de abril de 2021

Era a lua que tudo assistia

De Reis ao Rei com 80 anos *** No futuro, quase todo mundo iria na cola das impressões digitais da sua voz, de Lúcio Alves a Dick Farney, de João Gilberto a Roberto Carlos, de Chico Buarque a Caetano Veloso. ***
*** Se o clarão da luz Do teu olhar vem me guiar, Conduz meus passos Por onde quer que eu vá. ***
*** Lama Nas Ruas Zeca Pagodinho *** *** Ouvir Lama Nas Ruas Não encontrámos nada. Deixa Desaguar tempestade, Inundar a cidade, Porque arde um sol dentro de nós. Queixas, Sabes bem que não temos E seremos serenos. Sentiremos prazer no tom da nossa voz. Veja o olhar de quem ama. Não reflete um drama, não. É a expressão mais sincera, sim. Vim pra provar que o amor, quando é puro, Desperta e alerta o mortal. Aí é que o bem vence o mal. Deixa a chuva cair, que o bom tempo há de vir. Quando o amor decidir mudar o visual Trazendo a paz no sol. Que importa se o tempo lá fora vai mal? Que importa Se há tanta lama nas ruas E o céu é deserto e sem brilho de luar? Se o clarão da luz Do teu olhar vem me guiar, Conduz meus passos Por onde quer que eu vá. Veja o olhar de quem ama. Não reflete um drama, não. É a expressão mais sincera, sim. Vim pra provar que o amor quando é puro, Desperta e alerta o mortal. Aí é que o bem vence o mal. Deixa a chuva cair, que o bom tempo há de vir. Quando o amor decidir mudar o visual Trazendo a paz no sol. Que importa se o tempo lá fora vai mal? Que importa Se há tanta lama nas ruas E o céu é deserto e sem brilho de luar? Se o clarão da luz Do teu olhar vem me guiar, Conduz meus passos Por onde quer que eu vá. (se há). Se há tanta lama nas ruas E o céu é deserto e sem brilho de luar. Se o clarão da luz Do teu olhar vem me guiar, Conduz meus passos Por onde quer que eu vá. Composição: Almir Guineto / Zeca Pagodinho. *** *** https://www.letras.mus.br/zeca-pagodinho/78416/ *** ***
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*** *** Lama nas Ruas - Zeca Pagodinho e Almir Guineto Ao Vivo - DVD MTV - 2010 - HDTV *** *** https://www.youtube.com/watch?v=gxpWuSu2hkM *** ***
*** *** Radio Mania - Xande de Pilares - Lama Nas Ruas *** De arrepiar, @Xande de Pilares e o samba "Lama Nas Ruas" de Almir Guineto e Zeca Pagodinho no novo estúdio da @Rádio Mania! Não deixe de ver e ouvir mais uma versão exclusiva que só tem aqui na Melhor do Brasil. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=n8VFrnYh0Uk *** ***
*** Mário da Silveira Meireles Reis,[2] mais conhecido apenas como Mário Reis (Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1907 — Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1981), o Bacharel do Samba, foi um popular cantor brasileiro da era do rádio.[1] *** *** https://www.wikiwand.com/pt/M%C3%A1rio_Reis *** *** *** Noel Rosa - Quando o Samba Acabou (Mário Reis) *** Noel Pela Primeira Vez (Volume 3 CD 6 Faixa 10) Intérprete: Mário Reis Composição: Noel Rosa Ano de composição: 1933 Lá no morro da Mangueira Bem em frente a ribanceira Uma cruz a gente vê Quem fincou foi a Rosinha Que é cabrocha de alta linha E nos olhos tem seu não sei que Numa linda madrugada Ao voltar da batucada Pra dois malandros olhou a sorrir Ela foi se embora Os dois ficaram E depois se encontraram Pra conversar e discutir Lá no morro Uma luz somente havia Era lua que tudo assistia Mas quando acabava o samba se escondia Na segunda batucada Disputando a namorada Foram os dois improvisar E como em toda façanha Sempre um perde e outro ganha Um dos dois parou de versejar E perdendo a doce amada Foi fumar na encruzilhada Passando horas em meditação Quando o sol raiou Foi encontrado Na ribanceira estirado Com um punhal no coração Lá no morro uma luz somente havia Era Sol quando o samba acabou De noite não houve lua ninguém cantou QUANDO O SAMBA ACABOU (Noel Rosa) Tocador de áudio 01:20 02:46 Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume. Samba. Primeira gravação em 1933 com Mário Reis Lá no morro da Mangueira Bem em frente à ribanceira Uma cruz a gente vê Quem fincou foi a Rosinha Que é cabrocha de alta linha E nos olhos tem seu não sei que Numa linda madrugada Ao voltar da batucada Prá dois malandros olhou a sorrir Ela foi se embora Os dois ficaram E depois se encontraram Prá conversar e discutir Lá no morro uma luz somente havia Era a lua que tudo assistia Mas quando acabava o samba se escondia Na segunda batucada Disputando a namorada Foram os dois improvisar E como em toda façanha Sempre um perde e outro ganha Um dos dois parou de versejar E perdendo a doce amada Foi fumar na encruzilhada Ficando horas em meditação Quando o sol raiou Foi encontrado Na ribanceira estirado Com um punhal no coração Lá no morro uma luz somente havia Era sol quando o samba acabou De noite não houve lua, ninguém cantou Sobre Mário Reis – v. artigo “Prá ninguém zombar de mim” Fonte: Noel Rosa – 100 canções para o centenário Uma reverência ao jovem e eterno compositor carioca , figura emblemática do samba e da música brasileira *** *** https://noelrosacentenario.wordpress.com/2010/07/04/era-a-lua-que-tudo-assistia/ *** *** São Paulo, domingo, 11 de abril de 2004 FOLHA DE S.PAULO Ilustrada "MARIO REIS - UM CANTOR MODERNO" Vanguardista da voz nos anos 30 tem obra resgatada PEDRO ALEXANDRE SANCHES DA REPORTAGEM LOCAL O cantor vanguardista carioca Mario Reis (1907-81) ganha reedição de vulto da fatia mais importante de sua obra. Em três CDs, a caixa "Mario Reis - Um Cantor Moderno" recupera a totalidade de suas gravações na RCA Victor, registradas entre 1932 e 1935. São 47 faixas, que passam a limpo o primeiro surto de modernização dos sistemas de música gravada no Brasil -Reis foi um dos principais introdutores de tecnologias de gravação com microfone, que o permitiram cantar mansamente, sem os exageros de peito dos cantores da época. Sem precisar gritar para que sua voz ficasse gravada nos discões, Mario fez história cantando de modo contido, mas encorpado, cínico, mas terno, disciplinado, mas bem-humorado. Seria inevitável que, quando surgisse em 1958, o canto sussurrado de João Gilberto fosse tido como tributário direto das invenções de Mario Reis. A RCA Victor a que Mario chegou em 1932 era um viveiro de grandes talentos da era de ouro da música e da canção nacional. O diretor artístico da gravadora era Pixinguinha. Lamartine Babo era autor regular da casa. No elenco, Carmen Miranda iniciava trajetória fulminante de cantora, mais ou menos ao mesmo tempo. O acompanhamento era de dois grupos formados e regidos por Pixinguinha, A Guarda Velha e Os Diabos do Céu, ambos formados pelos mesmos João da Baiana, Bonfiglio de Oliveira, Luiz Americano, entre outros. Com todos esses artistas Mario Reis trabalharia em proximidade. Quatro seriam os registros em dupla, de Mario com Lamartine e sua voz desengonçada. Gravaram juntos, em 1932, as futuras marchinhas carnavalescas clássicas "Linda Morena" e "Aí!... Hein?...". Sozinho, Mario celebrizou mais traquinagens de Lamartine, como "Uma Andorinha Não Faz Verão" (parceria com João de Barro) e, sobretudo, "Rasguei a Minha Fantasia". Mas seria Carmen Miranda o principal par de Mario nos anos RCA Victor. O pacote inclui cinco duetos dos dois, que iam de festa junina ("Isto É Lá com Santo Antônio" e "Chegou a Hora da Fogueira", ambas também de Lamartine) a moderno Carnaval telefônico ("Alô..., Alô?...", de André Filho). Enfim, "As Cinco Estações do Ano" (outra de Babo) gravava um encontro de titãs nascentes: era cantada por Mario, Carmen, Lamartine e Almirante. Embora a associação Lamartine-Mario definisse a alma de suas canções na fase 1932-35, o cantor passeou por galeria impressionante de outros compositores, contribuindo para a revelação de bambas como Noel Rosa ("Tenho Raiva de Quem Sabe"), Ary Barroso e Capiba ("É de Amargar"). Mario gravou Bide e Marçal ("Agora É Cinza", "Meu Sofrimento"), João de Barro ("Linda Mimi"), Heitor dos Prazeres ("Não Sei que Mal Eu Fiz"), Herivelto Martins ("Mais uma Estrela"), Assis Valente ("Este Samba Foi Feito pra Você"), Kid Pepe ("Adeus, Saudade"), os também virtuosos vanguardistas Custódio Mesquita ("Doutor em Samba") e Benedito Lacerda ("Estás no Meu Caderno"). Soava avançado não só pelo repertório, mas também por fazer contraponto corajoso com os vozeirões de Francisco Alves e Silvio Caldas, por exemplo. No futuro, quase todo mundo iria na cola das impressões digitais da sua voz, de Lúcio Alves a Dick Farney, de João Gilberto a Roberto Carlos, de Chico Buarque a Caetano Veloso. Era quase sempre leve e inconseqüente, mas chegava a visar de raspão crítica de costumes ("Ride... Palhaço...") e política ("Cortada na Censura"). No mais, tudo era Carnaval (ou festa junina) e romantismo atormentado. Seus domínios formais, quase sempre, eram os do samba, ato em que o playboy Mario Reis se fez de ponte, unindo as pontas distantes da alta cultura e do subúrbio da época. Não à toa, ganhou a alcunha de "bacharel do samba", passando a morar também na vanguarda dos que quiseram e querem dizimar preconceitos sociais pela via pop da música. Mario Reis esteve em todas essas vanguardas. MARIO REIS - UM CANTOR MODERNO. Caixa de CDs de Mario Reis. Lançamento: BMG. Quanto: R$ 80, em média. *** *** https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1104200414.htm *** *** 'Jesus Cristo' para comemorar 80 anos do Rei ***
*** Roberto Carlos (álbum de 1970) *** Roberto Carlos (às vezes subtitulado Ana ou Jesus Cristo) é o décimo álbum do cantor e compositor Roberto Carlos lançado em dezembro de 1970. *** *** Roberto Carlos - Jesus Cristo (Áudio Oficial) *** Ouça no álbum “Roberto Carlos 1970” nas plataformas digitais: *** *** https://www.youtube.com/watch?v=f9VS9z3L9RQ *** ***

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