Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 26 de agosto de 2023
VENTANIA
"- 44 anos."
"Tenho 44 anos", disse o militar ao ser questionado sobre a idade pelo deputado Daniel de Castro (PP).
Durante a CPI dos Atos Golpistas, no Congresso Nacional, Cid chegou a receber a mesma pergunta de parlamentares federais. No entanto, disse que não iria responder.
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Eu e a Brisa
Márcia
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Ah! se a juventude que esta brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só pra ser um sonho
Daí então, quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então pra nós seria
E, depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria a nossa paz
Fica, oh brisa fica pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim, queira ficar
Composição: Johnny Alf.
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Marco Aurélio Nogueira* - Onde estão os democratas?
O Estado de S. Paulo
A falta de uma força democrática organizada é prejudicial à sociedade e ao próprio governo Lula, que poderia estar instalado no Planalto com muito mais folga e sentido de projeto
Há um vazio político entre nós: o Brasil está sem uma oposição democrática articulada. Democratas espalham-se por toda parte, fazem ouvir suas vozes e suas postulações, mas não conseguem atuar de modo claro e vigoroso. O quadro é de dispersão e, em política, como se sabe, a dispersão é sintoma de fraqueza.
Os democratas estão hoje cortados por dúvidas e disputas estéreis. Mostram-se inoperantes e divididos, sem referências institucionais e éticas, o que abafa suas vozes.
Há, evidentemente, democratas no governo Lula, no PT e nos partidos de esquerda aliados. Mas eles agem como personagens do poder, da situação, pagando o preço necessário para não serem acossados. Aliam-se ao Centrão, a Arthur Lira e a grupos de perfil fisiológico, ávidos pelo controle de pedaços rentáveis do aparelho de Estado. A aliança é complexa e delicada, pois o governo não tem maioria no Congresso e necessita de apoio para governar e aprovar medidas. Entrega alguns anéis para não ter de entregar os dedos. Mas qualquer erro de cálculo, qualquer concessão mal planejada pode desconfigurar o governo e deixá-lo de mãos amarradas. Algo assim tem acontecido desde o início do ano, a ponto de se poder especular que, em nosso presidencialismo, o Congresso é mais poderoso do que o Executivo. A cada entrega de Arthur Lira (ou seja, a cada projeto ou proposta aprovada) segue-se uma nova demanda fisiológica ao governo.
A situação seria diferente se houvesse uma oposição democrática com um mínimo de vibração e noção do que fazer. Partidos que antes ocupavam esse espaço, como o PSDB e o Cidadania, desidrataram e se arrastam em litígios internos. Particularmente o PSDB, que anos atrás se vangloriava de ser uma máquina que mudaria a face do País, hoje é uma caricatura de si mesmo, luta para não desaparecer. Outros partidos, como o MDB, o PSB, o PDT, a Rede Sustentabilidade, enfiaram-se na articulação governamental e praticamente não têm atuação autônoma.
Sobram alguns pequenos partidos progressistas, como o Partido Verde, e o mundão dos partidos de centro (União Brasil, Podemos, Solidariedade, Republicanos, Progressistas). Na outra ponta, as correntes de extrema direita, hoje pouco articuladas.
A falta de uma força democrática organizada é prejudicial à sociedade e ao próprio governo Lula, que poderia estar instalado no Planalto com muito mais folga e sentido de projeto. Sem os democratas fazendo-lhe sombra, apoiando-o e o cobrando de modo propositivo e civilizado, o governo cede à sua direita e perde propulsão, ficando como que desorientado.
A política atual é feita de polarizações, retóricas inflamadas e guerras culturais. Seus protagonistas atuam para aprofundar divisões sociais, aguçar disputas estéreis e denunciar “inimigos”, não para agregar pessoas e promover o avanço democrático e social. A contraposição entre lulistas e bolsonaristas, por exemplo, nada acrescenta à democracia.
A democracia não funciona somente com participação eleitoral. O cidadão precisa receber mais do que o direito de votar. Precisa ser visto e ouvido pelos governos, ter suas demandas atendidas ou, ao menos, discutidas e examinadas com critério. Precisa ser conclamado a participar politicamente: tomar posição no processo político, atuando tanto dentro quanto fora do sistema.
Os cidadãos não podem chegar diretamente, sem mediadores, às instâncias superiores do Estado. Necessitam de partidos e associações que com eles dialoguem, os organizem e representem. Como os partidos não estão fazendo isso, desconstruídos que foram pela globalização, pela revolução tecnológica e pelas transformações socioeconômicas hipermodernas, a exasperação social não se converte em conflito político, não chega às instituições e tende a se dissipar. A sociedade se agita, mas não produz mudança política. Os partidos existentes olham para o Estado, o poder. Ao receberem passivamente recursos dos fundos partidário e eleitoral, não têm incentivos para buscar filiados e apoiadores.
A intervenção organizada dos democratas poderia ajudar a cimentar o que se fragmentou: reunir pessoas, compreender e traduzir os processos em termos pedagógicos. As democracias hipermodernas dependem dramaticamente de interações dialógicas e reflexivas. Os democratas conversam pouco entre si. Não dispõem hoje de um programa, de um desenho compreensível do que pensam a respeito do País e de seu futuro. Em decorrência, não conseguem se comunicar com os cidadãos.
Os valores democráticos – liberais e socialistas – continuam vivos. Se levados à prática, serão decisivos para soltar a democracia das limitações estruturais, das oligarquias, da corrupção e da degradação ética que imperam nos sistemas políticos atuais. A única exigência para que isso se efetive é que os democratas sejam a corrente mais coerente e avançada da própria democracia. Exigência que implica algumas operações de renovação: no léxico, nas formas de organização e de atuação, na concepção de governo e no modo de governar.
*Professor titular de Teoria Política da Unesp
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"A cada 15 anos, o povo brasileiro esquece o que aconteceu nos últimos 15 anos." (Ivan Lessa)
11:31 AM · 1 de out de 2017
Post
Sérgio Augusto
@SergiusAugustus
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Site do TSE mostra que Bolsonaro recebeu doação da JBS
Deputado federal do PP afirma ter devolvido a quantia para seu partido que, mais tarde, transferiu a mesma quantia para sua campanha
Da Redação
20/05/2017 09:38, atualizado 20/05/2017 19:04
Daniel Ferreira/Metrópoles
O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) também pode estar ligado ao escândalo da Lava Jato. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em “Consulta aos Doadores e Fornecedores de Campanha de Candidatos”, consta que ele recebeu o valor de R$ 200 mil da JBS, durante sua campanha em 2014.
Naquele ano, Bolsonaro foi reeleito deputado federal com o maior número de votos no Rio de Janeiro – recebeu mais de 460 mil votos. Uma reportagem do site Vice trouxe a questão à tona.
O político postou um vídeo em seu canal do YouTube, onde explica que os R$ 200 mil, metade do valor gasto em sua campanha, foram devolvidos como “doação ao partido”. No entanto, na planilha do TSE, os mesmos R$ 200 mil voltam à conta de Bolsonaro, agora numa doação feita pelo fundo partidário.
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Reprodução/ TSEReprodução/ TSE
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Em 2014, a JBS doou mais de R$ 360 milhões a políticos. Ao lado da Ambev e da Construtora OAS, a empresa foi a que mais doou — sendo R$ 5 milhões destinados à campanha de Dilma Rousseff (PT), outros R$ 5 milhões à campanha de Aécio Neves (PMDB) e R$ 1 milhão à campanha de Eduardo Campos (PSB). Segundo Joesley Batista, dono da JBS, todas as doações da empresa eram contrapartida a propina.
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Pré-candidato à presidência da República em 2018 Daniel Ferreira/Metrópoles
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Jair Bolsonaro é um dos autores do projeto de lei que autorizava a venda da pílula do câncer Daniel Ferreira/Metrópoles
Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados
Daniel Ferreira/Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
Pré-candidato à presidência da República em 2018 Daniel Ferreira/Metrópoles
Jair Bolsonaro é um dos autores do projeto de lei que autorizava a venda da pílula do câncer Daniel Ferreira/Metrópoles
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Letras
Eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Dezessete e setecentos
(Dezesseis e setecentos)
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Por que dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Sou diplomata, frequentei a academia
Conheço geografia, sei até multiplicar
Dei vinte mangos pra pagar três e trezentos
Dezessete e setecentos você tem que me voltar
É dezessete e setecentos
(É dezesseis e setecentos)
É dezessete e setecentos
(É dezesseis e setecentos)
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas, olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Eu acho bom você tirar os noves fora
Evitar que eu vá embora e deixe a conta sem pagar
Eu já lhe disse que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada e volto aqui pra lhe provar
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
É dezessete e setecentos
(É dezesseis e setecentos)
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Por que dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas rapaz, olha aqui
Se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas se eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Por que dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Não, pera aí
Mas se lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
(Dezesseis e setecentos)
Mas por que dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas olha aqui, rapai...
(Dezesseis e setecentos)
Dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Mas não é dezessete e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Dezesseis e setecentos?
(Dezesseis e setecentos)
Então deixa
É por isso mermo que não gosto
De discutir com gente ignorante
Por isso é que o Brasil num progredi, visse?
Então, quer dizer...
Composição: Luiz Gonzaga / Miguel Lima.
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Deputado Abilio Brunini acusado de fazer gesto supremacista branco em CPMI do 8 de Janeiro
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MyNews
Transmitido ao vivo em 25 de ago. de 2023 #MyNews
No Café do MyNews desta sexta-feira, 25 de agosto de 2023, Afonso Marangoni e João Bosco Rabello falam da nova polêmica envolvendo a CPMI do 8 de Janeiro: se o deputado Brunini (PL-MT) fez ou não um gesto de supremacia branca em pleno plenário da comissão. O parlamentar nega as acusações.
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ARSENAL-APREENDIDO-GEORGE-WASHINGTON-BOLSONARISTA-2022-65.jpeg
Arsenal apreendido com um dos autores da tentativa de explosão de um caminhão-tanque na véspera do Natal no aeroporto de Brasília: George Washington Oliveira Souza (Polícia Civil-DF/.)
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Tudo pelo ouro
José Casado
Começam a ser expostos vínculos de parlamentares com o golpismo
Por José Casado
Atualizado em 25 ago 2023, 10h58 - Publicado em 25 ago 2023, 06h00
Investigações sobre o movimento organizado para impedir a posse de Lula e manter Jair Bolsonaro no poder começaram a expor vínculos de parlamentares com empresários financiadores da insurgência.
https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/tudo-pelo-ouro/
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