Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 21 de agosto de 2023
TURBILHÃO
E segue o chatGPT training de Xandão, como num Folhetim de Walcyr Carrasco ou canção de Chico Buarque👇
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E a reza?
Amém
E o sacrifício?
Amor
Quantos trocados?
Sem vintém
E no ofício?
A mesma dor
E a chama?
Acesa
E no peito?
Um coração com um turbilhão de tristeza
E do resto?
Nada
E a família?
Vai mal obrigada como eu
Não sei como ninguém ainda não morreu
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Cristina e Mauro Duarte | Sacrifício (Mauro Duarte e Maurício Tapajós)
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Cristina e Mauro Duarte | Sacrifício (Mauro Duarte e Maurício Tapajós) | Álbum 'Cristina e Mauro Duarte' . Cristina Buarque e Mauro Duarte {Bolacha} | Selo Coomusa (1985)
Cristovão Bastos - arranjo e regência e regência de coro
Cristina Buarque - voz
Mauro Duarte - voz
Dino - violão 7 cordas
Luciana Rabello - cavaquinho
Jorginho - pandeiro
Marçal - tamborim, cuíca
Luna - tamborim
Cabelinho - surdo
Coro: Angela Nogueira, Bee, Cristina, Miúcha e Telma Costa
Ficha técnica
Produção: Cristina Buarque, Mauro Duarte, Cristovão Bastos e Nivaldo Duarte
Técnicos de gravação: Nivaldo Duarte
Mixagem: Nivaldo Duarte
Auxiliar de Estúdio: Rob
Montagem: Ladimar Pacheco
Corte: Milton Araújo
Clima: Roberto Leão
Capa e foto: Carlos Horcades
Arte final: Bruno Speranza
Selo: COOMUSA
Formato: LP
Ano: 1985
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Fernando Gabeira - Um golpe fora do lugar
O Globo
Os dados rocambolescos e a incompetência de golpistas não podem ser usados como atenuantes
Na minha idade, é impossível falar de golpe de Estado no Brasil e se desvencilhar da memória. Ouço isso desde garoto. Quando comecei a trabalhar no Rio, conheci um repórter veterano chamado Redento Júnior. Ele cobria a Aeronáutica e estava sempre esperando algo: Aragarças, Jacareacanga, movimentos em que um grupo aterrissava na selva amazônica para derrubar o governo.
Era até um pouco romântico. Vi o capitão Lameirão andando pelas ruas de Juiz de Fora, carregava a memória de rebeliões fracassadas. Em 1961, aos 20 anos, no Rio, acompanhei eletrizado o sequestro do transatlântico Santa Maria pelo capitão português Henrique Galvão e pelo general Humberto Delgado. Era uma ação espetacular contra a ditadura salazarista.
Em 1964, cobri com uma dor no coração o golpe que derrubou Goulart. Entrevistei o general Mourão e me vinguei no primeiro parágrafo da matéria: o comandante da marcha militar contra o Rio sofreu um enfarte depois de andar alguns quilômetros em Copacabana.
Quando vejo o depoimento do hacker Walter Delgatti, observo como era correta a presunção de que havia um golpe em curso. Escrevi sobre isso no 8 de Janeiro. Mencionei a senha “festa da Selma” e, para mim, as invasões eram apenas um passo. A expectativa dos invasores era a entrada em cena ds Forças Armadas. O hacker de Araraquara, assim como o ET de Varginha, se entrelaça na minha imaginação. As cidades médias brasileiras não param de nos surpreender.
Por meio de Octavio Guedes, fiquei sabendo da ideia maluca de levar uma urna eletrônica para o palanque, digitar, diante do público, o número de Bolsonaro para aparecer o de Lula. Os adeptos do Mito gritariam: Caramuru. Escrevo assim porque vejo dessa maneira. Mas não significa que subestime os fatos. Tenho afirmado que golpes de Estado fracassados são precisamente os que dão cadeia para seus autores. Em caso de êxito, os democratas é que são presos.
Os dados rocambolescos e a incompetência de golpistas não podem ser usados como atenuantes. O lado mais preocupante de tudo foi a participação de militares. A comissão que investigaria as urnas usou o hacker de Araraquara como consultor. Estamos num momento da História em que as guerras são também cibernéticas. Imagine se fôssemos colhidos numa delas.
Aliás, Bolsonaro conseguiu, de uma certa forma, comprometer o prestígio das Forças Armadas. O episódio das joias, o mais reluzente, acabou envolvendo também um general. Ele aparece no reflexo de uma caixa que continha uma palmeira folheada a ouro. Isso talvez possa ser usado como atenuante . O general é primário: não percebeu sua imagem refletida na tampa da caixa.
Outro dia, dei um depoimento sobre a história do telefone celular. Está numa exposição do Museu do Amanhã. Falei da importância política e do potencial produtivo desse novo instrumento. Não me alonguei sobre o impacto que teve na fotografia. Milhões de pessoas passaram a fotografar, sobretudo a tirar selfies. Festas, encontros, viagens — tudo resulta em selfie. Algumas pessoas morreram fazendo selfie em lugares perigosos.
O general não fez uma selfie. O general fez um id. Na verdade, self, id e superego são categorias da psicanálise. O id é o inconsciente sobre o qual não temos controle. Está sempre nos traindo.
Enfim, sou favorável a que se faça justiça e tudo mais. Mas não estou conseguindo levar a sério todo o tempo o que se passou. É muito tosco. Os golpes de antigamente eram mais bem urdidos ou mesmo mais arrojados. Ou será que o tempo passou tão célere que não percebi que a própria ideia de um golpe é algo fora de lugar, que sempre parecerá ridiculo? Não é exatamente assim. A verdade é que a técnica do golpe de Estado se modernizou, e os golpistas brasileiros ainda não se atualizaram.
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Quaest: Confiança nas Forças Armadas tem queda expressiva, aponta pesquisa
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UOL
21 de ago. de 2023 #Corte
A confiança nas Forças Armadas sofreu uma queda expressiva desde o fim do ano passado, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 21. Entre dezembro de 2022 e agosto, o número dos brasileiros que afirmavam "confiar muito" na instituição passou de 44% para 33%. De acordo com o levantamento, a queda de confiança mais significativa se deu entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição. A pesquisa foi publicada pelo jornal O Globo.
https://www.youtube.com/watch?v=djzdOqgWtuU
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A popularidade dos militares segundo a pesquisa Genial/Quaest
Escândalo das joias mostra papel dos militares no bolsonarismo | #MesaDoMeio
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ENTREVISTA
GENERAL SANTOS CRUZ
EX-MINISTRO DO GOVERNO BOLSONARO
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Na entrevista, um ex-ministro do governo Temer, que também é um General de Divisão na reserva e foi demitido durante o governo Bolsonaro, mencionou que houve erros por parte de várias pessoas e que a responsabilidade deve ser individualizada. Ele também opinou que se o presidente tivesse ordenado o fim dos acampamentos nos quartéis, o Comandante do Exército teria obedecido. Ele expressou a importância de respeitar todas as instituições e considerou equivocada a interpretação de que as Forças Armadas possuem um papel de poder moderador com base no artigo 142 da Constituição. Sobre o governo atual, ele o classificou como regular na escala apresentada. Além disso, ele criticou a demissão dos três comandantes das forças sem justificativa, chamando-a de "canalhice". Ele também diferenciou suas visões conservadoras das de Bolsonaro, mencionando o fanatismo presente nos extremos políticos como um "feitiço".
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Explique as vantagens e desvantagens de usar uma frase afirmativa curta e seca, cheia de dubiedade, como: "Resolve lá.", quando comparada com uma frase também enigmática e confusa, porém, com três negações , como "Eu não mandei nada a ninguém." para deixar um interlocutor na dúvida do conteúdo do que está a se dizer, escamoteando possíveis contradições e incompatibilidade com outras afirmações do próprio palrador ou de terceiros interlocutores.
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Usar frases afirmativas curtas e secas, assim como frases enigmáticas e confusas, tem suas vantagens e desvantagens em termos de comunicação e efeitos pretendidos. Vou detalhar as vantagens e desvantagens de ambos os tipos de frases, conforme sua descrição:
Frases Afirmativas Curtas e Secas ("Resolve lá."):
Vantagens:
Clareza: Frases curtas e diretas são frequentemente claras e não deixam espaço para interpretações equivocadas.
Concisa: Comunicam informações de maneira eficiente e economizam tempo.
Ênfase: Uma frase curta pode enfatizar a urgência ou a determinação em relação à ação necessária.
Comando: Frases curtas podem funcionar como comandos claros e diretos.
Desvantagens:
Falta de Contexto: Frases curtas podem carecer de contexto, o que pode dificultar a compreensão completa, especialmente em situações complexas.
Frieza ou Impessoalidade: Frases curtas podem parecer abruptas ou rudes, dependendo do tom e da situação.
Possível Falta de Cooperação: Uma abordagem muito direta pode não incentivar a colaboração e o diálogo.
Frases Enigmáticas e Confusas ("Eu não mandei nada a ninguém."):
Vantagens:
Ambiguidade Intencional: Frases enigmáticas podem ser usadas para criar um ar de mistério, curiosidade ou intriga, levando os interlocutores a tentarem entender melhor a mensagem.
Desvio de Conflito: Frases complexas ou enigmáticas podem desviar a atenção de possíveis contradições ou incompatibilidades com outras declarações.
Flexibilidade: Frases ambíguas podem ser adaptadas a diferentes situações, pois sua imprecisão permite que sejam interpretadas de várias maneiras.
Desvantagens:
Falta de Clareza: Frases enigmáticas podem ser difíceis de entender e interpretar, o que pode levar a mal-entendidos.
Desconfiança: A utilização frequente de frases ambíguas pode fazer com que os interlocutores desconfiem da honestidade e das intenções do falante.
Comunicação Ineficaz: Se o objetivo é comunicar informações específicas, frases confusas podem resultar em falta de comunicação ou interpretações errôneas.
Ambos os estilos de comunicação têm seu lugar e aplicação, dependendo do contexto, das relações interpessoais e dos objetivos da comunicação. No entanto, é importante considerar as nuances do diálogo e os efeitos pretendidos ao escolher entre uma abordagem direta e clara ou uma abordagem enigmática e ambígua.
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10 - Folhetim - Ópera Do Malandro - Chico Buarque
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Senistica | SNK
116.774 visualizações 23 de set. de 2014
Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim
E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim
E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis
Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim
Música
MÚSICA
Folhetim
ARTISTA
Nara Leão
ÁLBUM
Folhetim
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