sexta-feira, 25 de agosto de 2023

MARINA

Tai, marina há anos dando trabalho ------------ --------------- Marina Noite Ilustrada Tai, o samba que você pediu, Marina Tai, eu fiz tudo e você desistiu, Marina Tai, meu amor toda minha afeição E você vai me matando pouco a pouco de paixão Saudade, amor, paixão não se controla Eu dei meu amor marina A outro Marina vive dando bola Não é possível eu viver assim Marina você é o princípio do meu fim. QUEM FOI O COMPOSITOR? Foi SYNVAL SILVA. (*) Synval Machado da Silva 14/3/1911 Juiz de Fora, MG // 14/4/1994 Rio de Janeiro, RJ. ___________________________________________________________________________________
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-------------- Luiz Carlos Azedo - Ampliação dos Brics reposiciona o Brasil na geopolítica mundial Correio Braziliense O PIB em termos de poder de compra das nações do Sul Global, especialmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, supera o do grupo G7 Qual o lugar do Brasil no mundo atual? Em termos culturais, é o Ocidente, apesar da nossa herança ibérica. Em termos econômicos, com a globalização e o esgotamento do modelo de substituição de importações, a vocação natural de grande produtor de commodities de alimentos e minérios fez da China nosso principal parceiro comercial, o que desbancou os Estados Unidos. Essa contradição está se tornando um impasse geopolítico, em razão da emergência de uma nova “guerra fria” entre os EUA e a Europa, de um lado, e a Rússia e a China, de outro. Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a entrada da Argentina nos Brics (originalmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ao lado de mais cinco países: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Foi uma vitória da diplomacia brasileira, apesar do alto risco oferecido pelas eleições no país vizinho. O candidato populista de extrema direita Javier Milei, mais votado nas eleições primárias da Argentina e considerado favorito no pleito, quer dolarizar totalmente a economia do país e é contrário ao ingresso no grupo. Na entrevista após o encontro, realizado em Joanesburgo, na África do Sul, Lula defendeu um reposicionamento do Brasil na geopolítica mundial. “O nosso (grupo ) não pensa só economicamente, o nosso também pensa politicamente. E é por isso que eu acho que o Brics está consolidado como uma referência. Qualquer ser humano, jornalista, cientista político que quiser discutir a geopolítica econômica, a geopolítica científica e tecnológica, a geopolítica de qualquer coisa vai ter que conversar com o Brics também. Não é só com os Estados Unidos e o G7 (sete países mais industrializados do mundo)”, disse. Um dos temas mais importantes da cúpula foi a discussão sobre a criação de uma moeda de referência para o comércio internacional, em alternativa ao dólar, assunto que incomoda muito aos EUA. Os bancos centrais e ministérios da Fazenda e da Economia de cada país realizarão estudos para isso. A próxima reunião do Brics será na Rússia, com a participação de Vladimir Putin, que não pôde viajar para a África do Sul porque tem mandado de prisão expedido pela Interpol. No encontro, Lula se reuniu também com outro chefe de um Estado considerado “tóxico” no Ocidente: o presidente do Irã, Ebrahim Raisi. Em 2022, o Irã foi o maior importador de produtos brasileiros no Oriente Médio. Após o encontro, Lula viajou para Angola e, depois, irá a São Tomé e Príncipe, para a conferência de chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no domingo. Lula reivindica um assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, criado junto com a fundação da ONU, em 1945. Hoje, é integrado por EUA, Reino Unido, França, Rússia e China. A China sinalizou que poderia apoiar a pretensão do Brasil, como a Rússia. Antes, não dera sinais diplomáticos mais claros de apoio à reivindicação do Brasil. A Declaração de Joanesburgo, divulgada nesta quinta-feira, defende textualmente a ampliação do Conselho de Segurança — e nominalmente o Brasil, como aspirante a um papel de destaque nessa instância. África do Sul e Índia também pleiteiam uma vaga cada, assim como a Alemanha e o Japão, que perderam a II Guerra Mundial. Sul global A ampliação dos Brics consolida o conceito de Sul Global como espaço geopolítico. O termo foi criado em 1969 pelo ativista político Carl Oglesby, na revista católica liberal Commonweal. Segundo ele, a derrota dos EUA no Vietnã representou o fim da dominação do Hemisfério Norte sobre o Sul Global. O conceito foi consolidado após o fim da União Soviética, em 1991, que tornou obsoleta a divisão entre primeiro (desenvolvidos), segundo (socialistas) e terceiro (em desenvolvimento) mundos. As implicações da adesão do Brasil a esse conceito são complexas. O termo Sul Global não é geográfico, pois a China e Índia estão fora do Hemisfério Sul — representa uma espécie de pool entre países com semelhanças políticas, geopolíticas e econômicas. Com exceção da Rússia, são ex-colônias das potências europeias, cujos movimentos nacionalistas foram apoiados pela antiga URSS. Três das quatro maiores economias serão do Sul Global, nessa ordem: China, Índia e Indonésia. Os EUA serão a segunda. O PIB em termos de poder de compra das nações do Sul Global, especialmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, supera o do grupo G7. Há mais magnatas em Pequim do que em Nova York. Alguns especialistas falam em chegada do “século asiático”, por causa do crescimento econômico e tecnológico da China e da Índia. Essa transição está sendo acelerada no contexto das tensões entre China e EUA e, mais recentemente, a guerra entre Rússia e Ucrânia, que inviabilizou a Rota da Seda na Europa e redirecionou as prioridades da China para a África e a América Latina. O problema para o Brasil é a reação dos EUA e da União Europeia para manterem a hegemonia na geopolítica mundial. No caso brasileiro, a reestruturação das cadeias de valor norte-americanas são uma oportunidade, assim como a transição da economia do carbono para a economia verde e a sustentabilidade, sobretudo na Amazônia, para a qual os olhos do mundo estão voltados, principalmente os da União Europeia. O eixo do comércio brasileiro se deslocou para os Brics, principalmente a China, mas o preço vem sendo a nossa desindustrialização, por falta de competitividade da indústria tradicional. ____________________________________________________________________________________ ----------- --------------
----------- Alan Beattie* - Brics não é comitê para governar o mundo Valor Econômico Os Brics têm os mesmos problemas do G-7 e mais alguns. É notório que existe uma divisão geopolítica no grupo, e a rivalidade estratégica entre a Índia e a China o enfraquece como um fórum para o comércio e as políticas regulatórias. Para comprovar que as reuniões de cúpula dos Brics começaram a adotar características da rotina do circuito de governança mundial, observe as pequenas e familiares disputas durante a reunião desta semana na África do Sul para produzir uma declaração conjunta e passar a impressão de que o grupo mantém seu ímpeto. O mais próximo de algo “realizável”, para usar a expressão irritante e comum, é um compromisso preliminar para expandir o número de membros do grupo para além dos cinco atuais (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Mesmo isso é desconfortável para a Índia e o Brasil, que estão preocupados com a ideia de aceitar mais membros que tenham um forte alinhamento com a China. As fraquezas dos Brics como fórum de elaboração de políticas são evidentes. O grupo não tem uma unidade de propósito suficiente nem muita capacidade para garantir que suas decisões sejam seguidas. Mas a dificuldade de manter a coerência dentro de um agrupamento informal não é nenhuma novidade. O organismo com que os Brics rivalizam - o G-7, o clube dos países mais ricos que há décadas é considerado como um comitê orientador da economia mundial - também tem frequentes dificuldades para chegar a consensos. Instituições internacionais eficazes cumprem várias funções, inclusive como repositório de conhecimentos ou poderes especializados e como um meio de estabelecer e fazer cumprir regras. Se for devidamente utilizado, o último destes significa que as decisões coletivas podem ter um peso decisivo nos debates internos de seus membros sobre definição de políticas. Entre as instituições formais, estes atributos são claros, embora limitados inevitavelmente pelos governos dos países participantes. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, possui conhecimentos especializados sobre crises financeiras e a capacidade de fazer empréstimos rapidamente para socorrer países em dificuldades. O Fundo impõe condições para conceder esses empréstimos, tais como um aperto fiscal rápido, cuja obrigatoriedade de execução ajuda os governos socorridos a resistir à oposição interna a mudanças que muitas vezes são dolorosas. É mais difícil disciplinar os membros de grupos informais. O G-7 construiu uma reputação nos 1990 e 2000 como grupo orientador de instituições do tipo do FMI. Mas, embora tenha conseguido chegar a um consenso para a imposição de condições fiscais e de desregulamentação rigorosas aos governos inadimplentes e agido rapidamente para resolver problemas sistêmicos, como as crises financeiras asiática e russa de 1997 e 1998, o grupo teve mais problemas para obrigar os próprios membros a seguirem diretrizes. Mesmo no seu auge, o G-7 foi marcado por conflitos constantes sobre política econômica estrutural e taxas de câmbio. A França, cansada da cobrança incessante dos Estados Unidos para que se comprometesse a fazer a desregulamentação econômica, em 2003 sabotou de forma brilhante seus compromissos ao empregar uma tradução criativa de um comunicado do G-7 para o francês, e prometer o termo mais suave “réactivité” (capacidade para reagir) em vez do duro “flexibilité” (flexibilização) que Washington tinha exigido. O antecessor do G-7, o G-5, conseguiu organizar com sucesso um enfraquecimento do dólar no Acordo de Plaza, de 1985, mas provocou tensão entre Tóquio e Washington (particularmente o Capitólio) nos anos 1990 e 2000 porque o Japão manteve o yen desvalorizado. Washington também reclamou que sua campanha mais geral contra os desalinhamentos cambiais e os desequilíbrios do balanço em conta corrente nos anos 2000 e 2010 - que tinha a China como alvo principal - foi minada pela obsessão da Alemanha com as exportações. Nos dois casos, a solidariedade do G-7 foi menos importante para o Japão e a Alemanha do que proteger seus modelos de crescimento. Além disso, o G-7 esteve praticamente ausente durante a crise da dívida soberana da zona do euro, quando a União Europeia insistiu em que os governos europeus elaborassem os pacotes de resgate. É verdade que o G-7 adquiriu um novo sentido de propósito depois da invasão da Ucrânia pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao coordenar sanções e estabelecer um teto para o preço do petróleo russo. Mas o grupo já não é grande o suficiente, em termos econômicos, para acabar com o esforço de guerra de Putin, nem está unido em torno das propostas dos EUA de impor medidas mais agressivas contra a Rússia, como um veto amplo a suas exportações. Os Brics têm os mesmos problemas do G-7 e mais alguns. É notório que existe uma divisão geopolítica no grupo, e a rivalidade estratégica entre a Índia e a China o enfraquece como um fórum para o comércio e as políticas regulatórias. A UE (cujas três maiores economias são membros do G-7) e os EUA, mesmo com visões diferentes sobre a questão da privacidade das informações, têm trabalhado de maneira diligente para interligar suas economias digitais por meio de acordos de compartilhamento de dados. Por outro lado, em 2020 a Índia proibiu unilateralmente o uso de 59 aplicativos que têm suas sedes na China, como o TikTok e o WeChat, entre outros, com o argumento de que representavam uma ameaça à segurança. Os resmungos genéricos dos Brics sobre a hegemonia dos EUA, que incluem queixas sobre o controle que o mundo rico mantém sobre as instituições financeiras internacionais, não se traduzem em um plano coerente para substituí-los. Cada vez que um novo chefe foi escolhido para o FMI ou para o Banco Mundial, a Europa e os EUA, respectivamente, mantiveram a prerrogativa de nomear um dos seus, porque os países de renda baixa e média nunca conseguiram se unir em torno de nomes alternativos. Nem a Índia nem a China nunca pressionaram por um candidato plausível para dirigir essas instituições: o atual chefe do Banco Mundial, Ajay Banga, nasceu na Índia, mas é cidadão americano e foi nomeado pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Não existe confiança suficiente entre Nova Déli e Pequim para que um país apoie a indicação de uma autoridade do outro para um posto de comando. Ao mesmo tempo, as instituições coletivas de financiamento do desenvolvimento dos Brics, como o Novo Banco de Desenvolvimento, são minúsculas quando comparadas com os vastos programas de empréstimos bilaterais da China. Ampliar um agrupamento não o torna mais poderoso automaticamente. O G-20, que substituiu em grande parte o G-7 como principal fórum de política econômica do mundo em 2008, durante a crise financeira mundial, está cercado por diferenças arraigadas. O consenso não pode ser alcançado apenas com pequenas mudanças nas estruturas ou com a expansão do número de membros. Um comitê de orientação mundial precisa começar com um consenso interno. No caso dos Brics, até agora isso quase sempre esteve em falta. *Alan Beattie é colunista do Financial Times ____________________________________________________________________________________ ------------- -------------- E-mail mostra que Jair Renan retirou presentes no Planalto Mensagem foi enviada por Cleinton Holzchuck, segundo tenente do Exército e então coordenador administrativo da ajudância de ordens de Bolsonaro Jair Renan Bolsonaro ------------
----------- Jair Renan Bolsonaro Reprodução/Instagram ----------- Raquel Landim 24/08/2023 às 16:24 | Atualizado 24/08/2023 às 16:25 E-mail recebido pela CPMI do 8 de janeiro mostra ex-auxiliares de Jair Bolsonaro (PL) avisando que Jair Renan, o filho caçula do ex-presidente, passaria no Palácio do Planalto para escolher e retirar alguns presentes recebidos pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República. A CNN teve acesso à íntegra da mensagem. Vídeo — Polícia apura se Jair Renan Bolsonaro estaria lavando dinheiro Polícia apura se Jair Renan Bolsonaro estaria lavando dinheiro | LIVE CNNPolícia apura se Jair Renan Bolsonaro estaria lavando dinheiro | LIVE CNN “A major do GADH (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica) informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais levar. O GADH irá informar o chefe de gabinete do PR (presidente) quais presentes foram selecionados que despachará com PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presentes”, diz o e-mail. A mensagem foi enviada por Cleinton Holzchuck, segundo tenente do Exército e então coordenador administrativo da ajudância de ordens de Bolsonaro. Entre as pessoas que recebem o e-mail está Osmar Crivellati, que também era assessor de Bolsonaro e foi um dos alvos da Operação da Polícia Federal sobre a venda de joias no exterior. ___________________________________________________________________________________ ------------ Leia também Jair Renan Bolsonaro deverá ser intimado a depor Jair Renan Bolsonaro deverá ser intimado a depor Jair Renan “está sossegado”, diz defesa do filho do Bolsonaro após operação da polícia Jair Renan “está sossegado”, diz defesa do filho do Bolsonaro após operação da polícia Filho de Bolsonaro, Jair Renan é alvo de operação e tem celular apreendido pela polícia Filho de Bolsonaro, Jair Renan é alvo de operação e tem celular apreendido pela polícia A defesa de Jair Renan nega qualquer vínculo com o esquema de venda de joias.“Mentira. Camisetas de futebol e um ou dois quadros com o busto do pai. Artesanato sem valor algum”, disse o advogado Admar Gonzaga, que representa o filho de Bolsonaro. Não há qualquer menção à venda de joias no inquérito que corre contra Jair Renan na Polícia Civil do Distrito Federal. Hoje, ele teve seu celular e HD do computador apreendidos em Camboriú, Santa Catarina. Mas a mensagem obtida pela CPMI já circula entre os investigadores. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-geral da PC-DF, Robson Cândido, conversaram hoje, segundo apuração da CNN. Eles combinaram de as equipes trocarem informações e, se for o caso, solicitar o compartilhamento de provas. A CNN tenta contato com as defesas de Cleinton Holzchuck e de Osmar Crivellati. Vídeo — Polícia apura se Jair Renan Bolsonaro estaria lavando dinheiro “A major do GADH (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica) informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais levar. O GADH irá informar o chefe de gabinete do PR (presidente) quais presentes foram selecionados que despachará com PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presentes”, diz o e-mail. A mensagem foi enviada por Cleinton Holzchuck, segundo tenente do Exército e então coordenador administrativo da ajudância de ordens de Bolsonaro. Entre as pessoas que recebem o e-mail está Osmar Crivellati, que também era assessor de Bolsonaro e foi um dos alvos da Operação da Polícia Federal sobre a venda de joias no exterior. A defesa de Jair Renan nega qualquer vínculo com o esquema de venda de joias.“Mentira. Camisetas de futebol e um ou dois quadros com o busto do pai. Artesanato sem valor algum”, disse o advogado Admar Gonzaga, que representa o filho de Bolsonaro. Não há qualquer menção à venda de joias no inquérito que corre contra Jair Renan na Polícia Civil do Distrito Federal. Hoje, ele teve seu celular e HD do computador apreendidos em Camboriú, Santa Catarina. Mas a mensagem obtida pela CPMI já circula entre os investigadores. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-geral da PC-DF, Robson Cândido, conversaram hoje, segundo apuração da CNN. Eles combinaram de as equipes trocarem informações e, se for o caso, solicitar o compartilhamento de provas. A CNN tenta contato com as defesas de Cleinton Holzchuck e de Osmar Crivellati. Tópicos Tópicos Jair Bolsonaro Jair Renan Bolsonaro ___________________________________________________________________________________
------------ O filho 'zero quatro' de Jair Bolsonaro, Jair Renan. Foto: Evaristo Sá/AFP ------------ POLÍTICA E-mail em posse da CPMI menciona ‘Renan’ retirando presentes de acervo da Presidência Para integrantes da comissão, a referência é ao filho ‘zero quatro’ de Jair Bolsonaro POR CARTACAPITAL | 24.08.2023 14H57 A CPMI do 8 de Janeiro teve acesso a um e-mail com uma possível menção a Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma conversa sobre a retirada de presentes do acervo presidencial. Trata-se de uma mensagem enviada às 23h30 de 12 de julho de 2022 por Cleiton Henrique Holzschuk a Adriano Alves Teperino e Osmar Crivelatti, todos ex-assessores de Bolsonaro. Diz o texto: “Presentes retirados pelo Renan: A Marjore da GADH informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH irá informar o Ch de Gabinete PR quais presente (sic) foram selecionados que despachará com o PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presente“. Para integrantes da CPMI, a referência é ao filho “zero quatro” de Bolsonaro. A sigla GADH se refere ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República, setor do governo que entrou na mira de autoridades em meio à investigação sobre um suposto esquema de desvio de joias recebidas como presentes oficiais. Em decisão que autorizou uma operação da Polícia Federal contra suspeitos de envolvimento no caso das joias, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o GADH “atribuiu presentes de altíssimo valor, dados por autoridades estrangeiras, ao acervo privado do Presidente da República, adotando uma interpretação que contraria os princípios que regem a Administração Pública”. Nesta quinta, Jair Renan foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Policiais cumpriram o mandado em dois endereços de Renan: um apartamento em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e outro no Sudoeste, em Brasília. Entre os itens apreendidos estão um celular e um HD de computador. Maciel Carvalho, um amigo, instrutor de tiro de Jair Renan e suposto mentor do esquema, foi preso. Eduardo Alves dos Santos, suspeito de ser um “testa de ferro”, está foragido. Em nota, a defesa de Carvalho sustenta que a acusação “não condiz com a verdade, e será esclarecida perante a autoridade competente”. ___________________________________________________________________________________ ------------ “No Brasil, quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito vira barão” 'Diz o texto': “Presentes retirados pelo Renan: A Marjore da GADH informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH irá informar o Ch de Gabinete PR quais presente (sic) foram selecionados que despachará com o PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presente“. ____________________________________________________________________________________ ------------- ---------- “No Brasil, quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito vira barão” Lili Schwarcz https://www.youtube.com/watch?v=YuvutEdDbGA ____________________________________________________________________________________ ----------- ------------- Programa Ensaio com Noite Ilustrada - Parte 01 Sambista Nato - Tudo de Samba 9.972 visualizações Estreou em 13 de nov. de 2021 Programa Ensaio com Noite Ilustrada - Parte 01 Música Volta por cima Música 1 de 8 Quando o samba acabou Música 2 de 8 Marina Música 3 de 8 Aos pés da cruz - Só pra chatear Música 4 de 8 Palpite infeliz Música 5 de 8 Louco Música 6 de 8 Me deixa em paz Música 7 de 8 Cuidado com a Outra Música 8 de 8 ARTISTA Noite Ilustrada ÁLBUM No Programa Ensaio 2000 https://www.youtube.com/watch?v=CwcRlCcUsXo ____________________________________________________________________________________
----------- Em 1971. Arquivo Nacional. Biografia de Synval Silva Synval Machado da Silva 14/3/1911 Juiz de Fora, MG 14/4/1994 Rio de Janeiro, RJ Biografia Compositor. Seu pai era clarinetista da Banda Euterpe Mineira de Juiz de Fora. Iniciou-se na música através da viola, instrumento que aprendeu ouvindo aulas que eram dadas a seu irmão. Ainda muito jovem, tornou-se mecânico de automóvel, empregando-se posteriormente como motorista. Em 1930, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a residir no Morro da Formiga. Foi sócio fundador da ABCA, da UBC e da SBACEM. Em 1967, recebeu o título de "Cidadão carioca" e o anel de Bacharel em samba, outorgado pelo Museu da Imagem e do Som em 1968. Morreu pobre e em estado de semi-demência no Rio de Janeiro. Dados Artísticos Começou a carreira artística tocando em festas na cidade de Juiz de Fora. Tocou clarineta na banda de música da mesma cidade. Em 1927, compôs a valsa "Luar de prata", que permanceu inédita. Em 1931, levado por Norival Pandeiro, passou a integrar o Regional Good-Bye da Rádio Mayrink Veiga. Por essa época, conheceu o compositor Assis Valente, que o apresentou à cantora Carmen Miranda, para quem passou a dirigir o carro importado ("baratinha") da cantora pelas ruas do Rio. A pedido da cantora, que queria uma música que falasse de mulato de samba, compôs "Alvorada" e "Ao voltar do samba", gravadas por Carmen na Victor em 1934. Com o grande sucesso conquistado com "Ao voltar do samba", Carmen Miranda lhe fez um novo desafio: dois contos para um novo samba que alcançasse pelo menos a metade do sucesso do anterior. Compôs então o samba "Coração", gravado em 1935 por Carmen, também com grande sucesso. Através de uma nova oferta da cantora, fez "Adeus batucada", que acabou por se tornar um dos números mais representativos de seu repertório, tornando-se prefixo musical dos programas de Carmen Miranda. Samba choroso e sentimental "Adeus batucada" seria executado no carrilhão da Mesbla, centro histórico do Rio de Janeiro, por ocasião do funeral de Carmen Miranda. Em 1936, Aurora Miranda gravou pela Odeon a marcha "Amor! amor" e o samba "Moreno". No ano seguinte, Carmen Miranda lançou também pela Odeon mais dois sambas de sua produção: "Saudade de você" e "Gente bamba". Nos anos seguintes, destacou-se sempre com algum sucesso. Em 1938, Orlando Silva lançou o samba "Agora é tarde" e Odete Amaral gravou "Alma de um povo", ambos na Victor. Neste mesmo ano, o Trio de Ouro gravou na Odeon o samba "Madalena se zangou", com Ubenor Santos. Em 1940, Carmen Miranda destacou-se com o samba "Amor ideal" e a marcha "Nosso amor não foi assim". Ainda em 1940, fundou o GRES Império da Tijuca, para o qual compôs o samba "Sandália de cetim", participando da ala dos compositores até a morte. Em 1942, Cyro Monteiro lançou pela Victor o samba "Fonte de amor" e, dois anos mais tarde, o samba "Crioulo sambista", com Nelson Trigueiro. Em 1945, teve outro samba gravado por Cyro Monteiro, "Pra minha morena sambar". Em 1946, o Trio de Ouro registrou na Odeon o samba "Negro artilheiro", parceria com Herivelto Martins. No ano seguinte, Ataulfo Alves gravou o samba "Geme, negro", parceria dos dois. Em 1951, visitou Carmen Miranda nos Estados Unidos, lá permanecendo por quatro meses. Na ocasião, conheceu inúmeros artistas americanos na Decca, entre os quais, Bing Crosby. A pedido do governo norte americano, passou a integrar um show em que apareciam diversos astros e estrelas da Metro Goldwin Mayer, que percorreu o país de leste a oeste, apresentado para soldados americanos feridos e também para os que embarcariam para a guerra da Coréia, No mesmo ano, Nuno Roland gravou sua canção "O direito de nascer" e o bolero "De ilusões também se vive". Em 1968, participou da Bienal do samba, iniciativa da TV Record de São Paulo com o samba "Marina", defendido por Noite Ilustrada e que alcançou razoável sucesso de público. Em 1971, gravou depoimento para o Museu da Imagem e do Som, tendo recebido da instituição o título de Bacharel do Samba, criado por Ricardo Cravo Albin e referendado pelo Conselho Superior de MPB, com direito a diploma e anel. Em 1972, apresentou-se em São Paulo com o Batuk-Show, ao lado de Mano Décio da Viola, Xangô da Mangueira e outros sambistas cariocas. O show percorreu ainda as cidade de Santos e São Vicente e nele, cantou seus sambas "Crioulo sambista"; "Amor e desacato"; "Amor sem fim"; "Canção de Vila Isabel", "Rainha mulata"; "De ilusões também se vive" e "'E gente ou não é?", além do samba enredo "Brasil, explosão do progresso", com o qual a Escola de Samba Império da Tijuca desfilou no ano seguinte. Em 1975 e 1976, integrou o juri das Escolas de samba de Curitiba, ao lado do compositor Cartola e do pesquisador R. C. Albin, a convite da prefeitura local e do jornalista Aramis Milarchi. Seu primeiro LP foi gravado na RCA apenas em 1973, na série "Documento", incluindo sete músicas antigas e mais a inédita "Amor e desencanto", parceria com Marilene Amaral . Foi o autor do samba-enredo "As minas de prata", parceria com Mauro Afonso e Jorge Melodia, com o qual a Império da Tijuca desfilou em 1974. Pouco depois de sua morte, em abril de 1994, sua amiga, a pianista Maria Alice Saraiva, homenageou-o com um recital de suas músicas na ABI. Obra Adeus, batucada Agora é tarde Alvorada Amor e desencanto (c/ Marilene Amaral) Amor ideal Amor sem fim (c/ Maria Alice) Ao voltar do samba Arlequim de bronze As minas de prata (c/ Mauro Afonso e Jorge Melodia) Brasil, explosão de progresso (c/ Jorge Melodia) Canção de Vila Isabel Coração Crioulo sambista (c/ Nelson Trigueiro) De ilusões também se vive É gente ou não é? Gente bamba Madalena se zangou (c/ Ubenor Santos) Marina Moreno Negro artilheiro (c/ Herivelto Martins) Nosso amor não foi assim O direito de nascer Pra minha morena sambar Sandália de cetim Saudade de você Tombadinho https://www.letras.com.br/synval-silva/biografia ____________________________________________________________________________________

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