quinta-feira, 17 de agosto de 2023

"Nome de Jesus completo."

------------- Significado de Yeshua O que é Yeshua: Yeshua é um termo de raiz hebraica que significa “salvar” ou "salvação". É considerado por alguns estudiosos como o nome original de Jesus Cristo escrito em hebraico. Porém, é um tema em discussão, visto que a língua falada na terra onde Jesus habitava era o aramaico. Alguns religiosos consideram que usar o nome original "Yeshua" para se referir a Jesus seria o correto. No entanto, os estudos sobre a etimologia do termo e sua evolução desde o hebraico mostram como ocorreram as alterações do nome próprio. Na verdade, Yeshua é uma forma abreviada de Yehoshua, nome hebraico que foi traduzido para o Português como Josué. "Yeoshua" significa "o Eterno salva". Em determinada história bíblica, a figura de Josué surge como o sucessor de Moisés na missão de conduzir o povo de Israel à terra de Canaã. O nome que se refere a Jesus, o Salvador, aparece escrito na Bíblia ora como Yeshua, ora como Yehoshua. Nas traduções do Antigo Testamento da Bíblia para o Grego, foi feita a transliteração dos nomes “Yeshua” e “Yehoshua” para o nome único “Iesous”, que foi traduzido para o Latim como "Iesus" e para o Português como "Jesus". Yeshua Hamashia é uma expressão em aramaico que significa "Jesus Cristo, o Messias". Existem várias músicas da autoria de vários artistas e bandas que são dedicadas a Jesus e contêm a palavra Yeshua. https://www.significados.com.br/yeshua/ ___________________________________________________________________________________ Solicitação da Relatora da CPMI do 8 de janeiro, deputada federal do Maranhão, ao depoente, em 17/08/2023, Delgatti, preso atualmente em Araraquara em instalações da Polícia Federal(PF). . "Eu queria comungar." Deputada Eliziane Gama há pouco na CPMI do 8 de janeiro. . ------------ AO VIVO: CPI Mista do 8 de Janeiro ouve hacker Walter Delgatti - 17/08/23 ---------------- Câmara dos Deputados Transmissão iniciada há 2 horas #CâmaraDosDeputados Questionado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o hacker Walter Delgatti Neto afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro lhe prometeu indulto para invadir urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Delgatti disse que encontrou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) num posto de gasolina, que ela inseriu um chip num celular "aparentemente novo" e ligou para o então presidente da República. “Segundo ele [Bolsonaro], o grampo já havia sido realizado, com conversas comprometedoras do ministro, e eles queriam que eu assumisse a autoria desse grampo, lembrando que à época eu era o hacker da Lava Jato”, detalhou Delgatti aos parlamentares. O hacker afirmou ainda que Bolsonaro lhe contou que o grampo havia sido realizado por agentes de outro país e lhe disse: “Fique tranquilo, se por acaso alguém lhe prender eu mando prender o juiz", e deu risada. Delgatti disse que concordou em assumir o grampo, porque era um pedido do presidente da República. “Após isso, a deputada [Carla Zambelli] me disse que eu precisava invadir algum sistema de Justiça, ou o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] em si, para mostrar a fragilidade do sistema”, relatou o depoente. Em seguida, ele teria invadido os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de todos os tribunais do País. Ele afirmou aos integrantes da CPMI que ficou por quatro meses na intranet do CNJ, de todos os tribunais e inclusive do TSE. Delgatti informou ainda que, no dia 9 de agosto do ano passado, participou de duas reuniões. Uma com o presidente do PL, Waldemar Costa Neto, os advogados dele, o irmão e o marido de Carla Zambelli em que trataram de assuntos “técnicos”. E outra com o marqueteiro Duda Lima, em que eles teriam discutido ações para colocar em dúvida a credibilidade das urnas eletrônicas, mostrando, por exemplo, que era possível apertar um voto e sair impresso outro. Em outra ocasião, Delgatti afirmou que se reuniu com Bolsonaro, Zambelli, o ajudante de ordens do presidente Mauro Cid e o general Marcelo Câmara ainda para discutir a fragilidade das urnas eletrônicas. Bolsonaro, segundo o hacker, lhe garantiu que receberia um indulto se fosse preso por ações relativas à urna eletrônica. Delgatti disse aos parlamentares que, ao todo, foi cinco vezes ao Ministério da Defesa. A ideia inicial era ele mesmo inspecionar o código-fonte, mas apenas servidores do ministério tinham acesso, então eles iam até o TSE e repassavam informações para o hacker. Fonte: Agência Câmara de Notícias ____________________________________________________________________________________ ----------- Opinião do dia – Antonio Gramsci* (Alguns pontos preliminares de referência) ------------
-------------- “É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são “filósofos”, definindo os limites e as características desta “filosofia espontânea”, peculiar a “todo o mundo”, isto é, da filosofia que está contida: 1) na própria linguagem, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, simplesmente, de palavras gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso; 3) na religião popular e, consequentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que geralmente se conhece por “folclore”. Após demonstrar que todos são filósofos, ainda que a seu modo, inconscientemente — já que, até mesmo na mais simples manifestação de uma atividade intelectual qualquer, na “linguagem”, está contida uma determinada concepção do mundo — , passa-se ao segundo momento, ao momento da crítica e da consciência, ou seja, ao seguinte problema: é preferível “pensar” sem disto ter consciência crítica, de uma maneira desagregada e ocasional, isto é, “participar” de uma concepção do mundo “imposta” mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente (e que pode ser a própria aldeia ou a província, pode se originar na paróquia e na “atividade intelectual” do vigário ou do velho patriarca, cuja “sabedoria” dita leis, na mulher que herdou a sabedoria das bruxas ou no pequeno intelectual avinagrado pela própria estupidez e pela impotência para a ação), ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica e, portanto, em ligação com este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de atividade, participar ativamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?” *Antonio Gramsci(1891-1937), “Cadernos do Cárcere, v.1, p.93-4, 4ª Edição. Civilização Brasileira, 2006. ___________________________________________________________________________________ -----------
----------- ___________________________________________________________________________________ O texto compartilhado é uma análise preliminar de Antonio Gramsci sobre a filosofia e a formação de concepções do mundo. Antonio Gramsci, um teórico político italiano e fundador do Partido Comunista Italiano, é conhecido por suas ideias sobre a cultura, a hegemonia e a transformação social. O texto citado é retirado de seus "Cadernos do Cárcere", uma série de cadernos em que Gramsci escreveu suas reflexões enquanto estava preso pelo regime fascista italiano. Nesse texto, Gramsci argumenta que a filosofia não deve ser considerada como algo reservado apenas a filósofos profissionais ou especialistas. Ele sustenta que todos os indivíduos possuem uma "filosofia espontânea" ou uma concepção do mundo, que é influenciada pela linguagem, senso comum, religião popular e outros aspectos da cultura. Gramsci sugere que, mesmo nas atividades intelectuais mais simples, como a linguagem cotidiana, há uma concepção subjacente do mundo. O texto se desloca então para a questão da consciência crítica. Gramsci coloca a pergunta sobre se é preferível adotar uma concepção do mundo de forma passiva, aceitando as influências impostas pelo ambiente e pelas estruturas sociais, ou se é melhor desenvolver uma compreensão consciente e crítica do mundo. Ele argumenta que a segunda opção é mais desejável, pois permite que as pessoas se tornem ativas na produção da história e na formação de suas próprias identidades. Gramsci enfatiza a importância de um pensamento crítico que permita às pessoas tomar decisões conscientes sobre suas crenças e valores, em vez de aceitar passivamente as influências que lhes são impostas. Ele sugere que isso levaria a uma maior autonomia individual e a uma capacidade de influenciar ativamente a sociedade em que vivem. No geral, o trecho que você compartilhou reflete a visão de Gramsci sobre a importância da filosofia e do pensamento crítico como ferramentas para a emancipação pessoal e a transformação social. Suas ideias continuam sendo influentes e relevantes para discutir questões de cultura, poder e participação cidadã nos dias de hoje. ___________________________________________________________________________________ ----------
---------- 'Quais são as principais ideias de Walter Benjamin? Em suas ideias é notável a presença de influências marxistas e socialistas. Sua obra mais conhecida chama-se “A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica”, texto em que Benjamin deixa claro suas opiniões sobre as alterações culturais que a reprodutibilidade técnica trouxe à sociedade.' ___________________________________________________________________________________ -----------
----------- Walter Benjamin (1892-1940) foi um importante filósofo, teórico cultural e crítico literário alemão, cujas ideias abordaram uma ampla gama de tópicos, incluindo arte, cultura, história, tecnologia, literatura e política. Suas ideias eram complexas e muitas vezes exploravam a interseção entre várias disciplinas. De fato, as influências marxistas e socialistas eram proeminentes em suas obras, mas ele também incorporou elementos de outras correntes filosóficas, como o surrealismo e o misticismo judaico. Aqui estão algumas das principais ideias associadas a Walter Benjamin: Reprodutibilidade Técnica e Arte: Uma de suas contribuições mais conhecidas é sua análise da "obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica". Nesse ensaio, Benjamin explora como a invenção de tecnologias como a fotografia e o cinema afetou a natureza da arte e da apreciação estética. Ele argumenta que a reprodutibilidade técnica remove a "aura" da obra de arte única e autêntica, tornando-a mais acessível, mas também alterando sua relação com o público e a tradição artística. História e Tempo: Benjamin estava interessado em como a história é representada e percebida. Ele desenvolveu o conceito de "Jetztzeit" ou "tempo agora", sugerindo que as imagens do passado podem interromper o tempo linear e entrar em um diálogo direto com o presente. Isso estava relacionado à sua visão de que o progresso histórico não é necessariamente linear, mas marcado por momentos de ruptura e transformação. Alegoria e Dialética: Benjamin também explorou a alegoria, uma forma de linguagem e representação que ele via como capturando a complexidade do mundo moderno de maneira fragmentada. Sua abordagem à alegoria era influenciada pela dialética marxista, mas ele a aplicava não apenas à política, mas também à linguagem e à cultura. Crítica da Cultura: Benjamin estava preocupado com as mudanças culturais e sociais em sua época. Ele analisava como a indústria cultural e a tecnologia afetavam a experiência humana, muitas vezes adotando uma perspectiva crítica sobre as implicações negativas dessas mudanças. Messianismo: Benjamin também explorou ideias messiânicas em sua obra, influenciado por sua herança judaica. Ele via o potencial para a transformação revolucionária e a redenção na história, mas também estava ciente das contradições e perigos associados a essas ideias. Fragmentação e Montagem: Benjamin frequentemente usava uma abordagem fragmentada e montagem em suas obras, refletindo a natureza fragmentada da experiência moderna. Ele acreditava que a montagem podia capturar a complexidade e a multiplicidade da realidade de uma maneira que as formas tradicionais não podiam. Crítica da Modernidade: No geral, Benjamin estava engajado em uma crítica da modernidade, explorando como as mudanças tecnológicas, culturais e políticas estavam moldando a sociedade e a experiência humana. Sua abordagem multifacetada e sua capacidade de conectar diferentes disciplinas continuam a inspirar estudiosos de várias áreas. Em suma, as ideias de Walter Benjamin são ricas e multifacetadas, refletindo sua busca por entender a complexidade do mundo moderno e sua tentativa de integrar influências filosóficas, literárias e políticas em suas análises. ___________________________________________________________________________________ --------------
-------------- 'Festa da Selma': PF prende oito suspeitos de incentivar atos golpistas na web; veja postagens Segundo a PF, há mandados em BA, DF, GO, PB, PR e SC. Nova fase da Lesa Pátria mira suspeitos de fomentar 'Festa da Selma', codinome usado por golpistas para organizar os atos. Por Márcio Falcão, Isabela Camargo e Fábio Amato, TV Globo e GloboNews — Brasília 17/08/2023 06h49 Atualizado há 15 minutos PF cumpre mandados em mais uma etapa de operação contra atos golpistas de 8 de janeiro PF cumpre mandados em mais uma etapa de operação contra atos golpistas de 8 de janeiro A Polícia Federal cumpre 16 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (17) em uma nova fase da operação Lesa Pátria. O foco, mais uma vez, são suspeitos de incentivar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Segundo a PF, há mandados em Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Bahia e no Distrito Federal. As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Até as 7h10, 8 dos 10 alvos de prisão preventiva já tinham sido detidos – 2 no Distrito Federal, 2 em Goiás, 2 em Santa Catarina, 1 na Paraíba e 1 no Paraná. Os nomes dos alvos não tinham sido divulgados. 'Festa da Selma' De acordo com a Polícia Federal, o grupo alvo dos mandados desta quinta é suspeito de ter fomentado o movimento violento chamado "Festa da Selma" – um codinome usado pelos golpistas para se referir aos atos terroristas. "O termo 'Festa da Selma' utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos", diz a PF. "Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído", prossegue a descrição dos investigadores. No dia 15 de janeiro – uma semana após os atos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do STF –, o Fantástico mostrou que os extremistas usavam esse termo "Festa da Selma" em trocas de mensagens em grupos golpistas. Relembre abaixo: Terrorismo em Brasília: Fantástico refaz a cronologia da barbárie dos atos golpistas de domingo (8) Terrorismo em Brasília: Fantástico refaz a cronologia da barbárie dos atos golpistas de domingo (8) Os presos da operação A TV Globo apurou que um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Em redes sociais, ele aparece em fotos ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e com placas pedindo "intervenção federal". Pastor Dirlei Paiz, preso pela PF, em imagem com Jair Renan Bolsonaro — Foto: Redes sociais/Reprodução Pastor Dirlei Paiz, preso pela PF, em imagem com Jair Renan Bolsonaro — Foto: Redes sociais/Reprodução No Distrito Federal, a PF prendeu Isac Ferreira, que se apresenta em redes sociais como "gerente" e vende cursos. Em pelo menos dois posts na rede social X (Twitter), ainda disponíveis, Isac usa o termo "Festa da Selma" em referência aos atos golpistas. Veja: Isac Ferreira, preso pela PF, cita 'Festa da Selma' em posts sobre os atos golpistas de 8 de janeiro — Foto: X/Reprodução Isac Ferreira, preso pela PF, cita 'Festa da Selma' em posts sobre os atos golpistas de 8 de janeiro — Foto: X/Reprodução Também no DF, foi presa Juliana Gonçalves Lopes Barros, de 33 anos. Ela é apontada como uma das organizadoras dos atos e chegou a fazer vídeos convocando pessoas para a "festa da Selma". "A festa do ano, a festa da nossa vida. junta sua caravana e vem pra cá", diz Juliana em uma gravação divulgada nas redes sociais. Os perfis dela foram excluídos, mas os vídeos já tinham sido republicados por outras contas. Em Goiânia, foi presa a cantora gospel Fernanda Ôliver – que ficou conhecida por cantar em acampamentos bolsonaristas ilegais montados em frente a quartéis-generais do Exército após as eleições. Na Paraíba, a PF prendeu Rodrigo Lima, que se apresenta nas redes sociais como "gestor público". Ele também publicou mensagens em redes sociais falando da "Festa da Selma", dias antes dos atos golpistas de 8 de janeiro. Veja: Postagens de Rodrigo Lima, preso pela PF por envolvimento nos atos golpistas, citando 'Festa da Selma' — Foto: X/Reprodução Postagens de Rodrigo Lima, preso pela PF por envolvimento nos atos golpistas, citando 'Festa da Selma' — Foto: X/Reprodução O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação em uma rede social. "Polícia Federal executando hoje mais mandados judiciais relativos às investigações sobre os atos golpistas perpetrados em 8 de janeiro. Justiça necessária para que atuem as funções repressivas e preventivas que o Direito Penal exerce", escreveu. https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/08/17/pf-cumpre-mandados-em-cinco-estados-e-df-em-nova-fase-da-lesa-patria.ghtml ___________________________________________________________________________________ ----------- ------------ Depoimento bombástico de Delgatti | Xandão grampeado ---------- MyNews Transmissão ao vivo realizada há 4 horas #política #hacker #cpi O Café do MyNews desta quinta-feira está bombástico: acompanhamos o depoimento do hacker Delgatti na CPMI, onde ele conta sobre seu envolvimento com urnas, Bolsonaro e grampo no ministro Alexandre de Moras. https://www.youtube.com/watch?v=4HQmyGz7DaE ___________________________________________________________________________________ -----------
--------- O candidato à Presidência da Argentina Javier Milei, em 13 de agosto de 2023, em Buenos Aires (AFP/AFP) ---------- Javier Milei está longe de ser favorito a vencer eleição na Argentina, diz analista Candidato ultraliberal foi o mais votado nas primárias, mas deve enfrentar onda de rejeição, avalia Maurício Moura O candidato à Presidência da Argentina Javier Milei, em 13 de agosto de 2023, em Buenos Aires (AFP/AFP) Rafael Balago Publicado em 14 de agosto de 2023 às, 15h28. Última atualização em 14 de agosto de 2023 às, 16h31. A vitória de Javier Milei nas primárias argentinas deve ser vista com cautela: apesar de ele ter sido o mais votado, ainda possui alta rejeição e ainda está distante de conquistar a maioria do país. A análise é de Maurício Moura, professor da Universidade George Washington, que tem sede na capital dos Estados Unidos, e sócio do fundo Zafra, da Gauss Capital. "Milei cresceu politicamente, mas ainda está muito distante de ser maioria no país. Não será trivial ele vencer. Ele representa um voto antissistema, mas há uma distância a colocá-lo como favorito. Há outras forças muito fortes na eleição e ele sofre com a rejeição à extrema-direita ", diz Moura, que pesquisa eleições há mais de duas décadas e também é doutor em economia e política do setor público pela FGV. O partido de Milei, A Liberdade Avança, teve 30,04% dos votos nas primárias da eleição presidencial argentina, no domingo, 13. A coligação de centro-direita Juntos por el Cambio teve 28.27%, e a aliança governista e de esquerda Unión por la Patria somou 27,27%, segundo dados da apuração oficial, com 97,39% das urnas analisadas, O analista avalia que há, atualmente, um sentimento global de rejeição a políticos de extrema-direita, caso de Milei. Entram nessa categoria candidatos que defendem ideias de direita, como a menor presença do Estado, mas fazem ataques ao sistema político e dão a entender que querem destruí-lo. Moura aponta que candidatos com postura radical de direita tiveram maus resultados em eleições recentes na Espanha e em Portugal. Nos últimos anos, presidentes que adotavam essa linha, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, não conseguiram se reeleger. Milei vive dilema Atualmente deputado, Milei se define como "anarcocapitalista": defende que o capitalismo funcione sem regulação do Estado. Ele defende mudanças radicais na Argentina, como adotar o dólar como moeda oficial, acabar com o Banco Central e "passar a motoserra" no Estado, para cortar gastos. Também já falou em reforma tributária para reduzir impostos, facilitar o porte de armas e permitir a compra e venda de órgãos humanos. O pesquisador avalia ainda que o governo poderá fazer pouca coisa nos próximos meses para tentar melhorar a economia, o que poderia favorecer Sergio Massa, o candidato oficial, pois os resultados dependem muito do cenário externo e das negociações com o FMI. "Quando Mauricio Macri disputou a reeleição [ em 2019 ], ele tentou artifícios de curto prazo na economia. Macri cresceu no período entre as primárias e a eleição geral, mas perdeu no final. É pouco tempo para se fazer alguma coisa", avalia. "Claramente é uma eleição da oposição. Membros do governo tiveram resultados ruins", aponta Moura. "É mais uma eleição no mundo que favorece a oposição. É muito difícil governar em cenários polarizados." Análise: Polarização e populistas ameaçam democracias em todos os continentes Como funcionam as eleições argentinas A Argentina tem um sistema de votação parecido com o do Brasil: há eleição presidencial direta e em dois turnos. O primeiro será em 22 de outubro. Caso nenhum candidato supere 45% dos votos, ou 40% com mais de 10% à frente do segundo colocado, os dois mais votados disputam a etapa final, em 19 de novembro. A diferença é a realização de primárias, feitas no domingo, 13: os partidos se unem em coalizões e os eleitores escolhem qual será o candidato de cada grupo. Todos os eleitores podem votar, e não apenas aqueles filiados a partidos. O modelo foi pensado para reduzir o número de candidatos no primeiro turno, e serve também como termômetro real de como andam as intenções de voto dos argentinos. A próxima pessoa eleita como presidente tomará posse em 10 de dezembro, para um mandato de quatro anos, até dezembro de 2027. Mais sobre: Argentina Eleições peso-argentino" ________________________________________________________________________________________________________ "🖕Maurício Moura, acima, otimista demais 👇 atenção!" O trecho compartilhado é uma análise sobre a situação política na Argentina, focando particularmente no candidato à presidência Javier Milei e nas eleições primárias. O autor da análise, Maurício Moura, destaca algumas perspectivas e desafios em relação a Milei e ao cenário eleitoral argentino. Aqui estão os principais pontos mencionados na análise: Vitória nas Primárias e Rejeição: A análise ressalta que, embora Javier Milei tenha sido o candidato mais votado nas primárias argentinas, ele ainda enfrenta alta rejeição e não é considerado favorito para vencer as eleições presidenciais. A rejeição à extrema-direita é mencionada como um fator que pode prejudicar sua candidatura. Perfil Antissistema: Milei é descrito como um candidato antissistema, representando uma postura ultraliberal e com ideias radicais. Ele propõe mudanças profundas na Argentina, incluindo adotar o dólar como moeda oficial, eliminar o Banco Central, cortar gastos e implementar outras reformas significativas. Desafios para a Vitória: A análise aponta que Milei ainda está longe de conquistar a maioria do país, destacando a presença de outras forças políticas fortes na eleição, como a coalizão de centro-direita "Juntos por el Cambio" e a aliança governista de esquerda "Unión por la Patria". O autor observa que candidatos com posturas radicais de direita não têm tido sucesso em eleições recentes em outros países. Contexto Global e Rejeição à Extrema-Direita: A análise menciona que há um sentimento global de rejeição a políticos de extrema-direita, e isso pode afetar a trajetória de Milei. Exemplos de políticos como Donald Trump e Jair Bolsonaro são citados como casos em que líderes de direita não conseguiram se reeleger. Desafios Econômicos e Eleições: A análise sugere que o governo argentino poderá ter dificuldades para melhorar a economia nos meses que antecedem as eleições, o que poderia favorecer outros candidatos, como Sergio Massa. O cenário externo e as negociações com o FMI também são fatores que influenciam o contexto eleitoral. Natureza Polarizada da Eleição: O autor ressalta que a eleição na Argentina está polarizada, o que pode favorecer a oposição. A dificuldade de governar em cenários polarizados é mencionada como um desafio para os candidatos. Sistema Eleitoral: O sistema de votação argentino é explicado, incluindo as eleições primárias e o processo de dois turnos. As eleições presidenciais diretas acontecem em duas etapas, e os resultados das primárias servem como um indicador das intenções de voto dos eleitores. No final do texto, há uma menção "🖕Maurício Moura, acima, otimista demais 👇 atenção!", que parece expressar uma opinião crítica ou discordante em relação à análise de Maurício Moura. No entanto, o contexto é limitado e não permite entender completamente a natureza dessa crítica. ________________________________________________________________________________________________________ ------------
-------------- Javier Milei, político. Foto: Reprodução ------------ Estrategista brasileiro diz que Javier Milei irá ganhar eleição argentina no 1º turno Publicado por Caroline Saiter - Atualizado em 16 de agosto de 2023 às 22:48 Renato Pereira, que atua como estrategista de campanha eleitoral, afirmou que o deputado ultradireitista Javier Milei pode vencer no primeiro turno as eleições presidenciais da Argentina, em 22 de outubro. Em entrevista ao GLOBO, o publicitário ainda disse que a “chance de ter uma onda Milei é enorme”. Pereira foi o responsável pelas campanhas de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ex-governadores do Rio de Janeiro, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes, entre 2010 e 2016. Por esses trabalhos, fez um acordo de delação premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, no qual revelou casos de caixa dois, direcionamento de licitações e pagamento de propina quando era sócio da agência Prole. Confira: O senhor já trabalhou com candidatos argentinos e esteve até julho envolvido na atual campanha. Ficou surpreso com o resultado das primárias de domingo? Não fiquei surpreso de jeito nenhum. Conheci Milei em 2021, quando trabalhava com Facundo Manes, candidato para as legislativas daquele ano que obteve mais de um milhão de votos, um bom resultado para alguém que também vem de fora do sistema político. Naquele momento, estava baseado no bairro de Vicente López [na Grande Buenos Aires] e um dia, saindo do hotel, vi que acontecia um show de rock, as pessoas todas vestidas de preto: era um dos primeiros comícios do Milei. Fiquei boquiaberto e passei a acompanhar o Milei desde então. Durante todo esse período, a ideia do Facundo era ser uma espécie de outsider do bem, e o Milei trilhou um caminho muito mais histriônico e contundente. Milei seria um outsider do mal? Acho que criamos um viés desnecessário quando olhamos o que está acontecendo, que impede que vejamos o principal. Achei que Milei ganharia desde que o conheci. No final da campanha, antes das Paso, fui uma das vozes isoladas no Brasil e na Argentina. A maioria das pessoas dizia que o Milei já era. Sempre disse que ele ganharia ou, no máximo, ficaria em segundo lugar. As pesquisas erraram pelo mesmo viés que muitos têm ao olhar o que está acontecendo. Milei faz parte de um fenômeno que é global. Você pode observar [Volodymyr] Zelensky, presidente da Ucrânia, ou o Movimento 5 Estrelas [da Itália], [Marine] Le Pen [na França], Pablo Iglesias [na Espanha], [Pedro] Castillo [no Peru], Gabriel Boric [no Chile], [Jair] Bolsonaro e Milei. O que muda entre eles é o crachá. Alguns são de esquerda, outros de direita e outros de ultradireita. Mas a digital antissistema é a mesma. Acho que temos olhado muito pro crachá, com os óculos de um mundo dividido entre esquerda e direita que não é mais suficiente para dar conta do que vemos. A fissura — o que os argentinos chamam de “grieta” — do momento é entre uma base de precarizados e a elite. Essa turma é a que está sendo mobilizada por Bolsonaro, Donald Trump nos Estados Unidos. Foi o que fez Iglesias na Espanha. -----------
------------ Publicitário Renato Pereira. Foto: Ana Branco ------------- Milei conseguiu mobilizar os precarizados argentinos? Sim, que é uma categoria ampla e transversal. Ela pega desde os que fazem entregas de bicicleta, colegas de profissão que viraram freelancers, pessoas com doutorado que não encontram uma carreira segura com plano de saúde. São pessoas que vão se precarizando, e claro que na massa dos mais pobres essa turma é muito mais representativa. Nos países com realidades sociais mais complexas, como Brasil e Argentina, eles proporcionalmente são muito maiores do que os não precarizados. São pessoas sem perspectiva, que vivem cada vez pior em todos os sentidos. Porque não se trata apenas de economia, também de autoestima. Como você encara seu filho de noite se não sabe como será seu dia de amanhã? (…) O senhor imagina um segundo turno entre Milei e Sergio Massa? Não, porque eu acho que não haverá segundo turno. Muitos argentinos não acreditavam que Milei pudesse ganhar, e agora sabem que é possível. A chance de ter uma onda Milei é enorme. TAGS ARGENTINAELEIÇÕESELEIÇÕES PRESIDENCIAISEXTREMA DIREITAJAVIER MILEIRENATO PEREIRA" ___________________________________________________________________________________ ----------
----------- O trecho compartilhado apresenta uma perspectiva contrastante em relação à análise anterior sobre Javier Milei e as eleições presidenciais argentinas. Renato Pereira, um estrategista de campanha eleitoral, expressa sua opinião de que Javier Milei tem uma forte chance de vencer as eleições presidenciais da Argentina no primeiro turno. Aqui estão os principais pontos mencionados na análise de Renato Pereira: Vitória no Primeiro Turno: Renato Pereira afirma que Javier Milei tem a possibilidade de vencer as eleições no primeiro turno, contrariando a análise anterior que mencionava a distância de Milei de conquistar a maioria do país. Onda Milei: O estrategista menciona que há uma "chance de ter uma onda Milei", indicando que a candidatura de Milei poderia mobilizar eleitores e ganhar um forte impulso nas eleições. Comparação com Outros Candidatos Antissistema: Pereira compara Milei a outros candidatos antissistema em todo o mundo, mencionando líderes como Volodymyr Zelensky, Marine Le Pen, Pablo Iglesias e Jair Bolsonaro. Ele destaca que esses líderes podem ser de diferentes espectros políticos, mas compartilham uma "digital antissistema". Fissura e Mobilização: Pereira argumenta que a fissura política atual, conhecida como "grieta" na Argentina, está entre a base de precarizados e a elite. Ele acredita que Milei conseguiu mobilizar os precarizados argentinos, uma categoria ampla que inclui desde trabalhadores independentes até pessoas altamente qualificadas sem oportunidades de emprego estável. Possibilidade de Segundo Turno: Quando perguntado se imagina um segundo turno entre Milei e Sergio Massa, Pereira responde que não acredita que haverá segundo turno. Ele argumenta que muitos argentinos podem ter subestimado as chances de Milei e agora percebem que ele poderia ser uma opção viável. É importante notar que as opiniões expressas por Renato Pereira refletem sua perspectiva como estrategista de campanha, e a análise política pode ser influenciada por diferentes fatores e interpretações. As eleições presidenciais são eventos complexos e podem ser moldadas por uma variedade de circunstâncias, opiniões públicas e mobilizações. ________________________________________________________________________________________________________

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