Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 12 de agosto de 2023
ESMAGAMENTO DO MAL
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Eu caçador de mim. Milton Nascimento.
Maurilio Nogueira
12 de ago. de 2023
Parabéns pelo dia dos pais. Esta versão em toada caipira, ao som da viola, ficou muito bonita, com um toque de originalidade na interpretação com o autêntico sotaque zonamatense dos Campos das Minas Geraes.🙏
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“E o Deus de paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos vossos
pés.” — Paulo. (ROMANOS, CAPÍTULO 16, VERSÍCULO 20.)
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Em toda parte do Planeta se poderá reconhecer a luta sem tréguas, entre o
bem e o mal.
Manifesta-se o grande conflito, sob as mais diversas formas, e, no turbilhão
de seus movimentos, muitas almas sensíveis, de modo invariável, conservamse na atitude de invocação aos gênios tutelares para que estes venham à
arena combater os inimigos que as atordoam, prostrando-os de vez.
Solicitar auxílio ou recorrer à lei da cooperação representam atos louváveis
do Espírito que identifica a própria fraqueza, contudo, insistir para que outrem
nos substitua no esforço, que somente a nós outros cabe despender,
demonstra falsa posição, suscetível de acentuar-nos as necessidades.
Satanás, representando o poder do mal, na vida humana, será esmagado
por Deus; todavia, Paulo de Tarso define, com bastante clareza, o local da
vitória divina. O triunfo supremo verificar-se-á sob os pés do homem.
Quando a criatura, pela própria dedicação ao trabalho iluminativo, se
entregar ao Pai, sem reservas, efetuando-lhe a vontade sacrossanta, com
esquecimento do velho egoísmo animal, apreendendo a grandeza de sua
posição de espírito eterno, atingirá a vitória sublime.
O Senhor Todo-Paternal já se entregou aos filhos terrestres, mas raros
filhos se entregaram a Ele. Indispensável, pois, não esquecer que o mal não
será eliminado, a esmo, e sim debaixo dos pés de cada um de nós.
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ESMAGAMENTO DO MAL
http://limiarespirita.com.br/livros/pao_nosso.pdf
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Há mais de 114 anos, o Culto do Evangelho é realizado diariamente às 09h00 da manhã na cidade de Sacramento – Minas Gerais.
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JÁ OUVIU FALAR DO CULTO DO EVANGELHO DAS NOVE HORAS?
O benfeitor Eurípedes Barsanulfo foi quem deu início a essa tarefa no ano de 1904, em seu próprio quarto. Fazia ele todos os dias no mesmo horário a leitura e o estudo dos exemplos morais de Jesus com a interpretação do Evangelho Segundo o Espiritismo, finalizando essa tarefa com uma prece.
O Quarto de Eurípedes construído na área fronteiriça da Chácara, inteiramente coberta de flores e plantas ornamentais, dando ao local um clima-ambiente de paz e beleza muito favorável ao Culto do Evangelho, que ali se realiza diariamente.
EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO
CORINA NOVELINO
pp. 201-202
https://www.grupofeller.com.br/single-post/2018/11/08/j%C3%A1-ouviu-falar-do-culto-do-evangelho-das-nove-horas
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Amai os vossos inimigos
• Retribuir o mal com o bem • Os inimigos desencarnados • Se
alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra
• Instruções dos Espíritos: A vingança – O ódio – O duelo
Retribuir o mal com o bem
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4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contrassenso, aquele
para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe
perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar.
Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para
satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe
parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso
deixará de conservar rancor e um secreto desejo de mal para o outro.
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1. Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam
e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que
está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova
sobre os justos e os injustos. Porque, se só amardes os que vos amam, qual será
a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os
vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não
fazem outro tanto os pagãos?” (Mateus, 5:43 a 47.)
“Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos
fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.” (Mateus, 5:20.)
2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez
que as pessoas de má vida também amam os que as amam? Se o bem somente o
fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz
a gente de má vida? Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo
favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam
dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos
inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande
será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é
o vosso Deus.” (Lucas, 6:32 a 36.)
3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar
os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse
de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o
egoísmo e o orgulho.
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de
nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou
amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para
com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude.
Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas
ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual
ao que sente na companhia de um amigo.
A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos
fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação
de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se
este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como
ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana
obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos
de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme os casos.
Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está
na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração
de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os
inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é
perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem;
é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o
bem, e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que
lhes advenha; é socorrê-los, apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente,
retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.
Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os
vossos inimigos.
4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contrassenso, aquele
para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe
perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar.
Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para
satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe
parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso
deixará de conservar rancor e um secreto desejo de mal para o outro.
Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro,
entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que,
pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus
e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas
que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe
torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer
das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe
servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a
sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão.
Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece
aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.
O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se
dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material.
Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora,
para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais
nobre, mais generosa do que a desse último.
http://limiarespirita.com.br/livros/pao_nosso.pdf
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Pense alto, confie em você e terá
alegrias diárias.
Quando você se dispõe a ser
melhor, a vida se apressa
em ajudá-lo.
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Caçador de Mim
Milton Nascimento
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Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções, entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer, senão o correr da luta
Nada a fazer, senão esquecer o medo
Abrir o peito à força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Nada a temer, senão o correr da luta
Nada a fazer, senão esquecer o medo
Abrir o peito à força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Composição: Luís Carlos Sá / Sérgio Magrão.
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"Caçador de Mim" é uma bela canção escrita por Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão, popularizada na voz de Milton Nascimento. A música explora temas profundos relacionados à busca interna por identidade, autoconhecimento e enfrentamento dos desafios da vida.
A letra fala sobre a jornada pessoal de se descobrir e se entender, explorando as diferentes facetas da própria personalidade. Ela menciona a dualidade de emoções e experiências que moldam a vida de alguém, desde os momentos doces até os mais intensos. O eu lírico se refere a si mesmo como um "caçador de mim", alguém que está em constante busca de compreender quem é verdadeiramente.
As referências à luta, ao medo e à busca por algo mais profundo simbolizam a jornada interior de autodescoberta. A metáfora do "correr da luta" sugere que não há necessidade de temer os desafios da vida, mas sim encará-los de frente. Abrir o peito à força e escapar das armadilhas da "mata escura" representam a superação das adversidades e a busca por uma compreensão mais profunda de si mesmo.
A canção também aborda a ideia de que, ao sonhar muito distante, podemos nos perder no caminho, mas o importante é continuar a jornada de autodescoberta. Ao final, o eu lírico expressa o desejo de descobrir o que realmente o faz sentir, reforçando a busca constante por uma conexão interna e pelo entendimento de suas emoções mais verdadeiras.
"Caçador de Mim" é uma música que toca profundamente a alma, com sua melodia cativante e suas letras poéticas, abordando temas universais sobre a busca de sentido e identidade na jornada da vida.
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