Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 19 de agosto de 2023
TONTO, SEM COMPROMISSO
Falo nada...só observo!
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Por que todo número elevado a zero dá um? Explicação simples!
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Finale (William Tell Overture)
Hans Zimmer
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Garrincha, Edson, Quarentinha, Amarildo e Zagallo
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Nesta foto não aparece Pelé ao lado de Garrincha. Mas que era Edson, isso era.☝️
Final de 1962, Botafogo 3x0 Flamengo: O Botafogo atuou com Manga; Paulistinha, Jadir, Nilton Santos e Rildo na lateral esquerda;Aírton, Édson e Zagallo; Garrincha, Quarentinha e Amarildo com a camisa 10.
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O presidente da CDU, Friedrich Merz, vem sendo acusado de copiar a retórica da ultradireita
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Cordão sanitário" contra ultradireita alemã está rachando – DW : r/brasil
Helen Whittle
24/07/202324 de julho de 2023
Presidente da CDU, principal partido de centro-direita da Alemanha, provoca escândalo político ao defender publicamente que sua sigla coopere em governos municipais com ultradireitista AfD, que cresce nas pesquisas
https://www.dw.com/pt-br/cord%C3%A3o-sanit%C3%A1rio-contra-ultradireita-alem%C3%A3-est%C3%A1-rachando/a-66331285
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Sergio Fausto* - Cordão sanitário contra a extrema direita
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O Estado de S. Paulo
Com Bolsonaro inelegível, mas ainda relevante, a direita tem, aqui, o desafio de encontrar seu caminho de volta para o leito normal da democracia
A estigmatização dos imigrantes como elementos nocivos e perigosos à sociedade é uma nota constante na retórica da extrema direita na Europa e nos Estados Unidos. Batendo nessa tecla, partidos antes à margem do sistema político passaram a ameaçar partidos conservadores tradicionais. Temerosos de perder sua base eleitoral, vários destes incorporaram aos seus discursos e programas temas típicos da extrema direita. Junto com a estigmatização e a violação dos direitos humanos dos imigrantes vieram a valorização de um nacionalismo de base étnica, racial e/ou religiosa e a reafirmação dos tradicionais valores cristãos contra a aceitação da igualdade e diversidade de gênero, orientação sexual e formas de constituir família. Vem se rompendo, assim, o cordão sanitário protetor das democracias do Hemisfério Norte desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Caso recente se deu na Espanha. Em maio, a direita venceu as eleições locais. O Partido Popular (PP), da direita democrática, decidiu aliar-se ao Vox, partido de extrema direita que, em rápida ascensão, se tornou uma das principais forças políticas do país nos últimos anos. Assumiram, juntos, o governo de comunidades autônomas importantes como Valência e Castela e Leão. Entusiasmado com o resultado das eleições locais, o PP dobrou a aposta para as eleições nacionais, antecipadas para julho, com a pretensão de atrair o voto da extrema direita e ganhar a maioria necessária no Parlamento para liderar um novo governo.
Felizmente, deu-se mal. As forças democráticas se mobilizaram para impedir que um partido de extrema direita, pela primeira vez desde o fim da longa ditadura franquista (1939-1976), chegasse ao governo nacional. O PP venceu a eleição por pequena margem de votos. Ganhou, mas não levou, porque a aliança com o Vox afugenta outros partidos de centro-direita que seriam necessários para conseguir a maioria absoluta dos votos no Parlamento. É provável que uma aliança de centro-esquerda forme o novo governo.
Ao aliar-se com Jair Bolsonaro, a direita brasileira rompeu o cordão sanitário que se havia formado desde o fim da ditadura militar. Foi necessário que as instituições democráticas resistissem e um amplo arco de forças políticas se unisse para o País não ser levado a uma aventura golpista.
Com Bolsonaro inelegível, mas ainda relevante, a direita tem, aqui, o desafio de encontrar seu caminho de volta para o leito normal da democracia. Semelhante desafio enfrenta a direita espanhola. Interessa a todos, menos aos extremistas, que a direita aqui e lá faça esse percurso. Não há democracia sólida sem uma direita democrática forte.
Declarações recentes dos governadores de São Paulo e de Minas Gerais, candidatos a liderar a normalização da direita, indicam que o caminho no Brasil será tortuoso. Hoje não basta respeitar as regras do jogo, mas também os valores de uma sociedade democrática, entre os quais se destaca o princípio da dignidade humana.
Tarcísio de Freitas tratou as vítimas da operação policial no Guarujá como “danos colaterais”, apesar de todos os indícios apontarem para a ocorrência de uma caçada para retaliar o assassinato de um policial da Rota. Com o secretário de Segurança que nomeou, o governador não se pode dizer surpreendido com o modus operandi adotado pela polícia nesse episódio. Em lugar de se comprometer com o esclarecimento das circunstâncias em que ocorreram os fatos, solidarizou-se com a tropa, a despeito dos vários indícios de execuções e violência indiscriminada da polícia. Parece querer usar à la carte o cardápio da extrema direita. De um lado, cerca-se de técnicos. De outro, bate na surrada tecla do “bandido bom é bandido morto”, que já se provou inútil como doutrina de segurança pública e letal para milhares de jovens, pretos e pobres.
Já o governador de Minas Gerais resolveu inovar, tropicalizando a retórica da extrema direita do Hemisfério Norte. Como os imigrantes no Brasil são poucos numa população de mais de 200 milhões, o governador mineiro fez mira no Nordeste. A entrevista que deu a este jornal, publicada no dia 6 de agosto, repete o mote já empregado por ele em junho, num encontro entre governadores do Sul e do Sudeste. Fingindo-se de tonto, falando como quem cuida de legítimos interesses dessas regiões, Zema destila o venenoso preconceito existente contra os nordestinos, comparados por ele a “vaquinhas que produzem pouco”. Não se trata de uma crítica às oligarquias do Nordeste. E, sim, da estigmatização sub-reptícia dos nordestinos em geral. A estratégia é clara: mobilizar, pelo preconceito, o voto conservador do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, para compensar o maciço apoio ao PT no Nordeste.
Assim como as vistas grossas de Tarcísio de Freitas para a truculência policial, o regionalismo torpe de Romeu Zema é irresponsável. Ameaça a convivência democrática e fere o sentimento de que pertencemos a uma só e mesma nação. Merece repúdio de todos os verdadeiros democratas e patriotas.
*DIRETOR-GERAL DA FUNDAÇÃO FHC, É MEMBRO DO GACINT-USP
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Autonomia
Cartola
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É impossível nesta primavera, eu sei
Impossível, pois longe estarei
Mas pensando em nosso amor, amor sincero
Ai! Se eu tivesse autonomia
Se eu pudesse gritaria
Não vou, não quero
Escravizaram assim um pobre coração
É necessária a nova abolição
Pra trazer de volta a minha liberdade
Se eu pudesse gritaria, amor
Se eu pudesse brigaria, amor
Não vou
Não quero
Composição: Cartola.
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"Lógica paraconsistente é uma lógica que pode servir de base para teorias inconsistentes e não-triviais. Encontrou várias aplicações em Inteligência Artificial (IA), programação lógica etc., mostrando-se de significado básico para a ciência da computação." https://www.scielo.br/j/ea/a/cSBJZs8WkGVkPMktrzXgxws/?lang=pt#:~:text=L%C3%B3gica%20paraconsistente%20%C3%A9%20uma%20l%C3%B3gica,para%20a%20ci%C3%AAncia%20da%20computa%C3%A7%C3%A3o.
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'Não recebi', diz Bolsonaro ao afirmar que Cid tinha autonomia sobre joias
Do UOL, em São Paulo
18/08/2023 12h34
Atualizada em
18/08/2023 17h08
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que Mauro Cid tinha "autonomia" como ajudante de ordens. Ao Estadão, ele comentou o caso de venda ilegal de joias da Presidência.
O que aconteceu:
Bolsonaro diz que seu ex-ajudante de ordens agia com autonomia e que quer esclarecer o caso "o mais rápido possível". A PF investiga a venda ilegal de presentes dados a Bolsonaro em agendas oficiais.
Ele [Mauro Cid] tem autonomia. Não mandei ninguém vender nada. Não recebi nada.
Bolsonaro nega que tenha recebido dinheiro em espécie por venda de joias
A declaração de Bolsonaro acontece um dia após o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, confirmar que o cliente faria uma confissão à PF.
Segundo o advogado, Cid confessaria que o esquema de desvio e venda de joias foi a mando de Bolsonaro e que todo o dinheiro da venda era entregue em espécie ao ex-presidente.
Hoje, porém, Bitencourt recuou e disse que o depoimento não vai tratar do caso das joias.
Quebra de sigilo
O STF autorizou ontem a quebra de sigilo fiscal e bancária de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. O objetivo é saber se o dinheiro da venda de joias da Presidência chegou até o ex-presidente.
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The Lone Ranger Rides Again
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☝️Tonto, sem compromisso!
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Matt Enterline
Video: S5 E11 & the 1956 feature "The Lone Ranger."
Music: Hans Zimmer new rendition of the "William Tell Overture."
Announcer: Fred Foy (
• Announcer Fred Foy on the legacy of h... )
Lone Ranger Cry: Brace Beemer from radio episode
Gunshot Effects: Open Range with Kevin Costner
Horse Gallop Effects:
• Vídeo
Música
MÚSICA
Finale (William Tell Overture)
ARTISTA
Hans Zimmer
ÁLBUM
Finale (William Tell Overture)
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Sem Compromisso
João Gilberto
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"Mais forte, né? Pois é!" João Gilberto
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Você só dança com ele
E diz que é sem compromisso
É bom acabar com isso
Não sou nenhum pai João
Quem trouxe você fui eu
Não faça papel de louca
Pra não haver bate-boca dentro do salão
Quando toca um samba
E eu lhe tiro pra dançar
Você me diz: Não, eu agora tenho par
E sai dançando com ele, alegre e feliz
Quando pára o samba
Bate palma e pede bis
Composição: Geraldo Pereira / Nelson Trigueiro.
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Por que 2 elevado a 0 é igual a 1?
Luciano Almeida
"Normalmente as pessoas dizem que é a regra, neste vídeo eu mostro que não é bem assim, apresentando alguns conceitos e propriedades matemáticas chegaremos em uma prova mais convincente."
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RELÓGIO EXCLUSIVO DA PIAGET
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“….Tic-Tac Relojoeiro Tem Método e Circunstâncias….”Tu dás corda no meu Piaget que eu retribuo dando corda nos teus Rolex e Patek Philippe
https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/lula-revela-origem-do-relogio-de-luxo-piaget
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EX-PRESIDENTE
Valores de relógios vendidos por Mauro Cid e seu pai equivalem a um ano meio de salário presidencial
Exemplares do modelo Rolex e do Patek Philippe, somados, superam os 100 mil dólares
Por Agência O Globo
12/08/23 às 10H36 atualizado em 12/08/23 às 21H00
https://www.folhape.com.br/politica/valores-de-relogios-vendidos-por-mauro-cid-e-seu-pai-equivalem-a-um/285759/
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Post
Sul21
@sulvinteum
No 4º episódio do 'Sul21 Recomenda', entrevistamos a baterista, compositora e professora de bateria Biba Meira. Precursora, foi uma das primeiras mulheres bateristas a se destacar na cena musical do rock gaúcho da década de 80. Confira no vídeo:
1:03 PM · 19 de ago de 2023
https://twitter.com/sulvinteum/status/1692930169827369176?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
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O artigo de opinião foi escrito por Eduardo Affonso, publicado no jornal "O Globo". O artigo discute a relação entre ciência, saúde e política, especialmente no contexto brasileiro.
O autor começa abordando a postura da oposição ao governo Bolsonaro em relação à ciência durante a pandemia de Covid-19, destacando a ênfase na vacinação, distanciamento social e uso de máscaras, bem como o combate a tratamentos não comprovados. Ele menciona o ressurgimento de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, que voltaram a ser usados somente para suas indicações originais após a vacinação em massa.
O autor também discute a introdução de práticas complementares e integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo dança de roda, constelação familiar, autocura, imposição de mãos e ozonioterapia, que foram autorizadas e/ou reconhecidas, mesmo enfrentando resistência de setores médicos.
Ele aponta que, no mesmo documento, há argumentos ideológicos ligados à saúde, democracia e política, e questiona a mistura de ciência e religião, bem como a inclusão de práticas alternativas no SUS.
O autor conclui o artigo observando a complexa interação entre ciência, saúde e política, ressaltando que vivemos em tempos "interessantes" em que a visão sobre a ciência pode variar dependendo da perspectiva política e ideológica, e que o SUS, apesar de suas deficiências, não deixou de ser uma arena onde diferentes abordagens terapêuticas têm se encontrado.
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Eduardo Affonso - A ciência também é relativa
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O Globo
Já imaginou se Bolsonaro tivesse incluído no SUS as sessões de descarrego das igrejas neopentecostais?
A oposição ao governo Bolsonaro passou três intermináveis anos clamando pelo respeito à ciência: vacinação, distanciamento social, uso de máscaras — tudo o que a Organização Mundial da Saúde recomendava no combate à pandemia de Covid-19. E, naturalmente, combatendo os tratamentos inócuos, cujas estrelas eram a cloroquina, a hidroxicloroquina e a ivermectina, coadjuvadas por azitromicina, bromexina, nitazoxanida, anticoagulantes (e os suplementos de zinco fazendo figuração).
Felizmente houve a vacinação em massa — e esses medicamentos voltaram a ser usados apenas para o indicado nas bulas: malária, lúpus, pulga, carrapato, bronquite, faringite, amebíase, diarreia etc. Em 2022, os opositores do negacionismo científico ganharam as eleições.
Então a ciência venceu, certo? Errado. Ela era só uma aliada de ocasião. À Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS — que já contemplava (graças aos paladinos da ciência...) dança de roda, constelação familiar, autocura e imposição de mãos para o restabelecimento do equilíbrio do campo energético e transmissão de energia vital —, veio se juntar a ozonioterapia, recentemente autorizada pelo presidente Lula. Se as primeiras não fazem mal — a não ser aos cofres públicos —, essa última enfrenta resistência da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina.
Não bastasse, foram reconhecidas as “manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana e as Unidades Territoriais Tradicionais de Matriz Africana (terreiros, terreiras, barracões, casas de religião etc.) como equipamentos promotores de saúde e cura complementares”. Já imaginou se Bolsonaro tivesse incluído no SUS as sessões de descarrego das igrejas neopentecostais? A reação “pró-ciência” teria sido ensurdecedora.
Achando pouco misturar ciência e religião, a Resolução 715, de 20 de julho de 2023, do Conselho Nacional de Saúde, vai mais longe. Tomada de lirismo piegas (“Para novos amanhãs, é necessário construir novas manhãs”), investe contra “a lógica ultraneoliberal derrotada nas eleições de 2022”, fala em “fortalecer o Estado Democrático de Direito”, enfrentar o patriarcado, garantir os “direitos reprodutivos das mulheres, meninas e pessoas que podem gestar”, combater as “desigualdades estruturais e históricas”, atuar “na defesa da solidariedade e da equidade entre os povos e com foco na cooperação Sul-Sul” e “revogar as regras fiscais que estabelecem teto das despesas primárias”. Pelo jeito, a receita da boa saúde é ideologia na veia.
No mesmo documento, há um ótimo argumento para essa militância:
— A saúde não é viável sem democracia e sem democracia não há saúde.
Tal doutrina, aparentemente, ainda não valia no tempo da importação de médicos cubanos.
O que falta para o SUS — que está longe de conseguir atender adequadamente às demandas essenciais da população — oferecer pílulas de Frei Galvão, água benta, johrei e pajelança? Todos são recursos terapêuticos de largo uso no país...
Alguém nos rogou a maldição de viver em tempos interessantes, quando a ciência varia ao gosto do freguês. Podemos até morrer de surto, de bala perdida ou de Covid-19, mas não de tédio.
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No bojo da persecução penal, os efeitos da confissão não ultrapassam a esfera jurídica do próprio réu, enquanto a delação ou colaboração premiada implica em fornecimento de informações privilegiadas à autoridade policial ou ao juiz que viabilizem a identificação de demais coautores ou partícipes da empreitada criminosa ...
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Com pontuação recorde, TJDFT é o melhor tribunal de Justiça do Brasil |
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É possível a equiparação do benefício da delação ou colaboração premiada com a atenuante da confissão espontânea?
última modificação: 11/02/2022 11:29
Questão criada em 12/1/2022.
Resposta: não
“7. A circunstância atenuante genérica expressa no artigo 65, inciso III, alínea d, do Código Penal, não se confunde com o instituto jurídico da delação premiada, previsto em diversas leis especiais integrantes do ordenamento jurídico pátrio. No bojo da persecução penal, os efeitos da confissão não ultrapassam a esfera jurídica do próprio réu, enquanto a delação ou colaboração premiada implica em fornecimento de informações privilegiadas à autoridade policial ou ao juiz que viabilizem a identificação de demais coautores ou partícipes da empreitada criminosa e a recuperação total ou parcial do produto do crime. Cuidam-se de regras com finalidades específicas e distintas, não havendo margem para a aplicação analógica das frações de redução de pena da delação premiada, próprias da terceira fase do cálculo dosimétrico, às hipóteses de incidência da atenuante genérica da confissão espontânea, até porque inexistente lacuna legal que justifique a adoção da medida.”
Acórdão 1363205, 00046409820198070005, Relator: HUMBERTO ULHÔA, Primeira Turma Criminal, data de julgamento: 12/8/2021, publicado no PJe: 20/8/2021.
Acórdãos representativos
Acórdão 1390773, 07018714220208070005, Relatora: NILSONI DE FREITAS CUSTODIO, Terceira Turma Criminal, data de julgamento: 2/12/2021, publicado no DJE: 15/12/2021;
Acórdão 1386494, 07045222520218070001, Relator: CARLOS PIRES SOARES NETO, Primeira Turma Criminal, data de julgamento: 18/11/2021, publicado no PJe: 25/11/2021;
Acórdão 1381272, 00028479020208070005, Relator: DEMETRIUS GOMES CAVALCANTI, Terceira Turma Criminal, data de julgamento: 21/10/2021, publicado no DJE: 9/11/2021;
Acórdão 1380508, 07001752020208070021, Relator: CESAR LOYOLA, Primeira Turma Criminal, data de julgamento: 21/10/2021, publicado no PJe: 28/10/2021;
Acórdão 1378852, 07016217220218070005, Relator: JESUINO RISSATO, Terceira Turma Criminal, data de julgamento: 7/10/2021, publicado no PJe: 21/10/2021.
Destaques
TJDFT
Impossibilidade de aplicação analógica da delação premiada – previsão legal expressa da confissão espontânea
“6. Não há que falar em aplicação analógica do instituto da delação premiada, uma vez que a analogia apenas se opera na lacuna da lei, o que não se verifica no presente caso, havendo previsão legislativa expressa para o tratamento da atenuante em caso de confissão espontânea, prevista no artigo 65, inciso III, alínea “d”, do Código Penal.”
Acórdão 1384373, 07067538120198070005, Relator: SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS, Segunda Turma Criminal, data de julgamento: 4/11/2021, publicado no PJe: 17/11/2021.
STJ
Colaboração premiada e atenuante da confissão espontânea – institutos distintos
“6. O instituto da colaboração premiada e a atenuante da confissão não se confundem. A colaboração premiada exige requisitos mais específicos para a materialização, não sendo suficiente a mera confissão acerca da prática delituosa, mas o fornecimento de informações que sejam objetivamente eficazes. As consequências jurídicas da colaboração premiada também são mais amplas, além do que, a confissão espontânea se submete aos limites impostos no preceito secundário do tipo penal correspondente (Súmula n. 231 do STJ), diferentemente do que ocorre quando do reconhecimento das causas de diminuição. Quanto à voluntariedade, também se distinguem as duas figuras processuais. O Código Penal vincula a legitimidade da confissão à espontaneidade (art. 65, III, d) e, por confissão espontânea entende-se o ato realizado através da livre vontade do agente, sem provocação. Já no que concerne à colaboração premiada, o entendimento prevalente da doutrina é o de que não se exige que a ideia de praticá-lo seja do próprio agente.” REsp 1852049 / RN
Veja também
Ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime
Referências
Art. 3º do Código de Processo Penal;
Art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro;
Art. 8º, parágrafo único, da Lei 8.072/1990;
Art. 65, III, “d”, do Código Penal;
Art. 4º da Lei 12.850/2013.
https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/jurisprudencia-em-perguntas/direito-penal-e-processual-penal/dosimetria/e-possivel-a-equiparacao-do-beneficio-da-delacao-ou-colaboracao-premiada-com-a-atenuante-da-confissao-espontanea#:~:text=No%20bojo%20da%20persecu%C3%A7%C3%A3o%20penal,ou%20part%C3%ADcipes%20da%20empreitada%20criminosa
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