Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 29 de julho de 2023
VERDADE
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São "duas" horas...
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"O relógio do mestre está sobre a mesa. Duas horas. Soa de novo o tímpano, anunciando o recreio. Meninos e meninas alcançam seus respectivos pátios, acompanhados por Eurípedes e pelos visitantes, estes em número considerável.
Em poucos minutos, Eurípedes acha-se rodeado, sem poder mover-se do lugar. Poderosa irradiação de paz desprende-se de sua palavra e de sua pessoa.
Todos querem ficar a seu lado, gozando-lhe a presença, abeberando-lhe os ensinamentos. Todos: crianças, jovens, adultos, porfiam o privilégio de permanecer junto a Eurípedes."
EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO
CORINA NOVELINO
pp. 123-128
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Leitura ao Anoitecer: Pão Nosso - Leitura 139: Oferendas
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EOS Manaus
8 de mar. de 2023 MANAUS
Leitura realizada pelo Grupo EOS, em Manaus, do livro "Pão Nosso”, ditado pelo Espírito Emmanuel e psicografada por Francisco Cândido Xavier, em 1950.
https://www.youtube.com/watch?v=93qzwLAmuuo
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OFERENDAS
“Porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.” — Paulo.
(HEBREUS, CAPÍTULO 7, VERSÍCULO 27.)
As criaturas humanas vão sempre bem na casa farta, ante o céu azul.
Entretanto, logo surjam dificuldades, ei-las à procura de quem as substitua nos
lugares de aborrecimento e dor. Muitas vezes, pagam preço elevado pela fuga
e adiam indefinidamente a experiência benéfica a que foram convidadas pela
mão do Senhor.
Em razão disso, os religiosos de todos os tempos estabelecem
complicados problemas com as oferendas da fé.
Nos ritos primitivos não houve qualquer hesitação, perante o sacrifício de
jovens e crianças.
Com o escoar do tempo, o homem passou àmatança de ovelhas, touros e
bodes nos santuários.
Por muitos séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e
riquezas destinadas aos serviços do culto.
Com todas essas demonstrações, porém, o homem não procura senão
aliciar a simpatia exclusiva de Deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos partícularismos terrestres.
A maioria dos que oferecem dádivas materiais não procede assim, ante as
casas da fé, por amor à obra divina, mas com o propósito deliberado de
comprar o favor do céu, eximindo-se ao trabalho de auto-aperfeiçoamento.
Nesse sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus
tutelados do mundo.
Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao
Calvário ou animais para sacrifício nos templos e, sim, abraçou, ele mesmo, a
cruz pesada, imolando-se em favor das criaturas e dando a entender que todos
os discípulos serão compelidos ao testemunho próprio, no altar da própria vida.
139
OFERENDAS
http://limiarespirita.com.br/livros/pao_nosso.pdf
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O Arsenal Stadium foi um estádio de futebol em Highbury, Londres, que foi a casa do Arsenal Football Club entre 6 de setembro de 1913 e 7 de maio de 2006. Seu apelido popular era " Highbury " devido à sua localização e recebeu o carinhoso apelido de "Casa do Futebol" ou "Home of Football" em inglês. Wikipédia
Capacidade: 38.419
Inauguração: 6 de setembro de 1913
Proprietário: Arsenal F.C.
Arquiteto: Archibald Leitch
Local: Highbury, Londres, Inglaterra
Nome: Arsenal Stadium
https://www.arsenal.com/history/arsenal-stadium-highbury
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The Staple Singers - Respect Yourself (Official Lyric Video)
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Stax Records
30 de out. de 2020 #CraftRecordings #StaxRecords #RespectYourself
Stax is pleased to release a new lyric video for the Staple Singers’ soulful 1971 anthem “Respect Yourself.” The captivating visualizer pairs archival photos from the Civil Rights Movement with contemporary images from the Black Lives Matter protests—because now as then, this song’s message of self-respect, tolerance and empowerment provides a compass for navigating times of political tumult and upheaval.
https://www.youtube.com/watch?v=10Rw7tf3QzM&list=PL79xK-VVZpslxgjQ9I1xXeA5TjAa39wwb&index=1
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Isaac Hayes - Theme From Shaft (Official Lyric Video)
Stax Records
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The original Shaft soundtrack reached number 1 on Billboard and won a Grammy for Best Film Score, while the “Theme" won the Oscar for Best Original Song.
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"Se falássemos a
verdade sempre, não conseguiríamos preservar as relações com ninguém no
mundo real. Acabaríamos esquecidos, sozinhos com nossos programas do
Arsenal ou nossa coleção de discos de selo azul originais da Stax ou nossa
criação de spaniels, e os dois minutos diários sonhando acordado se
tornariam cada vez mais e mais longos, até que perdêssemos nossos
empregos e parássemos de tomar banho e fazer a barba e comer, e
acabássemos largados sobre nossos próprios dejetos, voltando
repetidamente a fita de vídeo na tentativa de decorar cada comentário,
incluindo a análise lance a lance do David Pleat, do jogo daquela noite de 26
de maio de 1989. (Acham que eu tive que consultar essa data? Rá!)"
https://comunicacaoeesporte.files.wordpress.com/2010/10/febre-de-bola-nick-hornby.pdf
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Brasiljazzfest: saxofonista Miguel Zenón investiga a identidade do jazz latino
marcadores: andré mehmari, billy harper, bmw jazz, brasiljazzfest, dizzy gillespie, free jazz, henry cole, latin jazz, luis perdomo, miguel zenón, steve coleman, the cookers, tord gustavsen, wynton marsalis | author: Carlos Calado
https://www.carloscalado.com.br/2015/03/
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Introdução - Autoridade da doutrina espírita, Controle universal do ensino dos espíritos / Cordélia
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CEFAK
Transmitido ao vivo em 14 de abr. de 2018 Estudo Metódico do Evangelho - Histórico
Centro Espírita Fraternidade Allan Kardec - CEFAK
www.cefak.org.br
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"De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de que aquele que quisesse opor-se à corrente de idéias estabelecida e sancionada poderia, é certo, causar uma pequena perturbação local e momentânea; nunca, porém, dominar o conjunto, mesmo no presente, nem, ainda menos, no futuro."
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INTRODUÇÃO
II – Autoridade da doutrina espírita
Controle universal do ensino dos Espíritos
Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente humana, não
ofereceria por penhor senão as luzes daquele que a houvesse concebido.
Ora, ninguém, neste mundo, poderia alimentar fundadamente a pretensão
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1 Nota de Allan Kardec: Houvéramos, sem dúvida, podido apresentar, sobre cada assunto, maior número de comunicações obtidas numa porção de outras cidades e centros, além das que citamos.
Tivemos, porém, de evitar a monotonia das repetições inúteis e limitar a nossa escolha às que,
tanto pelo fundo quanto pela forma, se enquadravam melhor no plano desta obra, reservando
para publicações ulteriores as que não puderam caber aqui. Quanto aos médiuns, abstivemo-nos
de nomeá-los. Na maioria dos casos, não os designamos a pedido deles próprios e, assim sendo,
não convinha fazer exceções. Ademais, os nomes dos médiuns nenhum valor teriam acrescentado
à obra dos Espíritos. Mencioná-los mais não fora, então, do que satisfazer ao amor-próprio, coisa
a que os médiuns verdadeiramente sérios nenhuma importância ligam. Compreendem eles que,
por ser meramente passivo o papel que lhes toca, o valor das comunicações em nada lhes exalça o
mérito pessoal; e que seria pueril envaidecerem-se de um trabalho de inteligência ao qual é apenas
mecânico o concurso que prestam.
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de possuir, com exclusividade, a verdade absoluta. Se os Espíritos que a
revelaram se houvessem manifestado a um só homem, nada lhe garantiria a
origem, porquanto fora mister acreditar, sob palavra, naquele que dissesse
ter recebido deles o ensino. Admitida, de sua parte, sinceridade perfeita,
quando muito poderia ele convencer as pessoas de suas relações; conseguiria sectários, mas nunca chegaria a congregar todo o mundo.
Quis Deus que a nova revelação chegasse aos homens por mais rápido caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos de levá-la de
um polo a outro, manifestando-se por toda parte, sem conferir a ninguém
o privilégio de lhes ouvir a palavra. Um homem pode ser ludibriado, pode
enganar-se a si mesmo; já não será assim, quando milhões de criaturas
veem e ouvem a mesma coisa. Constitui isso uma garantia para cada um
e para todos. Ademais, pode fazer-se que desapareça um homem; mas
não se pode fazer que desapareçam as coletividades; podem queimar-se os
livros, mas não se podem queimar os Espíritos. Ora, queimassem-se todos
os livros e a fonte da doutrina não deixaria de conservar-se inexaurível,
pela razão mesma de não estar na Terra, de surgir em todos os lugares e
de poderem todos dessedentar-se nela. Faltem os homens para difundi-la:
haverá sempre os Espíritos, cuja atuação a todos atinge e aos quais ninguém pode atingir.
São, pois, os próprios Espíritos que fazem a propagação, com o auxílio dos inúmeros médiuns que, também eles, os Espíritos, vão suscitando
de todos os lados. Se tivesse havido unicamente um intérprete, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido. Qualquer que fosse
a classe a que pertencesse, tal intérprete houvera sido objeto das prevenções
de muita gente e nem todas as nações o teriam aceitado, ao passo que os
Espíritos se comunicam em todos os pontos da Terra, a todos os povos, a
todas as seitas, a todos os partidos, e todos os aceitam. O Espiritismo não
tem nacionalidade e não faz parte de nenhum culto existente; nenhuma
classe social o impõe, visto que qualquer pessoa pode receber instruções de
seus parentes e amigos de além-túmulo. Cumpre seja assim, para que ele
possa conduzir todos os homens à fraternidade. Se não se mantivesse em
terreno neutro, alimentaria as dissensões, em vez de apaziguá-las.
Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. Ao passo que
a palavra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa, levaria séculos para chegar ao conhecimento de todos, milhares de vozes se fazem
ouvir simultaneamente em todos os recantos do planeta, proclamando os
mesmos princípios e transmitindo-os aos mais ignorantes, como aos mais
doutos, a fim de que não haja deserdados. É uma vantagem de que não
gozara ainda nenhuma das doutrinas surgidas até hoje. Se o Espiritismo,
portanto, é uma verdade, não teme o malquerer dos homens, nem as
revoluções morais, nem as subversões físicas do globo, porque nada disso
pode atingir os Espíritos.
Não é essa, porém, a única vantagem que lhe decorre da sua excepcional posição. Ela lhe faculta inatacável garantia contra todos os cismas
que pudessem provir, seja da ambição de alguns, seja das contradições de
certos Espíritos. Tais contradições, não há negar, são um escolho; mas que
traz consigo o remédio, ao lado do mal.
Sabe-se que os Espíritos, em virtude da diferença entre as suas capacidades, longe se acham de estar, individualmente considerados, na posse
de toda a verdade; que nem a todos é dado penetrar certos mistérios; que
o saber de cada um deles é proporcional à sua depuração; que os Espíritos
vulgares mais não sabem do que muitos homens; que entre eles, como
entre estes, há presunçosos e sofômanos, que julgam saber o que ignoram; sistemáticos, que tomam por verdades as suas ideias; enfim, que só
os Espíritos da categoria mais elevada, os que já estão completamente desmaterializados, se encontram despidos das ideias e preconceitos terrenos;
mas também é sabido que os Espíritos enganadores não escrupulizam em
tomar nomes que lhes não pertencem, para impingirem suas utopias. Daí
resulta que, com relação a tudo o que seja fora do âmbito do ensino exclusivamente moral, as revelações que cada um possa receber terão caráter
individual, sem cunho de autenticidade; que devem ser consideradas opiniões pessoais de tal ou qual Espírito e que imprudente fora aceitá-las e
propagá-las levianamente como verdades absolutas.
O primeiro exame comprobativo é, pois, sem contradita, o da razão,
ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos.
Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com uma lógica
rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, deve ser rejeitada, por
mais respeitável que seja o nome que traga como assinatura. Incompleto,
porém, ficará esse exame em muitos casos, por efeito da falta de luzes de
certas pessoas e das tendências de não poucas a tomar as próprias opiniões como juízes únicos da verdade. Assim sendo, que hão de fazer aqueles
que não depositam confiança absoluta em si mesmos? Buscar o parecer da
maioria e tomar por guia a opinião desta. De tal modo é que se deve proceder em face do que digam os Espíritos, que são os primeiros a nos fornecer
os meios de consegui-lo.
A concordância no que ensinem os Espíritos é, pois, a melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em determinadas condições.
A mais fraca de todas ocorre quando um médium, a sós, interroga muitos
Espíritos acerca de um ponto duvidoso. É evidente que, se ele estiver sob
o império de uma obsessão, ou lidando com um Espírito mistificador, este
lhe pode dizer a mesma coisa sob diferentes nomes. Tampouco garantia
alguma suficiente haverá na conformidade que apresente o que se possa
obter por diversos médiuns, num mesmo Centro, porque podem estar todos sob a mesma influência.
Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância
que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de
grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.
Vê-se bem que não se trata aqui das comunicações referentes a interesses secundários, mas do que respeita aos princípios mesmos da doutrina.
Prova a experiência que, quando um princípio novo tem de ser enunciado,
isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo
idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo.
Se, portanto, aprouver a um Espírito formular um sistema excêntrico, baseado unicamente nas suas ideias e com exclusão da verdade, pode
ter-se a certeza de que tal sistema conservar-se-á circunscrito e cairá, diante
das instruções dadas de todas as partes, conforme os múltiplos exemplos
que já se conhecem. Foi essa unanimidade que pôs por terra todos os sistemas parciais que surgiram na origem do Espiritismo, quando cada um
explicava à sua maneira os fenômenos, e antes que se conhecessem as leis
que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível.
Essa a base em que nos apoiamos, quando formulamos um princípio da doutrina. Não é porque esteja de acordo com as nossas ideias que
o temos por verdadeiro. Não nos arvoramos, absolutamente, em árbitro
supremo da verdade e a ninguém dizemos: “Crede em tal coisa, porque
somos nós que vo-lo dizemos.” A nossa opinião não passa, aos nossos próprios olhos, de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não nos considerarmos mais infalível do que qualquer outro. Também não
é porque um princípio nos foi ensinado que, para nós, ele exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção da concordância.
Na posição em que nos encontramos, a receber comunicações de
perto de mil centros espíritas sérios, disseminados pelos mais diversos pontos da Terra, achamo-nos em condições de observar sobre que princípio se
estabelece a concordância. Essa observação é que nos tem guiado até hoje
e é a que nos guiará em novos campos que o Espiritismo terá de explorar.
Porque, estudando atentamente as comunicações vindas tanto da França
como do estrangeiro, reconhecemos, pela natureza toda especial das revelações, que ele tende a entrar por um novo caminho e que lhe chegou o
momento de dar um passo para diante. Essas revelações, feitas muitas vezes
com palavras veladas, hão frequentemente passado despercebidas a muitos
dos que as obtiveram. Outros julgaram-se os únicos a possuí-las. Tomadas
insuladamente, elas, para nós, nenhum valor teriam; somente a coincidência lhes imprime gravidade. Depois, chegado o momento de serem
entregues à publicidade, cada um se lembrará de haver obtido instruções
no mesmo sentido. Esse movimento geral, que observamos e estudamos,
com a assistência dos nossos guias espirituais, é que nos auxilia a julgar da
oportunidade de fazermos ou não alguma coisa.
Essa verificação universal constitui uma garantia para a unidade futura do Espiritismo e anulará todas as teorias contraditórias. Aí é que, no
porvir, se encontrará o critério da verdade. O que deu lugar ao êxito da
doutrina exposta em O livro dos espíritos e em O livro dos médiuns foi que
em toda a parte todos receberam diretamente dos Espíritos a confirmação
do que esses livros contêm. Se de todos os lados tivessem vindo os Espíritos contradizê-la, já de há muito haveriam aquelas obras experimentado a
sorte de todas as concepções fantásticas. Nem mesmo o apoio da imprensa
as salvaria do naufrágio, ao passo que, privadas como se viram desse apoio,
não deixaram elas de abrir caminho e de avançar celeremente. É que tiveram o apoio dos Espíritos, cuja boa vontade não só compensou, como
também sobrepujou o malquerer dos homens. Assim sucederá a todas as
ideias que, emanando quer dos Espíritos, quer dos homens, não possam
suportar a prova desse confronto, cuja força a ninguém é lícito contestar.
Suponhamos praza a alguns Espíritos ditar, sob qualquer título, um
livro em sentido contrário; suponhamos mesmo que, com intenção hostil, objetivando desacreditar a doutrina, a malevolência suscitasse comunicações apócrifas; que influência poderiam exercer tais escritos, desde que
de todos os lados os desmentissem os Espíritos? É com a adesão destes
que se deve garantir aquele que queira lançar, em seu nome, um sistema
qualquer. Do sistema de um só ao de todos, medeia a distância que vai
da unidade ao infinito. Que poderão conseguir os argumentos dos detratores, sobre a opinião das massas, quando milhões de vozes amigas,
provindas do Espaço, se façam ouvir em todos os recantos do Universo
e no seio das famílias, a infirmá-los? A esse respeito já não foi a teoria
confirmada pela experiência? Que é feito das inúmeras publicações que
traziam a pretensão de arrasar o Espiritismo? Qual a que nem lhe retardou
a marcha? Até agora, não se considera a questão desse ponto de vista, sem
contestação um dos mais graves. Cada um contou consigo, sem contar
com os Espíritos.
O princípio da concordância é também uma garantia contra as alterações que poderiam sujeitar o Espiritismo às seitas que se propusessem apoderar-se dele em proveito próprio e acomodá-lo à vontade. Quem
quer que tentasse desviá-lo do seu providencial objetivo, malsucedido se
veria, pela razão muito simples de que os Espíritos, em virtude da universalidade de seus ensinos, farão cair por terra qualquer modificação que se
divorcie da verdade.
De tudo isso ressalta uma verdade capital: a de que aquele que quisesse opor-se à corrente de ideias estabelecida e sancionada poderia, é certo, causar uma pequena perturbação local e momentânea; nunca, porém,
dominar o conjunto, mesmo no presente, nem, ainda menos, no futuro.
Também ressalta que as instruções dadas pelos Espíritos sobre os
pontos ainda não elucidados da Doutrina não constituirão lei, enquanto
essas instruções permanecerem insuladas; que elas não devem, por conseguinte, ser aceitas senão sob todas as reservas e a título de esclarecimento.
Daí a necessidade da maior prudência em dar-lhes publicidade; e,
caso se julgue conveniente publicá-las, importa não as apresentar senão
como opiniões individuais, mais ou menos prováveis, porém, carecendo
sempre de confirmação. Essa confirmação é que se precisa aguardar, antes
de apresentar um princípio como verdade absoluta, a menos se queira ser
acusado de leviandade ou de credulidade irrefletida.
Com extrema sabedoria procedem os Espíritos superiores em suas
revelações. Não atacam as grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a compreender verdade
de ordem mais elevada e quando as circunstâncias se revelam propícias à
emissão de uma ideia nova. Por isso é que logo de princípio não disseram
tudo, e tudo ainda hoje não disseram, jamais cedendo à impaciência dos
muito afoitos, que querem os frutos antes de estarem maduros. Fora, pois,
supérfluo pretender adiantar-se ao tempo que a Providência assinou para
cada coisa, porque, então, os Espíritos verdadeiramente sérios negariam o
seu concurso. Os Espíritos levianos, pouco se preocupando com a verdade,
a tudo respondem; daí vem que, sobre todas as questões prematuras, há
sempre respostas contraditórias.
Os princípios acima não resultam de uma teoria pessoal: são consequência forçada das condições em que os Espíritos se manifestam. É
evidente que, se um Espírito diz uma coisa de um lado, enquanto milhões
de outros dizem o contrário algures, a presunção de verdade não pode estar
com aquele que é o único ou quase o único de tal parecer. Ora, pretender alguém ter razão contra todos seria tão ilógico da parte dos Espíritos,
quanto da parte dos homens. Os Espíritos verdadeiramente ponderados,
se não se sentem suficientemente esclarecidos sobre uma questão, nunca a
resolvem de modo absoluto; declaram que apenas a tratam do seu ponto
de vista e aconselham que se aguarde a confirmação.
Por grande, bela e justa que seja uma ideia, impossível é que desde
o primeiro momento congregue todas as opiniões. Os conflitos que daí
decorrem são consequência inevitável do movimento que se opera; eles
são mesmo necessários para maior realce da verdade e convém se produzam desde logo, para que as ideias falsas prontamente sejam postas de
lado. Os espíritas que a esse respeito alimentassem qualquer temor podem ficar perfeitamente tranquilos: todas as pretensões insuladas cairão,
pela força mesma das coisas, diante do enorme e poderoso critério da
concordância universal.
Não será à opinião de um homem que se aliarão os outros, mas à voz
unânime dos Espíritos; não será um homem, nem nós, nem qualquer outro que fundará a ortodoxia espírita; tampouco será um Espírito que se
venha impor a quem quer que seja: será a universalidade dos Espíritos que
se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade. Quis Deus que a
sua lei assentasse em base inamovível e por isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só.
Diante de tão poderoso areópago, onde não se conhecem corrilhos,
nem rivalidades ciosas, nem seitas, nem nações, é que virão quebrar-se todas
as oposições, todas as ambições, todas as pretensões à supremacia individual;
é que nos quebraríamos nós mesmos, se quiséssemos substituir os seus decretos
soberanos pelas nossas próprias ideias. Só Ele decidirá todas as questões litigiosas, imporá silêncio às dissidências e dará razão a quem a tenha. Diante
desse imponente acordo de todas as vozes do Céu, que pode a opinião de um
homem ou de um Espírito? menos do que a gota de água que se perde no
oceano, menos do que a voz da criança que a tempestade abafa.
A opinião universal, eis o juiz supremo, o que se pronuncia em última instância. Formam-na todas as opiniões individuais. Se uma destas é
verdadeira, apenas tem na balança o seu peso relativo. Se é falsa, não pode
prevalecer sobre todas as demais. Nesse imenso concurso, as individualidades se apagam, o que constitui novo insucesso para o orgulho humano.
Já se desenha o harmonioso conjunto. Este século não passará sem
que ele resplandeça em todo o seu brilho, de modo a dissipar todas as
incertezas, porquanto daqui até lá potentes vozes terão recebido a missão
de se fazer ouvir, para congregar os homens sob a mesma bandeira, uma
vez que o campo se ache suficientemente lavrado. Enquanto isso se não
dá, aquele que flutua entre dois sistemas opostos pode observar em que
sentido se forma a opinião geral; essa será a indicação certa do sentido
em que se pronuncia a maioria dos Espíritos, nos diversos pontos em
que se comunicam, e um sinal não menos certo de qual dos dois sistemas
prevalecerá.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Sinta a proteção divina.
Quem está com Deus nada tem
a temer.
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As 3 Peneiras (filtros) de Sócrates. Uma lição para os dias atuais repletos de fake news e intrigas
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As três peneiras
Publicado em 29/04/2013 - 21:00 Dad SquarisiGeral
Augustus procurou Sócrates e lhe disse:
— Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de…
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
— Espere um pouco, Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
— Peneiras? Que peneiras?
— Sim. A primeira, Augustus, é a da verdade.
— Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
— Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
— Então, suas palavras já vazaram a primeira peneira.
— Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
— Não, Sócrates! Absolutamente, não!
— Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.
— Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
— Não, Sócrates… Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates sorrindo concluiu:
— Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros vamos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
–Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
1. Pessoas sábias falam sobre ideias;
2. Pessoas comuns falam sobre eventos;
3. Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
(Colaboração de Leda Wadson)
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