Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 2 de julho de 2023
DESTAS CIDADES!
----------
JOSÉ MARIA ALVES -- ALBERTO CAEIRO (FERNANDO PESSOA) - ONTEM À TARDE UM HOMEM DAS CIDADES
-----------
José Maria Alves
Ontem à tarde um homem das cidades
Falava à porta da estalagem.
Falava comigo também.
Falava da justiça e da luta para haver justiça
E dos operários que sofrem,
E do trabalho constante, e dos que têm fome,
E dos ricos, que só têm costas para isso.
E, olhando para mim, viu-me lágrimas nos olhos
E sorriu com agrado, julgando que eu sentia
O ódio que ele sentia, e a compaixão
Que ele dizia que sentia.
(Mas eu mal o estava ouvindo.
Que me importam a mim os homens
E o que sofrem ou supõem que sofrem?
Sejam como eu—não sofrerão.
Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros,
Quer para fazer bem, quer para fazer mal.
A nossa alma e o céu e a terra bastam-nos.
Querer mais é perder isto, e ser infeliz.)
Eu no que estava pensando
Quando o amigo de gente falava
(E isso me comoveu até às lágrimas),
Era em como o murmúrio longínquo dos chocalhos
A esse entardecer
Não parecia os sinos duma capela pequenina
A que fossem à missa as flores e os regatos
E as almas simples como a minha.
(Louvado seja Deus que não sou bom,
E tenho o egoísmo natural das flores
E dos rios que seguem o seu caminho
Preocupados sem o saber
Só com o florir e ir correndo.
É essa a única missão no Mundo,
Essa—existir claramente,
E saber fazê-lo sem pensar nisso.)
E o homem calara-se, olhando o poente.
Mas que tem com o poente quem odeia e ama?
s.d.
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993). - 56.
“O Guardador de Rebanhos”. 1ª publ. in Athena, nº 4. Lisboa: Jan. 1925.
https://www.youtube.com/watch?v=lJEaH5umCc0
***********************************************************************************
----------
----------
----------
----------
-----------------------------------------------------------------------------------
----------
----------
“Adeus, Lênin”, a sátira se aplica a Cuba, Nicarágua e Venezuela
Publicado em 30/06/2023 - 08:04 Luiz Carlos Azedo
-----------
-----------
Brasília, Chile, Cinema, Cuba, Cultura, Eleições, Governo, Maduro, Memória, Nicarágua, Pernambuco, Política, Política, São Paulo, Uruguai, Venezuela
É preciso aguardar as conclusões do Foro de São Paulo para saber se o encontro será um “aggiornamento” ou um “déjà vu” politico.
Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a sra. Kerner (Katrin Sab) entra em coma e, assim, permanece durante o processo de unificação da Alemanha. Vivia no regime comunista da antiga República Democrática Alemã (RDA), o lado oriental, e acorda na ordem democrática e capitalista da antiga Alemanha Ocidental.
Berlim Oriental é outra cidade, muito diferente, o que preocupa seu filho, Alexander (Daniel Brühl), que temia o impacto das mudanças na saúde da veterana militante do Partido Socialista Unificado Alemão (PSUA), comunista. Isso faz com que procure esconder de sua mãe as mudanças em curso. Porém, quando ela sai do coma, as coisas se complicam.
O filme Adeus, Lênin, o líder comunista da Revolução Russa de 1917, é uma comédia dramática alemã de 2003, dirigido por Wolfgang Becker, que fez muito sucesso nos cinemas e, ainda hoje, merece ser visto. Becker usa como plano de fundo personagens reais como Erich Honecker, líder comunista que governou a RDA de 1971 a 1989; Mikhail Gorbatchov, protagonista da perestroika a partir de 1985 e da autodissolução da antiga União Soviética (URSS), em 1991; e Helmut Kohl, chanceler da Alemanha reunificada. O anti-herói é o primeiro astronauta alemão, Sigmund Jähn, um dos tripulantes da espaçonave soviética Soyuz 31, que se tornara motorista de táxi depois da reunificação — ou seja, um símbolo da derrocada do “socialismo real” no Leste Europeu.
Em 1989, Alexander é um jovem de Berlim Oriental que vive com a mãe, a irmã e uma sobrinha, após seu pai abandonar a família e fugir para o Ocidente. Christiane era uma professora dedicada à construção do “homem novo” e se considerava casada com o socialismo. Por essa razão, sofre um ataque cardíaco quando seu filho é preso num protesto contra o regime comunista. Passa oito meses em coma e, quando acorda, o mundo era outro.
Como outra parada cardíaca lhe seria fatal, o sentimento de culpa faz com o filho crie um mundo paralelo, cenográfico, no qual velhas embalagens de alimentos são exumadas e vídeos caseiros são produzidos para reviver as glórias do antigo regime. Wolfgang Becker faz a crítica aos que ficam prisioneiros do passado, mas, ao mesmo tempo, enaltece a lealdade do filho que tenta, a todo custo, evitar novos sofrimentos da mãe.
O apadrinhamento do Foro de São Paulo, que se reúne em Brasília até domingo, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembra um pouco o jovem Alexander de Adeus, Lênin. Esse paralelo não tem nada a ver com a narrativa da extrema direita, que demoniza a esquerda e chama todo mundo de comunista.
A reunião não ocorria há três anos, é legitima e pode ter um papel positivo na política latino-americana, dependendo de suas conclusões. Com delegações da sociedade civil e de governos de 23 países da América Latina esperados em Brasília, o evento começou ontem no Hotel San Marco, no Setor Hoteleiro Sul.
O problema é que a política de boa vizinhança adotada por Lula em relação aos países do continente também representa o endosso aos regimes autoritários de Cuba e da Nicarágua, além da Venezuela, de Nícolas Maduro, que Lula classificou como uma “democracia relativa”, ontem, durante entrevista à Rádio Gaúcha. O presidente atravessou a rua para escorregar numa casca de banana. Esse conceito de democracia relativa foi utilizado pelo presidente Ernesto Geisel, quando tentou institucionalizar o regime militar por meio de uma abertura lenta, gradual e segura, durante a qual sofreu derrotas eleitorais desastrosas para o regime. Mas endossou a repressão à oposição.
Déjà vu político
Lula deu a declaração ao ser questionado sobre o motivo de setores da esquerda insistirem em defender o regime de Maduro. Em maio, havia defendido o presidente venezuelano e seu “bolivariano”, com o argumento de que as acusações sobre a Venezuela ser uma ditadura fariam parte de uma “narrativa”. A declaração repercutiu mal dentro do próprio encontro de presidentes e foi rebatida pelos do Uruguai, Lacalle Pou (um conservador) e do Chile, Gabriel Boric (um socialista).
“A Venezuela tem mais eleições do que o Brasil. O conceito de democracia é relativo para você e para mim. Gosto de democracia porque me fez chegar à Presidência da República pela terceira vez”, disse Lula, para espanto generalizado.
A frase é duplamente infeliz, porque revela, aí sim, uma narrativa falsa em relação à realidade política do regime de Maduro, que se mantém no poder por meio de fraudes eleitorais, e uma visão instrumental da democracia, como via de acesso ao poder pessoal, em vez de um valor universal para a sociedade.
É preciso aguardar as conclusões do Foro de São Paulo para saber se o encontro será um “aggiornamento” ou um “déjà vu” politico. O galicismo tem tudo a ver com a situação, porque descreve a sensação desencadeada por um fato presente, que se parece estranhamente com uma situação específica já presenciada: li este livro? Vi este filme?
O cérebro possui a memória imediata, que a gente logo esquece; a de curto prazo, que dura horas ou dias; e a de longo prazo, que dura até anos. O déjà vu ocorre quando os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela imediata, o que nos dá a sensação de já terem ocorrido.
Compartilhe:
-----------------------------------------------------------------------------------
----------
Adeus Lenin (Trailer)
------------
Imagem Filmes
Ele contou a melhor mentira da história da Alemanha.
Outubro de 1989 era uma péssima época para alguém entrar em coma, principalmente se esse alguém morasse no leste da Alemanha - e isso foi precisamente o que aconteceu com a mãe de Alex, uma orgulhosa socialista. Alex tinha um grande problema em suas mãos, quando ela subitamente acordou oito meses mais tarde. Seu coração estava tão fraco, que qualquer choque poderia matá-la.
E o que poderia ser mais chocante do que a queda do muro e o triunfo do capitalismo, em seu amado leste alemão? Para salvar sua mãe, Alex transforma o apartamento da família numa ilha do passado, um tipo de museu socialista, onde sua mãe é carinhosamente levada a acreditar que nada mudou.
O que começa como uma simples mentirinha, transforma-se numa enorme farsa, enquanto a irmã de Alex e alguns vizinhos são recrutados para manter a pretensa situação e fazem-na acreditar que no fim, Lênin realmente venceu!
-----------------------------------------------------------------------------------
----------
----------
Adeus, Lenin! - KINEA
-----------
DW
Adeus, Lênin! – versão ucraniana – DW – 26/02/2016
Adeus, Lênin! – versão ucraniana
Roman Goncharenko (jas)
26/02/201626 de fevereiro de 2016
Após aprovação da “lei de descomunização“, Ucrânia se distancia do passado soviético rebatizando nomes de ruas e cidades que vigoraram no país por quase um século.
----------
Alexandre de Adeus, Lênin lembra Vianninha em sua condição terminal de Rasga coração, ditado à sua mãe, que o publicou em plena ditadura, à qual o jovem Luiz Inácio da Silva ainda se referia como ‘Revolução’. Caso haja empatia com seu mano Frei Chico e um tiquinho de generosidade com os companheiros Leandro Konder e Carlos Nélson, que prevaleça um 'aggiornamento'. Não será sem tempo! Adeus, Camaradas! Presentes!
-----------------------------------------------------------------------------------
----------
Vianinha foi militante do Partido Comunista Brasileiro e criador do Teatro de Arena
Imagem: Wikimedia Commons
-----------
FIZERAM HISTÓRIA
Quem foi Vianinha, autor de 'A Grande Família', série que faz hoje 50 anos
Rafael Monteiro
Colaboração para Ecoa, em São Paulo
26/10/2022 06h00
SAC
ASSINE
UOL
TOPO
Fizeram história
FIZERAM HISTÓRIA
Quem foi Vianinha, autor de 'A Grande Família', série que faz hoje 50 anos
Vianinha foi militante do Partido Comunista Brasileiro e criador do Teatro de Arena - Wikimedia Commons
Vianinha foi militante do Partido Comunista Brasileiro e criador do Teatro de Arena
Imagem: Wikimedia Commons
Rafael Monteiro
Colaboração para Ecoa, em São Paulo
26/10/2022 06h00
2 comentários
No dia 26 de outubro de 1972 ia ao ar, na TV Globo, o primeiro episódio da história de uma família muito unida que até hoje é amada e lembrada pelos brasileiros. A primeira versão da série 'A Grande Família' completa hoje 50 anos e Ecoa aproveita a data para contar um pouco da história do seu criador, o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha.
A história de Vianinha vai muito além das paredes da casa do Lineu e da Nenê. Entre as décadas de 1950 e 1960 ele foi um dos artistas que construíram um movimento que desafiou o elitismo das artes no Brasil. O chamado Teatro de Arena promoveu uma nacionalização do setor e tentou levar a arte para o grande público das cidades.
PUBLICIDADE
Relacionadas
'Tem Gente com Fome': há 78 anos, Solano Trindade ia preso por poema
Irmãos Coragem: Quem foram os idealizadores da 1ª reserva indígena do país?
Quem foi Grande Otelo, o 1º negro a entrar pela frente do Cassino da Urca
Militante do Partido Comunista Brasileiro, Vianinha foi um dos dramaturgos mais celebrados da sua geração. Com pouco mais de 15 anos de carreira, o artista carioca faleceu em 16 de julho 1974, vítima de um câncer no pulmão, deixando um legado riquíssimo para o teatro e para a televisão. Saiba um pouco mais sobre ele.
Teatro para as periferias
VIaninha - Wikimedia Commons - Wikimedia Commons
Vianinha fundou o Teatro Paulista do Estudante com o ator Gianfrancesco Guarnieri
Imagem: Wikimedia Commons
A obra do Vianinha tem como pano de fundo os dramas do homem trabalhador. Ainda no auge do Teatro de Arena, ele contracenou com o amigo Guarnieri no clássico 'Eles não Usam Black-Tie' (1958) e estreou como autor com 'Chapetuba Futebol Clube"'(1959). Também escreveu uma peça inspirada num dos conceitos mais famosos de Karl Marx para ser exibida em sindicatos, favelas e bairros: 'A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar' (1961).
Por sua postura política, seus textos e peças foram alvo da ditadura militar, vários deles tiveram partes censuradas e outros foram proibidos.
"É preciso um teatro de criação e não de imitação do real; um teatro otimista, direto, violento, satírico e revoltado como deve ser o povo brasileiro"
Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, dramaturgo
Obcecado em levar o teatro para o povo, ele ainda fez peças que chegaram a ser improvisadas no meio da rua em periferias, como Brasil Versão Brasileira (1962) e Quatro Quadras de Terra (1963).
Viana pai, Viana filho
VIaninha - Arquivo Funarte - Arquivo Funarte
Vianinha foi um dos dramaturgos mais celebrados da sua geração
Imagem: Arquivo Funarte
Vianinha foi registrado num cartório do centro do Rio de Janeiro no dia 4 de junho de 1936. Emocionado com o nascimento do filho, o pai dele - o jornalista, dramaturgo, cineasta e radionovelista Oduvaldo Vianna - pediu para que a criança fosse registrada com o seu nome.
Mas o escrivão se esqueceu de acrescentar o "filho" no final do nome e ele acabou homônimo do pai. Isso causou uma confusão com os militares da ditadura de 1964, anos depois. No Departamento de Ordem Política e Social, o Dops, constava apenas uma ficha com informações misturadas de pai e filho sobre ligações com o comunismo. Para a ditadura, Vianinha e o pai sempre foram uma só pessoa.
Conquistou Nelson Rodrigues
VIaninha - Arquivo Nacional (Wikimedia Commons) - Arquivo Nacional (Wikimedia Commons)
O dramaturgo Nelson Rodrigues
Imagem: Arquivo Nacional (Wikimedia Commons)
O também dramaturgo Nelson Rodrigues era um homem sabidamente de direita. Mas mesmo se dizendo um "anticomunista", ele não escondia que admirava sem ressalvas o trabalho de Vianinha.
"Sua estrutura doce exige o diminutivo. Dos nossos artistas, é o menos sombrio, o menos neurótico, o menos ressentido. O nosso teatro está cheio de víboras. Pois o Vianinha é a antivíbora", dizia o dramaturgo sobre o colega de profissão.
A Grande Família
Tentando fugir da repressão da ditadura militar, Vianinha aceitou o convite para trabalhar na TV Globo. Fez as telepeças 'Casos Especiais', 'Noites Brancas', 'A Dama das Camélias' (com Gilberto Braga), 'Mirandolina', 'Ano Novo, Vida Nova', 'As Aventuras de uma Garrafa de Champanhe' (com Domingos Oliveira), entre outras.
VIaninha - Reprodução TV Globo / Commons - Reprodução TV Globo / Commons
Elenco da 1ª versão de 'A Grande Família', na qual Vianinha quis mostrar a 'auto gozação das nossas dificuldades'
Imagem: Reprodução TV Globo / Commons
Mas o sucesso viria mesmo com o programa de TV 'A Grande Família', lançado em 1973. A série adaptada de um sucesso norte-americano ("All in the Family") foi ao ar entre 26 de outubro de 1972 e 27 de março de 1975, mostrando a rotina de uma família de classe média brasileira.
A atração ganhou um remake de igual sucesso, estrelado por Marco Nanini, Marieta Severo e Pedro Cardoso, na mesma TV Globo em 2001, gerando mais 485 episódios.
"É a autogozação das nossas dificuldades. Mas, acima de tudo, é a crônica da família saudável. O que eu quis fazer foi uma democratização do fracasso. São os fracassados, não no sentido da derrota, mas de uma solidariedade com os não vitoriosos. Aquelas pessoas que, sem estar no topo do mundo, sem frequentar as colunas sociais, continuam maravilhosas porque enfrentam e vencem todas as situações apresentadas", dizia Vianinha sobre a série.
VIaninha - Reprodução TV Globo / Commons - Reprodução TV Globo / Commons
Elenco da segunda versão de 'A Grande Família', baseada no texto de Vianinha, que teve 485 episódios
Imagem: Reprodução TV Globo / Commons
Peça escrita no leito de morte
A última obra de Vianinha foi a peça 'Rasga Coração'. Como enfrentava um câncer de pulmão, a obra, que reflete a luta política no Brasil em diferentes épocas, foi ditada pelo dramaturgo no leito de morte para a mãe
"Rasga Coração é uma homenagem ao lutador anônimo político, aos campeões das lutas populares; preito de gratidão à velha guarda, à geração que me antecedeu, que foi a que politizou em profundidade a consciência do país. (..,) Em segundo lugar, quis fazer uma peça que estudasse as diferenças entre o novo e o revolucionário. O revolucionário nem sempre é novo e o novo nem sempre é revolucionário", afirmou Vianinha na época.
---https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/10/26/quem-foi-vianinha-autor-de-a-grande-familia-serie-que-faz-hoje-50-anos.htm
--------------------------------------------------------------------------------
------
----------
O Canto da Cidade
Daniela Mercury
----------
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
O gueto, a rua, a fé
Eu vou andando a pé pela cidade bonita
O toque do afoxé e a força de onde vem
Ninguém explica, ela é bonita
O gueto, a rua, a fé
Eu vou andando a pé pela cidade bonita
O toque do afoxé e a força de onde vem
Ninguém explica, ela é bonita
Uô ô verdadeiro amor
Uô ô você vai onde eu vou
Uô ô verdadeiro amor
Uô ô você vai onde eu vou
Não diga que não me quer
Não diga que não quer mais
Eu sou o silêncio da noite
O sol da manhã
Mil voltas o mundo tem
Mas tem um ponto final
Eu sou o primeiro que canta
Eu sou o carnaval
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
Não diga que não me quer
Não diga que não quer mais
Eu sou o silêncio da noite
O sol da manhã
Mil voltas o mundo tem
Mas tem um ponto final
Eu sou o primeiro que canta
Eu sou o carnaval
Uô ô verdadeiro amor
Uô ô você vai onde eu vou
Uô ô verdadeiro amor
Uô ô você vai onde eu vou
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
A cor dessa cidade sou eu
O canto dessa cidade é meu
Composição: Tote Gira / Daniela Mercury.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------
----------
A Grande Família - 1ª versão
----------
A Grande Família foi a primeira comédia de costumes exibida na Globo.
A Grande Família - 1ª versão - Programa: Memória Globo
8 min
https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/humor/a-grande-familia-1a-versao/
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------
Memoria Globo
-----------
Entrevista exclusiva do ator Jorge Dória ao Memória Globo sobre o seriado “A Grande Família – 1ª versão”.
No início, o seriado – inspirado na série norte-americana All In The Family, produzida pela Rede CBS a partir de 1971 – foi escrito por Max Nunes e Roberto Freire e dirigido por Milton Gonçalves. Em 1973, Paulo Afonso Grisolli assumiu a direção geral do programa e chamou Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa para adaptar o seriado à realidade nacional.
Em abril de 1973, A Grande Família surpreendeu os telespectadores: a família ganhou características brasileiras e foi morar num conjunto habitacional do subúrbio. Os novos roteiristas abordavam os problemas e as ansiedades da classe média, como o aumento do custo de vida, a alta dos aluguéis e a falta de perspectivas para a juventude. O resultado da mudança foi imediato, e, em dois meses a audiência do programa subiu. Saiba mais…
Autoria: Max Nunes e Roberto Freire, Oduvaldo Vianna Filho, Armando Costa e Paulo PontesDireção: Milton Gonçalves e Paulo Afonso GrisolliCoordenação e supervisão: Ronaldo Cury, Daniel Filho e Augusto César VannucciPeríodo de exibição: 26/10/1972 – 27/03/1975Horário: 21h
Primeira abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1972).
Primeira abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1972).
Segunda abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1972).
Segunda abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1972).
Cena em que Tuco (Luiz Armando Queiroz) e seu Floriano (Brandão Filho) aprontam na hora do almoço. Com Lineu (Jorge Dória), Nenê (Eloísa Mafalda) e Júnior (Osmar Prado).
Cena em que Tuco (Luiz Armando Queiroz) e seu Floriano (Brandão Filho) aprontam na hora do almoço. Com Lineu (Jorge Dória), Nenê (Eloísa Mafalda) e Júnior (Osmar Prado).
Cena em que Agostinho (Paulo Araújo) recebe seu primeiro salário. Com Bebel (Maria Cristina Nunes), seu Floriano (Brandão Filho) Lineu (Jorge Dória) e Nenê (Eloísa Mafalda).
Cena em que Agostinho (Paulo Araújo) recebe seu primeiro salário. Com Bebel (Maria Cristina Nunes), seu Floriano (Brandão Filho) Lineu (Jorge Dória) e Nenê (Eloísa Mafalda).
Abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1987): Especial O Natal da Grande Família.
Abertura do seriado A Grande Família – 1ª versão (1987): Especial O Natal da Grande Família.
https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/humor/a-grande-familia-1a-versao/noticia/a-grande-familia-1a-versao.ghtml
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário