Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 7 de julho de 2023
CAJADO REAL
"Matou dois coelhos com uma só caixa dada."
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Nos tempos bíblicos, o cajado era uma ferramenta comum usada pelos pastores para conduzir suas ovelhas e protegê-las de predadores.
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DIRETO AO PONTO
O Plano Real, lançado em 1994, completou 20 anos em 2014. Essa troca de moeda foi um episódio importante na história do Brasil porque acabou com a inflação, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento econômico. Em 1993, a inflação chegou a bater 2700%.
Oficialmente, o real tornou-se a moeda brasileira no dia 1º de julho de 1994, durante o governo de Itamar Franco, que tinha como ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso. A principal meta da nova moeda era conter a hiperinflação.
O plano foi implantado em três etapas, para evitar o congelamento de preços e o aumento da inflação. A primeira delas se deu com o ajuste das contas públicas, por meio de um corte no Orçamento. Na segunda etapa, ocorreu a implantação provisória da Unidade Real de Valor (URV), que funcionava da seguinte maneira: cada real era equivalente a uma URV. Esta, por sua vez, valia 2.750 cruzeiros reais (a moeda anterior). A partir de 1º de julho de 1994, foi colocada em marcha a fase final do plano e a URV foi substituída pelo real.
Outras tentativas frustradas de planos haviam sido feitas em governos anteriores: o Plano Cruzado, 1986; o Plano Bresser, 1987; o Plano Verão, em 1989; e o Plano Collor, 1990.
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/plano-real-20-anos-moeda-trouxe-novo-ciclo-de-desenvolvimento-economico.htm
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Com Shakespeare, se poderia dizer que o palavreado configura "uma história contada por um louco, cheia de som e fúria, significando nada".
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Mulheres de Areia (1993): Assista a abertura da novela
TV Globo
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- 1 milhão duzentos e cinquenta mil.
- Putzgrila.
- Quanto é o troco?
- 20 mil.
- Pode ficar.
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Mulheres de areia
Autor: Ivani Ribeiro
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 1993
Sinopse
As gêmeas Ruth e Raquel têm perfis distintos.
Raquel se casa com o namorado da irmã por interesse até que, após um acidente, é dada como morta, causando uma reviravolta na trama.
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Bolsonaro pede para PL votar contra a reforma tributária, mas é ignorado | Entrevista Cláudio Cajado
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MyNews
Transmissão ao vivo realizada há 15 horas #mynews #cafédomynews
No Café do MyNews desta quinta-feira, 06 de julho de 2023, Mara Luquet, João Bosco Rabello e Afonso Marangoni falam do enfraquecimento da liderança de Bolsonaro após o ex-presidente pedir para o PL se posicionar contra a Reforma Tributária da equipe econômica de Lula (PT) e o partido não fechar questão com Jair. Os jornalistas conversam com o relator do Arcabouço fiscal na Câmara, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
Na segunda parte do programa, Sylvia Colombo se junta ao time do Café para falar da reunião dos presidentes sul-americanos no Mercosul. O primeiro aniversário do fim da comissão da verdade colombiana também será assunto.
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Felipe Camargo - William Shakespeare - "Soneto 66" (Som e Fúria)
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Felipe Camargo interpretando o Soneto 66 de William Shakespeare. Seriado "Som e Fúria"
"À morte peço a paz farto de tudo,
de ver talento a mendigar o pão,
e o oco abonitado e farfalhudo,
e a pura fé rasgada na traição,
e galas de ouro es despejados bustos,
e a virgindade à bruta rebentada,
e em justa perfeição tratos injustos,
e o valor da inépcia valer nada,
e autoridade na arte pôr mordaça,
e pedantes a engenho dando lei,
e a verdade por lorpa como passa,
e no cativo bem o mal ser rei.
Farto disto, não deixo o meu caminho,
pois se eu morrer, é o meu amor sozinho."
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O trecho compartilhado é um artigo escrito por Maria Hermínia Tavares, professora titular aposentada de ciência política da USP e pesquisadora do Cebrap, publicado na Folha de S. Paulo. Neste artigo, Tavares aborda a persistência de um grupo de cerca de 30% dos brasileiros que acredita que o governo de Jair Bolsonaro beneficiou o país, independentemente do seu futuro político. Ela busca entender as aspirações dessas pessoas e as narrativas que circulam em suas redes sociais, com destaque para o antipetismo e teorias conspiratórias.
A autora menciona um artigo recentemente publicado na revista Oeste, que retrata uma visão apocalíptica na qual o Brasil estaria caminhando para se tornar um "país soviético". Tavares critica essa narrativa como um delírio apocalíptico, mas destaca que 7 em cada 10 partidários de Bolsonaro acreditam nessa história, e metade dos entrevistados concorda, total ou parcialmente, que o Brasil corre o risco de se tornar comunista.
Ela observa que essa fantasia de comunização do país está relacionada à adesão a valores conservadores ligados à conduta individual, família e religião. Essa direita reacionária já existia antes do surgimento de Bolsonaro e se estruturou por meio de grupos, líderes, redes sociais, editoras e mídia.
Tavares menciona o estudo "Treze" da socióloga Angela Alonso, que explora as origens dos conflitos ocorridos durante o longo período de governo petista. Ela argumenta que é importante desmontar os argumentos que sustentam a miragem da ameaça comunista, destacando que não se deve deixar aos criadores de fantasmas a suposta defesa da liberdade de expressão e a denúncia hipócrita da corrupção política.
É importante ressaltar que essa é uma análise e opinião da autora, expressada no artigo, e não uma afirmação definitiva sobre as posições políticas dos brasileiros ou sobre a existência real da ameaça comunista.
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quinta-feira, 6 de julho de 2023
Maria Hermínia Tavares* - Os fantasmas da ultradireita
Folha de S. Paulo
Cabe tentar desmontar os argumentos que sustentam a miragem do comunismo
Especular sobre o futuro político de Jair Bolsonaro é exercício fútil. Mais proveitoso é tratar de entender as variadas aspirações dos cerca de 30% dos brasileiros que, segundo o Datafolha, continuam a acreditar que o seu governo beneficiou o país. Eles seguirão por aqui seja qual for o destino de quem foi banido da vida política até 2030 e ainda poderá enfrentar outras penas.
Dessa população faz parte uma amiga que votou em Bolsonaro tanto em 2018 como no ano passado. Ela me abastece regularmente de material que circula em suas redes sociais, servindo-lhe uma dieta reforçada de antipetismo e teorias conspiratórias. Da última vez, enviou artigo recém-publicado na revista Oeste, de certo uma voz estridente da extrema direita na mídia nacional. O texto quer fazer crer nada menos que o Brasil está em vias de se transformar em um "país soviético".
Nesse delírio apocalíptico, o conluio entre Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal) já teria engendrado "um regime de partido único", no qual a corrupção viceja e a liberdade de expressão definha, sob o tacão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "polícia política a serviço do governo". Com Shakespeare, se poderia dizer que o palavreado configura "uma história contada por um louco, cheia de som e fúria, significando nada". Ainda assim, é no que acreditam 7 em cada 10 partidários do ex-capitão. Pior: metade dos entrevistados pelo Datafolha concorda, no todo ou em parte, que o Brasil corre o risco de se tornar comunista.
Aqui, a fantasia da comunização do país anda de mãos dadas com a adesão a valores relativos à conduta individual, à família e à religião. Embora devam se combinar em graus variados em diferentes segmentos da sociedade, em conjunto definem um campo político nitidamente reacionário. Com seus grupos, líderes, redes sociais, editoras e mídia, essa direita de pesadelo se estruturou muito antes que Bolsonaro lhe desse desaguadouro eleitoral.
Em "Treze", excelente estudo sobre o ciclo de protestos de um decênio atrás, a socióloga Angela Alonso garimpa suas origens nos conflitos surgidos durante o longo período petista no governo federal.
Talvez não seja possível dissipar de todo a crença em uma ameaça comunista inexistente. Afinal, há quem creia que a Terra é plana. Mas ao menos cabe tentar desmontar —com palavras e sobretudo com atos— os argumentos que sustentam a miragem.
Não há por que deixar aos criadores de fantasmas a suposta defesa da liberdade de expressão e a denúncia hipócrita da corrupção política. Uma e outra estão a pedir atenção e resposta dos progressistas.
*Professora titular aposentada de ciência política da USP e pesquisadora do Cebrap.
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Vista do plenário da Câmara dos Deputados antes do início da votação do texto da reforma tributária, em Brasília, na noite desta quinta-feira, 6 de julho de 2023. — Foto: CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Reforma tributária: veja como votou cada deputado e partido
Texto-base foi aprovado em 1º turno na noite desta quinta-feira (6) com placar de 382 a 118.
Por Wesley Bischoff, g1 — São Paulo
06/07/2023 21h56 Atualizado há uma hora
O texto-base da reforma tributária foi aprovado na Câmara dos Deputados no 1º turno, na noite desta quinta-feira (6), pelo placar de 382 a 118. Veja mais abaixo como votou cada partido e deputado.
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Por ser uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), pelo menos 308 deputados, ou três quintos da Câmara, deveriam votar a favor do texto para a aprovação.
Mais cedo, a Câmara rejeitou um requerimento que pedia o adiamento da votação da proposta. Com isso, o mérito começou a ser discutido.
Durante a sessão, o presidente da Casa, Arthur Lira, fez um pronunciamento na tribuna defendendo a votação da reforma.
Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária prevê a unificação de cinco tributos:
IPI, PIS e Cofins, que são federais;
ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.
A última versão também prevê zerar os tributos sobre a cesta básica e criar o 'imposto do pecado', sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Pela proposta, o IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS seriam substituídos por dois impostos sobre valor agregado, os IVAs: um seria gerenciado pela União e outro teria gestão compartilhada por estados e municípios.
Depois da aprovação do texto-base da reforma em 1º turno, a proposta será votada mais uma vez, em 2º turno. Essa votação deve acontecer ainda na noite desta quinta-feira.
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Placar
Lista
1º turno
AJ Albuquerque (PP-CE) - Sim
Abilio Brunini (PL-MT) - Não
Acácio Favacho (MDB-AP) - Sim
Adail Filho (Republicanos-AM) - Sim
Adilson Barroso (PL-SP) - Não
Adolfo Viana (PSDB-BA) - Sim
Adriana Ventura (Novo-SP) - Sim
Adriano do Baldy (PP-GO) - Sim
Aécio Neves (PSDB-MG) - Sim
Afonso Hamm (PP-RS) - Não
Afonso Motta (PDT-RS) - Sim
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) - Sim
Airton Faleiro (PT-PA) - Sim
Alberto Fraga (PL-DF) - Não
Alberto Mourão (MDB-SP) - Sim
Albuquerque (Republicanos-RR) - Sim
Alceu Moreira (MDB-RS) - Sim
Alencar Santana (PT-SP) - Sim
Alex Manente (Cidadania-SP) - Sim
Alex Santana (Republicanos-BA) - Sim
Alexandre Guimarães (Republicanos-TO) - Sim
Alexandre Leite (União-SP) - Sim
Alfredinho (PT-SP) - Sim
Alfredo Gaspar (União-AL) - Não
Alice Portugal (PCdoB-BA) - Sim
Aliel Machado (PV-PR) - Sim
Altineu Côrtes (PL-RJ) - Não
Aluisio Mendes (Republicanos-MA) - Sim
Amália Barros (PL-MT) - Não
Amanda Gentil (PP-MA) - Sim
Amaro Neto (Republicanos-ES) - Sim
Amom Mandel (Cidadania-AM) - Sim
Ana Paula Leão (PP-MG) - Não
Ana Paula Lima (PT-SC) - Sim
Ana Pimentel (PT-MG) - Sim
André Fernandes (PL-CE) - Não
André Ferreira (PL-PE) - Não
André Figueiredo (PDT-CE) - Sim
André Fufuca (PP-MA) - Sim
André Janones (Avante-MG) - Sim
Andreia Siqueira (MDB-PA)
Antônia Lúcia (Republicanos-AC) - Sim
Antonio Andrade (Republicanos-TO) - Sim
Antonio Brito (PSD-BA) - Sim
Antonio Carlos R. (PL-SP) - Sim
Antônio Doido (MDB-PA) - Sim
Any Ortiz (Cidadania-RS) - Sim
Arlindo Chinaglia (PT-SP) - Sim
Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) - Sim
Arthur Lira (PP-AL) - Sim
Arthur O. Maia (União-BA) - Sim
Átila Lins (PSD-AM) - Sim
Átila Lira (PP-PI) - Sim
Augusto Coutinho (Republicanos-PE) - Sim
Augusto Puppio (MDB-AP) - Sim
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) - Sim
Bacelar (PV-BA) - Sim
Baleia Rossi (MDB-SP) - Sim
Bandeira de Mello (PSB-RJ) - Sim
Bebeto (PP-RJ) - Sim
Benedita da Silva (PT-RJ) - Sim
Benes Leocádio (União-RN) - Sim
Beto Pereira (PSDB-MS) - Sim
Beto Richa (PSDB-PR) - Sim
Bia Kicis (PL-DF) - Não
Bibo Nunes (PL-RS) - Não
Bohn Gass (PT-RS) - Sim
Bruno Farias (Avante-MG) - Sim
Bruno Ganem (Podemos-SP) - Sim
Caio Vianna (PSD-RJ) - Sim
Camila Jara (PT-MS) - Sim
Cap. Alberto Neto (PL-AM) - Não
Capitão Alden (PL-BA) - Não
Capitão Augusto (PL-SP) - Não
Carla Zambelli (PL-SP) - Não
Carlos Chiodini (MDB-SC) - Sim
Carlos Gaguim (União-TO) - Sim
Carlos Gomes (Republicanos-RS) - Sim
Carlos Jordy (PL-RJ) - Não
Carlos Sampaio (PSDB-SP) - Sim
Carlos Veras (PT-PE) - Sim
Carlos Zarattini (PT-SP) - Sim
Carol Dartora (PT-PR) - Sim
Caroline de Toni (PL-SC) - Não
Castro Neto (PSD-PI) - Sim
Cb Gilberto Silva (PL-PB) - Não
Cel. Chrisóstomo (PL-RO) - Não
Célia Xakriabá (PSOL-MG) - Sim
Célio Silveira (MDB-GO) - Sim
Célio Studart (PSD-CE) - Sim
Celso Russomanno (Republicanos-SP) - Sim
Celso Sabino (União-PA) - Sim
Cezinha Madureira (PSD-SP) - Sim
Charles Fernandes (PSD-BA) - Sim
Chico Alencar (PSOL-RJ) - Sim
Chiquinho Brazão (União-RJ) - Sim
Chris Tonietto (PL-RJ)
Clarissa Tércio (PP-PE) - Não
Claudio Cajado (PP-BA) - Sim
Cleber Verde (MDB-MA) - Sim
Clodoaldo Magalhães (PV-PE) - Sim
Cobalchini (MDB-SC) - Sim
Coronel Assis (União-MT) - Não
Coronel Fernanda (PL-MT) - Não
Coronel Meira (PL-PE) - Não
Coronel Telhada (PP-SP) - Não
Coronel Ulysses (União-AC) - Não
Covatti Filho (PP-RS) - Sim
Cristiane Lopes (União-RO) - Não
Da Vitoria (PP-ES) - Sim
Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) - Sim
Daiana Santos (PCdoB-RS)
Dal Barreto (União-BA) - Sim
Damião Feliciano (União-PB) - Sim
Dandara (PT-MG) - Sim
Dani Cunha (União-RJ) - Sim
Daniel Agrobom (PL-GO) - Não
Daniel Almeida (PCdoB-BA) - Sim
Daniel Barbosa (PP-AL) - Sim
Daniel Freitas (PL-SC) - Não
Daniel Trzeciak (PSDB-RS) - Sim
Daniela Reinehr (PL-SC) - Não
Danilo Forte (União-CE) - Sim
David Soares (União-SP) - Sim
Dayany Bittencourt (União-CE) - Sim
Def. Stélio Dener (Republicanos-RR)
Del. Adriana A. (PT-GO) - Sim
Del. Éder Mauro (PL-PA) - Não
Del. Fabio Costa (PP-AL) - Não
Del. Matheus L. (União-PR) - Sim
Delegada Ione (Avante-MG) - Não
Delegada Katarina (PSD-SE) - Sim
Delegado Bilynskyj (PL-SP) - Não
Delegado Caveira (PL-PA) - Não
Delegado Marcelo (União-MG) - Sim
Delegado Palumbo (MDB-SP) - Não
Delegado Ramagem (PL-RJ) - Não
Delegado da Cunha (PP-SP) - Sim
Denise Pessôa (PT-RS) - Sim
Detinha (PL-MA) - Sim
Diego Andrade (PSD-MG) - Sim
Diego Coronel (PSD-BA) - Sim
Diego Garcia (Republicanos-PR) - Sim
Dilceu Sperafico (PP-PR) - Sim
Dilvanda Faro (PT-PA) - Sim
Dimas Fabiano (PP-MG) - Sim
Dimas Gadelha (PT-RJ) - Sim
Domingos Neto (PSD-CE) - Sim
Domingos Sávio (PL-MG) - Não
Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) - Sim
Dr Benjamim (União-MA) - Sim
Dr Fernando Máximo (União-RO) - Não
Dr Victor Linhalis (Podemos-ES) - Sim
Dr. Francisco (PT-PI) - Sim
Dr. Frederico (Patriota-MG) - Não
Dr. Jaziel (PL-CE) - Não
Dr. Luiz Ovando (PP-MS) - Não
Dr. Zacharias Calil (União-GO) - Não
Dra. Alessandra H. (MDB-PA) - Sim
Duarte (PSB-MA) - Sim
Duda Ramos (MDB-RR) - Sim
Duda Salabert (PDT-MG)
Eduardo Velloso (União-AC) - Sim
Eduardo da Fonte (PP-PE) - Sim
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) - Não
Elcione Barbalho (MDB-PA) - Sim
Eli Borges (PL-TO) - Não
Elmar Nascimento (União-BA) - Sim
Ely Santos (Republicanos-SP) - Sim
Emanuel Pinheiro N (MDB-MT) - Sim
Emidinho Madeira (PL-MG) - Não
Enf. Ana Paula (PDT-CE) - Sim
Eriberto Medeiros (PSB-PE) - Sim
Erika Hilton (PSOL-SP) - Sim
Erika Kokay (PT-DF) - Sim
Eros Biondini (PL-MG) - Não
Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) - Não
Eunício Oliveira (MDB-CE) - Sim
Evair de Melo (PP-ES) - Não
Fabio Garcia (União-MT) - Sim
Fábio Macedo (Podemos-MA) - Sim
Fabio Reis (PSD-SE) - Sim
Fabio Schiochet (União-SC) - Sim
Fábio Teruel (MDB-SP) - Sim
Fausto Pinato (PP-SP) - Sim
Fausto Santos Jr. (União-AM) - Sim
Felipe Becari (União-SP) - Sim
Felipe Carreras (PSB-PE) - Sim
Felipe Francischini (União-PR) - Sim
Félix Mendonça Jr (PDT-BA) - Sim
Fernanda Pessôa (União-CE) - Sim
Fernanda Melchionna (PSOL-RS) - Abstenção
Fernando Coelho (União-PE) - Sim
Fernando Mineiro (PT-RN) - Sim
Fernando Monteiro (PP-PE) - Sim
Fernando Rodolfo (PL-PE) - Não
Filipe Barros (PL-PR) - Não
Filipe Martins (PL-TO) - Não
Flávia Morais (PDT-GO) - Não
Flavinha (MDB-MT) - Não
Flávio Nogueira (PT-PI) - Sim
Florentino Neto (PT-PI) - Sim
Franciane Bayer (Republicanos-RS)
Fred Costa (Patriota-MG) - Sim
Fred Linhares (Republicanos-DF) - Sim
Gabriel Mota (Republicanos-RR) - Sim
Gabriel Nunes (PSD-BA) - Sim
General Girão (PL-RN) - Não
General Pazuello (PL-RJ) - Não
Geovania de Sá (PSDB-SC) - Não
Geraldo Mendes (União-PR) - Sim
Geraldo Resende (PSDB-MS) - Sim
Gerlen Diniz (PP-AC) - Não
Gervásio Maia (PSB-PB) - Sim
Giacobo (PL-PR) - Sim
Gilberto Abramo (Republicanos-MG) - Sim
Gilberto Nascimento (PSD-SP) - Sim
Gilson Daniel (Podemos-ES) - Sim
Gilson Marques (Novo-SC) - Não
Gilvan Maximo (Republicanos-DF) - Sim
Gilvan da Federal (PL-ES) - Não
Giovani Cherini (PL-RS) - Não
Glauber Braga (PSOL-RJ) - Abstenção
Glaustin da Fokus (PSC-GO) - Não
Gleisi Hoffmann (PT-PR) - Sim
Greyce Elias (Avante-MG) - Sim
Guilherme Boulos (PSOL-SP) - Sim
Guilherme Uchoa (PSB-PE) - Sim
Gustavo Gayer (PL-GO) - Não
Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) - Sim
Gutemberg Reis (MDB-RJ) - Sim
Heitor Schuch (PSB-RS) - Sim
Helder Salomão (PT-ES) - Sim
Helena Lima (MDB-RR) - Sim
Helio Lopes (PL-RJ)
Henderson Pinto (MDB-PA) - Sim
Hercílio Diniz (MDB-MG) - Sim
Hugo Leal (PSD-RJ) - Sim
Hugo Motta (Republicanos-PB) - Sim
Icaro de Valmir (PL-SE) - Sim
Idilvan Alencar (PDT-CE) - Sim
Igor Timo (Podemos-MG) - Sim
Ismael (PSD-SC) - Não
Ismael Alexandrino (PSD-GO) - Sim
Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL) - Sim
Ivan Valente (PSOL-SP) - Sim
Ivoneide Caetano (PT-BA) - Sim
Iza Arruda (MDB-PE) - Sim
Jack Rocha (PT-ES) - Sim
Jadyel Alencar (PV-PI) - Sim
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) - Sim
Jeferson Rodrigues (Republicanos-GO) - Sim
Jefferson Campos (PL-SP) - Não
Jilmar Tatto (PT-SP) - Sim
João Daniel (PT-SE) - Sim
João Leão (PP-BA) - Sim
João Maia (PL-RN) - Sim
João Carlos Bacelar (PL-BA) - Sim
Joaquim Passarinho (PL-PA) - Não
Jonas Donizette (PSB-SP) - Sim
Jorge Braz (Republicanos-RJ) - Sim
Jorge Goetten (PL-SC) - Não
Jorge Solla (PT-BA) - Sim
José Airton (PT-CE) - Sim
José Guimarães (PT-CE) - Sim
José Medeiros (PL-MT) - Não
José Nelto (PP-GO) - Sim
José Priante (MDB-PA) - Sim
José Rocha (União-BA) - Sim
Joseildo Ramos (PT-BA) - Sim
Josenildo (PDT-AP) - Sim
Josias Gomes (PT-BA) - Sim
Josimar Maranhãozinho (PL-MA) - Sim
Josivaldo JP (PSD-MA) - Sim
Julia Zanatta (PL-SC) - Não
Juliana Cardoso (PT-SP) - Sim
Julio Arcoverde (PP-PI) - Sim
Júlio Cesar (PSD-PI) - Sim
Julio Lopes (PP-RJ) - Sim
Juninho do Pneu (União-RJ) - Sim
Junio Amaral (PL-MG) - Não
Júnior Ferrari (PSD-PA) - Sim
Junior Lourenço (PL-MA) - Sim
Júnior Mano (PL-CE) - Sim
Keniston Braga (MDB-PA) - Sim
Kiko Celeguim (PT-SP) - Sim
Kim Kataguiri (União-SP) - Sim
Lafayette Andrada (Republicanos-MG) - Sim
Laura Carneiro (PSD-RJ) - Sim
Lázaro Botelho (PP-TO) - Sim
Lebrão (União-RO) - Sim
Lêda Borges (PSDB-GO) - Não
Leo Prates (PDT-BA) - Sim
Leonardo Monteiro (PT-MG) - Sim
Leônidas Cristino (PDT-CE) - Sim
Leur Lomanto Jr. (União-BA) - Sim
Lídice da Mata (PSB-BA) - Sim
Lincoln Portela (PL-MG) - Não
Lindbergh Farias (PT-RJ) - Sim
Lindenmeyer (PT-RS) - Sim
Lucas Ramos (PSB-PE) - Sim
Lucas Redecker (PSDB-RS) - Sim
Luciano Alves (PSD-PR) - Sim
Luciano Amaral (PV-AL) - Sim
Luciano Azevedo (PSD-RS) - Sim
Luciano Bivar (União-PE) - Sim
Luciano Ducci (PSB-PR) - Sim
Luciano Vieira (PL-RJ) - Sim
Lucio Mosquini (MDB-RO) - Não
Luis Carlos Gomes (Republicanos-RJ) - Sim
Luis Tibé (Avante-MG) - Sim
Luisa Canziani (PSD-PR) - Sim
Luiz Carlos Busato (União-RS) - Sim
Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) - Sim
Luiz Carlos Motta (PL-SP) - Sim
Luiz Couto (PT-PB) - Sim
Luiz Fernando (PSD-MG) - Sim
Luiz Gastão (PSD-CE) - Sim
Luiz Lima (PL-RJ) - Não
Luiz Nishimori (PSD-PR) - Sim
Luiz P.O Bragança (PL-SP) - Não
Luiz Antônio Corrêa (PP-RJ) - Sim
Luiza Erundina (PSOL-SP) - Sim
Luizianne Lins (PT-CE) - Sim
Lula da Fonte (PP-PE) - Sim
Magda Mofatto (PL-GO) - Não
Marangoni (União-SP) - Sim
Marcel van Hattem (Novo-RS) - Não
Marcelo Álvaro (PL-MG) - Não
Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) - Sim
Marcelo Lima (PSB-SP) - Sim
Marcelo Moraes (PL-RS) - Não
Marcelo Queiroz (PP-RJ) - Sim
Marcio Alvino (PL-SP) - Não
Márcio Biolchi (MDB-RS) - Sim
Márcio Honaiser (PDT-MA) - Sim
Márcio Jerry (PCdoB-MA) - Sim
Márcio Marinho (Republicanos-BA) - Sim
Marco Bertaiolli (PSD-SP) - Sim
Marco Brasil (PP-PR) - Sim
Marcon (PT-RS) - Sim
Marcos A. Sampaio (PSD-PI) - Sim
Marcos Pereira (Republicanos-SP) - Sim
Marcos Pollon (PL-MS) - Não
Marcos Soares (União-RJ) - Sim
Marcos Tavares (PDT-RJ) - Sim
Maria Arraes (Solidariedade-PE) - Sim
Maria Rosas (Republicanos-SP) - Sim
Maria do Rosário (PT-RS) - Sim
Mario Frias (PL-SP) - Não
Mário Heringer (PDT-MG) - Sim
Mário Negromonte J (PP-BA) - Sim
Marreca Filho (Patriota-MA) - Sim
Marussa Boldrin (MDB-GO) - Sim
Marx Beltrão (PP-AL) - Sim
Matheus Noronha (PL-CE) - Sim
Maurício Carvalho (União-RO) - Sim
Mauricio Marcon (Podemos-RS) - Não
Mauricio Neves (PP-SP) - Sim
Mauricio do Vôlei (PL-MG) - Não
Mauro Benevides Fo. (PDT-CE) - Sim
Max Lemos (PDT-RJ) - Sim
Meire Serafim (União-AC) - Sim
Mendonça Filho (União-PE) - Sim
Merlong Solano (PT-PI) - Sim
Mersinho Lucena (PP-PB) - Sim
Messias Donato (Republicanos-ES) - Não
Miguel Ângelo (PT-MG) - Sim
Miguel Lombardi (PL-SP) - Não
Misael Varella (PSD-MG) - Sim
Moses Rodrigues (União-CE) - Sim
Murillo Gouvea (União-RJ) - Sim
Murilo Galdino (Republicanos-PB) - Sim
Natália Bonavides (PT-RN) - Sim
Nely Aquino (Podemos-MG) - Sim
Neto Carletto (PP-BA) - Sim
Newton Cardoso Jr (MDB-MG) - Sim
Nicoletti (União-RR) - Não
Nikolas Ferreira (PL-MG) - Não
Nilto Tatto (PT-SP) - Sim
Odair Cunha (PT-MG) - Sim
Olival Marques (MDB-PA) - Sim
Orlando Silva (PCdoB-SP) - Sim
Osmar Terra (MDB-RS) - Não
Otoni de Paula (MDB-RJ) - Sim
Otto Alencar Filho (PSD-BA) - Sim
Padovani (União-PR) - Não
Padre João (PT-MG) - Sim
Pastor Diniz (União-RR) - Não
Pastor Eurico (PL-PE) - Não
Pastor Gil (PL-MA)
Pastor Henrique V. (PSOL-RJ) - Sim
Pastor Isidório (Avante-BA) - Sim
Patrus Ananias (PT-MG) - Sim
Paulão (PT-AL) - Sim
Paulinho Freire (União-RN) - Sim
Paulo A. Barbosa (PSDB-SP) - Sim
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) - Sim
Paulo Azi (União-BA) - Sim
Paulo Foletto (PSB-ES) - Sim
Paulo Freire Costa (PL-SP) - Não
Paulo Guedes (PT-MG) - Sim
Paulo Litro (PSD-PR) - Sim
Paulo Magalhães (PSD-BA) - Sim
Pedro Aihara (Patriota-MG) - Sim
Pedro Campos (PSB-PE) - Sim
Pedro Lucas F. (União-MA) - Sim
Pedro Lupion (PP-PR) - Sim
Pedro Paulo (PSD-RJ) - Sim
Pedro Uczai (PT-SC) - Sim
Pedro Westphalen (PP-RS) - Não
Pezenti (MDB-SC) - Não
Pinheirinho (PP-MG) - Sim
Pompeo de Mattos (PDT-RS) - Sim
Pr. Marco Feliciano (PL-SP) - Não
Priscila Costa (PL-CE) - Não
Prof. Reginaldo V. (PV-DF) - Sim
Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF) - Sim
Professor Alcides (PL-GO) - Não
Professora Goreth (PDT-AP) - Sim
Professora Luciene (PSOL-SP) - Sim
Rafael Brito (MDB-AL) - Sim
Rafael Prudente (MDB-DF) - Sim
Rafael Simoes (União-MG) - Sim
Raimundo Costa (Podemos-BA) - Sim
Raimundo Santos (PSD-PA) - Sim
Reginaldo Lopes (PT-MG) - Sim
Reginete Bispo (PT-RS)
Reimont (PT-RJ) - Sim
Reinhold Stephanes (PSD-PR) - Sim
Renata Abreu (Podemos-SP) - Sim
Renilce Nicodemos (MDB-PA) - Sim
Renildo Calheiros (PCdoB-PE) - Sim
Ricardo Abrão (União-RJ) - Sim
Ricardo Ayres (Republicanos-TO) - Sim
Ricardo Guidi (PSD-SC) - Não
Ricardo Maia (MDB-BA) - Sim
Ricardo Salles (PL-SP) - Não
Ricardo Silva (PSD-SP) - Sim
Roberta Roma (PL-BA) - Não
Roberto Duarte (Republicanos-AC) - Sim
Roberto Monteiro (PL-RJ) - Não
Robinson Faria (PL-RN) - Sim
Rodolfo Nogueira (PL-MS) - Não
Rodrigo Estacho (PSD-PR) - Sim
Rodrigo Gambale (Podemos-SP) - Sim
Rodrigo Valadares (União-SE) - Não
Rodrigo de Castro (União-MG) - Sim
Rogéria Santos (Republicanos-BA) - Sim
Rogério Correia (PT-MG) - Sim
Romero Rodrigues (PSC-PB) - Sim
Rosana Valle (PL-SP) - Não
Rosângela Moro (União-SP) - Sim
Rosângela Reis (PL-MG) - Sim
Roseana Sarney (MDB-MA) - Sim
Rubens Otoni (PT-GO) - Sim
Rubens Pereira Jr. (PT-MA) - Sim
Rui Falcão (PT-SP) - Sim
Ruy Carneiro (PSC-PB) - Sim
Sâmia Bomfim (PSOL-SP) - Abstenção
Samuel Viana (PL-MG) - Sim
Sanderson (PL-RS) - Não
Sargento Fahur (PSD-PR) - Não
Sargento Portugal (Podemos-RJ) - Não
Saullo Vianna (União-AM) - Sim
Sergio Souza (MDB-PR) - Sim
Sgt. Gonçalves (PL-RN) - Não
Sidney Leite (PSD-AM) - Sim
Silas Câmara (Republicanos-AM) - Sim
Silvia Cristina (PL-RO) - Não
Silvia Waiãpi (PL-AP) - Não
Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) - Sim
Silvye Alves (União-GO) - Não
Simone Marquetto (MDB-SP) - Sim
Socorro Neri (PP-AC) - Sim
Sonize Barbosa (PL-AP)
Soraya Santos (PL-RJ) - Não
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) - Não
Stefano Aguiar (PSD-MG) - Não
Tabata Amaral (PSB-SP) - Sim
Tadeu Veneri (PT-PR) - Sim
Talíria Petrone (PSOL-RJ) - Sim
Tarcísio Motta (PSOL-RJ) - Sim
Ten. Cel. Zucco (Republicanos-RS) - Não
Thiago Flores (MDB-RO) - Não
Thiago de Joaldo (PP-SE) - Sim
Tião Medeiros (PP-PR) - Sim
Tiririca (PL-SP) - Sim
Toninho Wandscheer (PP-PR) - Sim
Túlio Gadêlha (Rede-PE) - Sim
Valmir Assunção (PT-BA) - Sim
Vander Loubet (PT-MS) - Sim
Vermelho (PL-PR) - Sim
Vicentinho (PT-SP) - Sim
Vicentinho Júnior (PP-TO) - Sim
Vinicius Carvalho (Republicanos-SP) - Sim
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Waldemar Oliveira (Avante-PE) - Sim
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Washington Quaquá (PT-RJ) - Sim
Weliton Prado (Solidariedade-MG) - Sim
Wellington Roberto (PL-PB) - Sim
Welter (PT-PR) - Sim
Wilson Santiago (Republicanos-PB) - Sim
Yandra Moura (União-SE) - Sim
Zé Neto (PT-BA) - Sim
Zé Silva (Solidariedade-MG) - Sim
Zé Trovão (PL-SC) - Não
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Tarcísio é interrompido em reunião do PL após defender reforma tributária
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Tarcísio é interrompido em reunião do PL após defender reforma tributária
O governador de São Paulo afirmou no começo da semana que estava de acordo com o texto e tinha apenas algumas ressalvas.
6 de jul de 2023 às 13:57
https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/06/reforma-tributaria-veja-como-votou-cada-deputado.ghtml
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quinta-feira, 6 de julho de 2023
Maria Cristina Fernandes - Por que a reforma tributária agora vai
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Valor Econômico
Se as resistências baixaram é porque se chegou a conclusão de que afundarão todos sem a reforma
Foi preciso que São Paulo passasse a ser governado por um carioca para baixar a guarda na reforma tributária. A origem de Tarcísio de Freitas, porém, é que menos conta na história. A chave, para ficar no trocadilho da reforma em curso, é o destino.
É verdade, como tem dito o próprio governador, que todos os seus antecessores fizeram oposição às sucessivas tentativas de reforma tributária ao longo das últimas três décadas. E é fato também que nenhum deles foi bem-sucedido em suas pretensões presidenciais.
E não se trata apenas de enfrentar a imagem de um Estado de costas para o Brasil que tanto tem prejudicado candidatos paulistas à Presidência. Mas de ir contra empresários, investidores e formadores de opinião da economia nacional que, de maneira inaudita, se manifestaram pela reforma.
O manifesto uniu desde um industrial que cresceu à sombra de um Estado protecionista, como Jorge Gerdau, a um investidor contra muros, como Arminio Fraga; um ex-ministro que militou na economia dos subsídios, como Guido Mantega, até um economista que lhes tem ojeriza como Marcos Mendes.
E, finalmente, ficou difícil para Tarcísio de Freitas se associar à artilharia contrária à reforma, que juntou desde o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, que disse se tratar da implantação do “Soviete Supremo”, até o governador Ronaldo Caiado, cujo Estado tem por tradição atrair empresas no tapetão, e resumiu a reforma como “coisa de venezuelano”.
Ficou complicado para o governador paulista, sobretudo, aliar-se aos argumentos do bolsonarismo. Depois de uma gestão tributária desastrosa, que isentou a gasolina de quem anda de carro, e congelou o salário mínimo de quem pega ônibus, o ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu “fechar questão” contra a reforma tributária. Só esqueceu de combinar com lideranças de seu partido na Câmara que fizeram um bem bolado de votos e emendas com o governo.
É possível até imaginar que a inelegibilidade tenha acabado por favorecer a aceitação da reforma tributária pelo governador. O ocaso do bolsonarismo faz com que Tarcísio de Freitas precise se viabilizar como um candidato do sistema e não contra ele.
Até o fim da tarde desta quarta-feira, não havia ainda uma tradução, no texto do substitutivo, de um Palácio dos Bandeirantes desarmado, mas havia um consenso, pra lá de razoável, de que a governança desse conselho federativo não poderia reproduzir o Comsefaz, o conselho que reúne os secretários de Fazenda das unidades da Federação.
Neste conselho, que tende a ser esvaziado se o outro for aprovado, como cada Estado tem um voto, o Nordeste, região que tem o maior número de Estados, faz todos os presidentes. A ideia que mais angariou apoio ao longo da semana foi aquela que atribuiu um voto por região, de maneira a que a soma de Norte e Nordeste se limite a dois terços dos votos e não seja capaz, como no Comsefaz, de fazer a maioria absoluta nas deliberações.
Some-se a isso a disposição de o Rio negociar a inclusão de emenda que assegura regime especial para royalties, com metade da receita para os Estados e municípios produtores. A concentração desses recursos em mãos de alguns poucos está paralisada no Supremo Tribunal Federal e é um dos enroscos que a reforma se dispunha a resolver.
A emenda tem por autoria a mesma deputada filha de ex-presidente da Câmara cassado que fracassou na recente tentativa de blindar crimes financeiros a pretexto de impedir a “discriminação de políticos”.
Com os Estados dispostos a negociar e o PIB engajado pela reforma, restou ao presidente da Câmara reformular sua estratégia. Cercado pela operação policial que flagrou assessores com uma botija do “orçamento secreto”, o deputado Arthur Lira (PP-AL) havia pautado um esforço concentrado para votar as pautas econômicas e renovar seus créditos junto ao Executivo e à própria Casa.
Contava com as resistências setoriais e dos governadores para ajudá-lo a barganhar por mais um naco de emendas e cargos. Foi fechado um acordo com a Secretaria de Relações Institucionais para um lote de emendas na Saúde em troca da aprovação do acordo no Carf e do arcabouço fiscal. Um outro lote, além da concessão de novos cargos, viria na etapa seguinte, da reforma tributária.
Quando Lira viu que a reforma já não angariava a mesma resistência, resolveu inverter a pauta e sugeriu colocá-la em votação, para que fossem destravadas as entregas da segunda parte do acordo, sem que a primeira tenha resultado em Carf ou arcabouço.
Se a virada visava à insistente pressão para reaver seus domínios na Saúde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu verbalizar a blindagem da ministra Nísia Trindade.
Os embates em torno da negociação só chocam porque se esquece que a última grande reforma tributária aconteceu sob um regime de exceção. A União foi fortalecida e setores empresariais, aliviados. Com a Constituição de 1988, Estados e municípios se beneficiaram com transferências tributárias que reduziram os recursos da União.
É claro que o custo seria alto para fazer, com democracia e sem constituinte, reforma com décadas de atraso. Quando se fala de perda de autonomia leia-se menos chance de distribuir benesses que têm, não apenas blindado setores, mas sustentado carreiras políticas. Se a resistência baixou é porque concluiu-se que afundarão todos - com ou sem benefícios. No substitutivo se saberá onde estão as melhores boias.
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