Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 17 de junho de 2023
TENENTE-CORONEL
Cada Força E Governo Têm O Que Merecem
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"...representa o que existe de mais próximo às coxias..."
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Coxia
Samuel Palmeira
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Chefe da Divisão de Assistência às Comunidades Atingidas da Defesa Civil RS, Tenente-Coronel Daniel Silva da Silva (Foto: Caroline Silva)
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Ciclone no RS: sobe para 11 o número de mortos; 20 pessoas estão desaparecidas, diz Defesa Civil
De acordo com a Defesa Civil, três mortes foram registradas em Maquiné, duas em São Leopoldo, uma em Esteio, uma em Novo Hamburgo, uma em Gravataí, uma em Caraá, uma em Bom Princípio e uma em São Sebastião do Caí. 18 pessoas estão desaparecidas em Caraá e duas em Três Forquilhas.
Por g1 RS e RBS TV
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2023/06/17/ciclone-no-rs-sobe-para-cinco-o-numero-de-mortos-11-pessoas-estao-desaparecidas.ghtml
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17/06/2023 09h31 Atualizado há 12 minutos
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Exclusivo: arquivos do celular de Mauro Cid detalham plano do golpe | VEJA
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VEJA teve acesso ao relatório da PF sobre aparelho do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Mensagens e documentos revelam roteiro para anular eleições
Por Robson Bonin Atualizado em 16 jun 2023, 10h25 ...
Em dezembro do ano passado, ninguém sabia ao certo o que presidente Jair Bolsonaro planejava para o futuro. Derrotado nas urnas, não concedeu mais entrevistas, desapareceu das redes sociais e se isolou no Palácio da Alvorada. Pessoas próximas diziam que ele estava deprimido e inconformado. Só existia uma explicação plausível para a vitória que era tida como certa e não veio: fraude. Uma parte do entorno do presidente ajudava a alimentar essa suspeita. Descobre-se agora que esse mesmo entorno foi muito além e também arquitetou um plano que previa anular as eleições, afastar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que supostamente teriam interferido no resultado e colocar o país sob intervenção militar até que um novo pleito fosse realizado. Em outras palavras, engendrou-se um golpe para manter Bolsonaro no poder. O roteiro da trama foi encontrado no telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República.
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ATENTADO - Passo a passo: os detalhes da trama planejada por um grupo de apoiadores do ex-presidente (./.)
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VEJA teve acesso ao documento, que tem três páginas e é intitulado “Forças Armadas como poder moderador”. O plano se sustenta numa tese controversa segundo a qual os militares poderiam ser convocados para arbitrar um conflito entre os poderes. A derrota de Bolsonaro, de acordo com muitos de seus apoiadores, teria como causa decisões inconstitucionais proferidas durante a campanha eleitoral pelos ministros do Supremo que também integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse seria o ingrediente principal, mas não o único, do conflito que justificaria a intervenção militar. “Entende-se que o conjunto dos fatos descritos seriam capazes de demonstrar não só uma atuação abusiva do Judiciário, mas também abuso praticado pelos maiores conglomerados de mídia brasileira, de modo a influenciar diretamente o eleitor e o resultado da eleição em favor de atuação abusiva do Judiciário, mas também abuso praticado pelos maiores conglomerados de mídia brasileira, de modo a influenciar diretamente o eleitor e o resultado da eleição em favor de atuação abusiva do Judiciário, mas também abuso praticado pelos maiores conglomerados de mídia brasileira, de modo a influenciar diretamente o eleitor e o resultado da eleição em favor de determinado candidato”, explica o autor do texto encontrado com Cid.
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GOLPISTA - Jean Lawand: a pressão do subchefe do Estado-Maior do Exército (Exército Brasileiro/.)
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O documento, que não é aquela minuta encontrada com o ex-ministro Anderson Torres, ensina o passo a passo do golpe. O presidente da República encaminharia um relato das inconstitucionalidades praticadas pelo Judiciário aos comandantes das Forças Armadas, que avaliariam os argumentos. Se concordassem, nomeariam um interventor investido de poderes absolutos. De início, ele fixaria um prazo para o “restabelecimento da ordem constitucional”. Na sequência, suspenderia decisões que considerasse inconstitucionais — a diplomação de Lula, por exemplo —, afastaria preventivamente os ministros do STF — Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que na época integravam o TSE —, convocaria os substitutos — Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Dias Toffoli —, abriria inquéritos para investigar as condutas de cada um dos magistrados e marcaria uma data para a realização da nova eleição presidencial — o que poderia acontecer em um mês, um ano ou quando os militares concluíssem que a “ordem constitucional” estivesse recuperada.
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BUSCANDO APOIO - Troca de mensagens: alerta de que o presidente da República seria preso na Papuda (./.)
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O roteiro do golpe faz parte de um relatório de 66 páginas produzido pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. Os peritos escrutinaram mensagens de WhatsApp, áudios, backups de segurança e arquivos armazenados pelo auxiliar do ex-presidente em seu aparelho celular. O conjunto do material não deixa dúvida de que nos últimos dias do governo Bolsonaro havia gente graúda empenhada em atentar contra a democracia. A exemplo da minuta encontrada em fevereiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, os documentos apreendidos com Mauro Cid também têm como alvos primordiais os magistrados do STF e do TSE. Para atingir esses alvos, são consideradas diversas possibilidades. No telefone do ex-ajudante de ordens foi encontrado um segundo documento, que avaliava até a hipótese de decretação do estado de sítio, uma das medidas mais extremadas previstas na Constituição, originalmente pensada para enfrentar situações excepcionalíssimas, como, por exemplo, uma eventual agressão estrangeira.
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VERSÃO - Rosty: general teria dito que ordem de intervenção seria cumprida (Exército Brasileiro/.)
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Algoz do bolsonarismo, Alexandre de Moraes é citado nominalmente como justificativa para a decretação do estado de sítio. “Nestas eleições, o ministro Alexandre de Moraes nunca poderia ter presidido o TSE, uma vez que ele e Geraldo AIckmin possuem vínculos de longa data, como todos sabem”, diz um trecho do documento. Prestes a julgar o ex-presidente em uma ação judicial que pode declará-lo inelegível, os juízes do tribunal foram classificados como militantes que tomaram decisões contrárias aos interesses de Bolsonaro durante as eleições, como não dar seguimento à acusação de que rádios haviam suprimido inserções de propaganda do então presidente ou guarida à ofensiva de militares para auditar as urnas eletrônicas. Não se sabe quem é o autor do texto, o que dificulta a identificação dos conspiradores. A análise do conteúdo do celular de Mauro Cid, no entanto, revela que há mais alguns figurões de farda envolvidos na empreitada.
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RECADO - Diálogos: decisão estaria exclusivamente nas mãos de Jair Bolsonaro (./.)
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O coronel Jean Lawand Junior surge como um dos mais eloquentes apoiadores do golpe. Subchefe do Estado-Maior do Exército, ele trocou uma série de mensagens com Mauro Cid do início de novembro, logo depois das eleições, até o fim de dezembro, às vésperas de Bolsonaro deixar o país em direção aos Estados Unidos. Em uma delas, sugere, sem maiores mesuras, que Jair Bolsonaro precisava “dar a ordem” para que as Forças Armadas agissem. “Ele tem que dar a ordem, irmão. Não tem como não ser cumprida”, escreveu. Em outro diálogo, insiste: “Convença o 01 a salvar esse país!”. Cid responde com um enigmático “Estamos na luta!”. Em um áudio enviado ao então ajudante de ordens, o coronel insiste. “Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara”. Mauro Cid, de novo, não rechaça a sugestão golpista do colega e ainda diz que Bolsonaro não deu a ordem de intervenção militar porque “ele não confia no ACE”. ACE é uma referência ao Alto-Comando do Exército, a cúpula formada por generais e pelo ministro da Defesa.
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QUATRO LINHAS - Bolsonaro e o ex-comandante Freire Gomes: pressão para dar a ordem final para o golpe (Evaristo Sá/AFP)
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A pressão para que o ajudante de ordens convencesse o presidente a “dar a ordem” vai se intensificando com a aproximação do fim do mandato. Em uma outra mensagem, Lawand retransmite a mensagem de um amigo que afirma ter se encontrado com o general Edson Skora Rosty, subcomandante de Operações Terrestres, e este teria lhe assegurado que se “o EB receber a ordem, cumpre prontamente”, mas, “de modo próprio, o EB nada vai fazer porque será visto como golpe. Então, está nas mãos do PR”. EB é a sigla do Exército Brasileiro. PR é uma referência ao ex-presidente Bolsonaro. “Se a cúpula do EB não está com ele, de divisão para baixo está”, reforça. O insistente e inconformado Lawand é dono de um currículo elogiável. Já comandou o 6º Grupo de Mísseis e Foguetes, considerada uma base estratégica, e foi condecorado por Bolsonaro com a Ordem do Mérito Militar. No ano passado, assumiu uma das subchefias no Estado-Maior do Exército. Recentemente, já no governo Lula, foi destacado para assumir o cargo de representante militar em Washington, nos Estados Unidos. Procurado, o coronel Lawand disse que Cid é seu amigo, que conversavam amenidades e que não se recorda de nenhum diálogo de teor golpista. O general também diz não se lembrar da conversa.
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HIERARQUIA - Promessa: suposto apoio de generais de divisão para a ação (./.)
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O relatório da PF também destacou mensagens de Gabriela Cid, mulher do ex-ajudante de ordens, que teve o celular apreendido na investigação da fraude do cartão de vacinação. Em depoimento sobre esse caso, ela confirmou aos policiais que utilizou um certificado falsificado pelo marido. Gabriela aparece como uma militante aguerrida. Faz convocações para que apoiadores de Bolsonaro “invadam” Brasília, prega uma paralisação dos caminhoneiros e ataca Alexandre de Moraes. Em um diálogo com Ticiana Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, travado logo depois do segundo turno das eleições, ela prega a necessidade de um novo pleito e a adoção do voto impresso. “Estamos diante de um momento tenso onde temos que pressionar o Congresso”, diz. A filha do general responde de maneira incisiva: “Ou isso ou a queda do Moraes”.
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O ALVO - Alexandre de Moraes: o ministro do Supremo seria afastado do cargo (Antonio Augusto/Secom/TSE)
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Cid também fazia parte de um grupo de WhatsApp com “militares da ativa” batizado de “Dosssss!”. A PF não identifica esses militares, mas lista mensagens com pregação golpista e uma ameaça a Alexandre de Moraes, o “careca”. “Estejamos prontos… A ruptura institucional já ocorreu… Tudo que for feito agora, da parte do PR, FA e tudo mais, não vai parar a revolução do povo”, diz um militar. “Vai ter careca sendo arrastado por blindado em Brasília?”, questiona outro. Enroscado agora até o pescoço na conspiração golpista, Mauro Cid representa o que existe de mais próximo às coxias do governo Bolsonaro. Ele estava ao lado do chefe em praticamente todas as viagens, era responsável pela seleção dos conteúdos das lives semanais (inclusive aquelas que contestaram o sistema eleitoral), pela agenda presidencial e pela solução de toda sorte de problemas relacionados ao capitão. Além da falsificação dos cartões de vacina, ele já se envolveu em outras tramas mal explicadas, como uma operação de resgate de joias milionárias presenteadas por xeques árabes à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em uma recente entrevista a VEJA, o ex-presidente contou que considera o antigo auxiliar como um “filho”. Essa proximidade naturalmente alimenta uma série de teorias.
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DECEPÇÃO - O plano golpista naufragou: “Entregamos o país aos bandidos” (./.)
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A última mensagem trocada entre Mauro Cid e Lawand ocorreu no dia 21 de dezembro. O coronel diz que soube que, apesar dos esforços, “não vai sair nada”, se diz decepcionado e ressalta que “entregamos o país aos bandidos”. O então ajudante de ordens, lacônico, responde: “Infelizmente”. Não se sabe se as propostas golpistas foram levadas ao presidente. Na entrevista a VEJA, Bolsonaro foi questionado se seus aliados apoiavam uma sublevação. Ele admitiu que pessoas do seu entorno defendiam, “em tom de desabafo”, que algumas decisões judiciais não fossem cumpridas e demonstravam irritação com as interferências indevidas no Executivo ao longo de todo o seu mandato. O ex-presidente afirmou, no entanto, que jamais levou as sugestões a sério e que isso inclusive gerou uma “inimizade” interna. “Alguns achavam que os caras estavam jogando fora das quatro linhas. Em muitos casos, estavam. Eu tinha que jogar também. Então falei: ‘Quando der um passo fora, f… geral’”. Preso há mais de um mês, Mauro Cid era um dos que queriam jogar fora das quatro linhas.
Publicado em VEJA de 21 de Junho de 2023, edição nº 2846
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/exclusivo-arquivos-do-celular-de-mauro-cid-detalham-plano-do-golpe
Celular de Mauro Cid tinha plano de golpe; veja íntegra - Poder
uol.com.br
https://www1.folha.uol.com.br › poder › 2023/06 › d...
há 18 horas — PF encontra mensagens e documentos sobre planos de golpe de estado em celular de Mauro Cid; defesa de ex-presidente nega golpismo.
Documentos encontrados em celular de ex-assessor de Bolsonaro indicam plano de golpe; veja íntegra
PF encontra mensagens e documentos sobre planos de golpe de estado em celular de Mauro Cid; defesa de ex-presidente nega golpismo
O delegado Fabio Shor, responsável pelo caso, afirma que o material encontrado no celular de Cid aponta para a tentativa "materialização no mundo real dos objetivos" antes defendidos nas redes pela associação criminosa investigada no inquérito das milícias digitais.há 18 horas
16.jun.2023 às 17h35
Atualizado: 16.
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Carol Nogueira: Os afagos de Lula e Bolsonaro às bases políticas | WW
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CNN Brasil
há 1 mês #CNNBrasil
Confira a abertura da edição desta segunda-feira (1º) do WW.
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O povo tem o governo que merece!
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José Sócrates: um tribuno sem ideologia (e mais um dos 50 que marcaram a nossa história)
Foto Rui Duarte Silva
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Exclusivo
100 PERSONALIDADES
José Sócrates: um tribuno sem ideologia (e mais um dos 50 que marcaram a nossa história)
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa passou como um meteoro pela política portuguesa: apareceu, brilhou e consumiu-se nas suas próprias chamas - mas deixou marcas (e não só judiciais). É um dos 50 nomes mais marcantes das últimas décadas, ao que o Expresso juntou 50 nomes que prometem marcar o futuro do país
17 MARÇO 2023 18:52
José Sócrates: um tribuno sem ideologia (e mais um dos 50 que marcaram a nossa história)
Rui Cardoso
Em 1995 (era António Guterres primeiro-ministro) começa como secretário de Estado do Ambiente e acaba como ministro da mesma pasta (1999). Com o PS afastado do poder em 2002, passa a comentador político na RTP, fazendo dupla com Santana Lopes. Em 2004, no XIV Congresso do PS, é eleito secretário-geral e, um ano depois, defrontará o seu antigo companheiro de ecrã (Santana Lopes) numas eleições legislativas que se saldam pela primeira maioria absoluta socialista. Volta a disputar eleições em 2009, onde o objetivo declarado de todos os adversários, da direita à esquerda, era tirar-lhe a maioria absoluta, coisa que conseguem, embora o PS fosse, de longe, o partido mais votado.
Em 2011, na sequência da crise europeia das dívidas soberanas, é derrubado por uma moção de censura, votada também por toda a esquerda, que, desta forma, estende à direita a passadeira vermelha para ganhar as eleições seguintes, o que sucederá ainda nesse ano, com Passos Coelho a ascender a primeiro-ministro. Parecia seguir-se um momento de acalmia na frenética carreira política de Sócrates (que vai estudar para França), mas não aconteceu. A 21 de novembro de 2014 seria detido à chegada ao aeroporto de Lisboa — era algo que nunca sucedera a nenhum membro de um Governo, muito menos a um primeiro-ministro. Iniciava-se uma longa e intrincada batalha jurídica sem fim à vista: a Operação Marquês.
O primeiro Governo de Sócrates procurou fazer reformas em diversas áreas, desde a educação aos transportes e às novas tecnologias. Esta última componente acabou por ter algum sucesso, como o Programa Simplex, visando permitir aos cidadãos tratar de assuntos administrativos através da internet e com menores procedimentos burocráticos. São dessa altura o Cartão de Cidadão, a Empresa na Hora ou o Documento Único Automóvel... Idem para a introdução das tecnologias de informação nos níveis mais básicos do ensino, o que passou pelo programa de aquisição e distribuição de minicomputadores batizados como Magalhães (mais tarde seriam levantadas dúvidas acerca da regularidade da contratação pública desta operação). No caso dos transportes apostou-se na criação da rede ferroviária de alta velocidade (projetos de TGV para Badajoz, Porto e Vigo), em novas autoestradas, como a transversal do Alentejo entre Sines e Beja (A26), e num novo aeroporto para Lisboa, que, ao sabor de sucessivos estudos, foi derivando da Ota para Alcochete.
https://expresso.pt/50anos/100-personalidades/2023-03-17-Jose-Socrates-um-tribuno-sem-ideologia--e-mais-um-dos-50-que-marcaram-a-nossa-historia--751ef518
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Cada povo tem o governo que merece
Pedro MouraEngenheiro informático e empresário de Tecnologias de Informação
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A culpabilização do ‘Poder’ sobre todos os males da nossa realidade (passada, atual e futura) é alimentada não só pelos próprios cidadãos, mas também pelas estruturas e organizações que de alguma forma dependem dos cidadãos, como os meios de comunicação social, sindicatos, e até, paradoxalmente, os próprios partidos políticos ou organizações do ‘Poder’
09 JUNHO 2023 04:41
No livro ‘O Equilíbrio do Poder’ (título original ‘The Narrow Corridor’), Daron Acemoglu e James Robinson apresentam o conceito de ‘Corredor Estreito’ numa tentativa de explicar a evolução das sociedades em direção à liberdade e prosperidade (ou não). Este conceito assenta numa relação contínua de tensão entre os poderes do Estado e a Sociedade. Quando esta relação se inclina mais para o lado do Estado tende-se a ter sociedades autoritárias, opressivas e com pouca liberdade (exemplos: China, Rússia). Se a relação se inclina mais para o lado da Sociedade a tendência é para gerar ausência de capacidade de governação coletiva, anarquia e caos (exemplos: Líbano, Zâmbia).
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A virtude está no meio. Quem o ultrapassa não logra mais que...
Confúcio
Biografia: Confúcio, literalmente Mestre Kong, foi um pensador e filósofo chinês do Período das Primaveras e Outonos.
Filósofos da China
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Frase do Dia
“Neste país de 180 milhões de brasileiros, pode ter igual, mas não tem nem mulher nem homem que tenha coragem de me dar lição e ética, de moral e de honestidade.”
— Luiz Inácio Lula da Silva
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luiz-inacio-lula-da-silva
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Luiz Inacio Lula Da Silva
"Mesmo nos momentos de divergência política mantivemos uma relação de profundo respeito e diálogo. Quando assumiu a Presidência em um momento conturbado, em 1992, teve sabedoria para dialogar com toda a sociedade brasileira e ajudou o país a entrar em uma rota positiva na política, na economia e no social. No seu governo implementou o Plano Real, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e engajou o governo federal no combate à fome, com o apoio a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, junto ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A contribuição de Itamar Franco foi fundamental para a construção coletiva de um país democrático, mais justo e sem pobreza. Nesse momento de tristeza, prestamos solidariedade aos seus familiares e amigos"
[Ver frase]
https://quemdisse.com.br/frase/neste-pais-de-180-milhoes-de-brasileiros-pode-ter-igual-mas-nao-tem-nem-mulher-nem-homem/52229/
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Ou seja, o velho ditado latino de ‘No meio está a virtude’ também serve para a evolução saudável das sociedades. A imagem seguinte serve para reforçar o conceito.
Artigo Exclusivo para assinantes
https://expresso.pt/opiniao/2023-06-09-Cada-povo-tem-o-governo-que-merece-c63444ad
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Coxias
Púrpura Fogo
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Quando as luzes incendeiam o palco
A alma dos desavisados inflama
E a aura propaga um incêndio coletivo
Transforma segundos em infinito
Quantos amores já vi passar
Por meus corredores, minhas coxias
Gravado nas paredes e no tablado
A caixa mágica jamais conta mentiras
Quantos segredos pude guardar
Por meus corredores, minhas coxias
Abre a cortina e vemos os dois
Num mixto de dores e alegrias
Mas Arlequim saiu de cena bem antes do fim
E da plateia quem pode imaginar
O inconfessável de um camarim
Com sangue deu cor aquela rosa
Que agora jaz cinza e morta
No cemitério dos amores fracassados
Pierrot chora
Pierrot chora
O ator... o ator
Pierrot chora
Pierrot chora
O ator... o ator... chora
Noite após noite
Se renasce, se morre
Aqui se percorre
O mistério do ser
Do riso mais largo
Ao maior pranto da alma
Viver tudo de uma vez
Transbordar é nossa lei
Perder-se entre o real
início, ato final
Pierrot, troca então de máscara
Que já vem o carnaval
Composição: Deborah Beckman.
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Suspeitamos de furto, já que a porta da coxia estava fechada e nenhum outro cavalo sumiu”.
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Segurança
Procura-se cavalo: Abençoado desapareceu em Planaltina
Animal era utilizado em sessões de equoterapia no Instituto Federal de Brasília. A suspeita é que ele tenha sido furtado
Da Redação
22/09/2015 17:55, atualizado 23/09/2015 08:43
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Um cavalo desapareceu do campus de Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB). O animal, que atende pelo nome de Abençoado, foi visto pela última vez no sábado (19/9) e seu sumiço foi notado apenas na segunda (21), quando os servidores voltaram ao trabalho. A Polícia Civil já foi avisada, mas ainda não há informações sobre o paradeiro do animal.
Abençoado era utilizado em sessões de equoterapia oferecidas a alunos deficientes e ao público em geral. Segundo Kátia Barbosa, pedagoga do instituto, “é muito improvável que ele tenha fugido. Suspeitamos de furto, já que a porta da coxia estava fechada e nenhum outro cavalo sumiu”.
Kátia afirma ainda que Abençoado era o cavalo mais preparado do IFB, pois podia trabalhar com qualquer tipo de pessoa, principalmente as especiais. Durante o tratamento, o paciente usa apenas um animal, criando um laço afetivo importante para a melhora do quadro. “Houve comoção geral quando soubemos do sumiço do Abençoado”, concluiu Kátia.
https://www.metropoles.com/distrito-federal/seguranca-df/procura-se-cavalo-abencoado-desapareceu-em-planaltina
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