Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 5 de junho de 2023
POR DO SOL NO ALVORADA
Clara do Brasil
***
***
17:47
Segunda-feira, 5 de junho de 2023 (BRT)
Pôr do sol em Palácio da Alvorada - Zona Cívico-Administrativa - Bras
***
***
Alvorada
Cartola
***
***
Lula na mão de Lira - Bruno Carazza
https://brunocarazza.com.br/lula-na-mao-de-lira/
*****************************************************************************************************************************************************************
***
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Crédito: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
ESTADÃO CONTEÚDO
05/06/2023 - 10:30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniram na manhã desta segunda-feira, 5, no Palácio da Alvorada, para tentar azeitar a relação entre governo e os deputados, que atingiu o grau máximo da crise durante a tramitação da Medida Provisória (MP) dos Ministérios. A aprovação do texto só saiu após Lula prometer ao Centrão que haverá mudanças na articulação política do governo, como defendem parlamentares, além da liberação de emendas e cargos, como revelou a Coluna do Estadão.
O encontro, que começou por volta de 8h da manhã, não constou da agenda oficial de Lula e sua extensão levou ao adiamento de outros compromissos, como a reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para avançar em temas da agenda econômica, a exemplo do chamado Desenrola e do programa do carro popular. O café entre Lula e Lira foi articulado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O petista tentava promover o encontro desde a semana passada, como antecipou o Estadão/Broadcast Político.
Para além dos problemas articulação política, a relação entre Lula e Lira piorou ainda mais após a Polícia Federal deflagrar uma operação contra aliados do presidente da Câmara, o que levou o ministro da Justiça, Flávio Dino, a ir à residência oficial do alagoano para conter a escalada da crise. Para interlocutores do deputado alagoano, a PF teria agido diretamente para atingi-lo.
*********************************************************************************************
***
Lula recebe Arthur Lira para encontro fora da agenda oficial - Geral
***
Lula se reúne com presidente da Câmara após semana de desgastes na relação
***
O Antagonista
5 de jun. de 2023
O presidente Lula (PT) recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na manhã de hoje (5).
O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada após uma semana de desgastes entre os poderes e dificuldades para aprovação da MP dos Ministérios.
A reunião não constava na agenda nem de Lula, nem de Lira.
******************************************************************************************************************************************************
RESUMO
O artigo discute a atual queda de braço entre o ex-presidente Lula e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, destacando as ambições de Lira em se tornar o chefe de governo. O autor menciona um relatório de um grupo de trabalho instituído por Lira em março de 2022 para discutir a possibilidade de mudança para o sistema de governo semipresidencialista. O relatório destaca as vantagens do semipresidencialismo e propõe um plebiscito para consultar a população sobre a mudança.
O grupo de trabalho argumenta que o sistema presidencialista de coalizão do Brasil é propenso a crises e propõe uma opção radical de mudar o sistema de governo, entregando o poder ao bloco que tem maioria no Congresso. Segundo o relatório, essa mudança envolveria a introdução de uma figura intermediária entre o presidente e o parlamento, chamada de chefe de governo, indicado pelo presidente, mas vinculado à maioria parlamentar.
O autor destaca que Lula abriu espaço para Lira sonhar com um semipresidencialismo ao não se envolver com o dia-a-dia da administração federal, focando em construir uma imagem de estadista no exterior. Lira aproveitou essa oportunidade para exigir mais cargos e o controle sobre o orçamento, buscando se tornar o chefe de governo de fato.
O artigo apresenta três alternativas para Lula diante dessa situação. A primeira é consentir com a dominância crescente de Lira em sua gestão, tornando-se um "Lula semipresidente". A segunda é retomar o controle do governo, adotando o programa conservador da maioria do Congresso, o que seria uma versão desidratada de um presidente de coalizão. A terceira opção seria tentar impor o programa de governo mais radical do PT a um parlamento dominado pelo Centrão, o que poderia resultar em sua rápida saída do cargo.
Em resumo, o artigo aborda a possibilidade de mudança para o sistema semipresidencialista no Brasil e destaca a disputa de poder entre Lula e Arthur Lira, enfatizando as opções e os riscos enfrentados pelo ex-presidente diante dessa situação.
**************************************************************************************************************************************************************
***
segunda-feira, 5 de junho de 2023
Bruno Carazza* - Lula, um semipresidente para Arthur Lira
Valor Econômico
Enquanto presidente se encanta com atuação internacional, Lira quer ser o chefe de governo
Se alguém está interessado em saber o que está em jogo na atual queda de braços entre Lula e Arthur Lira, quais são as ambições do maior líder do Centrão e os riscos que corre o presidente da República, recomendo fortemente a leitura do “Relatório do Grupo de Trabalho destinado a analisar e debater temas relacionados ao sistema de governo semipresidencialista”.
O documento de 58 páginas já tem quase um ano, mas sua atualidade é chocante. Em março de 2022, Arthur Lira instituiu um grupo de trabalho para discutir a possibilidade de mudar nosso sistema de governo para o semipresidencialismo, modelo de governo que é adotado em países como Portugal e França.
Ao contrário das comissões da Câmara, cujas composições devem respeitar o peso de cada partido no Plenário, os integrantes do GT de Lira foram escolhidos de acordo com a sua conveniência. Entre seus oito membros não havia nenhum parlamentar de esquerda - apenas representantes de MDB, União Brasil, PSD, PL, Novo, PP, PSDB e Republicanos.
Para dar peso político à iniciativa, Lira convocou também oito juristas, com destaque para o ex-presidente Michel Temer e o sempre lembrado Nelson Jobim, ministro aposentado do STF.
Ao final de 120 dias de discussões, o relator do grupo, ex-deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou seu relatório, que expressa as vantagens do semipresidencialismo, propõe um plebiscito consultando a população sobre a pertinência de se mudar nosso sistema de governo e apresenta um desenho de como a política brasileira funcionará caso a proposta seja aprovada.
O grupo de trabalho parte de um diagnóstico correto: nosso sistema de “presidencialismo de coalizão” é propenso a crises, que se intensificaram nos últimos anos com o fortalecimento do Legislativo frente à Presidência da República.
Em vez de lidar com causas estruturais - como fragmentação partidária, regras eleitorais e o processo orçamentário - o GT propõe uma opção radical: mudar o sistema de governo e entregar o poder ao bloco que tem maioria no Congresso.
O relatório do GT, entregue três meses antes das eleições, é profético em relação ao que estamos vivendo no Brasil: “O problema decisivo é a alta probabilidade de que um presidente se eleja com um programa e os parlamentares, inclusive da base do governo, atuem tendo em vista outras prioridades, igualmente legítimas, pois decorrentes da relação que estabeleceram com o eleitorado durante a campanha eleitoral”.
Sim, Lula venceu a eleição defendendo uma visão de país, mas a maioria do Congresso não concorda com seu plano de governo. Isso já ficou claro com as derrotas do decreto do saneamento, do marco temporal, da extinção da Funasa e do esvaziamento das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
E qual a solução para esse impasse? “A inovação necessária é a introdução de uma figura intermediária entre os dois polos potencialmente conflitantes, ou seja, entre o presidente e o parlamento. Essa figura, que assegura o compartilhamento de responsabilidades, é o chefe de governo, indicado pelo presidente da República, mas vinculado à maioria parlamentar, pois sujeito à confiança do parlamento”. Você já deve ter entendido o plano. O que o relatório chama de “compartilhamento de responsabilidades” na verdade significa dar o comando ao Centrão.
No sistema semipresidencialista de Lira, o presidente da República, eleito pelo voto popular, representaria o Brasil no exterior, comandaria as Forças Armadas, sancionaria e vetaria projetos de lei e, mais importante, indicaria o primeiro-ministro integrante no bloco dominante de partidos.
Já o primeiro-ministro, aprovado pelo Congresso Nacional, exerceria as funções de governo, como montar seu ministério, propor e executar o orçamento e conduzir as políticas públicas e econômicas.
Lula parece não ter entendido, mas nestes primeiros cinco meses de governo ele abriu espaço para Lira sonhar com um semipresidencialismo sem nem precisar de plebiscito. Preocupado em construir uma imagem de estadista no exterior e em pacificar as relações com os militares (típicas funções de um chefe de Estado), o petista não se envolveu com o dia-a-dia da administração federal.
Sentindo o governo acéfalo, Lira tratou de encurralar o presidente, exigindo mais cargos e o controle sobre o orçamento. Com a esquerda possuindo em torno de 130 deputados, enquanto a oposição bolsonarista tem pouco mais de uma centena, o bloco majoritário na Câmara hoje é o Centrão de Lira. No limite, Arthur Lira pretende ser o chefe de governo neste semipresidencialismo de fato.
Lula tem diante de si três alternativas. A primeira é manter seu foco pessoal na agenda internacional, consentindo com uma dominância crescente de Lira em sua gestão. Seria o Lula semipresidente. Há também a opção de agir para retomar o controle do governo, mas pagando o preço de adotar o programa conservador da maioria do Congresso. Seria a versão desidratada de um presidente de coalizão.
Lula, porém, pode decidir forçar a barra, e tentar impor o programa de governo mais radical do PT a um parlamento dominado pelo Centrão. Talvez esse seja o caminho mais rápido para se tornar um ex-presidente.
*Bruno Carazza é mestre em economia e doutor em direito, é autor de “Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro” (Companhia das Letras)”.
***************************************************************************************************************************************************************************************
***
Porque o pôr do sol e a alvorada são vermelhos? - Site de Curiosidades
17:47
Segunda-feira, 5 de junho de 2023 (BRT)
Pôr do sol em Palácio da Alvorada - Zona Cívico-Administrativa - Bra
***
A luz do Sol é formada por uma mistura de muitas cores. Cada uma dessas cores tem um comprimento de onda diferente. Por exemplo, a luz azul tem um comprimento menor.
Outras cores, como o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde e o lilás também fazem parte da formação da luz solar. Quando o Sol está no horizonte, o caminho percorrido pela luz até chegar à atmosfera é maior. A luz vermelha é a que alcança os nossos olhos mais facilmente.
Além disso, os tons de vermelho e laranja são mais vívidos e conseguem se sobressair mesmo entre a poluição e a poeira da atmosfera. Na altura do pôr do sol e da alvorada, a luz azul é toda dispersada, deixando as cores vermelho e laranja em maior destaque.
Vale lembrar também que a nossa visão segue um processo que depende da forma como a luz é refletida ou dispersa no ambiente.
https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/porque-o-por-do-sol-e-a-alvorada-sao-vermelhos.html
*********************************************************************************************************************************************
***
Lula se reúne com presidente da Câmara após semana de desgastes na relação
***
O Antagonista
5 de jun. de 2023
O presidente Lula (PT) recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na manhã de hoje (5).
O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada após uma semana de desgastes entre os poderes e dificuldades para aprovação da MP dos Ministérios.
A reunião não constava na agenda nem de Lula, nem de Lira.
*******************************************************************************************************************************************************************************
***
Tweet
Claudio Dantas
@claudioedantas
Lula anunciou dias atrás um programa para subsidiar carro popular, sem qualquer estudo prévio. Fernando Haddad hoje disse que 'repaginou' o programa para contemplar ônibus e caminhões. Na verdade, estão reciclando o Renovar, lançado no apagar das luzes do governo Bolsonaro. Em abril, o próprio Haddad havia falado em expandir o Renovar para carros populares.
11:32 AM · 5 de jun de 2023
·
https://twitter.com/claudioedantas/status/1665728228365934594?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
****************************************************************************************************************************************************
***
Moreira Alves é um nome na História do Supremo
***
Em tempo de nomeações para o STF, é sempre bom lembrar Moreira Alves
Publicado em 4 de junho de 2023 por Tribuna da Internet
FacebookTwitterWhatsAppPrint
Torcedor do Botafogo, ministro Moreira Alves chega aos 90 anos - Diário do Poder
Moreira Alves é um nome na História do Supremo
José Carlos Werneck
Nestes tempos em que tanto se discutem as indicações para o Supremo Tribunal Federal, é necessário que nem sempre os presidentes nomeavam seus amigos, eram mais respeitados os critérios de notório saber e vida ilibada. Tentava-se indicar os mais qualificados, na forma da lei.
Um desses juristas chama-se José Carlos Moreira Alves, ministro aposentado do STF, que acaba de completar 90 anos. Aliás no Supremo não existem ex-ministros. O certo é chamá-los de ministros aposentados.
NÚMERO UM – Nascido em Taubaté (SP), Moreira Alves é formado pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, em 1955, concluiu o curso de Doutorado em Direito Privado na mesma Faculdade, em 1957. Em todos os cursos, do bacharelado ao doutorado, destacou-se como o primeiro aluno das respectivas turmas.
No Magistério, não houve professor como ele, que lecionou na Faculdade de Direito da Universidade Gama Filho, na Faculdade de Direito Cândido Mendes, na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica e na Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro.
Lecionou também, como professor catedrático, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e, também na Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, cedido pela USP. Por fim, foi professor na Universidade de Brasília, quando ocupava a cadeira de ministro do Supremo.
GRANDE JURISTA – Moreira Alves escreveu dezenas de importantes obras jurídicas e foi autor de centenas de artigos sobre temas do Direito, publicados pela grande imprensa.
Foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto do presidente Ernesto Geisel em 18 de junho de 1975, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Oswaldo Trigueiro, tomando posse no dia 20 do mesmo mês.
José Carlos Moreira Alves se aposentou, compulsoriamente, em 22 de abril de 2003, deixando um grande legado de jurisprudências com base em processos por ele relatados. Na época, a nomeação de ministros de seu gabarito era motivo de orgulho para os governantes.
***************************************************************************************************************************************************************
***
Cartola e Gereba - Alvorada (TVE 1976)
***
videoraridade
Música
MÚSICA
Alvorada
ARTISTA
Cartola
ÁLBUM
Alvorada
***********************************************************************************************************************************************
Alvorada
Cartola
***
Alvorada lá no morro
Que beleza
Ninguém chora
Não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo
É tão lindo
E a natureza sorrindo
Tingindo, tingindo
A alvorada
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Numa estrada perdida
Composição: Carlos Cachaça / Cartola / Hermínio De Carvalho.
***************************************************************************************************************************************************************************************************************
***
ALVORADA NO MORRO - CLARA NUNES
***
claradobrasil
168.931 visualizações 30 de jan. de 2011
ALVORADA NO MORRO - CLARA NUNES
****************************************************************************************************************************************************
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário