terça-feira, 21 de dezembro de 2021

RECOMEÇAR

“…do que é feita a neve…” *** *** Viva a vida! ******************************************* OS NOSSOS VOTOS DE NATAL E ANO NOVO (EM PLENA PRAÇA DE SANTIAGO...) Como é da melhor praxe, estes são dias em que se cultiva a harmonia e se cultua a fraternidade. Não é preciso ser (e não se deve ser, lembrando o termo envenenado) "terrivelmente religioso" para desejar a todos um bom Natal, em meio aos amigos e familiares. Basta ter espírito de solidariedade e uma dimensão forte de humanidade para celebrar um momento de paz, mesmo que estejamos provisoriamente rodeados por este acúmulo de males que sobre nós se abateram. Sirva este vídeo, na sua feliz composição entre o edifício religioso, a praça pública e a canção política, como expressão dos nossos votos de melhores tempos, com saúde e paz. Viva a vida! (Vídeo de Patrizia Carmona Lanfranco) Reproduzir -1:05 Fonte: Esquerda Democrática ***************************** *** Recomeçar Elton Medeiros *** Recomeçar do que restou de uma paixão Voltar de novo à mesma dor sem razão guardar no peito a mágoa sem reclamar Acreditar no sol da nova manhã Dizer adeus e renunciar Vestira a capa de cobrir solidão Para poder chorar Somente o tempo faz a gente lembrar Do sofrimento que não quis perdoar E todo mal reprimido Pode afinal nos deixar A vida tem seu renascer de uma dor Toda ferida um dia tem que fechar E quem secou esse pranto Pode novamente amar Composição: Elton Medeiros / Paulinho da Viola. ******************************************************************************
*** Gabriel Boric O Globo O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, ouvia música durante a campanha, nem que fosse meia hora, de madrugada, porque, como disse, “precisa de música”. ************************************************************************** Well, well, well Gabriel... Well, well, well Well **************************
*** O que quer dizer impávido colosso? Arquivo pessoal Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra Termo faz parte do Hino Nacional, criado em 1909 e oficializado em lei somente em 1971 A palavra 'impávido' significa sem medo, corajoso, calmo. Já 'colosso', um sinônimo (nome dado a palavras que tenham significados iguais)para enorme estátua, faz referência ao tamanho gigantesco do território do País. *** Oito Anos (Ao Vivo) Paula Toller *** *** Por que você é Flamengo E meu pai Botafogo O que significa "Impávido Colosso"? Por que os ossos doem Enquanto a gente dorme Por que os dentes caem Por onde os filhos saem Por que os dedos murcham Quando estou no banho Por que as ruas enchem Quando está chovendo Quanto é mil trilhões Vezes infinito Quem é Jesus Cristo Onde estão meus primos Well, well, well Gabriel... Well, well, well Well Por que o fogo queima Por que a lua é branca Por que a Terra roda Por que deitar agora Por que as cobras matam Por que o vidro embaça Por que você se pinta Por que o tempo passa Por que que a gente espirra Por que as unhas crescem Por que o sangue corre Por que que a gente morre Do qué é feita a nuvem Do qué é feita a neve Como é que se escreve Reveillón compositores: DUNGA, PAULA TOLLER AMORA **************************************************************************
*** Get Back The Beatles *** *** Jo Jo was a man who thought he was a loner but he knew he couldn’t last. Jo Jo left his home in Tucson, Arizona for some California grass. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back Jo Jo! (Solos 1 e 2) Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back Jo Jo (Solo de Órgão) Sweet Loretta Martin thought she was a woman but she was another man. All the girls around her said she’s got it coming but she gets it while she can. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back Loretta! (Solos 3 e 4) Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back, get back, get back to where you once belonged. “Do you want Get back? I want Get back. Get back!” Get back Loretta, Your mommy is waiting for you. Werin’ her high hell shoes, and her low neck sweater. Get Back home Loretta. Get back, get back, get back to where you once belonged. Get back, get back, get back to where you once belonged. compositores: JAMES PAUL MCCARTNEY, JOHN WINSTON LENNON álbum Let It Be - The Beatles Gravadora: Mute Ano: 2009 Faixa: 1
*** Míriam Leitão: O jovem Boric e os sonhos chilenos terça-feira, 21 de dezembro de 2021 O Globo O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, ouvia música durante a campanha, nem que fosse meia hora, de madrugada, porque, como disse, “precisa de música”. Gostaria de morar no centro da cidade, perto do La Moneda, mas não no Palácio. Não tem carro e gosta de andar de metrô. Durante a campanha, que ele definiu como “de uma intensidade que não se alcança quando se começa”, Boric conseguiu um tempo, no disputado segundo turno, para ver dois episódios da série “Get Back", sobre os Beatles. Sua namorada, Irina, não gosta do papel de “primeira dama”, e prefere continuar liderando a Frente Feminista. Esses fatos foram narrados em entrevista a jornalistas da TV Nacional, 72 horas antes da eleição que o consagrou vencedor. No domingo, ele pulou uma mureta de proteção para chegar mais rápido ao palco onde falaria para a multidão, que o aguardava gritando “Justiça, verdade, não à impunidade”. Os sinais da juventude são uma lufada de ar fresco na política chilena, que precisava muito de renovação. Mas a grande questão que se coloca agora é como o jovem roqueiro, que começou como líder estudantil, poderá entregar os sonhos que estimulou. Ele sabe dessa dificuldade tanto que disse no discurso de vitória: “os tempos não serão fáceis diante das consequências sociais, econômicas e sanitárias da pior pandemia da história”. Com vibrante retórica, Boric passou por todos os pontos da campanha. Falou da defesa das mulheres, do feminismo, da diversidade de orientação sexual, dos povos originários, do meio ambiente, da liberdade de imprensa, da justiça social e da democracia. “Desestabilizar as instituições democráticas é o caminho mais curto para o abuso”. Ao derrotar o candidato José Antonio Kast, que defendeu a ditadura de Pinochet, e que mimetizava em muitos pontos os discursos de Bolsonaro e Donald Trump, Gabriel Boric já fez muito. Colocou o Chile de volta às pautas da atualidade. Ao falar em idioma indígena, no início do discurso, e se dirigir a “todos os povos que habitam essa terra que chamamos Chile” ele estava reforçando a visão cultural múltipla que é a que se deve ter na era da diversidade. O mercado chileno ontem reagiu mal. A bolsa abriu em queda e chegou a 6,18%, o dólar teve a mais forte alta desde a crise de 2008. O curioso é que não existe banco hoje no mundo que não brade que aderiu aos princípios ESG. Eles foram todos defendidos por Boric. Quando fala de inclusão, ele está atendendo ao “S” de social, ao focar a questão climática ele está atendendo ao “E” de meio ambiente (environment), e quando afirma que negociar com outros grupos políticos é “uma obrigação e uma oportunidade”, Boric está atendendo ao “G” de governance. Sobre contas públicas, ele disse que vai “ampliar os direitos sociais com responsabilidade fiscal, cuidando da macroeconomia para que não se tenha que retroceder”. Na verdade, a economia chilena já está em dificuldades, pelo aumento de gastos, pela alta da inflação — ainda que o índice seja mais baixo que o brasileiro — e pela previsão de reduzido crescimento em 2022. Corrigir isso será difícil. E seria também se o candidato vencedor tivesse sido o da direita. José Antonio Kast disse na campanha, entre outras mentiras, que a ditadura de Pinochet realizava “eleições democráticas”. O mercado acha mais confiável um defensor de ditadura do que um reformista de esquerda. Será difícil governar o Chile, porque Boric não terá maioria, porque o país está num processo constituinte, porque ele tem entre suas prioridades uma reforma tributária que elevará os impostos sobre os mais ricos. O Chile tem uma carga tributária baixa. Boric quer também uma previdência pública, e isso significa mudar o controverso sistema privatizado de previdência, implantado no governo Pinochet, que já provocou muitas distorções. O fato mais notável nos últimos dois dias é a maneira civilizada que se deu o processo político chileno. Kast reconheceu a derrota, e foi visitar o comitê de campanha do vencedor. Boric agradeceu a todos os contendores, inclusive Kast. O presidente Sebastian Piñera já se reuniu ontem com o presidente eleito e disse que o consultará sobre algumas decisões a serem tomadas até 11 de março, quando ele assumirá como o mais jovem presidente chileno. **************************************************
*** Luiz Carlos Azedo: A eleição de Boric no Chile pode virar um El Niño político terça-feira, 21 de dezembro de 2021 *** Correio Braziliense O principal beneficiado da eleição de Boric é o ex-presidente Lula, favorito em todas as pesquisas de opinião. Bolsonaro, porém, não se sente derrotado estrategicamente A esquerda venceu as eleições no Chile com a eleição do ex-líder estudantil e jovem deputado Gabriel Boric, de 35 anos, o mais jovem político a presidir o país em toda a sua história. Foi uma eleição marcada pela polarização política, na qual o candidato da Convergência Social, apoiado pelo Partido Comunista chileno, derrotou o ultradireitista José Antônio Kast, do Partido Republicano, um fanático admirador do ex-presidente Augusto Pinochet, o ditador sanguinário que liderou o golpe militar de 1973, no qual o presidente Salvador Allende se suicidou, em meio ao bombardeio do Palácio La Moneda por aviões de caça da Força Aérea chilena. A eleição foi de virada: no primeiro turno, Boric havia ficado em segundo lugar. A nova situação chilena parece retomar o fio da história interrompido com o golpe de 1973, quando Allende representava o sonho de um socialismo democrático. É como se a história tivesse sido “descongelada” após quase 50 anos. Embora o atual presidente Sebastian Piñera e a socialista Michelle Bachelet tenham protagonizado as disputas políticas direita x esquerda dos últimos 16 anos, ambos são políticos moderados, governaram em aliança com os liberais. Boric se apresentou no primeiro turno como uma candidatura de viés muito esquerdista. Entretanto, moderou o discurso no segundo e se aproximou dos socialistas, liberais e democrata-cristãos para derrotar a extrema-direita. Gosto da expressão “descongelar” por causa de uma entrevista do filósofo alemão Jürgen Habermas, logo após a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, que marcaram o colapso do chamado “socialismo real” europeu. Habermas comparou a Europa do fim da Guerra Fria a uma fotografia — como aquela de Roosevelt, Stálin e Churchill, em fevereiro de 1945, na Crimeia —, que foi “descongelada” e virou um filme de longa metragem, como se a história anterior à guerra fosse retomada de onde foi interrompida. “Ninguém me convence de que o socialismo de estado seja, do ponto de vista da evolução social, ‘mais avançado’ ou ‘mais progressista’ do que o capitalismo tardio. (…) São senão variantes de uma mesma formação societária. (…) Temos tanto no leste como no oeste modernas sociedades de classe, diferenciadas em Estado e economia”, disse Habermas à época (Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1989). A história das nações europeias anterior à II Guerra Mundial, de fato, fora “descongelada”, despertando velhos conflitos econômicos e de fronteiras, além de forças políticas muito reacionárias que estavam adormecidas no Leste Europeu, desde a ocupação soviética, principalmente na Hungria, na Ucrânia, na Polônia e na Romênia. No primeiro turno, Boric foi um duro crítico da democracia chilena pós-Pinochet, que governou com as baionetas de 1973 a 1990. Segundo o novo presidente chileno, a continuidade do modelo liberal deixou as classes média e baixa endividadas, sem condições de arcar com os custos da educação, da saúde e da previdência privada. Sua proposta é um Estado de bem-estar social ao estilo da social-democracia nórdica: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia. A nova Constituição em elaboração, de certa forma, cria condições para ultrapassagem do modelo econômico neoliberal de Pinochet herdado pelos governos democráticos. Em contrapartida, no primeiro ano de governo, a inflação fora de controle complica muito a execução do projeto de Boric, que também precisa formar uma nova maioria no Congresso. ***
*** Polarização política Em tempos geopolíticos, a vitória de Boric consolida uma guinada à esquerda no Cone Sul, que já havia sido iniciada com a eleição do justicialista Alberto Fernández na Argentina, hoje o mais importante aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na região. Também aprofunda o isolamento político do presidente Jair Bolsonaro, crescente desde a eleição do atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden. Pode virar uma espécie de El Niño político , o fenômeno atmosférico oceânico que aquece as águas superficiais do Pacífico tropical e provoca alterações climáticas na América do Sul, sobretudo no Brasil, e outras regiões do mundo, com mudanças no regime de ventos e de chuvas. O principal beneficiado da eleição de Boric é o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, favorito absoluto em todas as pesquisas de opinião, que pode até vencer as eleições no primeiro turno. Em termos econômicos, Lula ainda é uma esfinge. Candidato à reeleição, Bolsonaro tem altos índices de rejeição, desmantelou as políticas sociais do governo, perdeu o controle da economia, mas ainda não se sente derrotado estrategicamente. Aposta as fichas na força bruta do próprio governo, como forma mais concentrada de poder, e no Auxílio Brasil, o novo programa de transferência de rendas para 14,5 milhões de famílias, no valor de R$ 400 mensais; mantém coesa a sua base de apoio de extrema-direita e evangélica e aposta na polarização política, para se beneficiar do antipetismo da classe média e do conservadorismo popular. Mas disso vamos tratar na próxima coluna. ******************************************************************************** Conheça a trajetória de Gabriel Boric, o presidente mais jovem do Chile Político que derrotou José Antonio Kast é de família de imigrantes croatas e formado em direito ***
*** Nascido em 11 de fevereiro de 1986, Boric é filho de Luis Javier Boric e María Soledad Font Nascido em 11 de fevereiro de 1986, Boric é filho de Luis Javier Boric e María Soledad Font Rodrigo Garrido/Reuters *** CNN Chile 19/12/2021 às 21:56 Compartilhe: Ouvir notícia Gabriel Boric, candidato da aliança Apruebo Dignidad (Aprovo a dignidade, em tradução) tomará posse como presidente do Chile em março de 2022 após derrotar José Antonio Kast, candidato de extrema-direita, com 55,87% dos votos neste domingo (19). Morador da região de Magallanes, no sul do país, e descendente de imigrantes croatas, Boric é bacharel em direito pela Universidade do Chile, ex-líder estudantil, deputado e um dos fundadores da coalizão política Frente Ampla. Ele tem 35 anos e será o presidente mais jovem da história do Chile. Nascido em 11 de fevereiro de 1986, Boric é filho de Luis Javier Boric e María Soledad Font. Confira os detalhes sobre a trajetória do político. Leia mais Presidentes da América Latina parabenizam Gabriel Boric por vitória no Chile Presidentes da América Latina parabenizam Gabriel Boric por vitória no Chile Gabriel Boric derrota José Antonio Kast e é eleito presidente do Chile Gabriel Boric derrota José Antonio Kast e é eleito presidente do Chile Holanda impõe bloqueio e Reino Unido ensaia reação; como a Europa reage à Ômicron Holanda impõe bloqueio e Reino Unido ensaia reação; como a Europa reage à Ômicron Uma família de origem croata Em meados do século 20, Ive Boric e Stoza Baresic se casaram e tiveram seis filhos, nascidos em Ugljan, ilha pertencente ao então Império Austro-Húngaro — atual Croácia. Sime e Ive Boric Baresic imigraram para Magallanes por volta de 1885 e se dedicaram à mineração em busca de ouro no Canal de Beagle e arredores, segundo o jornal El Mercurio. O sobrenome de Ive foi perpetuado no rio Boric na ilha de Lennox, de acordo com o El Diario Austral. Posteriormente, Ive — que adotou o nome de Juan — se estabeleceu em Punta Arenas. No entanto, ele mais tarde retornou a Ugljan e se casou com Bozica (conhecida como Natalia) Crnosija Vucina em 1893. Ive retornou imediatamente ao Chile, seguido pela esposa e filho, Ive Ante, que nasceu em 1885. Após sua chegada à região de Magallanes, Ive trabalhou em tarefas relacionadas à construção e reparo de embarcações marítimas, revelou o El Mercurio. Do casamento de Ive Boric e Bozica Crnosija nasceram 11 filhos: Juan (Ive Ante), Mariano, Ángela, Paulina, Vicente, Vladimiro, Luis Pedro, María, José, Arturo e Benjamin. Luis Pedro Boric Crnosija casou-se com Magdalena Scarpa Martinic, descendente de imigrantes da Dalmácia, com quem teve quatro filhos, sendo Luis Javier Boric Scarpa o mais velho deles. Luis Javier é engenheiro químico e trabalhou por 41 anos na Companhia Nacional de Petróleo (ENAP), aposentando-se em 2012 como gerente de refino e logística, relatou o El Diario Austral. Em 1985, casou-se com María Soledad Font, de cuja união nasceu Gabriel Boric Font em 1986 e, posteriormente, seus irmãos Simón e Tomás Boric Font. Gabriel Boric fez a educação básica e secundária entre 1991 e 2003 na The British School, uma das escolas mais caras de Punta Arenas. Em seguida, viajou para Santiago para estudar direito na Universidade do Chile. “Gabriel, é claro, tem sido um jovem privilegiado dentro da sociedade local de Magallanes. Seu pai, como engenheiro administrativo da Companhia Nacional de Petróleo, pôde dar-lhes essas oportunidades de qualidade de vida e também de estudo”, disse o jornalista de Magallanes Rodrigo Utz à CNN Chile. Carreira política Gabriel Boric formou-se em direito em 2004. Durante o período como estudante, foi assistente das disciplinas de História Institucional do Chile, Teoria da Justiça e Direito Internacional dos Direitos Humanos. Além disso, ingressou no grupo político Izquierda Autónoma (Esquerda Autônoma). Em 2008, foi eleito conselheiro da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH). No ano seguinte, foi eleito presidente do Centro de Estudantes de Direito da Universidade do Chile. Entre 2010 e 2011, foi senador universitário da Casa de Estudos. Em 2012, após o triunfo na lista do Creamos Izquierda, assumiu a presidência da FECH, sucedendo Camila Vallejo. Durante sua gestão, liderou o protesto estudantil iniciado em 2011 e foi um dos porta-vozes da Confederação de Estudantes do Chile (Confech). No final de 2013, foi eleito deputado independente pelo antigo distrito 60. Cerca de três anos depois, ele saiu da Esquerda Autônoma e criou o Movimento Autônomo. Ao mesmo tempo, com o deputado da Revolução Democrática (RD) Giorgio Jackson, promoveu a criação do grupo Frente Ampla como conglomerado alternativo à Nova Maioria, da ex-presidente Michelle Bachelet. Em 2017, foi reeleito como deputado pelo novo distrito 28, em Magallanes, Patagônia. Durante novembro de 2018, ele liderou o ato de fundação de uma nova aliança que integraria os partidos Movimento Autonomista (MA), Esquerda Libertária (IL), Nova Democracia (ND) e Socialismo e Liberdade (SOL). Finalmente, em abril de 2019, foi criada a Convergência Social. Acordo de Paz Desde os acontecimentos ocorridos na eclosão social de outubro de 2019, Boric participou da assinatura do Acordo pela Paz Social e da Nova Constituição, firmado em 15 de novembro do mesmo ano por representantes dos principais partidos políticos do país. A instância deu início ao atual processo constitucional no Chile. Em 17 de março de 2021, o comitê central do partido o proclamou como seu candidato à presidência da República. Posteriormente, foi proclamado candidato por diversos partidos da Frente Ampla e registrou sua candidatura às primárias da aliança Apruebo Dignidad, onde derrotou o comunista Daniel Jadue. No primeiro turno da eleição presidencial, em 21 de novembro de 2021, Boric obteve 1.814.809 votos, o que corresponde a 25,83% do total dos votos válidos, ocupando o segundo lugar nas preferências, passando para o segundo turno eleitoral. Finalmente, e após um intenso dia de votações, Gabriel Boric Font venceu a eleição presidencial de 2021 ao derrotar José Antonio Kast no segundo turno. Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol. espanhol versão original Tópicos ****************** ELECCIONES 2021 PRESIDENCIALES 19.12.2021 / 19:53 La trayectoria familiar y política de Gabriel Boric Font, el presidente más joven de Chile El líder de Apruebo Dignidad se investirá como mandatario en marzo de 2022 tras vencer preliminarmente con el 55,73% de las preferencias a José Antonio Kast. Siendo magallánico y descendiente de inmigrantes croatas, Boric es egresado de derecho de la U. de Chile, ex dirigente estudiantil, diputado de la República y uno de los fundadores del Frente Amplio. Tiene 35 años y será el presidente más joven en la historia de Chile. Conoce los detalles. ***
*** AGENCIA UNO *** La noche de este domingo, Gabriel Boric Font ganó la segunda vuelta presidencial, por lo que se convertirá en el próximo presidente de la República de Chile. Nacido el 11 de febrero de 1986, Boric es hijo de Luis Javier Boric y María Soledad Font. Fue dirigente estudiantil, formó parte de la fundación del Frente Amplio y ha sido electo como diputado en dos oportunidades. Su historia familiar A mediados del siglo XX contrajeron matrimonio Ive Boric y Stoza Baresic, quienes tuvieron seis hijos nacidos en Ugljan, una isla perteneciente al Imperio Austrohúngaro -actualmente Croacia-. Sime e Ive Boric Baresic emigraron a Magallanes cerca de 1885 y se dedicaron a la faena minera en búsqueda de oro en el canal Beagle y sus alrededores, consigna El Mercurio. De hecho, el apellido de Ive quedó perpetuado en el río Boric de la isla Lennox, según El Diario Austral. Posteriormente, Ive -que adoptó el nombre de Juan- se estableció en Punta Arenas. No obstante, luego regresó a Ugljan y se casó en 1893 con Bozica (conocida como Natalia) Crnosija Vucina. Enseguida Ive regresó a Chile y después lo hizo su esposa junto al hijo de ambos, Ive Ante, quien nació en 1885. Tras su arribo a la región de Magallanes, Ive trabajó en labores relacionadas con la construcción y la reparación de embarcaciones marítimas, revela El Mercurio. Del matrimonio entre Ive Boric y Bozica Crnosija nacieron 11 hijos: Juan (Ive Ante), Mariano, Ángela, Paulina, Vicente, Vladimiro, Luis Pedro, María, José, Arturo y Benjamín. Luis Pedro Boric Crnosija se casó con Magdalena Scarpa Martinic, descendiente de inmigrantes dálmatas, con quien tuvo cuatro hijos, siendo Luis Javier Boric Scarpa el mayor de ellos. Luis es ingeniero químico y trabajó durante 41 años en la Empresa Nacional del Petróleo (ENAP), jubilándose en 2012 como gerente de refinación y logística, relata El Diario Austral. En 1985 contrajo matrimonio con María Soledad Font, de cuya unión nació en 1986 Gabriel Boric Font y luego sus hermanos Simón y Tomás Boric Font. Gabriel Boric cursó entre 1991 y 2003 la educación básica y media en The British School, uno de los colegios más caros de Punta Arenas. Luego viajó a Santiago a estudiar derecho en la Universidad de Chile. “Gabriel claro que ha sido dentro de la sociedad local magallánica un joven privilegiado. Su padre como ingeniero gerente de la Empresa Nacional del Petróleo les pudo dar esas posibilidades de calidad de vida y también de estudio”, señaló el periodista de Magallanes Rodrigo Utz a CNN Chile y CHV Noticias. Carrera política Boric ingresó en 2004 a la carrera de derecho en la Universidad de Chile. Durante su período como estudiante, fue ayudante de las cátedras de Historia Institucional de Chile, Teoría de la Justicia y Derecho Internacional de los Derechos Humanos. Además, ingresó al colectivo político Izquierda Autónoma. En 2008, resultó electo consejero de la Federación de Estudiantes de la Universidad de Chile (FECH). Al año siguiente, fue elegido presidente del Centro de Estudiantes de Derecho de la Universidad de Chile. Entre los años 2010 y 2011, se desempeñó como senador universitario de la casa de estudios. En 2012, tras el triunfo de la lista Creamos Izquierda, asumió como presidente de la FECH, sucediendo en el cargo a Camila Vallejo. Durante su gestión, lidera el movimiento estudiantil que comenzó en el año 2011 y fue uno de los voceros de la Confederación de Estudiantes de Chile (Confech). A fines de 2013 fue electo como diputado independiente del antiguo distrito 60. Cerca de tres años después renunció a Izquierda Autónoma y creó el Movimiento Autonomista. En paralelo, impulsó junto al diputado de Revolución Democrática (RD) Giorgio Jackson la creación del Frente Amplio como conglomerado alternativo a la Nueva Mayoría. En 2017 fue reelecto por el nuevo distrito 28. Durante noviembre de 2018 encabezó el acto fundacional de una nueva colectividad que integraría al Movimiento Autonomista (MA), Izquierda Libertaria (IL), Nueva Democracia (ND) y Socialismo y Libertad (SOL). Finalmente, en abril de 2019 fue creado Convergencia Social. Acuerdo por la Paz A partir de los hechos producidos en el estallido social de octubre de 2019, Boric participó en la firma del Acuerdo por la Paz Social y la Nueva Constitución, suscrito el 15 de noviembre del mismo año por representantes de los principales partidos políticos del país. La instancia dio inicio al actual proceso constituyente en Chile. El 17 de marzo de 2021, el comité central del partido lo proclamó como su candidato a la presidencia de la República. Posteriormente, fue proclamado como candidato de distintos partidos del Frente Amplio e inscribió su candidatura a las primarias del pacto Apruebo Dignidad, donde derrotó al comunista Daniel Jadue. En la elección presidencial del 21 de noviembre de 2021, Boric obtuvo 1.814.809 votos, correspondientes al 25,83% del total de los sufragios emitidos válidamente, situándose en el segundo lugar de las preferencias, pasando a la segunda vuelta electoral. Finalmente, y tras una intensa jornada de balotaje, Gabriel Boric Font ganó la elección presidencial 2021 tras vencer a José Antonio Kast con el 55,73% de los votos. De este modo, Boric se convertirá en el presidente más joven en la historia de Chile cuando asuma el cargo en marzo de 2022. TAGS: ELECCIONES 2021 GABRIEL BORIC PRESIDENCIALES **********************************************************
*** A neve é um fenômeno meteorológico que acontece em condições de intenso frio e umidade. A neve se forma quando o vapor d'água da nuvem se transforma em cristais de gelo, que se agrupam e formam os flocos de neve. Para que a neve aconteça, a temperatura da nuvem deve estar abaixo de 0 ºC. Neve: o que é e como se forma - Significados

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