Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
PASSAREDO
SABIÃO "FIEL" À VIÚVA COMO FEL
MINHA TERRA TEM GODELO
ONDE MANDA O SABIÃO
OS MELROS QUE AQUI CAMPEIAM
TICO-TICO DÁ FUBÁ
***
Passaredo
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque / Francis Hime.
*******************************************************************************
***
TICO TICO TRATANDO DE FILHOTE DE GODELO
***********************************************
***
TICO TICO COMUM TRATANDO DO FILHOTE DE MERRO
***********************************************
"Só o segundo elemento vai para o plural se o nome for formado por elementos onomatopaicos ou palavras repetidas: tique-taque (tique-taques), tico-tico (tico-ticos), quero-quero (quero-queros), reco-reco (reco-recos), quebra-quebra (quebra-quebras)."
*****************************************************
"Tico-tico tratando do filhote de Godelo. Pra quem não sabe a história. O Godelo bebe o ovo do ninho do Tico-Tico e põe seu ovo no lugar. Assim Tico-tico inocentemente choca , trata e cuida do Godelo como se fosse seu filhote até adulto . Existe folgado até no Reino Animal. Kkk"
***************************************************************
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Elio Gaspari: O Fies saqueou a bolsa da Viúva
O Globo
O professor Mário Henrique Simonsen ensinava: se for bem enunciado, o problema mais difícil do mundo um dia será resolvido. Mal enunciado, o problema mais fácil do mundo jamais será resolvido.
Lula e Bolsonaro meteram-se na discussão do calote do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies. Na teoria, ele custearia as anuidades de jovens universitários que cursavam a rede privada de ensino. Na prática, desde 2011 virou um mecanismo que permitiu a transferência do risco da inadimplência para a conta da Viúva. Atendeu 3,4 milhões de jovens e tem a receber R$ 123 bilhões, ervanário superior ao déficit da União neste ano. Desse valor, R$ 27,9 bilhões foram contabilizados como ajustes para perdas.
Lula promete anistiar os devedores. Bolsonaro rebate: “Por que não fez lá atrás, pô? Está aí de sacanagem”. Noves fora a linguagem, quem abriu a porteira não foi Lula, mas Dilma Rousseff. O capitão correu atrás e agora oferece uma renegociação dessas dívidas. Está no seu terceiro ano de governo e ainda não apresentou um programa que faça sentido. Há pouco, mimou as universidades privadas, aninhando-as no ProUni.
O Fies foi um jabuti financeiro disfarçado de girafa social. Só enganou quem jamais havia visto qualquer dos dois bichos. Enunciava mal o problema do jovem que entra para uma faculdade e não tem recursos para pagar as anuidades, resolvendo de maneira ampla, geral e irrestrita a questão do faturamento das faculdades privadas. Era um empréstimo que desprezava a figura do fiador. Pior, dava bolsas até mesmo a estudantes que haviam tirado zero em provas do Enem. Durante sua breve passagem pelo Ministério da Educação, Cid Gomes quis pôr ordem nessa bagunça, e o presidente da guilda das escolas privadas atacou-o: “O governo fez uma cagada. (...) O ministro não é do ramo”.
Bem enunciado, o problema do financiamento dos estudantes é administrado a duras penas nos Estados Unidos. Lá, o jovem Barack Obama só quitou sua conta com Harvard muitos anos depois, quando era senador. Do jeito que vão as coisas em Pindorama, o problema continuará aí. Lula justifica a anistia argumentando que há empresários caloteiros. Bolsonaro condena sua proposta falando numa renegociação que não começou. É bom lembrar que os donos de faculdades já receberam o seu, e não há como pegar de volta a anuidade de um aluno que tirou zero na prova de redação e nunca pensou em pagar o que devia. No auge da festa, as faculdades estimulavam a migração dos alunos para a bolsa da Viúva.
Lula e Bolsonaro não se mostraram dispostos a expor o essencial: a privatização do dinheiro público num programa condenado ao calote e ao enriquecimento de empresários espertos. O capitão baixou o nível de uma discussão mal posta e insultou o adversário. Esse é seu estilo, e vai piorar.
O economista Paulo Guedes sabia do que falava quando denunciava as “criaturas do pântano político, piratas privados e burocratas corruptos, associados na pilhagem do Estado”. Há quatro meses ele estuda uma anistia parcial, associada à renegociação. Falta mostrar quem foram os piratas privados, que se associaram a burocratas enganadores usando o nome da garotada para pilhar a Viúva.
O caso do Fies é uma batalha perdida. Visitá-lo serve para apontar o mau caminho que começa a tomar o debate da sucessão presidencial.
*********************************************************
***
Sabiá - Elis Regina
13.813 visualizações11 de jun. de 2009
Zedupoca
5,64 mil inscritos
Música de Tom e Chico, vencedora do Festival Internacional da Canção de 1968, quando recebeu uma das maiores vaias da história. O tempo se encarregou de calar as vaias e estabelecer esta linda canção do exílio.
Assista ao filme "Os Boas Vidas", de Federico Fellini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!
***
os-boas-vidas-500x356
***
OS BOAS VIDAS (1953), DE FEDERICO FELLINI
***
SINOPSE
Em Rimini, uma pequena cidade italiana, Moraldo, Alberto, Fausto, Leopoldo e Riccardo formam um grupo que nada mais faz do que passar o seu dia-a-dia em farras e conquistas amorosas. São sustentados pelos pais e não têm vontade nenhuma de trabalhar. No entanto, esse modo de vida acaba para Fausto quando engravida a irmã de Moraldo e, à pressa, é obrigado a casar.
O DIRETOR
Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.
Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).
*******************************************************************************
***
A DOCE VIDA (La Dolce Vita) / Trailer Oficial PT
3.928 visualizações14 de set. de 2020
***
Cinemas NOS
32,7 mil inscritos
Maior sucesso do cineasta italiano de todos os tempos, La Dolce Vita representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. O filme será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário