sábado, 19 de junho de 2021

Ensaio Clínico Duplo-Cego e Randomizado - Sabin Vaccine

Marina Ruy Barbosa questiona remédio usado por Bolsonaro para curar Covid-19: “É tão surreal” ***
*** Crédito: Reprodução Instagram Da Redação 08/07/20 - 16h28 - Atualizado em 08/07/20 - 17h03 Nesta quarta-feira (08), Marina Ruy Barbosa gerou polêmica ao se manifestar em seu perfil no Twitter sobre o uso da Cloroquina. No micro blog, a atriz global questionou a veracidade do remédio utilizado pelo presidente Jair Bolsonaro, que testou positivo para o novo coronavírus e está usando o medicamento no seu tratamento contra a doença. “Essa história da Cloroquina é tão surreal”, escreveu a ruiva na publicação. Confira o post de Marina falando sobre a Cloroquina: *** *** *** https://istoe.com.br/marina-ruy-barbosa-questiona-remedio-usado-por-bolsonaro-para-curar-covid-19-e-tao-surreal/ *** *** Bolsonaro faz propaganda de hidroxicloroquina para emas no Palácio da Alvorada Presidente carregava caixa da substância no bolso enquanto passeava pelo gramado do Palácio da Alvorada Publicado: 23/07/2020 às 00:00 | Alterado: 22/04/2021 às 11:06 | Fonte: Metrópoles Defensor da hidroxicloroquina no combate à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) costuma dar seguidas declarações em defesa do medicamento. Já mostrou caixas do remédio várias vezes a apoiadores, levou para reunião ministerial, mostrou em transmissões ao vivo pela internet e chegou a exibir a droga em uma reunião do G20. Na tarde desta quinta-feira (23/7), levou sua campanha a outro nível: mostrou a caixa do medicamento que levava no bolso a uma ema que estava no gramado do Palácio da Alvorada – onde Bolsonaro está isolado enquanto segue com Covid-19. A situação ocorreu momentos antes de o presidente se dirigir ao espelho d’água, em frente à residência oficial, para acompanhar o arreamento da bandeira nacional e conversar com apoiadores que o aguardavam no local. ***
*** Um estudo brasileiro divulgado nesta quinta aponta que a hidroxicloroquina não teve eficácia nem mesmo no tratamento da Covid-19 em pacientes com casos leves e moderados atendidos em hospitais. Apesar disso, Bolsonaro é defensor da substância e vem afirmando que está tomando o medicamento desde que foi diagnosticado com a doença há 16 dias. “Não to recomendando para ninguém, não. Eu tomei e doze horas depois eu já estava me sentindo muito bem. e estou mitio bem, graças a deus, ate hoje. […] Acreditamos na ciência e não existe comprovação ainda científica. Como alguns dizem: não é porque não existe comprovação científica, então o que que acontece, não é recomendado e não é também, não é recomendado também. Nem é e nem não é. Tá em estudo ainda. Mais cedo ou mais tarde vai chegar a conclusão no tocante a isso. Enquanto não tem um remédio claro para atacar esse problema é valido esse aqui. […] O médico tem que ter essa liberdade. Não tá na bula, mas ele vai lá e prescreve. Isso depende do médico e do paciente”, defendeu Bolsonaro. *** *** https://www.cliccamaqua.com.br/noticia/56488/bolsonaro-faz-propaganda-de-hidroxicloroquina-para-emas-no-palacio-da-alvorada.html *** *** ***
*** Como gesto de Cristiano Ronaldo pode ter feito Coca-Cola perder R$ 20 bi em valor de mercado 16 junho 2021 ***
*** Cristiano Ronaldo durante coletiva de imprensa após partida da EurocopaCRÉDITO,REUTERS Legenda da foto, Cristiano Ronaldo tirou duas garrafas de Coca-Cola da mesa onde daria uma entrevista coletiva *** Foi um gesto rápido: Cristiano Ronaldo, estrela da seleção portuguesa que disputa a Euro 2020, tirou duas garrafas de Coca-Cola da mesa onde daria uma entrevista coletiva. "Água", disse ele, sacudindo a garrafa na mão dele. "Não Coca-Cola." Como a Copa América perdeu relevância e prejudica clubes brasileiros 'Ele escala o ministério, eu escalo a seleção': o técnico do Brasil que peitou o presidente O gesto, com o qual a estrela do futebol deu a impressão de convidar as pessoas a pararem de tomar refrigerantes, ocorreu na segunda-feira (14/6), durante a coletiva que serviu como prévia do jogo entre Portugal e Hungria, em Budapeste, pelo grupo F. A partida foi vencida pela seleção portuguesa, com dois gols de Cristiano Ronaldo. O episódio com Cristiano Ronaldo coincidiu com uma queda no preço da ação da Coca-Cola, que passou de US$ 56,10 (R$ 280,7) para US$ 55,22 (R$ 276,3) imediatamente após a imprensa registrar o ato e o comentário do atacante da Juventus da Itália. Foi uma queda de 1,6%, o que significa que o valor de mercado da gigante das bebidas passou de US$ 242 bilhões (R$ 1,21 trilhão) para US$ 238 bilhões (R$ 1,19 trilhão). Ou seja, US$ 4 bilhões (R$ 20 bilhões) a menos. Analistas observaram que a queda nas ações ocorreu, muito provavelmente, por conta da ação do atacante português, mas que isso não é algo que terá impacto na empresa a longo prazo. "É plausível pensar que o movimento das ações da Coca-Cola pode ter sido influenciado, de alguma forma, pela reação do mercado ao desprezo de Ronaldo durante a coletiva de imprensa", disse Kenneth Shea, especialista no mercado de bebidas da Bloomberg Intelligence. Shea disse ainda que esses movimentos nos preços das ações a curto prazo não mudam necessariamente o valor da empresa no longo prazo. "Claramente, o respaldo de celebridades é importante para muitos consumidores, ao menos no curto prazo. Mas empresas como a Coca-Cola são projetadas para o longo prazo e diversificaram seu portfólio de produtos para incluir bebidas que não contenham açúcar e calorias, assim como a água engarrafada", explicou ele. ***
*** Cristiano Ronaldo em partida da Euro CRÉDITO,ALEX PANTLING Legenda da foto, Cristiano Ronaldo tornou-se o maior artilheiro da história da Eurocopa *** Diego Mora, analista sênior da consultoria XTB, argumenta que "nunca se sabe exatamente por que milhões de pessoas decidem vender uma ação". No entanto, considerando a repercussão na imprensa causada por Cristiano Ronaldo e capacidade dele de influenciar pessoas, "é altamente provável que a queda da Coca-Cola tenha acontecido por conta dos comentários do jogador", disse ele. Mas usuários nas redes sociais lembraram de um anúncio publicitário que o português estrelou para a Coca-Cola no Japão, para o Mundial de 2006. O assunto não para por aí. A Coca-Cola é uma das patrocinadoras oficiais do torneio, e o gesto obrigou os organizadores a explicarem nos meios de comunicação que "todos têm direito às suas preferências de bebida, que depende dos gostos e das necessidades". A União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) apontou ainda que, durante as coletivas de imprensa, jogadores e treinadores também recebem, além de Coca-Cola, água engarrafada da mesma empresa.
*** Celular com a logomarca da Coca-Cola CRÉDITO,SOPA IMAGES Legenda da foto, A Coca-Cola é uma das principais patrocinadoras da Eurocup *** Mas o gesto de Ronaldo, que deu a volta ao mundo e atingiu os seus quase 700 milhões de seguidores no Instagram, entre outros, foi também repetido por outras estrelas que disputam a Eurocopa. Na terça-feira (15/6), o meio-campista francês Paul Pogba, durante uma entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha, tirou da frente dele uma garrafa de cerveja sem álcool da Heineken, outra marca patrocinadora do torneio. Pogba é muçulmano e não consome bebidas alcoólicas. Recordes de Cristiano Além das garrafas de Coca-Cola, Cristiano Ronaldo voltou a ser notícia pelos gols marcados. Ao entrar em campo no estádio Ferenc Puskas, em Budapeste, ele se tornou o único jogador a disputar cinco edições da Eurocopa. Além disso, mais uma façanha histórica começou aos 42 minutos do segundo tempo, quando ele converteu um pênalti que significou o segundo gol de Portugal contra os húngaros. E marcou novamente já nos acréscimos, quando fez o terceiro gol da equipe. Com isso, ele atingiu a marca de 11 gols para superar em dois gols o recorde de Michel Platini e tornar-se o maior artilheiro da história do torneio continental. Isso ampliou ainda mais o domínio europeu do jogador português. Cristiano Ronaldo é também o maior artilheiro da história da Liga dos Campeões, com 134 gols, da seleção portuguesa, com 106, e do Real Madrid, com 311. Ele também está a apenas quatro gols de superar o lendário atacante iraniano Ali Daei e se tornar o jogador com mais gols já marcados pela seleção de um país. *** *** https://www.bbc.com/portuguese/geral-57505386 *** *** ***
*** Ensaios Clínicos Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância - Instituto Butantan Pesquisador do Instituto da Criança – HC / FMUSP *** Introdução • Os recentes desenvolvimentos em biotecnologia e na imunologia básica têm possibilitado o desenvolvimento de novas vacinas bem como o aprimoramento daquelas que já estão registradas e em uso rotineiro. *** Introdução • A complexidade dessas novas vacinas tem sido um grande desafio para os cientistas, médicos e representantes das Agências Regulatórias com relação à qualificação das mesmas para serem usados em seres humanos. *** Introdução • Portanto, a realização de ensaios clínicos é fundamental para gerar informação de segurança e eficácia dessas vacinas possibilitando a introdução e/ou manutenção de uso das mesmas na sociedade. *** Ensaio Clínico - Definição • Ensaio clínico, pesquisa clínica ou estudo clínico é qualquer investigação em seres humanos com o intuito de descobrir ou verificar os efeitos clínicos, farmacológicos, farmacodinâmicos e/ou outros efeitos de um produto, e/ou de identificar qualquer evento adverso a este(s), com o objetivo de averiguar sua segurança e /ou eficácia. (EMEA, 1997) • Produtos :medicamento, vacina, instrumento ou equipamento *** Ensaio Clínico • Ensaio Clínico Duplo-Cego e Randomizado • “Gold- Standard” • Segurança e eficácia de uma intervenção em seres humanos *** Ensaio Clínico Duplo-Cego e Randomizado Voluntários alocados aleatoriamente no grupo vacina e no grupo controle Recrutamento de Voluntários Critérios de Inclusão Critérios de Exclusão Grupo Controle •Placebo •Outra vacina •Nada *** Ensaio Clínico Duplo-Cego e Randomizado • Estudos prospectivos – As intervenções são planejadas antes e a exposição é controlada por pesquisadores • Capacidade de minimizar a influência de fatores de confusão sobre as relações de causa-efeito – Apenas a chance influencia o processo • Manobras para minimizar as fontes de viés – Evita-se ou previne-se as diferenças sistemáticas entre os grupos comparados (evita resultados tendenciosos) *** Randomização Mascaramento Grupo Controle *** Minimizar as Fontes de Viés • 1) Randomização • Método para alocar voluntários nos grupos de estudo de forma aleatória (por acaso) • Da a cada participante a mesma chance (probabilidade) de ser alocado para um ou outro grupo – Previne o viés de seleção • Tendência de incluir voluntários específicos em um grupo de estudo ao invés de outro – Dilui as características individuais da amostra *** Minimizar as Fontes de Viés • 2) Mascaramento – Procedimento para manter os voluntários e/ou pesquisador e/ou avaliador dos resultados sem conhecimento sobre o tipo de intervenção • Simples-cego: significa que uma das três categorias de indivíduos desconhece a intervenção alocada ao longo do estudo • Duplo-cego: normalmente os voluntários e o pesquisador (que também é o avaliador dos dados) desconhecem a intervenção • Triplo-cego: voluntários, pesquisador e avaliador dos dados desconhecem a intervenção *** Minimizar as fontes de Viés • Mascaramento – Evita viés na realização e interpretação dos resultados do ensaio clínico – O conhecimento da intervenção pode influenciar: • No recrutamento dos voluntários • Na alocação dos voluntários nos grupos de estudo • No cuidado administrado aos voluntários • Nas atitudes dos voluntários em relação a intervenção • Na avaliação dos desfechos • No gerenciamento das entradas/saídas dos voluntários • Na exclusão de dados de análise • Na análise estatística *** Minimizar as Fontes de Viés • Mascaramento – Viés de desempenho • Evita diferenças sistemáticas no cuidado fornecido aos participantes em função do grupo para o qual foi alocado (viés do investigador) • Evita diferenças no relato de sinais e sintomas por parte dos participantes (viés do voluntário) – Viés de detecção • evita diferenças sistemáticas durante a análise dos desfechos (viés do avaliador) *** Minimizar as Fontes de Viés • 3) Grupo Controle – A experiência do grupo controle nos conta o que teria acontecido com o voluntário caso ele não tivesse recebido a intervenção que está sendo estudada • Placebo • Outra vacina • Nada *** Fases dos Ensaios Clínicos • Existe um modelo basicamente predeterminado sobre as fases de estudo que uma vacina nova deve atravessar para obtenção de registro e liberação para o uso. *** Fases dos Ensaios Clínicos • Etapa Pré-clínica – Todas as avaliações laboratoriais e em animais de experimentação que antecedem a administração da vacina em seres humanos • Etapa Clínica – Avaliação nos seres humanos – Fases I, II e III: pré-obtenção de registro – Fase IV: pós-obtenção de registro *** Fases dos Ensaios Clínicos • Etapa Pré-clínica – Todas as avaliações laboratoriais e em animais de experimentação que antecedem a administração da vacina em seres humanos • Etapa Clínica – Avaliação nos seres humanos – Fases I, II e III: pré-obtenção de registro – Fase IV: pós-obtenção de registro *** Fase II • Avaliação da segurança • Avaliação da imunogenicidade • População de 100 a 200 voluntários afetados pela doença ou condição para qual a nova vacina foi desenvolvida – Sem significância estatística • Procura-se estabelecer a relação dose/resposta; número de doses e resposta • Novas indicações para produtos já registrados *** Fase III • Fase III - última fase pré-registro • Conduzida em um número maior de voluntários (milhares) – Busca avaliar se os efeitos imunogênicos demonstrados na fase II têm significância estatística e relevância clínica, para uma indicação e para um grupo específico de voluntários • Avaliação da eficácia • Mantém-se a avaliação da segurança. *** Fase IV • Estudo pós-obtenção de registro • Condições rotineiras de uso – Estudos de efetividade • situação menos controlada do que a fase III – Estudos de Farmacovigilância • Monitoramento de eventos adversos pósregistro • Raros • Não identificados *** Agentes dos Ensaios Clínicos • Pesquisador - Investigador Principal • Patrocinador • Comitê de Ética • Autoridade Regulatória Interação contínua durante a realização do ensaio clínico Declaração de Helsinque – Boas Práticas Clínicas *** Patrocinador Investigador Principal Autoridade Regulatória Comitê de Ética *** Patrocinador Investigador Principal Autoridade Regulatória Comitê de Ética *** Boas Práticas Clínicas • Padrão internacional de qualidade ética e científica, para o desenho, condução e desempenho, monitorização, auditoria, registro, análise e relato de dados de estudos que envolvam a participação de seres humanos. *** Boas Práticas Clínicas • O cumprimento desse padrão assegura ao sujeito da pesquisa que seus direitos, sua segurança e seu bem estar estão protegidos com base na Declaração de Helsinki e que os dados obtidos no estudo têm credibilidade. *** Regulamentação para a Realização de Ensaios Clínicos no Brasil • Resolução n.196 do CNS de 10 de outubro de 1996 – Baseia-se no Código de Nuremberg (1947), Declaração dos Direitos do Homem (1948) e na Declaração de Helsinque (1964); – Cria o sistema CEP - CONEP *** Regulamentação para a Realização de Ensaios Clínicos no Brasil • Resolução n.196 do CNS de 10 de outubro de 1996 – Baseia-se no Código de Nuremberg (1947), Declaração dos Direitos do Homem (1948) e na Declaração de Helsinque (1964); – Cria o sistema CEP - CONEP *** Regulamentação para a Realização de Ensaios Clínicos no Brasil Resoluções Ministério da Saúde regulamenta e supervisiona as práticas de pesquisa clínica no Brasil, por meio da ANVISA *** Quais as autorizações necessárias para a realização de um ensaio clínico? CEP / CONEP ANVISA *** Considerações Finais • O ensaio clínico duplo-cego e randomizado (ECR) é uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidências para o cuidado à saúde. • A sua elaboração, condução, análise e a forma de relatar os resultados obtidos devem estar de acordo com os princípios éticos, regulatórios e das Boas Práticas Clínicas. *** Considerações Finais • A responsabilidade pelo voluntário participante do ensaio clínico é compartilhada entre o pesquisador, patrocinador, comitê de ética e agência regulatória. *** Considerações Finais • Embora o ensaio clínico duplo-cego e randomizado seja a forma mais confiável de se estimar a segurança e a eficácia de um produto em estudo, esta estimativa nunca é absolutamente conclusiva, pois ela se refere a uma amostra, ou seja, um subgrupo da população. *** Obrigado Alexander R. Precioso alexrp@butantan.gov.br *** *** https://www.sabin.org/sites/sabin.org/files/Alexander%20R.%20Precioso%20I%20web.pdf *** *** ***

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