Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 5 de junho de 2021
Boa vontade
“Vede prudentemente como andais.”
Paulo (Efésios, 5:15)
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Uma das sete maravilhas de Brasília, o Templo da Boa Vontade (TBV)
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*** *** https://visitebrasilia.com.br/templo-da-boa-vontade/ *** ***
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Boa-vontade descobre trabalho. Trabalho opera a renovação. Renovação encontra o bem. O bem revela o espírito de serviço. O espírito de serviço alcança a compreensão. A compreensão ganha humildade. A humildade conquista o amor.
O amor gera a renúncia. A renúncia atinge a luz. A luz realiza o aprimoramento próprio. O aprimoramento próprio santifica o homem. O homem santificado converte o mundo para Deus. Caminhando prudentemente, pela simples boa-vontade a criatura alcançará
o Divino Reino da Luz.
*** *** 66 Boa vontade Emmanuel Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 *** *** *** *** http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf *** ***
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*** *** https://www.mundodasmensagens.com/mensagens-agradecimento/ *** ***
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"Agradecimentos especiais
Meus pais e irmâos e
particularmente à minha
esposa Maria Cristina que
deu vida à minha vida."
*** *** André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida *** *** ***
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Desprendimento dos bens terrenos
14. Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim
de vos ajudar a avançar, desassombradamente, pela senda do aperfeiçoamento
em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração.
O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao
vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens,
destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas
materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso
coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil?
Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem
que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas
dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a
sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa
e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre
receba sem baixeza.
Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho
com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que
tudo promana de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra,
nem sequer o vosso pobre corpo: a morte vos despoja dele, como de todos
os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos iludais.
Deus vo-los emprestou, tendes de lhos restituir; e Ele empresta sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, caiba aos que carecem do necessário.
Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de lha restituirdes escrupulosamente e lhe ficais
agradecido. Pois bem: essa a posição de todo homem rico. Deus é o amigo
celestial, que lhe emprestou a riqueza, não querendo para si mais do que o
amor e o reconhecimento do rico. Exige deste, porém, que a seu turno dê
aos pobres, que são, tanto quanto ele, seus filhos.
Ardente e desvairada cobiça despertam nos vossos corações os bens
que Deus vos confiou. Já pensastes, quando vos deixais apegar imoderadamente a uma riqueza perecível e passageira como vós mesmos, que um dia
tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dele? Olvidais que,
pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na
Terra, para serdes da aludida riqueza dispensadores inteligentes? Portanto,
quando somente em vosso proveito usais do que se vos confiou, que sois,
senão depositários infiéis? Que resulta desse esquecimento voluntário dos
vossos deveres? A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob que vos
ocultáveis e vos força a prestar contas ao Amigo que vos favorecera e que
nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz.
Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de
virtude o que as mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais
economia e previdência ao que apenas é cupidez e avareza, ou generosidade ao que não é senão prodigalidade em proveito vosso. Um pai de
família, por exemplo, se abstém de praticar a caridade, economizará,
amontoará ouro, para, diz ele, deixar aos filhos a maior soma possível de
bens e evitar que caiam na miséria. É muito justo e paternal, convenho,
e ninguém pode censurar. Mas será sempre esse o único móvel a que ele
obedece? Não será muitas vezes um compromisso com a sua consciência, para justificar, aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo, seu
apego pessoal aos bens terrenais? Admitamos, no entanto, seja o amor
paternal o único móvel que o guie. Será isso motivo para que esqueça
seus irmãos perante Deus? Quando já ele tem o supérfluo, deixará na
miséria os filhos, por lhes ficar um pouco menos desse supérfluo? Não
será, antes, dar-lhes uma lição de egoísmo e endurecer-lhes os corações?
Não será estiolar neles o amor ao próximo? Pais e mães, laborais em
grande erro, se credes que desse modo granjeais maior afeição dos vossos filhos. Ensinando-lhes a ser egoístas para com os outros, ensinais-lhes a
sê-lo para com vós mesmos.
A um homem que muito haja trabalhado, e que com o suor de seu
rosto acumulou bens, é comum ouvirdes dizer que, quando o dinheiro é
ganho, melhor se lhe conhece o valor. Nada mais exato. Pois bem! Pratique
a caridade, dentro das suas possibilidades, esse homem que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento, do que o
daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho.
Mas também se esse homem, que se recorda dos seus penares, dos seus
esforços, for egoísta, impiedoso para com os pobres, bem mais culpado
se tornará do que o outro, pois, quanto melhor cada um conhece por si
mesmo as dores ocultas da miséria, tanto mais propenso deve sentir-se em
aliviá-las nos outros.
Infelizmente, sempre há no homem que possui bens de fortuna um
sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o orgulho. Não
raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus trabalhos e de suas
habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez de acudi-lo e
acabar dizendo: “Faça o que eu fiz.” Segundo o seu modo de ver, a bondade
de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que conseguiu
acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de a possuir. O
orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de
toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com
uma só palavra, Deus o pode lançar por terra.
Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indiferença. Depositário desses bens, não tem o homem
o direito de os dilapidar, como não tem o de os confiscar em seu proveito.
Prodigalidade não é generosidade: é, frequentemente, uma modalidade do
egoísmo. Um, que despenda a mancheias o ouro de que disponha, para
satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centavo para prestar um serviço. O desapego aos bens terrenos consiste em apreciá-los no seu justo
valor, em saber servir-se deles em benefício dos outros e não apenas em
benefício próprio, em não sacrificar por eles os interesses da vida futura,
em perdê-los sem murmurar, caso apraza a Deus retirá-los. Se, por efeito
de imprevistos reveses, vos tornardes qual Jó, dizei, como ele: “Senhor, Tu
mos havias dado e mos tiraste. Faça-se a tua vontade.” Eis aí o verdadeiro desprendimento. Sede, antes de tudo, submissos; confiai naquele que, tendo-vos dado e tirado, pode novamente restituir-vos o que vos tirou.
Resisti animosos ao abatimento, ao desespero, que vos paralisam as forças.
Quando Deus vos desferir um golpe, não esqueçais nunca que, ao lado da
mais rude prova, coloca sempre uma consolação. Ponderai, sobretudo, que
há bens infinitamente mais preciosos do que os da Terra e essa ideia vos
ajudará a desprender-vos destes últimos. O pouco apreço que se ligue a
uma coisa faz que menos sensível seja a sua perda. O homem que se aferra
aos bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa.
O que deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender estas proféticas palavras do Salvador: “O meu reino
não é deste mundo.”
A ninguém ordena o Senhor que se despoje do que possua, condenando-se a uma voluntária mendicidade, porquanto o que tal fizesse tornar-se-ia em carga para a sociedade. Proceder assim fora compreender mal
o desprendimento dos bens terrenos. Fora egoísmo de outro gênero, porque seria o indivíduo eximir-se da responsabilidade que a riqueza faz pesar
sobre aquele que a possui. Deus a concede a quem bem lhe parece, a fim
de que a administre em proveito de todos. O rico tem, pois, uma missão,
que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza,
quando Deus a outorga, é renunciar aos benefícios do bem que se pode
fazer, gerindo-a com critério. Sabendo prescindir dela quando não a tem,
sabendo empregá-la utilmente quando a possui, sabendo sacrificá-la quando necessário, procede a criatura de acordo com os desígnios do Senhor.
Diga, pois, aquele a cujas mãos venha o que no mundo se chama uma boa
fortuna: Meu Deus, tu me destinaste um novo encargo; dá-me a força de
desempenhá-lo segundo a tua santa vontade.
Aí tendes, meus amigos, o que eu vos queria ensinar acerca do desprendimento dos bens terrenos. Resumirei o que expus, dizendo: Sabei
contentar-vos com pouco. Se sois pobres, não invejeis os ricos, porquanto
a riqueza não é necessária à felicidade. Se sois ricos, não esqueçais que os
bens de que dispondes apenas vos estão confiados e que tendes de justificar o emprego que lhes derdes, como se prestásseis contas de uma tutela.
Não sejais depositário infiel, utilizando-os unicamente em satisfação do
vosso orgulho e da vossa sensualidade. Não vos julgueis com o direito de
dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que recebestes, não por doação,
mas simplesmente como empréstimo. Se não sabeis restituir, não tendes o direito de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos pobres, salda a
dívida que contraiu com Deus. – Lacordaire. (Constantina, 1863.)
*** *** O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf *** ***
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Medite
A sua alma cresce toda vez que
você cresce em pensamentos.
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