sexta-feira, 14 de maio de 2021

Tá Combinado

"Obrigado Senador Tarso. Na sequência É... Na sequência Senador Marcos...Marcos Rogério. Vossa Excelência...Vossa Excelência tem 15 minutos. Depoente à sua disposição." (3:59 no vídeo) ***
*** Ex-presidente da Pfizer no Brasil Carlos Murillo durante depoimento na CPI da Pandemia - 13/05/2021 - Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação *** *** CPI da Pandemia ouve o gerente-geral da Pfizer - 13/05/2021 13/05/2021, 09h43 Fonte: Agência Senado TV Senado A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina. Em seguida, vota requerimentos de informações e convocações para depoimentos. *** *** https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2021/05/ao-vivo-cpi-da-pandemia-ouve-o-gerente-geral-da-pfizer https://www.youtube.com/watch?v=kjqzV5oOfr0 *** ***
*** Aos 64 anos, Maria Cândida é a Maria Machadão do verdadeiro Bataclan *** *** https://extra.globo.com/tv-e-lazer/aos-64-anos-maria-candida-a-maria-machadao-do-verdadeiro-bataclan-5690795.html *** *** "Tu não é uma jumenta sem botar nem por. Tu tá apaixonada Zarolha! E puta que se apaixona é burra. Dê licença!" *** *** Maria Machadão - Gabriela S01E01 *** Zarolha e Machadão no Bataclã. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=niEeW5kqRo0 *** ***
*** Conheça os lugares que inspiraram a obra de Jorge Amado em Ilhéus, na Bahia Entrar no Bataclan é sentir-se dentro da história de Gabriela, em um mergulho pela ficção. Mas este não é o único lugar de Ilhéus em que fantasia e realidade confundem-se Por Equipe Versar *** *** https://www.revistaversar.com.br/conheca-ilheus/ *** *** *** Conheça o Bataclan, bordel de Maria Machadão em "Gabriela" *** O blog Estação Sangalo traz para vocês a planta em 3D do Bataclan, bordel de propriedade de Maria Machadão na trama, interpretada por Ivete Sangalo. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=pwqA6SCoBIQ *** ***
*** *** Tango: EL DIA QUE ME QUIERAS (letra e vídeo) com SUZANITO, vídeo MOACIR SILVEIRA *** "El Dia Que Me Quieras", um dos mais famosos tangos de todos os tempos, é uma composição de Carlos Gardel feita como tema musical para o filme de mesmo nome. A letra desta melodía é assinada por Alfredo Le Pera, com arranjos de Terig Tucci e foi gravada pela primeira vez em 19 de março de 1935, na cidade de Nova York, por ocasião das filmagens. Alfredo Le Pera nasceu em São Paulo, SP, no dia 7/06/1900 e morreu no dia 24 de junho de 1935, em Medellín (Colômbia), no mesmo acidente aéreo que vitimou Carlos Gardel. Filho de imigrantes italianos, Le Pera muda-se com os país para a capital argentina em 1902. É provável que Gardel e Le Pera tenham se conhecido em Buenos Aires, mas sem dúvida, a amizade entre ambos, nasceu em Paris, em 1932, em encontró promovido pela Paramount. EL DIA QUE ME QUIERAS (O dia que me queiras) Carlos Gardel e Alfredo Le Pera Acaricia mi ensueño (Acaricia meu sonho) El suave murmullo de tu suspirar, (O suave murmúrio de teu suspirar) Como rie la vida (Como ri a vida) Si tus ojos negros me quierem mirar (Se teus olhos negros me querem olhar) Y si es mio el amparo (E se é meu amparo) De tu risa leve, que es como um cantar, (O teu sorriso leve que é como um cantar) Ella aquieta mi herida, (Ela acalma minha ferida) Todo, todo se olvida!... (Tudo, tudo é esquecido) El dia que me quieras, (O dia que me queira) La rosa que engalana, (A rosa que enfeita) Se vestirá de fiesta (Vestir-se-á de festa) Com su mejor color. (Com sua melhor cor) Al viento las campanas (O soar dos ventos) Dirán que ya eres mia (Dirão que já é minha) Y locas las fontanas (E as fontes loucas) Se cantarán su amor (Cantarão seu amor) La noche que me quieras, (A noite que me queira) Desde el azul del cielo, (Desde o azul do céu) Las estrellas celosas (As estrelas ciumentas) Nos mirarán pasar (Olharão-nos passar) Y um rayo misterioso (E um raio misterioso) Hará nido em tu pelo, (Fará um ninho em teu cabelo) Luciérnaga curiosa (Vagalume curioso) que vera que eres mi consuelo (Que verá que é meu consolo) El día que me quieras (No dia que me quiseres) no habrá más que armonía. (não haverá mais que harmonia) Será clara la aurora (será clara a aurora) y alegre el manantial. (e alegre a nascente) Traerá quieta la brisa (Trará quieta a brisa) rumor de melodía. (rumor de melodias) Y nos darán las fuentes (e nos darão as fontes) su canto de cristal. (Seu canto de cristal) El día que me quieras (No dia que me quiseres) endulzará sus cuerdas (Adoçará suas cordas) el pájaro cantor. (O pássaro cantor) Florecerá la vida (Florescerá a vida) no existirá el dolor. (Não existirá mais dor) La noche que me quieras (A noite que me quiseres...) *** *** https://www.youtube.com/watch?v=QBfMD0frkek *** ***
*** CPI da Covid Carlos Murillo, presidente regional da empresa na América Latina *** CPI DA COVID Acompanhe, ao vivo, o depoimento do presidente da Pfizer na CPI da COVID Carlos Murillo, presidente regional da empresa na América Latina, é a sexta testemunha a ser ouvida pelos senadores Matheus Muratori 13/05/2021 09:55 - atualizado 13/05/2021 14:08 Ex-presidente da Pfizer no Brasil e atual presidente regional da empresa na América Latina, o boliviano Carlos Murillo presta depoimento nesta quinta-feira (13/5) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado Federal. O gerente de uma das companhias que produzem vacinas contra o coronavírus é o sexto depoente na comissão e, assim como os demais, fala na condição de testemunha. LEIA MAIS 08:44 - 13/05/2021 Rapidez é 'essencial', diz farmacêutica em carta sobre proposta de vacinas 08:03 - 13/05/2021 Pfizer deve confirmar negligência do governo na CPI da COVID 21:39 - 12/05/2021 CPI da Covid: 7 momentos do tenso depoimento de Fabio Wajngarten A atual presidente da Pfizer no Brasil, a espanhola Marta Diez, também havia sido convocada, mas justificou ausência aos senadores e não precisará comparecer. A suspeita é de que o governo federal assinou acordo para compra de vacinas somente em março de 2021, mas teve oportunidade de adquirir os imunizantes ainda em agosto de 2020. Murillo foi presidente da Pfizer no Brasil de setembro de 2017 a novembro de 2020(foto: Jefferson Rudy/Senado Federal) Murillo foi presidente da Pfizer no Brasil de setembro de 2017 a novembro de 2020 (foto: Jefferson Rudy/Senado Federal) A CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. Os depoimentos tiveram início em 4 de maio, com Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde. No dia seguinte, Nelson Teich, sucessor de Mandetta no cargo, depôs. Na última quinta-feira (06/5), foi a vez de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde, prestar depoimento. Na última terça-feira (11/5), o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, depôs. Sucessor de Teich e antecessor de Queiroga no Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello vai depor na próxima quarta-feira (19/5). Inicialmente, ele seria ouvido em 5 de maio, mas alegou que estava em isolamento após contato com pessoas com suspeitas de COVID-19. Já nessa quarta-feira (12/5), Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo federal, foi ouvido pelos senadores. As reuniões são semipresenciais, e os depoentes são aconselhados a estar fisicamente na CPI da pandemia. A sessão da CPI desta quinta, com depoimento de Carlos Murillo, é o oitavo desde sua instalação, em 27 de abril deste ano. Confira a agenda completa dos próximos depoimentos na CPI da COVID: 18 de maio – ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; 19 de maio – ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; 20 de maio – secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro; 25 de maio – presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; 26 de maio – presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas; 27 de maio – presidente da União Química, que tem parceria com a Sputinik V, Castro Marques. O que é uma CPI? As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas. Para ser instalado no Senado Federal, uma CPI precisa do aval de, ao menos, 27 senadores; um terço dos 81 parlamentares. Na Câmara dos Deputados, também é preciso aval de ao menos uma terceira parte dos componentes (171 deputados). Há a possibilidade de criar comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMIs), compostas por senadores e deputados. Nesses casos, é preciso obter assinaturas de um terço dos integrantes das duas casas legislativas que compõem o Congresso Nacional. O que a CPI da COVID investiga? Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a CPI da COVID trabalha para apurar possíveis falhas e omissões na atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O repasse de recursos a estados e municípios também foi incluído na CPI e está na mira dos parlamentares. O presidente do colegiado é Omar Aziz (PSD-AM). O alagoano Renan Calheiros (MDB) é o relator. O prazo inicial de trabalho são 90 dias, podendo esse período ser prorrogado por mais 90 dias. Flourish logoInteractive content by Flourish Saiba como funciona uma CPI Após a coleta de assinaturas, o pedido de CPI é apresentado ao presidente da respectiva casa Legislativa. O grupo é oficialmente criado após a leitura em sessão plenária do requerimento que justifica a abertura de inquérito. Os integrantes da comissão são definidos levando em consideração a proporcionalidade partidária — as legendas ou blocos parlamentares com mais representantes arrebatam mais assentos. As lideranças de cada agremiação são responsáveis por indicar os componentes. Na primeira reunião do colegiado, os componentes elegem presidente e vice. Cabe ao presidente a tarefa de escolher o relator da CPI. O ocupante do posto é responsável por conduzir as investigações e apresentar o cronograma de trabalho. Ele precisa escrever o relatório final do inquérito, contendo as conclusões obtidas ao longo dos trabalhos. Em determinados casos, o texto pode ter recomendações para evitar que as ilicitudes apuradas não voltem a ocorrer, como projetos de lei. O documento deve ser encaminhado a órgãos como o Ministério Público e a Advocacia-Geral da União (AGE), na esfera federal. Conforme as investigações avançam, o relator começa a aprimorar a linha de investigação a ser seguida. No Congresso, sub-relatores podem ser designados para agilizar o processo. As CPIs precisam terminar em prazo pré-fixado, embora possam ser prorrogadas por mais um período, se houver aval de parte dos parlamentares O que a CPI pode fazer? chamar testemunhas para oitivas, com o compromisso de dizer a verdade convocar suspeitos para prestar depoimentos (há direito ao silêncio) executar prisões em caso de flagrante solicitar documentos e informações a órgãos ligados à administração pública convocar autoridades, como ministros de Estado — ou secretários, no caso de CPIs estaduais — para depor ir a qualquer ponto do país — ou do estado, no caso de CPIs criadas por assembleias legislativas — para audiências e diligências quebrar sigilos fiscais, bancários e de dados se houver fundamentação solicitar a colaboração de servidores de outros poderes elaborar relatório final contendo conclusões obtidas pela investigação e recomendações para evitar novas ocorrências como a apurada pedir buscas e apreensões (exceto a domicílios) solicitar o indiciamento de envolvidos nos casos apurados O que a CPI não pode fazer? Embora tenham poderes de Justiça, as CPIs não podem: julgar ou punir investigados autorizar grampos telefônicos solicitar prisões preventivas ou outras medidas cautelares declarar a indisponibilidade de bens autorizar buscas e apreensões em domicílios impedir que advogados de depoentes compareçam às oitivas e acessem documentos relativos à CPI determinar a apreensão de passaportes A história das CPIs no Brasil A primeira Constituição Federal a prever a possibilidade de CPI foi editada em 1934, mas dava tal prerrogativa apenas à Câmara dos Deputados. Treze anos depois, o Senado também passou a poder instaurar investigações. Em 1967, as CPMIs passaram a ser previstas. Segundo a Câmara dos Deputados, a primeira CPI instalada pelo Legislativo federal brasileiro começou a funcionar em 1935, para investigar as condições de vida dos trabalhadores do campo e das cidades. No Senado, comitê similar foi criado em 1952, quando a preocupação era a situação da indústria de comércio e cimento. As CPIs ganharam estofo e passaram a ser recorrentes a partir de 1988, quando nova Constituição foi redigida. O texto máximo da nação passou a atribuir poderes de Justiça a grupos investigativos formados por parlamentares. CPIs famosas no Brasil 1975: CPI do Mobral (Senado) - investigar a atuação do sistema de alfabetização adotado pelo governo militar 1992: CPMI do Esquema PC Farias - culminou no impeachment de Fernando Collor 1993: CPI dos Anões do Orçamento (Câmara) - apurou desvios do Orçamento da União 2000: CPIs do Futebol - (Senado e Câmara, separadamente) - relações entre CBF, clubes e patrocinadores 2001: CPI do Preço do Leite (Assembleia de MG e outros Legislativos estaduais, separadamente) - apurar os valores cobrados pelo produto e as diretrizes para a formulação dos valores 2005: CPMI dos Correios - investigar denúncias de corrupção na empresa estatal 2005: CPMI do Mensalão - apurar possíveis vantagens recebidas por parlamentares para votar a favor de projetos do governo 2006: CPI dos Bingos (Câmara) - apurar o uso de casas de jogo do bicho para crimes como lavagem de dinheiro 2006: CPI dos Sanguessugas (Câmara) - apurou possível desvio de verbas destinadas à Saúde 2015: CPI da Petrobras (Senado) - apurar possível corrupção na estatal de petróleo 2015: Nova CPI do Futebol (Senado) - Investigar a CBF e o comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 2019: CPMI das Fake News - disseminação de notícias falsas na disputa eleitoral de 2018 2019: CPI de Brumadinho (Assembleia de MG) - apurar as responsabilidades pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão Tags: #política #senado #coronavírus #pfizer #governo federal #pandemia #cpi #covid-19 #covid19 #cpi da covid #cpi da pandemia #o que é uma cpi #o que faz uma cpi #guia da cpi *** *** https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/05/13/interna_politica,1266198/acompanhe-ao-vivo-o-depoimento-do-presidente-da-pfizer-na-cpi-da-covid.shtml *** ***
*** Ex-secretário especial de Comunicação Social da presidência, Fabio Wajngarten, na CPI da Pandemia Imagem: Agência Senado *** *** CPI da Pandemia 12/05/2021 12/05/2021, 09h27 Fonte: Agência Senado *** *** https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2021/05/ao-vivo-cpi-da-pandemia-12-05-2021 *** ***
*** O ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten durante depoimento à CPI da Covid no Senado Federal na última quarta-feira (12) | Pedro França/Agência do Senado *** quinta-feira, 13 de maio de 2021 Malu Gaspar – Está liberado mentir - O Globo Então fica combinado assim: de agora em diante, está liberado mentir em sessão de Comissão Parlamentar de Inquérito. Também não tem problema chamar o colega parlamentar de “vagabundo” para melar um depoimento. E tudo bem escancarar ao distinto público a constatação de que, afinal, a apuração das responsabilidades pelo descaso no combate à pandemia da Covid-19 só não é mais importante que uma ampla gama de conveniências políticas. Qualquer brasileiro medianamente informado sabe que o destino mais provável de uma CPI é terminar em pizza. Mas as cenas exibidas ao vivo e em cores durante o depoimento do ex-secretário de Comunicação do governo federal Fabio Wajngarten, na CPI da Covid, elevaram a expressão popular a um novo patamar. Primeiro por causa da insistência do ex-secretário em desdizer tudo o que havia afirmado à revista “Veja” em abril, numa entrevista cheia de recados subliminares ao presidente da República e ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Em seis horas de exposição, Wajngarten recusou-se a repetir que o governo poderia ter comprado vacinas meses antes do que de fato ocorreu, negou ter afirmado que houve “dolo, incompetência ou as duas coisas” na ação do ex-ministro da Saúde e, mais de uma vez, tentou sepultar a versão de que Bolsonaro o havia autorizado a negociar a aquisição dos imunizantes, passando por cima do colega de Esplanada Pazuello. Recorrendo à desculpa de que estava doente, negou também ter aprovado a campanha publicitária que se opunha ao isolamento social, mesmo depois que vídeos daqueles dias o mostraram dizendo que continuava trabalhando normalmente, de casa. Mas o recuo mais importante talvez tenha sido o menos notado pelos senadores: depois de afirmar à “Veja” ter guardado e-mails, registros telefônicos e até cópias de minutas contratuais para comprovar que trabalhou pela compra das vacinas da Pfizer, Wajngarten sustentou na CPI que não dissera nada daquilo e que não tinha nada. Não é possível garantir que a nova postura tenha a ver com as mensagens que o ex-secretário recebeu nos últimos dias de emissários de Bolsonaro, mas é altamente provável que tenha sido essa última declaração a senha que acionou o resgate providenciado pelo filho Zero Um do presidente. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chegou a tempo de ver o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), recusar-se a prender Wajngarten, delegando ao relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a iniciativa de fazê-lo. Renan, que até então insistia na prisão, recuou de repente com um “não vou fazer, em respeito a Vossa Excelência”. Assim, abriu o flanco para Flávio chamá-lo de “vagabundo” e dar a deixa para Aziz decretar o final da sessão. Findo o espetáculo, não faltou quem justificasse a atitude de Aziz como um movimento estratégico para não desmoralizar a CPI e deixar aberta a possibilidade de prender Pazuello mais adiante. Considerando que a Advocacia-Geral da União está trabalhando para conseguir um habeas corpus que garanta ao ex-ministro da Saúde o direito de ficar calado — expediente bastante comum em CPIs —, dificilmente Pazuello terá chance de mentir como fez Wajngarten. É claro que a investigação continua, a política é um jogo de estratégia, e a realidade brasileira não autoriza ninguém a alimentar ilusões quanto à pureza d’alma dos nossos parlamentares. Seria ingênuo imaginar que os veteranos da CPI não se guiem por uma teia de interesses que extrapolam a preocupação com a saúde dos brasileiros. Entram no cálculo desde a compra de tratores com dinheiro do Orçamento até o posicionamento mais conveniente aos diferentes partidos na disputa presidencial de 2022. Mas a política também é feita de símbolos, e, nesse particular, a mensagem de ontem é inequívoca. Desde que tenha uma tropa de choque a seu favor, qualquer futuro depoente da CPI da Covid pode ficar à vontade para mentir quanto quiser sem ser incomodado. Fica difícil imaginar desmoralização maior para uma Comissão Parlamentar de Inquérito que se propõe a apurar responsabilidades e a revelar a verdade, mas se acovarda diante de transgressões tão toscas e evidentes. *** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/05/malu-gaspar-esta-liberado-mentir.html *** ***
*** Tá Combinado Maria Bethânia *** *** Então tá combinado, é quase nada É tudo somente sexo e amizade Não tem nenhum engano, nem mistério É tudo só brincadeira e verdade Podemos ver o mundo juntos Sermos dois e sermos muitos Nos sabermos sós, sem estarmos sós Abrirmos a cabeça Para que, afinal, floresça O mais que humano em nós Então tá tudo dito e é tão bonito E eu acredito num claro futuro De música, ternura e aventura Pro equilibrista em cima do muro Mas e se o amor pra nós chegar De nós, de algum lugar Com todo o seu tenebroso esplendor? Mas e se o amor já está Se há muito tempo que chegou E só nos enganou? Então não fale nada, apague a estrada Que seu caminhar já desenhou Porque toda razão, toda palavra Vale nada quando chega o amor Então tá combinado, é quase nada É tudo somente sexo e amizade Não tem nenhum engano, nem mistério É tudo só brincadeira e verdade Podemos ver o mundo juntos Sermos dois e sermos muitos Nos sabermos sós, sem estarmos sós Abrirmos a cabeça Para que, afinal, floresça O mais que humano em nós Então tá tudo dito e é tão bonito E eu acredito num claro futuro De música, ternura e aventura Pro equilibrista em cima do muro Mas e se o amor pra nós chegar De nós, de algum lugar Com todo o seu tenebroso esplendor? Mas e se o amor já está Há muito tempo que chegou E só nos enganou? Então não fale nada, apague a estrada Que seu caminhar já desenhou Porque toda razão, toda palavra Vale nada quando chega o amor Porque toda razão, toda palavra Vale nada quando chega o amor Composição: Caetano Veloso. *** *** https://www.letras.mus.br/maria-bethania/746827/ *** ***
*** Gambá, saruê, cassaco, timbu, raposa. Qual o nome certo para essa espécie? Gambá é um rato? Gambá solta um cheiro ruim? O gambá tem alguma importância para gente? É importante conhecer para preservar. *** *** https://twitter.com/biodiversidadeb/status/1220043273156407296 *** *** ANÁLISE Flávio X Renan é como uma briga entre gambás Josias de Souza Colunista do UOL 12/05/2021 18h28 O depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten foi o mais tenso já realizado pela CPI da Covid. Por muito pouco a sessão não evoluiu para a troca de socos. Relator da comissão, Renan Calheiros sugeriu a detenção do depoente por mentir à CPI. Embora dispusesse de poderes para dar ordem de prisão, o presidente do colegiado, Omar Aziz, disse que não assumiria o papel de "carcereiro". A sobriedade de Aziz fez bem à Comissão Parlamentar de Inquérito. Wajngarten, de fato, pronunciou inverdades. Negou a realização de campanha publicitária que constava das redes sociais da secretaria que comandou. Chegou a desdizer frases de uma entrevista que concedera à revista Veja atribuindo à "incompetência" do Ministério da Saúde, na gestão do general Eduardo Pazuello, a demora na compra de vacinas da Pfizer contra a covid. Mas a prisão envenenaria uma atmosfera que já está tóxica, sem acrescentar nada à apuração. O melhor que os membros da CPI têm a fazer é aproveitar da reunião a única coisa que ela teve de útil: uma carta. Documento entregue por Wajngarten à comissão revela que a oferta de vacinas da Pfizer não foi ignorada apenas por Pazuello. O laboratório pediu "celeridade" em carta endereçada a Bolsonaro, ao vice Hamilton Mourão e a outros dois ministros além de Pazuello: Paulo Guedes, da Economia, e Walter Braga Netto, então chefe da Casa Civil, hoje ministro da Defesa. O documento é datado de 12 de setembro do ano passado. Nele, a Pfizer anota que fez proposta de venda de vacinas às pastas da Saúde e da Economia no mês anterior, sem obter resposta. Pede "celeridade". O governo só foi adquirir as vacinas da Pfizer em março de 2021, com sete meses de atraso. Esse é o ponto a ser esclarecido pela CPI. No mais, resta lamentar a baixa qualidade do espetáculo. No auge da confusão, Flávio Bolsonaro chamou Renan Calheiros de "vagabundo". O relator da CPI devolveu a ofensa, acusando o primogênito do presidente de "roubar dinheiro do pessoal do seu gabinete." A plateia tem dificuldade para distinguir quem é quem. É mais ou menos como uma confusão entre dois gambás. Nesse tipo de briga, mesmo o vencedor sai cheirando mal. *** *** https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/05/12/flavio-x-renan-e-como-uma-briga-entre-gambas.htm *** ***

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