Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 22 de maio de 2021
A verdadeira propriedade
O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar desse mundo. ESE
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I – A Verdadeira Propriedade
PASCAL
Genebra, 1860
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9. O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é
dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir
goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar
tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o
usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo;
tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode
arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que
neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como,
do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando
alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis.
Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de
tudo o de que lá vos possais servir.
Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se
o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável.
Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo
sucede ao homem à sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos
seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que
ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: Que trazes
contigo? Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso
de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares
aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem. Com a
moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo
se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas
as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado
de acordo com os teus haveres. – Pascal. (Genebra, 1860.)
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A verdadeira propriedade
*** https://alexspirituale.wordpress.com/2009/12/03/a-verdadeira-propriedade/ ***
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10. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado,
não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos
íntegro e inteligente desses bens. Tanto eles não constituem propriedade
individual do homem, que Deus frequentemente anula todas as previsões
e a riqueza foge àquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la.
Direis, porventura, que isso se compreende no tocante aos bens hereditários, porém, não relativamente aos que são adquiridos pelo trabalho. Sem
dúvida alguma, se há riquezas legítimas, são estas últimas, quando honestamente conseguidas, porquanto uma propriedade só é legitimamente adquirida
quando, da sua aquisição, não resulta dano para ninguém. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil mal ganho, isto é, com prejuízo de outrem.
O fato, porém, de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-se-á que, ao morrer, alguma vantagem lhe advenha desse fato? Não são
amiúde inúteis as precauções que ele toma para transmiti-la a seus descendentes? Decerto, porquanto, se Deus não quiser que ela lhes vá ter às mãos,
nada prevalecerá contra a sua vontade. Poderá o homem usar e abusar de seus
haveres durante a vida, sem ter de prestar contas? Não. Permitindo-lhe que
a adquirisse, é possível haja Deus tido em vista recompensar-lhe, no curso
da existência atual, os esforços, a coragem, a perseverança. Se, porém, ele
somente os utilizou na satisfação dos seus sentidos ou do seu orgulho; se tais
haveres se lhe tornaram causa de falência, melhor fora não os ter possuído,
visto que perde de um lado o que ganhou do outro, anulando o mérito de
seu trabalho. Quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa. – M., Espírito protetor. (Bruxelas, 1861.)
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Instruções dos Espíritos
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*** *** O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf *** ***
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Louve o seu íntimo.
O seu íntimo é maravilhoso,
é verdade é pura.
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*** *** André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida *** ***
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Em Família: Laerte é preso no altar e pai de Helena sofre infarto fulminante - Em Família/ TV Globo -
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Em família
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.”
Paulo (I Timóteo, 5:4)
A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir
cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos
sinceros do Cristianismo. Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam. O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades
domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas
aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por
eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo. Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consangüíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo. É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações
corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam
aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na
incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho
iluminativo. É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis
nem mesmo a uma casa pequena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a
título precário. Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a
cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante
esforço representa realização essencial.
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*** *** 117 Em família Emmanuel Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 *** ***
*** *** http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf *** ***
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Busque a paz de Deus.
Nada neste mundo se compara à
paz de Deus.
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