O Oráculo
“Nada
é perfeito, e tudo pode ser aperfeiçoado.” Maria Sílvia Bastos Presidente do
BNDES
Apocalipse
6:2: “Olhei, e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e
foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo, e para vencer.”
“J:
Agora, deixe-me dizer uma coisa pra você, pouco importa o
seu osobbo – São Lázaro vai cuidar disso se você agradecer a ele. As
pessoas gostam quando este 'sinal' aparece, e ele tem aparecido muito estes
últimos tempos. Ele fala de uma viagem.
C:
[risos] Isso é o que todo mundo quer!
J:
[dando uma tragada em seu cigarro] Ifá diz que na terra de Lucumí, na África,
havia um território que pertencia a Oggún [o temível deus da metalurgia]; com
seu facão, este cortava as pessoas que tentavam entrar. Certa vez, ele sentiu
que alguém estava invadindo seu território, e então pegou seu facão e foi ao
encontro do intruso. Mas quando chegou lá, viu São Lázaro atrapalhado com suas
muletas, e ficou com pena; em vez de atacá-lo, começou a abrir caminho para o
pobre aleijado com seu facão [...]. Quando as pessoas tiram esse signo em
seu itá [a longa sessão oracular conduzida para os neófitos como
parte de sua iniciação], nós costumamos dizer que elas são viajantes. Mas,
neste caso, Orula está dizendo a você que há uma possibilidade de viagem.
C:
Quem dera... Toda vez que as coisas melhoram, acontece alguma coisa para
atrasar minha vida.
J:
É claro, você está osobbo. Vamos ver se Oggún quer alguma coisa para abrir
o seu caminho. [joga as nozes etc.] Não. Ele está dizendo que não quer nada. De
qualquer maneira, quando for pra casa, você deve cuidar do seu Oggún
[referindo-se ao deus-ídolo que ela havia recebido anos antes], dar rum para
ele beber, mas não muito, senão ele fica bêbado e não pode mais ajudar você.
Todo mundo quer viajar, não é?”
7
de dezembro de 2016
Grupo Divulgação encerra ano com
espetáculo ‘Mentira tem perna curta’
Em
2016, grupo comemorou 50 anos
POR
TRIBUNA
Com
elenco formado por integrantes do Núcleo Terceira Idade, Grupo Divulgação
apresenta espetáculo em que a mentira é o tema central das histórias (Foto:
Márcia Falabella/Divulgação)
7
de dezembro de 2016
‘Há muitas noites na noite’
POR TRIBUNA
A
TV Brasil exibe, hoje e amanhã, a partir das 22 h, a série documental “há
muitas noites na noite”, de Silvio Tendler, inspirado no clássico “Poema sujo”,
escrito por Ferreira Gullar em 1976. Os sete episódios da série mostram a saga
durante o ano no exílio, provocado pela ditadura militar que tomou o poder no
Brasil.
Próximo
episódio
O
poeta continua colocando no papel suas experiências de vida
A cantora Alcione está entre os
convidados deste episódio
A
cantora Alcione está entre os convidados deste episódio Há Muitas Noites
na Noite mostra a segunda parte do Poema Sujo, que apresenta uma leitura
da obra por diversos artistas e intelectuais, e com uma série de imagens e
animações criadas especialmente para o poema.
Como na primeira parte, o poeta continua colocando no papel o que foi vivido e explora a relação do homem com sua cidade, percorrendo desde sua infância em São Luis do Maranhão até o exílio e relação de passado e presente, das coisas deixadas, esquecidas, dos diferentes pontos de vista, e as diferentes velocidades e ritmos existentes em um dia e uma noite, em uma cidade, um país, na vida e no corpo de um homem. Este episódio conta com a participação de Alcione, Dau Bastos, Elisa Lucinda, Amir Haddad, Eduardo Tornaghi e outros.
Como na primeira parte, o poeta continua colocando no papel o que foi vivido e explora a relação do homem com sua cidade, percorrendo desde sua infância em São Luis do Maranhão até o exílio e relação de passado e presente, das coisas deixadas, esquecidas, dos diferentes pontos de vista, e as diferentes velocidades e ritmos existentes em um dia e uma noite, em uma cidade, um país, na vida e no corpo de um homem. Este episódio conta com a participação de Alcione, Dau Bastos, Elisa Lucinda, Amir Haddad, Eduardo Tornaghi e outros.
Direção: Silvio
Tendler
Produção Executiva: Ana Rosa Tendler
Produção Executiva: Ana Rosa Tendler
Episódios
anteriores
qua,
07/12/2016 - 23:30
qua,
07/12/2016 - 23:00
qua,
07/12/2016 - 22:30
Segundo
episódio da série mostra tempo em que Ferreira Gullar se exilou em Moscou
qua,
07/12/2016 - 22:00
O
primeiro episódio da série recorda a fundação do Grupo Opinião
sex,
19/08/2016 - 00:00
sex,
12/08/2016 - 00:00
sex,
05/08/2016 - 00:00
Segundo
episódio da série mostra tempo em que Ferreira Gullar se exilou em Moscou
sex,
29/07/2016 - 00:00
O
primeiro episódio da série recorda a fundação do Grupo Opinião
sab,
30/01/2016 - 23:30
sab,
23/01/2016 - 23:00
Artistas
fazem leitura da obra do poeta
sab,
16/01/2016 - 23:52
O
poeta continua colocando no papel suas experiências de vida
sab,
09/01/2016 - 23:45
sab,
19/12/2015 - 23:57
sab,
12/12/2015 - 23:44
Segundo
episódio da série mostra tempo em que Ferreira Gullar se exilou em Moscou
sab,
05/12/2015 - 23:45
O
primeiro episódio da série recorda a fundação do Grupo Opinião
Há muitas noites na noite - Poema
Sujo Ferreira Gullar
Enviado
em 21 de dez de 2010
Videoinstação
"Há muitas noites na noite", sobre o Poema Sujo (Ferreira Gullar).
Direção: Silvio Tendler
Participações: Ferreira Gullar, Maria Bethânia, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Edu Lobo, Fagner, Alcione, Amir Haddad, Sérgio Britto, Helena Ranaldi, Giulia Gam, Nathalia Timberg, Paulo Betti, Elisa Lucinda, Letícia Sabatella, Camila Pitanga, Osmar Prado, Cecil Thiré, Cecília Boal, Zilito Viana, Vera de Paula, Antônio Carlos Secchin, Eric Nepomuceno...
Produção Ana Rosa Tendler
Edição Katherine Chediak e Itauana Coquet
Direção de Fotografia André Carvalheira e Tiago Rios
Assistente de Direção Juliana Serfaty
Direção: Silvio Tendler
Participações: Ferreira Gullar, Maria Bethânia, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Edu Lobo, Fagner, Alcione, Amir Haddad, Sérgio Britto, Helena Ranaldi, Giulia Gam, Nathalia Timberg, Paulo Betti, Elisa Lucinda, Letícia Sabatella, Camila Pitanga, Osmar Prado, Cecil Thiré, Cecília Boal, Zilito Viana, Vera de Paula, Antônio Carlos Secchin, Eric Nepomuceno...
Produção Ana Rosa Tendler
Edição Katherine Chediak e Itauana Coquet
Direção de Fotografia André Carvalheira e Tiago Rios
Assistente de Direção Juliana Serfaty
Categoria
Entretenimento
Licença
Licença
padrão do YouTube
“(...) General –
Como não falhou. Eu fui vencido.
Sacerdotisa –
O General não entendeu a profecia. A grande força era a lua de prata que
certamente cavalgou sobre seu exército ferido. O mal, general, é que as pessoas
ouvem o que querem ouvir. (...)”.
“(...)
General – Como não falhou. Eu fui vencido. Sacerdotisa – O General não entendeu
a profecia. A grande força era a lua de prata que certamente cavalgou sobre seu
exército ferido. O mal, general, é que as pessoas ouvem o que querem ouvir.
(...)”.
Estimando a necessidade: os oráculos
de ifá e a verdade em Havana*
Martin Holbraad
Martin Holbraad, doutor pela
Cambridge University (2002), é atualmente pesquisador do Pembroke College,
Cambridge
RESUMO
O
objeto deste artigo é o conceito de verdade tal como se articula no oráculo de
Ifá cubano; seu objetivo é ilustrar a fecundidade de um "método
ontográfico" que procure mapear as premissas ontológicas do discurso
nativo por meio da produção de conceitos que, não sendo os conceitos nativos
eles mesmos, constituam equivalentes aproximados destes. Enfatizando a
afirmação dos praticantes de que o Ifá é infalível, propõe-se que os vereditos
divinatórios devem ser entendidos como verdades necessárias, isto é, como
enunciados que não poderiam não ser verdadeiros. Em seguida, mostrando que, do
ponto de vista das concepções comuns de verdade, a necessidade modal dos
oráculos só pode parecer um absurdo dogmático, procura-se avançar uma
conceitualização alternativa que concorde com as convicções dos informantes,
examinando um complexo de conceitos e práticas associados ao oráculo a fim de
avaliar as premissas que garantem a verdade e sua emergência na prática do Ifá.
Palavras-chave: Oráculos,
Verdade, Ifá, Ontologia, Cognição
ABSTRAC
This
article analyzes the concept of truth as employed by Ifá oracles in Cuba; its
aim is to illustrate the fertility of an 'ontographic method' dedicated to
mapping the ontological premises of native discourse through the production of
concepts which, while not the native concepts themselves, comprise close
equivalents to them. Emphasizing practitioners claims that the Ifá is
infallible, it is proposed that divinatory verdicts should be understood as
necessary truths, that is, as statements which cannot not be true. Then, after
showing that from the viewpoint of common place conceptions of truth, the modal
necessity of oracles can only appear a dogmatic absurdity, I propose an
alternative conceptualization which agrees with the convictions of informants.
This involves examining a complex of concepts and practices linked to the
oracle in order to evaluate the premises which ensure truth and its emergence
in Ifá practice.
Key
words: Oracles, Truth, Ifá, Ontology, Cognition
Referência
http://www.tribunademinas.com.br/grupo-divulgacao-encerra-ano-com-espetaculo-mentira-tem-perna-curta/
http://www.tribunademinas.com.br/ha-muitas-noites-na-noite/
http://tvbrasil.ebc.com.br/hamuitasnoitesnanoite
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com.br/2016/09/o-general-vencido.html
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93132003000200002&script=sci_arttext
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