sábado, 17 de dezembro de 2016

LULA FRENTE A JUIZ MORO

LULA, MORO E AS GRAMATICALHAS


a) "Frente ao juiz, a testemunha calou-se"; 
b) "Frente o juiz, a testemunha calou-se"? 


DÚVIDAS TERRÍVEIS


QUEM TERÁ RAZÃO?


NAS GRAMATICALHAS, PELO MENOS...


Gramatigalhas
por José Maria da Costa




30/11/2016 - 13H13 - ATUALIZADA ÀS 13H13 - POR ESTADÃO CONTEÚDO

Moro ouve hoje Lula como testemunha de Eduardo Cunha
O petista vai prestar depoimento por videoconferência

O juiz federal Sergio Moro ouve nesta quarta-feira (30/11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como testemunha de defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O petista vai prestar depoimento por videoconferência, ou seja, não vai ficar frente a frente com o magistrado da Operação Lava Jato.
SAIBA MAIS

O ex-deputado foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro no dia 19 de outubro, em Brasília. Eduardo Cunha arrolou Lula como uma de suas testemunhas na ação penal que responde perante a 13ª Vara Federal, de Curitiba, sob tutela do juiz Moro. Na lista de testemunhas também está o presidente Michel Temer, que responderá por escrito questionamentos feitos por Eduardo Cunha.
Na segunda-feira, 28, Moro vetou 21 das 41 perguntas da defesa do ex-presidente da Câmara ao presidente da República. Das 21 perguntas proibidas pelo juiz da Lava Jato, 13 foram consideradas "inapropriadas" pelo magistrado que levou em conta que "não há qualquer notícia do envolvimento do Exmo. Sr. Presidente da República nos crimes que constituem objeto desta ação penal".
Eduardo Cunha é acusado de ter solicitado e recebido, entre 2010 e 2011, no exercício de sua função como parlamentar e em razão dela, vantagem indevida, relacionada à aquisição, pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin. O ex-presidente da Câmara é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobrás.
A ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho. O processo foi remetido para a primeira instância em Curitiba, pois Cunha perdeu foro privilegiado desde que foi cassado pela Câmara, por 450 votos a 10, no dia 12 de setembro. Com isso, o Supremo remeteu esta ação contra o peemedebista para a Justiça Federal em Curitiba, sede da Lava Jato.Lula também é réu em ação penal na 13ª Vara Federal, em Curitiba. O ex-presidente responde por corrupção e lavagem de dinheiro. O petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões, da OAS, em forma de benesses, no apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá (SP). O dinheiro seria propina de contratos da Petrobras, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato.
As primeiras audiências do processo que Lula responde começaram na semana passada e tiveram bate boca. Moro chegou a suspender as audiências por pelos menos quatro vezes e advertiu os advogados por "comportamento processual inadequado".


Na briga Defesa X Moro, Lula entra com a cara
Josias de Souza
22/11/2016 04:23


Depoimento de Delcídio Amaral na ação contra Lula - parte 1

Sérgio Moro começou a ouvir as testemunhas num dos processos em que Lula é réu. Arrolado pelo Ministério Público Federal como testemunha de defesa, o ex-senador Delcício Amaral foi o primeiro a depor. A banca de advogados do ex-presidente petista adotou como principal tática de defesa o ataque ao juiz da Lava Jato. Os doutores interromperam a audiência várias vezes. Quando Moro tentou colocar ordem na audiência, foi acusado de cercear a defesa. A coisa descambou para o bate-boca.
O ápice da refrega verbal pode ser acompanhado a partir dos 21min53s do vídeo acima. A pedido de Delcídio, seu rosto não aparece. Mas o áudio é alto e claro. Os defensores de Lula abespinharam-se com o rumo da inquirição do procurador da República Diogo Castor de Mattos. Ele arrancava de Delcídio informações sobre o aparelhamento da Petrobras e o conhecimento que Lula tinha do esquema.
Um dos defensores do réu, Cristiano Zanin Martins, interveio cinco vezes. Na quinta interrupção, disse a Moro que o procurador formulava questões alheias ao objeto do processo, que apura a suspeita de que a OAS bancou ilegalmente R$ 3,7 milhões em despesas de Lula (a reforma do tríplex no Guarujá e o armazenamento das “tralhas” acumuladas na Presidência), como contrapartida de três contratos firmados com a Petrobras.
Moro indeferiu “questão de ordem” do advogado e autorizou o procurador a prosseguir com a inquirição de Delcídio. Deu-se, então, o rififi. Cristiano disse ao juiz que ele próprio indefirira a produção de provas durante a fase processual sob a alegação de que o caso se restringia a três contratos. E Moro: ''Doutor, a defesa pediu cópias de todas as atas de licitações e os contratos da Petrobras em 13 anos. É diferente de o Ministério Público fazer uma pergunta para a testemunha nesse momento. Está indeferida essa questão, podemos prosseguir.''
Cristiano não se deu por achado. ''Mas é uma questão de ordem, Vossa Excelência tem que me ouvir!'' Irritado, Moro perguntou se a defesa continuaria formulando uma questão de ordem a cada dois minutos. Realçou que, “no momento próprio”, os advogados de Lula teriam a oportunidade de inquirir Delcídio. Fora disso, as interrupções, por “inapropriadas”, serviam apenas para “tumultuar” a audiência.
Nesse ponto, interveio outro advogado de Lula, José Roberto Batochio. ''Pode ser inapropriado, mas é perfeitamente jurídico e legal.'' Moro reiterou: ''Estão tumultuando a audiência.'' Batochio interrompeu o magistrado: ''O juiz preside, o regime é presidencialista. Mas o juiz não é dono do processo. Aqui, os limites são a lei. A lei é a medida de todas as coisas. E a lei do processo disciplina esta audiência. A defesa tem o direito de fazer uso da palavra pela ordem.''
Batochio prosseguiu: “Ou o senhor quer eliminar a defesa? Eu imaginei que isso já tivesse sido sepultado em 1945 pelos aliados. Vejo que ressurge aqui, nesta região agrícola de nosso país”. Moro negou que a defesa estivesse sendo cerceada. Reiterou que as indagações do procurador se inseriam num determinado contexto. Quando o juiz esboçava a intenção de devolver a palavra ao representante do Ministério Público, um terceiro advogado de Lula foi à jugular: “Esse contexto só existe dentro da cabeça de Vossa Excelência!”
Moro mandou cortar o som dos microfones e interrompeu a audiência. Retomou-a minutos depois. Conduziu-a aos trancos. Foi a audiência mais tensa de toda a Operação Lava Jato. Só a falta de argumentos pode justificar a tática da defesa de Lula. Os doutores não se deram conta. Mas, ao comprar briga com Sergio Moro, transformam o processo numa espécie de Luta de boxe em que Lula entra com a cara.
Se for condenado por Moro, hipótese na qual seus advogados parecem apostar, Lula não terá senão a alternativa de recorrer ao Tribunal Regional Federal sediado em Porto Alegre. Ali, os desembargadores não costumam reformar decisões de Moro. Uma vez ratificada na segunda instância, a sentença terá de ser executada. Se tudo correr mal para Lula, além de ficar inelegível, o morubixaba do PT vai para a cadeia. Se tudo correr pior, a cana chega no primeiro trimestre de 2017.



1ª vez Lula presta depoimento ao juiz Sérgio Moro e defende Eduardo Cunha



Publicado em 30 de nov de 2016
Lula depõe a Moro no caso de Eduardo Cunha e explica nomeações da Petrobras
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IMPERDÍVEL!Depoimento de Lula a Juiz Sérgio Moro Para a Lava Jato como testemunha de Eduardo Cunha

Publicado em 30 de nov de 2016


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (30) que desconhece a participação do ex-deputado federal Eduardo Cunha na nomeação do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada para o cargo. Lula também negou ter conhecimento da atuação do então parlamentar na compra de um campo de prospeção de petróleo em Benin, na África, realizada pela Petrobras.
Lula prestou depoimento durante a tarde, na condição de testemunha, no processo em que o Ministério Público Federal (MPF) acusa Cunha de receber propina pelo negócio feito pela Petrobras em Benin. De acordo com as investigações, o ex-deputado também usou contas na Suíça para lavar dinheiro.
A audiência foi realizada por videoconferência. Foi a primeira vez que Lula falou ao juiz Sérgio Moro. O ex-presidente também é réu na Operação Lava Jato, acusado de receber propina da construtora OAS. Segundo a denúncia, a empreiteira cedeu um apartamento tríplex, no Guarujá, a Lula, como forma de pagamento.
Devido a esse processo, os advogados de Lula sugeriram ao ex-presidente que ele se mantivesse em silêncio, sem responder as questões formuladas pelas defesas e pelo MPF, já que Moro preferiu não fazer perguntas. Apesar da recomendação, Lula disse que falaria.
O depoimento de Lula foi rápido. Durou apenas nove minutos. Nesse tempo, os advogados de Cunha perguntaram ao ex-presidente como eram feitas as nomeações para as diretorias da Petrobras, em especial as de Nestor Cerveró e Jorge Zelada.
"A nomeação de Cerveró se deu como outros membros da direção da Petrobras. Ou seja, a indicação ou é feita numa conversa de um ministro da área com a bancada para o Conselho da Petrobras, que é quem nomeia, na verdade, o Cerveró ou qualquer outro diretor", afirmou Lula.
Segundo o ex-presidente, ele sabia apenas que as nomeações de Cerveró e Zelada foram feitas pelo PMDB, mas não tinha detalhes sobre quem de dentro do partido trabalhou pelas pessoas indicadas. "Passa pelo Congresso, pela bancada, pelo partido, pela Casa Civil, pelo ministro de instituição política, passa pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e se a pessoa não tem nada", disse.
Conforme Lula, o governo só fazia uma exigência básica aos partidos que faziam indicações para cargos comissionados. "Só tem uma exigência que nós fazemos para indicar alguém, que a pessoa seja tecnicamente competente, que a pessoa tenha conhecimento da atividade que vai fazer. E todos eles que foram indicados são pessoas que têm competência e história na Petrobras", disse.
Lula também foi questionado sobre a relação entre a nomeação de Zelada e a aprovação da prorrogação da CPMF no Congresso, em 2007. Em delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral disse que o PMDB condicionou a aprovação do texto à indicação de Zelada para substituir Cerveró na área internacional da Petrobras. O ex-presidente também negou saber algo a respeito dessa relação.
Já o MPF perguntou a Lula se ele sabia dizer quais partidos indicaram pessoas para ocuparem cargos de confiança na Petrobras. Lula disse que qualquer partido da base aliada da época poderia ter feito a indicação, mas que ele lembrava apenas do PP, PT e PMDB.
Bumlai se cala
O pecuarista José Carlos Bumlai também participou da videoconferência. Ele chegou antes de Lula e saiu às 17h50. Ele não conversou com a imprensa. Bumlai foi ouvido no processo contra Eduardo Cunha, mas dessa vez na condição de testemunha de defesa.
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DIRCEU PAVIMENTA O CAMINHO PARA LULA FRENTE A JUIZ MORO E MANDA RECADO




José Dirceu confessa a Sergio Moro o esquema de indicação de diretores da Petrobras


Publicado em 9 de mar de 2016
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Novo depoimento de José Dirceu à Sérgio Moro (completo)



Publicado em 21 de out de 2016
Mais informações em www.odelator.net / @odelator_ / www.facebook.com/odelator

O ex-ministro José Dirceu ficou mais uma vez frente a frente com o juiz Sérgio Moro no processo que apura se ele recebeu de R$ 2 milhões em propina da Petrobrás.

A partir do minuto 20, Zé Dirceu pede à Moro para sair da cadeia.
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Referências:


http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI4566,51045-Frente+a

http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2016/11/epoca-negocios-moro-ouve-hoje-lula-como-testemunha-de-eduardo-cunha.html


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2016/11/22/na-briga-defesa-x-moro-lula-entra-com-a-cara/

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