Poema Sujo
Ferreira Gullar
Há muitas noites na noite - Poema
Sujo Ferreira Gullar
Enviado
em 21 de dez de 2010
Videoinstação
"Há muitas noites na noite", sobre o Poema Sujo (Ferreira Gullar).
Direção: Silvio Tendler
Participações: Ferreira Gullar, Maria Bethânia, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Edu Lobo, Fagner, Alcione, Amir Haddad, Sérgio Britto, Helena Ranaldi, Giulia Gam, Nathalia Timberg, Paulo Betti, Elisa Lucinda, Letícia Sabatella, Camila Pitanga, Osmar Prado, Cecil Thiré, Cecília Boal, Zilito Viana, Vera de Paula, Antônio Carlos Secchin, Eric Nepomuceno...
Produção Ana Rosa Tendler
Edição Katherine Chediak e Itauana Coquet
Direção de Fotografia André Carvalheira e Tiago Rios
Assistente de Direção Juliana Serfaty
Direção: Silvio Tendler
Participações: Ferreira Gullar, Maria Bethânia, Zeca Baleiro, Pedro Luis, Edu Lobo, Fagner, Alcione, Amir Haddad, Sérgio Britto, Helena Ranaldi, Giulia Gam, Nathalia Timberg, Paulo Betti, Elisa Lucinda, Letícia Sabatella, Camila Pitanga, Osmar Prado, Cecil Thiré, Cecília Boal, Zilito Viana, Vera de Paula, Antônio Carlos Secchin, Eric Nepomuceno...
Produção Ana Rosa Tendler
Edição Katherine Chediak e Itauana Coquet
Direção de Fotografia André Carvalheira e Tiago Rios
Assistente de Direção Juliana Serfaty
Categoria
Entretenimento
Licença
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padrão do YouTube
Ferreira Gullar lê "Poema
Sujo"
Enviado
em 6 de out de 2010
Primeiros
minutos de vídeo do Instituto Moreira Salles com o poeta maranhense Ferreira
Gullar declamando o "Poema Sujo". A gravação aconteceu em outubro de
2005.
Categoria
Entretenimento
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padrão do YouTube
Lembrando Ferreira Gullar e o
incêndio do prédio da UNE em 1964
Posted
on dezembro 5, 2016 by Tribuna da Internet
Oduvaldo Vianna Filho e Gullar, nos
tempos da UNE
Antonio
Santos Aquino
No
dia 31 de março de 1964, o almirante Cândido Aragão, comandante do Corpo de
Fuzileiros Navais (CFN), mandou uma escolta para proteger a UNE na praia do
Flamengo e já havia uma escolta na Faculdade do Largo do São Francisco. Eu
estava na Praça da Bandeira às 15 horas, esperando condução mandada pelo CFN
com um gráfico de nome Netuno. Nenhum sindicalista apareceu. Chega a
caminhonete e fomos com três fuzileiros a paisana para o Largo de São
Francisco. Não tinha quase ninguém na rua. A greve geral desestabilizou tudo.
Ao
chegarmos, fui apresentado por Alcântara a dois jovens que registravam os
voluntários que chegavam, dizendo-lhes que eu seria o responsável pela
organização. Dentro de pouco tempo Alcântara vem dizer-me que fora mudado o
oficial de dia no CFN e que recebera ordem para regressar. Eu disse que não
regressaria e os três fuzileiros que estavam comigo também disseram que não iam
regressar. Como defender a faculdade? Onde estavam as armas?
JANGO
RENUNCIA – Nesse momento um estudante vem dizer que o deputado Bocaiuva
Cunha telefonara dizendo para fecharmos a faculdade e que fossemos para UNE,
pois o Presidente Goulart renunciara. Sai um garoto e uma garota com a única
arma que tinham: uma metralhadora Hoticks ponto 30.
Fomos
para UNE (não todos). Ao dobrarmos o Hotel Glória, vimos o fumaceiro: a UNE
tinha sido incendiada. Quem eu vi quando chegamos do outro lado da rua que era
estreita (a aterro ainda não estava terminado)? Ferreira Gullar. Lembro de sua
aflição. Nada podíamos fazer. Chuviscava, e antes de sermos identificados,
saímos em direção à Cinelândia. Uma coisa é verdade: não foi o Exército que
incendiou a UNE. Foi a Polícia do governo Lacerda. Quando a UNE foi incendiada
os fuzileiros já tinham regressado.
Em
1968 vi pela TV a cena de Ferreira Gullar ser preso na esquina da Rua Treze de
Maio com Avenida Almirante Barroso pelo famigerado capitão Guimarães, depois
expulso do Exército, tornando-se o chefão do Jogo dos Bichos. Gullar foi uma
personalidade exemplar.
http://www.carlosnewton.com.br/lembrando-ferreira-gullar-e-o-incendio-do-predio-da-une-em-1964/#comment-399932
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