domingo, 11 de dezembro de 2016

Mentira de pescador

Sonhos e visões





Ato falho


“ATO-FALHO *– Ato pelo qual o sujeito, a despeito de si mesmo, substitui um projeto ao qual visa deliberadamente por uma ação ou uma conduta imprevistas. Tal como em relação ao lapso, Sigmund Freud foi o primeiro, a partir da Interpretação dos Sonhos, a atribuir uma verdadeira significação ao ato falho, mostrando que é preciso relacioná-lo aos motivos inconscientes de quem o comete. O ato falho ou acidental torna-se equivalente a um sintoma, na medida em que é um compromisso entre a intenção consciente do sujeito e seu desejo inconsciente.”


Segundo o Diretor e autor do texto, a quadrinha era simples e fácil. Mas o inconsciente traidor do ator cismou em desmentir o diretor em pelo menos três oportunidades que o consciente do mesmo percebeu depois da lenha feita, sempre na mesma quadra fatídica.

A quadrinha:

O mundo é cheio de história
Grande ilusão afinal
Para atestar sua glória
O doido fica normal


O verso traiçoeiro:


Para atestar sua glória


1.º ato falho na quadra adulterada:


O mundo é cheio de história
Grande ilusão afinal
Para alcançar sua glória
Um doido fica normal


O verso traiçoeiro:

Grande ilusão afinal


2.º ato falho no verso adulterado:


O mundo é cheio de história
Fatalidade fatal
Para atestar sua glória
Um doido fica normal


“All of the performers came on stage for the opera's grand finale." Merriam-Webster


O verso traiçoeiro reincidente, também:


Grande ilusão afinal


3.º ato falho:


O mundo é cheio de história
Grande mentira afinal
Para atestar sua glória
Um doido fica normal




Título: 
Sonhos e visões na tragédia grega
Autor: 
Pereira, Susana Maria Duarte da Hora Marques
Orientador: 
Silva, Maria de Fátima Sousa e
Palavras-chave: 
Literatura Grega
Tragédia grega -- estudo crítico
Data: 
28-Nov-2006
Resumo: 
"Sonhos e visões na tragédia grega", o título dado à presente dissertação de doutoramento, abre caminho a uma reflexão literária sobre o modo como, na sua produção dramática, Ésquilo, Sófocles e Eurípides trataram aqueles dois fenómenos. Todavia, tal reflexão é precedida por um capítulo introdutório, denominado "a tradição do sonho e da visão na literatura grega", onde ambos os motivos são abordados num contexto mais amplo, que vai da épica homérica à lírica grega, à historiografia herodotiana e à comédia aristofânica, embora, naturalmente, as experiências sejam aí analisadas de um modo mais sucinto do que é prática nos capítulos á tragédia. O confronto com o desenvolvimento que é dado àqueles dois tópicos literários pela literatura grega da qual a poesia dos três grandes dramaturgos atenienses é herdeira e/ ou contemporânea permite a avaliação particular da atitude dos trágicos perante a tradição, nos capítulos seguintes. O capítulo segundo deste estudo, designado " a tragédia grega: exploração do motivo do sonho", analisa o corpus de sonhos descritos pela produção trágica, numa perspectiva comparativa que procura distingir os cambiantes valorizados por cada poeta, de acordo com o espírito específico do seu teatro e com os seus diferentes posicionamentos perante um contexto político, social, filosófico e religioso em mudança, como o que caracteriza a Atenas do século V a.C. A similitude perceptível entre sonhos e visões em estado de vigília em termos de padrão literário, impôs a inclusão desta temática no terceiro capítulo do presente trabalho, intitulado " a tragédia grega: exploração do motivo das visões", o que permitiu o confronto entre dois fenómenos que, afinal, se distinguem basicamente pelo facto de o receptor estar a dormir ou, pelo contrário, acordado. O capítulo quarto, que precede as páginas dedicadas às conclusões finais é ilustrativo da proximidade entre os dois motivos também em termos linguísticos, e reflecte a evolução que ambos sofrem desde os Poemas Homéricos, a esse nível, expressiva da centralização progressiva da existência humana no próprio indivíduo. Intitulado "poético dos sonhos e das visões", ele próprio se reveste já de uma tonalidade conclusiva, porquanto resultante da análise de textos anteriormente realizada.
Descrição: 
Tese de doutoramento em Letras, na área de Estudos Clássicos (Literatura Grega) apresentada à Fac. de Letras de Coimbra
URI: 
http://hdl.handle.net/10316/742
Aparece nas colecções:
FLUC Secção de Estudos Clássicos - Teses de Doutoramento

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Em: Consultório Etimológico
Origem da palavra / significado
Desejo saber a origem da palavra granfinalle.
Renato | Teixeira de Freitas, BA
11 de agosto de 2011
Resposta:
A plaavra (sic) “granfinalle” não existe em idioma algum.
Não costumamos supor o que um cliente quis dizer, mas como estamos de bom humor hoje – coisa rara – podemos dizer que v. está tratando de gran finale, modo italiano de dizer “grande final, apoteose”.


O sonho fatídico (Esquilo, Coéforas, 526-539)
Autor: Torrano, José Antonio Alves
1999





“Tipo de documento: Articulo
Resumo
Na stykhomythía (C. 526-39) entre Orestes e o coro, constrói-se uma interpretaçao comum, construiída com tanta destreza, na rápida seqüência em que alternam as vozes a cada verso, implica que se compartilhe da hermenêutica dos sinais numinosos. Mediante suas interrogaçoes e as respostas do coro, Orestes constrói a interpretaçao do sono de Clitemnestra ao mesmo tempo que logra persuadir o coro e a si mesmo da completa verdade de sua interpretaçao. (Párrafo extraído del texto a modo de resumen)
Notas
Este texto faz parte de trabalho aínda inédito intitulado Herói e Honras Heróicas.
Informação geral
Data de publicação: 1999
linguagem do documento: Português
Revista: Synthesis; vol. 6
Origem: Centro de Estudios de Lenguas Clásicas. Area Filología Griega
ISSN: 0328-1205
Extensão: p. 29-33
Assuntos: Letras ; Humanidades
Descritores: literatura griega clásica; tragédia”


Revista Entrelaces – Ano IV – nº 05 – maio de 2015 – ISSN: 1980-4571 p. 128
O COTIDIANO FATÍDICO NA NARRATIVA DE MOREIRA CAMPOS
Juliane de Sousa Elesbão45
Odalice de Castro Silva46

Resumo A arte literária de Moreira Campos (1914-1994) é de grande densidade, especialmente, por explorar os aspectos psicológicos das personagens. A desgraça, o sofrimento, a baixeza moral e a precariedade humana são temáticas recorrentes em sua obra e são extraídos do cotidiano; logo, é na cotidianidade que as tragédias pessoais acontecem e onde as personagens se encontram imersas. A partir de então, pretende-se neste trabalho investigar as correspondências existentes entre a referida categoria e os pequenos dramas retratados, especialmente, nos contos de Moreira Campos. Para tanto, faremos tal leitura na obra Os doze parafusos (1978) para adentrarmos um pouco mais no universo literário deste grande escritor cearense.

1 DA ESCRITURA DE MOREIRA CAMPOS



2 O COTIDIANO FATÍDICO
Revista Entrelaces – Ano IV – nº 05 – maio de 2015 – ISSN: 1980-4571



Sexta Feira Fatídica




Entrevista de Gregório Bezerra a 'O Pasquim'


PCB PPS e a Cultura Brasileira


autor Ivan Alves Filho

 "O PCB não se tornou o maior partido do Ocidente, nem mesmo do Brasil. Mas quem contar a história de nosso povo e seus heróis tem que falar dele. Ou estará mentindo”.
(Ferreira Gullar, durante os 60 anos do PCB) 



In memoriam: Carlos Nelson Coutinho






Referência

Mentira tem perna curta
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com.br/2016/12/mentira-tem-perna-curta.html

https://www.merriam-webster.com/dictionary/grand%20finale

http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/gran-finale/

Vocabulário de Psicanálise LAPLANCHE E PONTALIS ORGANIZADO PROF. ELOISE
http://server2.docfoc.com/uploads/Z2015/12/23/0HzqAWbypE/e2840bd5128c0d58d138b2a233de7205.pdf

http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/8587
http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/8587/Documento_completo.pdf?sequence=1

http://www.entrelaces.ufc.br/2015/entrelaces-2015-05.pdf#page=128

https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/742

https://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=225:entrevista-de-gregorio-bezerra-a-o-pasquim&catid=5:entrevistas-com-a-historia

http://blogln.ning.com/profiles/blogs/pcb-pps-e-a-cultura-brasileira-autor-ivan-alves-filho

http://esquerdasocialista.com.br/in-memoriam-carlos-nelson-coutinho/

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