Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
OS DIVERGENTES
"O beijo é a menor distância entre dois apaixonados."
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Marinheiro Só - Clementina de Jesus
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'TENHA DÓ, VOSSA EXCELÊNCIA': MORAES E MENDONÇA BATEM BOCA EM JULGAMENTO DO 8 DE JANEIRO
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Nas entrelinhas: O político por vocação e a política como negócio
Publicado em 15/09/2023 - 07:55 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Partidos, Política, Política
Se a política não der resposta à “vida banal” da sociedade, num processo em que as demandas dos cidadãos não são levadas em conta, haverá uma onda popular antissistêmica
A aprovação da minirreforma eleitoral pela Câmara, com algumas medidas cujos objetivos são eminentemente conservadores, eticamente duvidosos e moralmente condenáveis, suscita reflexão profunda sobre a atuação recente dos políticos em defesa de seus próprios interesses e a qualidade das suas relações com a sociedade, a partir das políticas públicas. A propósito, o professor Marco Aurélio Nogueira, doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Estadual Paulista(Unesp), autor de As possibilidades da política e Em defesa da política, defende a tese de que há três políticas que se correlacionam e deveriam interagir de forma positiva, num ambiente democrático, sem embargo de suas contradições: a dos políticos, a dos técnicos e a dos cidadãos.
Marco Aurélio, no seu livro mais recente, As ruas e a democracia — ensaios sobre o Brasil contemporâneo, também fala das demandas “hipomodernas” da sociedade e das dificuldades de o sistema político compreender e dar respostas satisfatórias às mudanças, o que vem sendo um fator de crise das democracias representativas no mundo. A questão é saber se as respostas dos políticos a isso estão sendo as mais adequadas.
A reação que estamos assistindo dos políticos é a blindagem dos partidos e seus mandatos, que se sentem ameaçados por regras que eles próprios criaram, quando foi necessário responder a demandas por mais ética, transparência e austeridade na politica. Há uma clara hegemonia no Congresso, sobretudo na Câmara, sob a presidência do deputado Arthur Lira (PP-AL), dos políticos que veem a política como negócio, e não como bem comum, para usar um conceito consagrado.
“A política como vocação”, clássico da ciência política, é uma conferência realizada por Max Weber em 1918 e publicada em 1919, na Alemanha. Para o economista e jurista alemão, a política é “o conjunto de esforços feitos visando à participação do poder ou a influenciar a decisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de um único Estado”. Quem se mete na política, grosso modo, quer poder, seja para fins ideais, seja por interesses econômico-financeiros ou busca de prestígio. Entretanto, para isso, a sociedade precisa se submeter à dominação do Estado.
Estado e sociedade
Se o governo e suas políticas públicas não dão respostas à “vida banal” da sociedade, num processo em que as demandas dos cidadãos não são levadas em conta, haverá uma disfuncionalidade que pode provocar, como já aconteceu, uma onda popular antissistêmica. A blindagem dos políticos contra isso, ao se protegerem do eleitor em vez de irem ao seu encontro, acaba levando aos tsunamis eleitorais, como o de 2018. Esse filme já passou em vários países e, agora, está em cartaz na Argentina.
Weber divide os “políticos profissionais” entre os que “vivem para a política” e aqueles que “vivem da política”. Seu raciocínio obedece ao bom senso: todo cidadão pode e deve participar da vida política, mas nem todos têm tempo disponível e recursos para isso. Por isso, “todo homem sério, que vive para uma causa, vive também dela”, o que não impede a diferenciação entre os que têm a política como “bem comum” e os que a veem como negócio.
Paralelamente à existência dos políticos, existe uma burocracia formada por funcionários e técnicos encarregados de operar a máquina do Estado. Por essa razão, se estabelece entre os políticos uma disputa pela ocupação de cargos e a distribuição de recursos do governo. Nessa dinâmica, surge ainda uma camada de dirigentes partidários formada a partir de critérios plutocráticos e que vão ocupar posições no governo ou na máquina partidária. Para Weber, sem regras do jogo democráticas e controle social, isso leva “à criação de uma casta de filisteus corruptos”.
No Brasil, onde não existe regulamentação do lobby, como nos Estados Unidos e alguns países da Europa, todos os políticos defendem o “bem comum”, ninguém assume a política como negócio, com exceção, talvez, da bancada ruralista. O patrimonialismo, o cartorialismo e o fisiologismo estão entranhados na nossa vida política porque são heranças de nosso passado colonial e escravocrata.
Apesar disso, ao longo da história, o Estado brasileiro constituiu uma burocracia estatal com características weberianas, formada por “trabalhadores especializados, altamente qualificados e que se preparam, durante muito tempo, para o desempenho de sua tarefa profissional, sendo animados por um sentimento muito desenvolvido de honra corporativa, em que se realça o sentimento da integridade”.
O choque entre os políticos profissionais e essa burocracia, que conhece o lado escuro da política como negócio, ocorre quando a ética da responsabilidade, própria da burocracia estatal, e a ética das convicções, que preside a ação dos políticos, geram uma contradição disruptiva. As crises éticas e institucionais, via de regra, surgem nesse contexto.
É aí que a entrada em cena dos cidadãos, organizados em rede, como sociedade civil, e não apenas no processo eleitoral ou nas suas agências tradicionais, pode fazer a grande diferença para consolidar, ampliar e renovar o processo democrático. Por isso, a política de cooptação de suas lideranças, a longo prazo, acaba sendo um tiro no pé da política como bem comum.
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Resumo do texto "O político por vocação e a política como negócio":
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O texto aborda a importância da política em responder às demandas da sociedade para evitar uma onda popular antissistêmica.
Destaca a aprovação da minirreforma eleitoral pela Câmara e como isso levanta questões éticas e morais sobre a atuação dos políticos.
O autor cita Marco Aurélio Nogueira, que argumenta que três políticas (dos políticos, dos técnicos e dos cidadãos) devem interagir de forma positiva em um ambiente democrático.
Salienta que a política como negócio, em vez de bem comum, está ganhando hegemonia, especialmente no Congresso.
Refere-se à conferência "A política como vocação" de Max Weber, onde a política é vista como busca de poder e influência.
Aponta a falta de respostas eficazes do governo às demandas da sociedade como um fator que pode desencadear uma onda antissistêmica.
Discute a divisão de políticos entre os que vivem para a política e os que vivem da política, enfatizando a necessidade de diferenciação entre os que veem a política como bem comum e os que a encaram como negócio.
Aborda a existência de uma burocracia estatal e como os políticos disputam cargos e recursos do governo.
Menciona a ausência de regulamentação do lobby no Brasil e a presença de patrimonialismo, cartorialismo e fisiologismo na política brasileira.
Observa o conflito entre políticos profissionais e a burocracia estatal, que pode levar a crises éticas e institucionais.
Sugere que a participação ativa dos cidadãos organizados em rede, além das eleições, pode fortalecer a democracia e que a cooptação de suas lideranças a longo prazo prejudica o bem comum na política.
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Chile, a fondo: A medio siglo del golpe militar
Américas
Notícias
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EPISODIO #45 – Episodio exclusivo: A medio siglo del derrocamiento de Salvador Allende por parte de una junta militar liderada por Augusto Pinochet.
Recorremos las calles de Santiago de Chile para escuchar y hablar con los protagonistas de un país claramente dividido. Contamos con las voces de Gabriel Boric, Isabel Allende y Hermógenes Pérez de Arce. Y, por supuesto, las víctimas de aquella feroz dictadura.
https://podcasts.apple.com/br/podcast/chile-a-fondo-a-medio-siglo-del-golpe-militar/id1647022878?i=1000627939006
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France Presse
27/04/2010 09h20 - Atualizado em 27/04/2010 09h20
Ex-ditador panamenho Manuel Noriega chega extraditado à França
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/04/ex-ditador-panamenho-manuel-noriega-chega-extraditado-a-franca.html
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ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, COM O PALÁCIO DO CONGRESSO NACIONAL AO FUNDO, C. 1962 BRASÍLIA, DF
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Fotógrafo: Marcel Gautherot
Impressão digital em jato de tinta em papel Baryta
Tamanho da Imagem: 28x28cm
Tamanho Total: 40x50cm
https://lojadoims.com.br/product/31164/esplanada-dos-ministerios-com-o-palacio-do-congresso-nacional-ao-fundo-c1962brasilia-df-
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Em 60 dias de correição da 13 Vara Federal pela Corregedoria Nacional de Justiça, nenhum desvio de recurso foi identificado, conforme sempre afirmei. Observo que o relatório que sugere “possíveis irregularidades” é mera opinião preliminar da Corregedoria do CNJ sem base em fatos.
Chama a atenção a opinião da Corregedoria de que os valores depositados em Juízo não deveriam ser devolvidos à Petrobras antes do trânsito em julgado. Observa-se que IDÊNTICO PROCEDIMENTO FOI ADOTADO NOS ACORDOS DIRETAMENTE HOMOLOGADOS PELO STF, COMO O DE NESTOR CERVERÓ, PAULO ROBERTO COSTA e outros, em que valores foram destinados à Petrobrás por decisão do Min. Teori Zavascki, sem esperar o trânsito em julgado. Aliás, os acordos homologados em Curitiba seguiram o padrão dos acordos homologados no STF.
O próprio Corregedor Nacional de Justiça homologou, então na condição de Ministro do STJ, pelo menos um acordo de colaboração, com Frank Geyer Abubakir, então investigado pela Lava Jato, com cláusulas e condições semelhantes e sobre elas nunca se apontaram qualquer irregularidade.
Quanto aos acordos de leniência, foram eles, antes da homologação, sempre aprovados previamente pela 5 Câmara de Revisão do MPF que atua junto ao Procurador Geral de República.
No que se refere às alegações sobre a criação de fundação para gerir valores de acordo entre a Petrobrás e o DOJ/SEC dos Estados Unidos, o que não se concretizou, trata-se de fato posterior a minha saída da 13 Vara Federal.
Repudia-se o emprego da expressão "gestão caótica" que não faz justiça à operação que recuperou mais de seis bilhões de reais para a Petrobras, fato sem precedente na história.
Respeita-se o CNJ, mas lamenta-se que, após 60 dias de correição, nada concreto, salvo divergências de opinião e especulações sem base tenham sido produzidas.
Post
Sergio Moro
@SF_Moro
6:21 PM · 15 de set de 2023
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O ex-ministro da Justiça Sergio Moro obteve o registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e poderá exercer a advocacia. Ele está inscrito com o número 105.239 na seccional da OAB no Paraná.
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"Desde 24 de outubro de 2020, já pode advogar. Atuou no debate da Globo como assistente do perdedor. Resta saber se vai atuar, dando continuidade às pérolas no palanque do STF, afundando ainda mais os patriotas que partiram para Brasília em um rabo de foguete 🚀, descolando e destilando ressentimentos e amarguras."
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Jéssica Otoboni,
da CNN, em São Paulo
17/09/2020 às 14:03
Moro obtém registro na OAB do Paraná e poderá advogar
Ex-juiz está inscrito com o número 105239 na Ordem dos Advogados do Brasil; ele precisa aguardar o fim do período de quarentena após a saída do governo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/moro-esta-em-situacao-ativa-na-oab-do-parana-e-podera-voltar-a-advogar/
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O Bêbado e a Equilibrista
Aldir Blanc
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Caía
A tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A Lua
Tal qual a dona de um bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil
Que sonha
Com a volta do irmão do henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa pátria, mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei
Que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança, na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
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Nas entrelinhas — Duas teses no STF: tentativa de golpe ou domingo na Esplanada?
Publicado em 14/09/2023 - 06:12 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Congresso, Governo, Justiça, Memória, Militares, Política, Política, Segurança, Violência
Com as devidas vênias, os votos de Moraes e Marques reproduzem as narrativas disseminadas nas redes sociais sobre aqueles episódios, cujos fatos são teimosos
Começou, nesta quarta-feira, o julgamento dos “patriotas” que deixaram o acampamento em frente ao quartel-general do Exército, no Setor Militar, para invadir e depredar o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, relator das ações que apuram os atos golpistas, pediu a condenação de Aécio Lúcio Lopes Costa Pereira, que aparece em imagens do dia dos ataques dentro do plenário do Senado, a 15 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção (regime aberto).
Abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa são os crimes que teria cometido, segundo Moraes. Para o relator, o que ocorreu não foi um “domingo no parque”, foi uma ameaça real à democracia, que somente não se concretizou porque as Forças Armadas não aderiram ao movimento. O objetivo era destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua posse.
A contestação a Moraes veio logo no segundo voto, do ministro Kassio Nunes Marques, que defendeu a condenação do réu apenas por dano qualificado e deterioração do patrimônio público. Marques foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e desqualificou as acusações de abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A pena que propôs foi de dois anos e meio de prisão.
Para o ministro não ficou evidenciado nos autos os danos ao patrimônio gerado pelo réu que invadiu prédios públicos em Brasília. Outras pessoas participaram das ações. O réu aparece nas imagens registradas pelas câmaras do Senado, durante a invasão do Congresso. Depois, gravou um vídeo na área externa do Supremo no qual relatou o que ocorreu.
Segundo Moraes, o fato de muitos dos participantes da invasão terem gravado imagens é a demonstração de que acreditavam no êxito do golpe e não consideravam o risco de serem presos e condenados por suas ações. Costa Pereira também disseminou imagens nas redes sociais nas quais incitava as pessoas a sair às ruas para forçar a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), supostamente para permitir uma intervenção militar.
Duras penas
O julgamento será retomado nesta quinta-feira, com o voto do ministro Cristiano Zanin, que gera expectativas por ser um garantista. Há duas teses em sintonia com essa corrente jurídica: a do juiz natural, que Zanin defendeu para anular a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que levaria o julgamento de Aécio para a primeira instância da Justiça Federal, e a de que os réus precisam ser julgados individualmente, o que tornaria interminável o julgamento dos 1.045 réus do 8 de janeiro.
Com as devidas vênias, a polêmica entre Moraes e Marques reproduz as narrativas disseminadas nas redes sociais sobre aqueles episódios. As autoridades responsáveis pelas investigações caracterizam o que ocorreu como uma tentativa de golpe de Estado, os advogados dos réus e os partidários do ewx-presidente Jair Bolsonaro constroem uma narrativa de que o governo se omitiu deliberadamente, para responsabilizá-lo.
O julgamento lembra um pouco o que aconteceu na Espanha, após a tentativa de golpe de Estado liderada pelo tenente-coronel Antonio Tejero Molina, que impediu a posse do presidente Leopoldo Calvo Sotero em 23 de fevereiro de 1981, quando começava a votação nominal para sua investidura.
O plano fracassou quando o general de divisão Torres Rojas, governador militar da Corunha, foi impedido de mobilizar a Divisão Couraçada Brunete pelo seu comandante, general Juste. O rei Juan Carlos I entrou em cena na tevê, vestindo o uniforme de capitão-general, condenou o golpe e ordenou que as trompas voltassem aos quartéis.
Em consequência, o Conselho Supremo da Justiça Militar condenou 29 oficiais golpistas. Molina, Bosch e Amada receberam penas de 30 anos. Até hoje, ninguém sabe qual dos três ou se um quarto elemento seria o “Elefante Branco”, o chefe da conspiração. O general Rojas foi condenado a 12 anos e, depois, indultado.
No dia 8 de janeiro, não houve tropas do Exército nas ruas, nem a favor nem contra os golpistas. Há indício de envolvimento de militares próximos a Bolsonaro nos acontecimentos, entre os quais o tenente-coronel Mauro Cid, cuja delação premiada foi homologada por Moraes.
O golpe não ocorreu por causa do legalismo da cúpula das Forças Armadas e da falta de apoio externo, principalmente dos Estados Unidos. Moraes tem muito mais informações do que revela no seu voto, devido ao segredo de justiça das investigações. Deve ter mais motivos para propor penas tão duras.
Volta às origens
Cotado para uma vaga no STF, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, voltará a dar aulas na Escola de Magistratura do Rio de Janeiro. É um dos docentes do curso de direito empresarial, falência e recuperação judicial, coordenado pelo desembargador Agostinho Teixeira.
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Análise: A possibilidade de o Brasil rever a adesão ao TPI | WW
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CNN Brasil
13 de set. de 2023 #CNNBrasil
O ministro da Justiça, Flávio Dino, sugeriu nesta quarta-feira (13) que o Brasil pode rever a adesão à jurisdição do Tribunal Penal Internacional, seguindo o que foi dito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) há poucos dias. Os analistas da CNN Thais Herédia, Caio Junqueira e Lourival Sant'Anna e o diretor editorial em Brasília Daniel Rittner debateram o assunto.
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Sérgio Fausto sobre queda de CREDIBILIDADE das Forças Armadas: "CORRUPÇÃO tem mais peso"
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Jornalismo TV Cultura
13 de set. de 2023 #JornalDaCultura #JC #ForçasArmadas
"O que ocorreu nos últimos quatro anos é profundamente prejudicial para as Forças Armadas."
No Jornal da Cultura, o cientista político Sergio Fausto analisou os motivos para a queda de credibilidade dos militares no Brasil.
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Cientista político analisa entrada do CENTRÃO no GOVERNO LULA
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- A vida como ela é. - Nélson Rodrigues
- A política como ela é. - Sérgio Fausto
- A vida é como ela é. Mas a vida como ela é, não é sempre na mesma intensidade. - Mariana Almeida
- Sei. - Sérgio Fausto.
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Jornalismo TV Cultura
13 de set. de 2023 #JornalDaCUltura #JC #Lula
O Jornal da Cultura desta quarta-feira (13) comentou a posse dos ministros André Fufuca, Silvio Costa Filho e Márcio França.
O cientista político Sergio Fausto disse que a necessidade de apoio no Congresso forçou a entrada do centrão. No entanto, Sergio não elogia essa política.
"O fato de que isso seja, de alguma maneira, inevitável não significa que seja bom", declarou o cientista político.
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Qual será a PUNIÇÃO para os réus do 8 DE JANEIRO? Jornal da Cultura DEBATE
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“….Tem Mosca nesta Batata Quente….”
Advogado da defesa na Corte do STF no primeiro dia de julgamento do 8 de janeiro
Fala de forca em casa de enforcado.
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Jornalismo TV Cultura
13 de set. de 2023 #JornalDaCUltura #8deJaneiro #JC
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento dos primeiros quatro réus acusados de participação nos atos antidemocráticos que ocorreram em 8 de janeiro.
A edição do Jornal da Cultura desta quarta-feira (13) discutiu se o ministro Alexandre de Moraes já deixou claro seu posicionamento quanto ao grau da punição para os suspeitos.
Para o cientista político Sergio Fausto, a situação do STF é delicada, pois julgar crimes que envolvem multidão de maneira individual é difícil, mas é necessário uma punição para os atos antidemocráticos não passarem em branco.
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TEM DÓ
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Tem Dó
Elizeth Cardoso
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Ai, tem dó
Quem viveu junto
não pode nunca viver só
Ai, tem dó
Mesmo porque você
não vai ter coisa melhor
Não me venha achar ruim
Porque você me conheceu assim
Me diga agora, e agora?
Não foi assim que você gamou?
Você sabe muito bem
Que mesmo louco assim gamei também
Me diga agora, ora, ora
Será que alguém não foi quem mudou?
Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes.
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TEM DÓ VOSSA EXCELÊNCIA
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Incelença
Quarteto em CY
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“…..Será que alguém não foi quem mudou?…..”
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Eu disse um A, por nosso amor
eu disse um B, brandosa e bela
Eu disse um A, por nosso amor
eu disse um B, brandosa e bela
eu disse um C, corpo querido
depois um D, da dor da terra
eu disse um C, corpo querido
depois um D, depois um D da dor da terra
Esperança aberta
Festa ferida
Guerra dos homens
Hora roída
Eu disse um Q, querença antiga
eu disse um Rê , rosa ferida
disse um Q, um Q, querença antiga, um Rê
Eu disse um Rê, rosa ferida
Num S eu sou Salve Rainha
depois num T, treva daninha
Num S eu sou Salve Rainha
depois num T
depois num T, treva daninha
Última espera
vida vazia
choro sangrado
zelando o mundo
Composição: -
“…..Será que alguém não foi quem mudou?…..”
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"Junto com os divergentes para vencer os antagônicos" Paulo Freire
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Fernando Abrucio* - Democracia, uma aliada de Lula
Eu & / Valor Econômico
Esperava-se que o presidente deixaria para trás qualquer resquício de um esquerdismo autoritário que ainda ronda alguns de seus apoiadores. Só que não
Duas coisas definem o sucesso dos governantes: aproveitar os fatores que os favorecem e eliminar ou reduzir ao máximo os problemas que podem prejudicá-los. O terceiro governo Lula tem vários desafios pela frente, como a dificuldade em montar a maioria congressual e o legado extremamente negativo deixado por Bolsonaro, mas também pode se fortalecer com uma boa gestão da economia e com a sua maior sensibilidade para as políticas sociais. O presidente da República ainda não percebeu, contudo, que precisa apostar mais, sem titubear, na defesa da democracia como uma de suas aliadas mais importantes em prol do seu fortalecimento político e de um projeto de país.
(...)
Só que não. Lula despreza os valores democráticos quando relativiza ditaduras e ditadores, como nos casos da Venezuela e da Rússia. Continua nesta toada imperdoável quando supõe ser possível desrespeitar o Tribunal Penal Internacional, instituição que representa a ideia de uma ordem internacional defensora dos direitos humanos. Reclama toda hora da política externa americana, às vezes até com razão, mas ainda não admitiu e nem agradeceu publicamente, com a ênfase necessária, o papel decisivo que o presidente Biden teve para seu sucesso eleitoral e, sobretudo, para a manutenção da democracia brasileira.
(...)
Existe um último elemento que torna muito importante Lula abraçar fortemente a concepção democrática de mundo. O Brasil se tornou muito mais complexo, em termos de grupos sociais e visões de mundo. Logo, está muito mais difícil governar hoje o país do que no tempo de FHC ou na era lulista dos dois primeiros mandatos. É preciso ter soluções novas, ter um espelho que mire as possibilidades futuras e assim construa a várias mãos um projeto de nação para o século XXI. Tal caminho só poderá ser trilhado se a liderança presidencial ouvir e conversar muito com os divergentes. Em outras palavras, o terceiro governo Lula só será bem-sucedido com mais e renovada - ou reinventada - democracia.
*Fernando Abrucio, doutor em ciência política pela USP e professor da Fundação Getulio Vargas.
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Isso mesmo
"Ouço música todo dia... leio poesia....as vezes me atrevo a escrever...
Palavras sensatas não sei.....mas digo sempre o que me vem no coração.......e agradeço tido dia a Deus....pela vida, pela saúde e até às vezes pelos problemas.....
Boa tarde.."
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Jornais destacam condenação dos primeiros réus do 8/1
As penas variam de 14 a 17 anos de prisão por cinco crimes, entre eles o de golpe de Estado
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Redação O Antagonista
Brasil
15/09/23 07:24
Confira as manchetes dos principais jornais do Brasil nesta sexta-feira (15):
Folha de S. Paulo
STF condena por crime de golpe de Estado três réus iniciais do 8/1
Penas são de 17 anos em dois casos e de 14 em outro; Mendonça e Kassio divergiram de maioria
O Estado de S. Paulo
Supremo julga que houve tentativa de golpe e condena primeiros réus a penas altas
Sentenças de 14 a 17 anos de prisão por crimes de abolição violenta do estado de direito e golpe de Estado são as primeiras no Brasil
O Globo
STF condena três réus do 8 de janeiro por atos golpistas contra a democracia
Penas vão de 14 a 17 anos de prisão por cinco crimes, entre eles o de associação criminosa e golpe de Estado
Zero Hora
STF condena os três primeiros réus por ataques golpistas de 8/1
Oito meses após a invasão e a destruição nas sedes dos três Poderes em Brasília, o Supremo Tribunal Federal deu a largada ao julgamento de 1.356 acusados
Correio Braziliense
Maioria do STF vota por punição severa a réus do 8 de janeiro
Em Cidade do Leste, no Paraguai, a polícia prendeu o blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado por envolvimento no plano de explodir um caminhão com combustível nas proximidades do Aeroporto de Brasília
Diário de Pernambuco
STF condena três réus por envolvimento no 8 de janeiro
O Supremo Tribunal Federal condenou ontem três réus por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes no ataque de 8 de janeiro
Notícias Relacionadas
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Solidariedade expulsa advogado do 8/1 que atacou ministros do STF e confundiu 'O Príncipe' com 'O Pequeno Príncipe'
Em decisão, partido afirmou que Hery Kattwinkel protagonizou 'grotesco espetáculo' de ataques aos ministros do STF e propagou discurso de ódio. Cliente do advogado foi condenado a 14 anos de prisão.
Por Daniela Lima, Wesley Bischoff, g1 — São Paulo
15/09/2023 06h11 Atualizado há 10 horas
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A relação do Brasil com o Tribunal Penal Internacional
https://g1.globo.com/politica/blog/daniela-lima/post/2023/09/15/solidariedade-expulsa-advogado-hery-kattwinkel.ghtml
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Exposicao do walter firmo no ccbb em bh
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Maravilhosa, desmoralizou Nelson Rodrigues, quando provou, em vida, que a unanimidade pode não ser burra nem comprada.
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Chique
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