segunda-feira, 25 de setembro de 2023

COMPONENTES SIMÉTRICOS

"O CEMITÉRIO PERSEGUE A HISTÓRIA BRASILEIRA." Professor Miguel Reale Júnior 35 anos da Constituição Cidadã em 5 de outubro de 2023 ---- ----------- Componentes Simétricas Elétrica sem Limites 22 de jun. de 2023 Proteção de Sistemas Elétricos Neste vídeo explicamos os conceitos das componentes simétricas para análise de sistemas trifásicos desequilibrados. As componentes simétricas são essenciais para a análise curto circuitos no sistema de potência. https://www.youtube.com/watch?v=RdBChmeZuDQ ____________________________________________________________________________________
------------ Marco Aurélio Nogueira* - Em busca de equilíbrio O Estado de S. Paulo Afirmações de Lula e de Flávio Dino expressam a dificuldade que a política externa do Brasil tem tido de se equilibrar na nova balança do poder global No mesmo momento em que relembramos os 50 anos do golpe que derrubou a democracia no Chile (1973), provocando a morte de seu presidente, Salvador Allende, e abrindo um ciclo de horrores, torturas e violências, é paradoxal que o governo brasileiro – nas pessoas de Lula e do ministro da Justiça, Flávio Dino – levante suspeitas sobre o Tribunal Penal Internacional (TPI). Depois de Lula declarar em 11/9 que desconhecia a existência do TPI e não cumpriria a ordem de prisão de Vladimir Putin, presidente da Rússia, o ministro Flávio Dino não só endossou a posição do presidente, como foi além, acrescentando que o governo brasileiro pode rever a adesão àquele tribunal, que, em sua opinião, funciona de modo “desequilibrado” porque não é endossado por países como Estados Unidos, Rússia e China. Disse o ministro: “O TPI é de algumas nações, e não de todas, e é esse o alerta que o presidente fez, no sentido da necessidade de haver igualdade entre os países. Ou seja: ou todos aderem ou não faz sentido um tribunal que seja para julgar apenas uns, e não outros”. É interessante recordar que o ditador chileno Augusto Pinochet esteve no centro do processo que levou à criação do TPI. Quando foi detido em Londres, em outubro de 1998, Pinochet tornou-se um dos primeiros a ser monitorado pelo tribunal, que fora criado em julho, poucos meses antes de sua prisão. O TPI surgiu como instituição permanente, com jurisdição para investigar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes de agressão de um Estado contra a integridade territorial de outro. Passou a ser formalmente reconhecido na Conferência de Roma (2002) e teve o Brasil como país signatário. O tribunal é um organismo independente, não atrelado à ONU. Sua criação foi saudada por todos os defensores dos direitos humanos, que viram no TPI uma instância capacitada para processar ações libertárias e emitir ordens de prisão contra criminosos de guerra, torturadores contumazes e ditadores sangrentos. Pela primeira vez na história da humanidade, os países decidiram aceitar a jurisdição de uma corte penal internacional para processar os perpetradores de graves crimes cometidos em seus territórios ou por pessoas de sua nacionalidade. Especialmente para os países da América do Sul e da África – do hoje tão celebrado Sul Global –, o TPI tem sido de grande importância, pela recorrência naqueles países de regimes autoritários que, com frequência, praticam crimes contra suas populações. Não é razoável que seja questionado justamente agora, e por pessoas que conhecem os fatos e sempre se apresentaram como defensoras das liberdades democráticas. As afirmações de Lula e, principalmente, de Flávio Dino expressam a dificuldade que a política externa brasileira está tendo de se equilibrar na nova balança do poder global. Revelam um certo açodamento ao procurar servir a vários senhores ao mesmo tempo. É uma orientação que não pode entrar em atrito com Rússia e China, ao mesmo tempo que não pode romper as relações históricas com o mundo ocidental. É um equilíbrio difícil, que necessita de uma política externa bem calibrada. O bom discurso de Lula na abertura da Assembleia da ONU deixou claro que o governo brasileiro percebe o tamanho do desafio que tem pela frente. Lula foi cauteloso. Trocou o improviso por um discurso bem estruturado, feito sob medida pela diplomacia do Itamaraty. Lula defendeu a democracia, o multilateralismo e a cooperação entre os países. “O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo”, falou com ênfase. E acrescentou: “Resgatamos o universalismo da nossa política externa, marcada pelo diálogo respeitoso com todos”. Embora sem se posicionar com clareza, o presidente foi hábil ao se referir à guerra na Ucrânia, tema no qual tropeçou meses atrás. A declaração de que o conflito “escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU” não hostilizou a Rússia e facilitou a realização de um encontro com o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski. O discurso foi de paz e cooperação, mas não deixou de criticar os Estados Unidos pelo embargo a Cuba (posição tradicional do Brasil) e a facilidade com que se envolvem em guerras alheias. Também houve um esforço explícito para projetar Lula como líder do Sul Global, tarefa mais complexa, mas que pode render bons frutos fora e dentro do País. O Brasil, afinal, tem muito o que dizer para esta parte do mundo. Não foi por outro motivo que Lula cobrou dos países ricos ajuda concreta para combater a fome, as desigualdades e a crise climática, além de ter defendido reformas na governança global. Pode não ter fixado todos os alicerces, mas o discurso de Lula reposicionou o Brasil no cenário internacional. Mostrou que há amplo espaço para a vigência de uma política externa equilibrada e propositiva, ajudando a formar consensos de que tanto necessitamos. *Professor titular de Teoria Política da Unesp ____________________________________________________________________________________ --------- ------------- WW - Edição de domingo | A ordem internacional que Lula quer - 24/09/2023 ------------- CNN Brasil Transmissão ao vivo realizada há 21 horas #CNNBrasil Assista ao WW deste domingo, 24 de setembro de 2023, apresentado por William Waack. #CNNBrasil O tema deste programa é: A ordem internacional que Lula quer. _________________________________________________________________________________________________________ -------------
---------- Fernando Gabeira - Do trabalhador precário ao trabalhador supérfluo ---------- O Globo Somos simultaneamente ameaçados pela emergência climática, pela precariedade e até pela inutilidade do trabalho Merece aplausos a iniciativa de Lula e Biden por uma ampla coalizão pela dignidade do trabalho. Por coincidência, na semana passada tratei do tema, escrevendo sobre os entregadores por aplicativos. Ao mesmo tempo que aplaudo, confesso que são muitas as dificuldades a vencer. A precariedade do trabalho não nasceu do nada, mas de um processo econômico e também, em grande medida, da própria revolução digital. A importante iniciativa de Lula e Biden contém um cálculo político saudável: como evitar que massas de trabalhadores informais caiam nos braços da direita e se afastem das posições dos trabalhadores tradicionais, entre os quais a solidariedade é um valor político e humano. De modo geral, o trabalhador informal se sente um lutador solitário, um empreendedor. É difícil imaginá-lo contido em organizações sindicais, muitas delas surgidas no contexto do disciplinado trabalho fabril. Mas, por mais que se veja apenas como indivíduo isolado, certamente algumas inquietações surgirão em seu caminho. Uma delas é a expectativa de proteção na velhice, de uma aposentadoria decente. Num livro em que define a esquerda, Norberto Bobbio afirma que uma de suas características é precisamente a defesa dessa proteção na velhice. De lá para cá, entretanto, creio que a defesa da aposentadoria se tornou um idioma quase universal entre as correntes políticas. Outro aspecto importante na ideia de regulamentar o trabalho informal é a existência de um maciço exército industrial de reserva. Vão sendo abertas brechas na regulamentação, precisamente por causa, de um lado, da necessidade de renda, de outro, da sede de lucro. A grande dificuldade, entretanto, já está contida, de alguma forma, na declaração dos dois países. Num momento em que se combate o trabalho precário, a inteligência artificial (IA) vem que vem, brava na sua tendência de tornar o trabalho supérfluo. Digo isso porque, assim como na era digital, nosso campo de comunicações sente fortemente o impacto das mudanças. Com a chegada da IA, a situação não é diferente: ela faz o trabalho de redatores, tradutores, transforma textos em vídeos, desenha ilustrações, planeja um novo site em questão de minutos. Na verdade, segundo alguns autores, a IA poderá não só roubar os empregos de homens comuns, como os dos próprios Lula e Biden. O pensador israelense Yuval Harari tem enfatizado a possibilidade de a IA assumir o controle de tudo o que seria potencialmente muito perigoso. Todas essas nuvens no horizonte não podem deter a esperança. A ideia de dignidade do trabalho, exposta pelos dois grandes países da América, envolve também o combate à discriminação contra trabalhadores e trabalhadoras LGTBQIA+ e minorias étnicas. O que pode fundamentar a esperança é a compreensão de que esse movimento precisa acontecer numa transição energética e econômica para fazer frente às mudanças climáticas. É uma tarefa gigantesca, que pode resgatar a dignidade do trabalho no contexto de uma economia com milhares de empregos verdes. Somos simultaneamente ameaçados pela emergência climática, pela precariedade e até pela inutilidade do trabalho. A solução para esse conjunto de ameaças não é fácil, nem pode ser contida num simples manifesto. Mas a direção está dada. Coincidentemente, num outro artigo que publiquei na mesma semana, enfatizava a importância das mudanças climáticas e da transição econômica como pauta inescapável. Assim como lembrei no artigo, pautas são subjetivas. Não há nenhuma possibilidade de imposição. Mas já era mais do que hora de o Brasil virar a chave, assumir sua riqueza natural e explorá-la de forma sustentável e humana. Creio que vocalizava nos artigos uma preocupação que também está contida no documento dos dois países. Eles suscitam a esperança, e eu falava sobre a possibilidade de termos alguma coisa a que possamos chamar de futuro. Respeitadas todas as divergências, aí está uma concordância essencial. ___________________________________________________________________________________ -----------
---------- DO TRABALHADOR PRECÁRIO AO TRABALHADOR SUPÉRFLUO -------- 25.09.2023 IN BLOG NO COMMENT Somos simultaneamente ameaçados pela emergência climática, pela precariedade e até pela inutilidade do trabalho. Merece aplausos a iniciativa de Lula e Biden por uma ampla coalizão pela dignidade do trabalho. Por coincidência, na semana passada tratei do tema, escrevendo sobre […] (...) Creio que vocalizava nos artigos uma preocupação que também está contida no documento dos dois países. Eles suscitam a esperança, e eu falava sobre a possibilidade de termos alguma coisa a que possamos chamar de futuro. Respeitadas todas as divergências, aí está uma concordância essencial. Artigo publicado no jornal O Globo em 25/09/2023 https://gabeira.com.br/do-trabalhador-precario-ao-trabalhador-superfluo/ ___________________________________________________________________________________ ---------- ------------ Ministro Ayres Britto: "A Constituição é obra da Nação brasileira. Devemos celebrar seus 35 anos." ------------ Marco Antonio Villa Estreou em 20 de set. de 2023 ___________________________________________________________________________________ ---------- ------------- Jurista Miguel Reale Jr.: "Sarney foi inimigo da Constituinte. Ele criou o Centrão." ---------- Marco Antonio Villa Estreou em 21 de set. de 2023 https://www.youtube.com/watch?v=-jsqucnySjo ___________________________________________________________________________________ --------
----------- CJF iniciará comemorações aos 35 anos da Constituição Federal em 24 de abril -------- O encerramento das comemorações se dará com a exibição, em 28 de outubro, Dia do Servidor Público, em ambiente virtual, do vídeo “O olhar do servidor”. A produção apresentará, mediante a exposição de fotos e depoimentos, a contribuição desses profissionais que atuam e atuaram ao longo dos 35 anos de atividades da Justiça Federal. As exposições físicas serão itinerantes. https://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2023/abril/cjf-iniciara-comemoracoes-aos-35-anos-da-constituicao-federal-em-24-de-abril

Nenhum comentário:

Postar um comentário