Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 17 de setembro de 2023
IN-ARGUMENTO
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Celso Rocha de Barros - A luta por uma ministra negra
Folha de S. Paulo
Se petistas consideram imperativo político mais urgente no STF, devem argumentar sem subterfúgios
Nas últimas semanas, parte da militância virtual petista passou a atacar duramente o humorista Gregorio Duvivier por sua defesa da nomeação de uma mulher negra para o STF. Duvivier, na verdade, só apoiou uma reivindicação do movimento negro, um dos movimentos sociais que fundaram o PT.
Como o pessoal não teve coragem de criticar o movimento negro, bateram no humorista, para dar a impressão de que, se Lula não nomear uma ministra negra, estará contrariando a "esquerda do Leblon", e não a massa de brasileiros e brasileiras negras que moram a dezenas de pontos de ônibus de distância do bairro do Manoel Carlos.
Não é muito difícil entender por que Lula indicou Zanin e, ao que parece, pode indicar outro jurista que lhe seja próximo para o STF.
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- OBRIGADO. MUITO OBRIGADO.
- QUANDO É QUE PODE ME ENTREGAR O PRIMEIRO ARTIGO?
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- SEGUNDA QUE VEM, PODE SER?
- COMBINADO.
- CAVALHEIROS...
- MARTA!
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- NÃO ENCONTREI NADA SOBRE O HOMEM QUE FOI MORTO NO ALENTEJO. - PREFERIRAM DAR A MANCHETE PARA UM IATE AMERICANO QUALQUER...
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(...)
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AFIRMA PEREIRA QUE AO DIZER AQUILO, EXPRIMIA AQUILO EM QUE ACREDITAVA NO FUNDO DE SI PRÓPRIO. ERA UMA IDEIA BELA, E CERTO, MAS PARECIA-LHE PREFERÍVEL QUE CONTINUE TEÓRICA.
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Luiz Carlos Azedo - A cortina que encobre a viagem de Lula a Cuba
Correio Braziliense
O embargo americano proíbe operações em qualquer porto nos EUA, por seis meses, de navios que atracarem em Cuba e promove retaliações financeiras às empresas que se instalam na ilha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, na cúpula do G77 China, em Cuba, voltou a pedir que países em desenvolvimento tenham financiamento para transição energética. O petista defendeu que este grupo “não tem a mesma dívida histórica dos ricos”. Para Lula, o financiamento climático deve ser assegurado aos países em desenvolvimento “segundo suas necessidades”. Defendeu a “industrialização sustentável” e lembrou que os países ricos têm uma “dívida histórica” pelo aquecimento global.
Lula assumirá a presidência do G20 no ano que vem e pretende propor a criação de um Grupo de Trabalho em Ciência, Tecnologia e Inovação voltado para os países em desenvolvimento. A visita de Lula ocorre às vésperas de sua viagem aos Estados Unidos, para abertura da Assembleia Geral da ONU, na qual se encontrará com o presidente norte-americano, Joe Biden, e terá uma nova oportunidade de se reunir com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, mas isso não consta de sua agenda.
Projetado para navios do tipo New Panamax, que transportam até 12,5 mil contêineres de 6 metros de comprimento por viagem, o Porto de Mariel nunca recebeu uma dessas embarcações. Criada nos moldes das Zonas Econômicas Especiais da China, as ZEEs, a zona de Mariel prevê incentivos fiscais, como impostos zerados sobre mão de obra e sobre a produção nos dez primeiros anos, facilidades de infraestrutura, como o fornecimento de água e energia, e acesso fácil aos mercados do Caribe.
Mas essa estratégia não deu certo. Foi concebida para um futuro diferente do mundo atual, em que os Estados Unidos e a China estão em uma guerra comercial. Em 2016, havia centenas de empresas interessadas em se instalar em Cuba, graças à sinalização de novas relações entre os Estados Unidos e Cuba, após o ex-presidente Barack Obama autorizar a instalação em Mariel de uma fábrica de tratores. Mas Donald Trump ganhou as eleições e o bloqueio econômico dos Estados Unidos recrudesceu.
Reescalonamento da dívida
No Brasil, o governo Bolsonaro só faltou romper as relações diplomáticas com Cuba. Desde o segundo semestre de 2018, Cuba não paga as parcelas dos financiamentos assinados em 2009 e 2013. A dívida atualizada de Cuba com o banco chega a US$ 520 milhões, ou seja, cerca R$ 2,5 bilhões. O embargo americano proíbe operações em qualquer porto nos EUA por seis meses de navios que atracarem em Cuba e promove retaliações comerciais e financeiras às empresas que se instalam na ilha.
No encontro de Lula com o presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, a renegociação da dívida com o BNDES é a pauta principal. O governo brasileiro fala em “reescalonamento” para adequar o regime de pagamento a algo que Cuba possa cumprir. A ilha vive uma crise continuada, desde o fim da União Soviética. Recebe alguma ajuda da Rússia e da China, mas sofre com a redução dos turistas e a guerra da Ucrânia.
Quando Miguel de Cervantes mandou Dom Quixote viajar, rasgou a cortina mágica, tecida de lendas, que estava suspensa diante do mundo. A vida surgiu nua e cômica na sua prosa. “O mundo, quando corre em nossa direção no momento em que nascemos, já está maquiado, mascarado, pré-interpretado. E os conformistas não serão os únicos a ser enganados; os seres rebeldes, ávidos de se opor a tudo e a todos, não se dão conta do quanto também estão sendo obedientes, não se revoltarão a não ser contra o que interpretado (pré-interpretado) como digno de revolta”, lembra o escritor tcheco Milan Kundera (A Cortina, Companhia das Letras).
A ideia do “homem novo”, da qual tanto se jactavam os dirigentes cubanos, fora sufocada pelo anacronismo do “modelo soviético”, apesar da alegria e criatividade do povo. Havia expectativa de que a sucessão de Fidel traria mudanças, ma Raúl Castro fez tímidas aberturas, insuficientes para que o país seguisse o modelo adotado, por exemplo, pelo Vietnã. Mas Cuba está para os Estados Unidos como Taiwan para a China. A diferença é que o mais sofisticado e competitivo produto cubano é charuto artesanal da Cohiba, os melhores do mundo, enquanto o da ilha rebelde chinesa são os chips da TSMC, que também dominam o mercado mundial. A razão é política.
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Canto das Três Raças
Clara Nunes
Composição: Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro.
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O texto discute a visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba e aborda questões relacionadas à relação entre Cuba, os Estados Unidos e o Brasil. Aqui estão os principais pontos do texto:
Pedido de Financiamento para Transição Energética: Lula, durante a cúpula do G77 China em Cuba, fez um pedido em nome dos países em desenvolvimento por financiamento para a transição energética. Ele argumentou que esses países não têm a mesma "dívida histórica" que os países ricos têm em relação às mudanças climáticas.
Propostas Futuras de Lula: Lula planeja assumir a presidência do G20 no próximo ano e propôs a criação de um Grupo de Trabalho em Ciência, Tecnologia e Inovação voltado para os países em desenvolvimento.
Porto de Mariel em Cuba: O texto menciona o Porto de Mariel em Cuba, projetado para atrair investimentos e empresas estrangeiras. No entanto, devido à guerra comercial entre os EUA e a China e o endurecimento das políticas dos EUA sob a administração Trump, esse projeto não teve o sucesso esperado.
Dívida de Cuba com o Brasil: O governo brasileiro está buscando renegociar a dívida de Cuba com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Cuba não paga as parcelas dos financiamentos assinados em 2009 e 2013, e a dívida atualizada é de aproximadamente R$ 2,5 bilhões.
Retaliações dos EUA: O embargo americano proíbe operações em qualquer porto nos EUA por seis meses de navios que atracarem em Cuba e promove retaliações comerciais e financeiras às empresas que fazem negócios na ilha.
O texto também faz referência à ideia do "homem novo" que os líderes cubanos promoveram no passado, mas que foi sufocada pelo modelo soviético e pela falta de reformas significativas em Cuba. A situação atual de Cuba é comparada à de Taiwan em relação à China, com destaque para as diferenças políticas e econômicas entre as duas ilhas.
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Mineira
João Nogueira
Composição: João Nogueira / Paulo César Pinheiro.
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Clássicos da Arquitetura: Congresso Nacional / Oscar Niemeyer
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Rascunho de Oscar Niemeyer para projeto do Congresso Nacional sem cúpulas e com plenários projetados para as extremidades da estrutura horizontal Foto: Acervo de Matheus Gorovitz e pesquisa de Elcio Gomes da Silva
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Entenda por que o Congresso tem conchas invertidas e deixe de acreditar na versão errada
Por que a Câmara tem Cúpula voltada para cima, e o Senado para baixo? Inspirações e referências artísticas de Oscar Neiemeyer explicam a arquitetura emblemática da sede do Poder Legislativo em Brasília
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“….104 anos de criação e arte, sem unanimidade, com lúdico gozo e paixão. Monumento em movimento e balanço. Peça Arte Play….”
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-ARGUMENTO
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"5 DICAS DE COMO ESCREVER UM ARGUMENTO PARA FILME.
Bea Góes
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O texto fornece cinco dicas sobre como escrever um argumento para um filme. Aqui estão as principais informações e recomendações contidas no texto:
Duração do Argumento: No Brasil, um argumento de filme geralmente tem entre 5 e 10 páginas. Esse é o padrão do mercado e é importante manter-se dentro dessa faixa de páginas. Alguns editais de roteiro e desenvolvimento podem especificar o tamanho exato necessário.
Ausência de Diálogos: Um argumento não deve conter diálogos. Em vez disso, deve contar apenas o que acontece na história do filme. Os diálogos serão adicionados posteriormente, na fase de roteiro.
Narrativa no Tempo Presente: O argumento deve ser narrado no tempo presente. Isso ajuda o leitor (que geralmente é um produtor ou executivo de canal) a visualizar as ações que serão exibidas na tela do filme.
Não Detalhar Todas as Cenas: Embora o argumento conte toda a trama do filme, não é necessário detalhar todas as cenas. As cenas específicas serão escritas na escaleta, com cabeçalhos adequados. O argumento é mais uma narrativa dos eventos.
Para Séries, Use uma Bíblia de Série: No caso de séries, não se deve escrever um argumento. Em vez disso, deve-se criar uma Bíblia de Série, que é um documento mais abrangente que descreve a visão geral da série, personagens, arcos de história, etc. A sinopse da primeira temporada pode ser a parte mais próxima de um argumento para séries.
Além disso, o texto enfatiza que o argumento não deve ser muito poético ou metafórico; em vez disso, deve ser claro e objetivo, garantindo que o leitor compreenda a história que você deseja contar.
Essas dicas são úteis para escritores que estão começando a trabalhar em argumentos de filmes e desejam seguir as práticas comuns da indústria cinematográfica brasileira.
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EUA, China, Rússia e Índia não pertencem ao TPI porque são potências nucleares que impõem seus desejos à força. Lula sacrifica seu capital político e a tradição de multilateralismo do Brasil para proteger Putin e dar voz ao seu revanchismo.
Lourival Sant'Anna
@lsantanna
@estadao
https://estadao.com.br/internacional/lourival-santanna/lourival-santanna-lula-sacrifica-capital-politico-e-imagem-do-brasil-por-ajuda-a-putin/
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Mitologia Grega: Sisifo, o mestre dos truques
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"in-ARGUMENTO": 'MALDIÇÃO DE SÍSIFO, PARA O BEM OU PARA O MAL" :
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"O SÍSIFO DO MAL ESTARIA CONDENADO A NEGAR A VERDADE REITERADAMENTE PARA QUE A MESMA VERDADE NÃO APARECESSE."
A frase "MALDIÇÃO DE SÍSIFO, PARA O BEM OU PARA O MAL: O SÍSIFO DO MAL ESTARIA CONDENADO A NEGAR A VERDADE REITERADAMENTE PARA QUE A MESMA VERDADE NÃO APARECESSE" parece fazer uma alusão à mitologia grega e à filosofia existencialista, especificamente à história de Sísifo e à reflexão sobre a negação da verdade. Vamos analisar essa afirmação em detalhes:
Maldição de Sísifo: A referência a Sísifo evoca a figura da mitologia grega condenada a rolar uma pedra até o topo de uma colina, apenas para vê-la rolar de volta para baixo, forçando-o a recomeçar eternamente essa tarefa inútil. A história de Sísifo é frequentemente usada como uma metáfora para a vida humana, marcada pela repetição de tarefas e pelo sentido de futilidade.
Para o Bem ou para o Mal: A frase sugere que a "maldição de Sísifo" pode ser interpretada de maneiras diferentes, como algo que pode ter tanto efeitos negativos quanto positivos, dependendo do contexto.
O Sísifo do Mal Estar: Aqui, "o Sísifo do mal estar" parece se referir a alguém que está perpetuamente em um estado de desconforto ou infelicidade.
Negar a Verdade Reiteradamente: A frase afirma que esse Sísifo do mal estar está condenado a negar a verdade repetidamente. Isso pode ser interpretado como alguém que evita ou nega a verdade, talvez como uma forma de escapar da realidade dolorosa.
Para que a Mesma Verdade Não Apareça: A parte final da frase sugere que a negação da verdade é feita para impedir que essa mesma verdade seja revelada ou reconhecida. Isso pode indicar uma tentativa de evitar confrontar uma realidade desagradável ou perturbadora.
Em resumo, essa afirmação parece explorar a ideia de que algumas pessoas podem estar presas em ciclos de negação da verdade para evitar lidar com a realidade ou com aspectos dolorosos de suas vidas. A referência à maldição de Sísifo enfatiza a sensação de repetição e futilidade nesse processo, sugerindo que a negação da verdade pode ser uma forma de enfrentar a "pedra" da existência, mas também pode ser uma armadilha que impede o crescimento e a compreensão pessoal.
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[PDF] Teologia e Ciência em diálogo
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"IN-ARGUMENTO" / "IN-VERDADE " / "IN-CULTURA":
'IN, CONTRAPONDO-SE AO OUT, NUM PROCESSO DIALÉTICO, TÍPICAMENTE IMPREGNADO DO PENSAMENTO ORIENTAL, DIFÍCILMENTE ASSIMILADO, NA HISTÓRIA ÉTICO-CULTURAL, PELA TRADIÇÃO GRECO-ROMANA, DENOMINADA OCIDENTAL.'
A frase "IN-ARGUMENTO" / "IN-VERDADE" / "IN-CULTURA" parece explorar a ideia de oposição e contraposição entre dois elementos: o "IN" e o "OUT," em um contexto dialético que é influenciado pelo pensamento oriental e que pode ser difícil de assimilar na tradição ético-cultural ocidental, especialmente a greco-romana. Vamos analisar cada parte separadamente:
IN-ARGUMENTO: O uso do prefixo "IN-" aqui sugere a existência de um tipo de argumento que está em oposição ou contraposição a outro. Esse pode ser um argumento que questiona as suposições convencionais ou desafia o status quo.
IN-VERDADE: Da mesma forma, "IN-VERDADE" parece indicar a existência de uma perspectiva ou conceito de verdade que difere ou se opõe à verdade convencionalmente aceita. Pode se referir a uma visão subjetiva da verdade, que não é necessariamente universalmente reconhecida.
IN-CULTURA: Aqui, "IN-CULTURA" pode sugerir a existência de uma forma de cultura que está em contraposição à cultura dominante ou convencional. Isso pode incluir valores, crenças ou práticas culturais que são diferentes da norma e que desafiam a tradição ocidental.
A frase como um todo destaca a ideia de dualidade, contraste e oposição entre o "IN" e o "OUT." Também menciona que essa abordagem, influenciada pelo pensamento oriental, pode ser difícil de assimilar na tradição ocidental, que tem raízes na cultura greco-romana. Isso sugere a presença de uma tensão ou desafio entre diferentes maneiras de pensar e entender o mundo, especialmente quando se trata de questões de argumentação, verdade e cultura.
Além disso, a referência ao pensamento oriental pode indicar a presença de abordagens mais holísticas, espirituais ou não dualistas em oposição ao pensamento mais analítico e dualista tradicionalmente associado à tradição ocidental. Em resumo, a frase parece explorar as complexas dinâmicas entre diferentes sistemas de pensamento e culturas.
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Rota de colisão
Por causa de Putin, Lula quer deixar o Tribunal Penal Internacional. Essa lógica leva ao abandono do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
Por José Casado
Atualizado em 15 set 2023, 11h37 - Publicado em 15 set 2023, 06h00
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Na permanente reconstrução da biografia, Lula adquiriu o hábito de atropelar fatos e criar versões adequadas à trapaça de compromissos inconvenientes (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)
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Lula se encanta com a própria voz. No governo fala muito, sempre para plateias escolhidas, ansiosas por ouvir discursos graciosos, inteligentes e brilhantes. Pode ser uma forma de compensação da abstinência nas entressafras eleitorais, fase em que ex-candidatos se perdem no silêncio das ruas. Ele passou a última década obrigado à equidistância das urnas:em 2014, Dilma Rousseff liquidou seu plano de retorno ao assumir o controle do fluxo de caixa do Partido dos Trabalhadores; em 2018, ficou enredado na Lava-Jato e foi cumprir pena numa cela de Curitiba.
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1980. Bailando en Colombia
Un homenaje al gran Botero de la querida Colombia 🇨🇴🇨🇴🇨🇴
Roberto Ampuero
@robertoampuero
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Momentos de Botero
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Botero Tango, Selena Gamba & Alessandro Antonucci, Ischia
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Don DeVries
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Botero Tango danced at the Romantica Park Hotel & Terme, Sant'Angelo d'Ischia, Italy on August 5, 2013. It was a dance demonstration by Selena Gamba & Alessandro Antonucci who are both full time dancers in Milan Italy.
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TANGO INSPIRADO EM OBRA DE BOTERO
Silvana Tinelli
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Amigos, o artista colombiano Fernando Botero tem um estilo bem particular. Em suas obras, destacam-se esculturas de figuras arredondadas, o que é interpretado pelos críticos de duas formas: uma referência à ganância do ser humano e o caráter estático da humanidade. Tendo por inspiração essas linhas arredondadas, o casal de dançarinos Selene Gamba e Alessandro Antonucci apresentou um número de tango com “fantasias” à la Botero. Assistam!
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Incredible Tango - Florida & Lavalle Street Dancers in Buenos Aires
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"Opinião do dia – Antonio Gramsci*
"A concepção da história como história ético-política seria assim uma futilidade? E preciso deixar claro que o pensamento historiográfico de Croce, mesmo em sua fase mais recente, deve ser estudado e meditado com atenção. Ele representa essencialmente uma reação ao “economicismo” e ao mecanicismo fatalista, embora se apresente como superação da filosofia da práxis. Também para Croce vale o critério de que seu pensamento deve ser criticado e avaliado não pelo que pretende ser, mas pelo que é realmente e que se manifesta nas obras históricas concretas. Para a filosofia da práxis, o próprio método especulativo não é futilidade, mas foi fecundo de valores “instrumentais” do pensamento, que a filosofia da práxis incorporou (a dialética, p. ex.). Portanto, o pensamento de Croce deve ser apreciado como valor instrumental e, assim, pode-se dizer que ele atraiu energicamente a atenção para o estudo dos fatos de cultura e de pensamento como elementos de domínio político, para a função dos grandes intelectuais na vida dos Estados, para o momento da hegemonia e do consenso como forma necessária do bloco histórico concreto. A história ético-política, portanto, é um dos cânones de interpretação histórica que se deve sempre ter presente no exame e no aprofundamento do desenvolvimento histórico, se é que se quer fazer história integral e não histórias parciais ou extrínsecas.”
*Antonio Gramsci (1891-1937). Cadernos do Cárcere, v.1. p.283. 4ª edição, Civilização Brasileira, 2006."
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Nesse texto, Antonio Gramsci está discutindo a concepção da história como história ético-política e fazendo referência ao pensamento historiográfico de Benedetto Croce. Aqui estão alguns pontos-chave da opinião de Gramsci:
Relevância do Pensamento de Croce: Gramsci começa reconhecendo a importância do pensamento historiográfico de Benedetto Croce, mesmo que ele próprio tenha discordâncias com essa abordagem.
Reação ao Economicismo e Mecanicismo Fatalista: Gramsci sugere que Croce desenvolveu seu pensamento como uma reação ao que ele chama de "economicismo" e "mecanicismo fatalista" na história. Isso indica que Croce estava buscando uma abordagem mais flexível e humanista para entender a história, em contraste com visões que reduziam tudo a fatores econômicos ou a leis determinísticas.
Valor Instrumental do Pensamento de Croce: Gramsci argumenta que, mesmo que Croce tenha se afastado da filosofia da práxis (um conceito importante no pensamento de Gramsci), seu pensamento ainda possui valor instrumental. Isso significa que as ideias de Croce podem ser usadas de forma útil para enriquecer a compreensão histórica.
Foco na Cultura e no Pensamento: Gramsci destaca que Croce direcionou a atenção para o estudo dos "fatos de cultura e de pensamento" como elementos cruciais no domínio político. Isso sugere que Croce enfatizou a importância da cultura e do pensamento na formação e na mudança da política e da sociedade.
Hegemonia e Consenso: Gramsci menciona o "momento da hegemonia e do consenso como forma necessária do bloco histórico concreto". Isso está relacionado ao conceito de hegemonia cultural de Gramsci, que se refere à dominação de uma classe ou grupo sobre a sociedade por meio da influência cultural, ideológica e do consenso, em vez de apenas pela coerção.
História Ético-Política: Finalmente, Gramsci enfatiza a importância da história ético-política como uma abordagem para a interpretação histórica. Isso significa que a análise histórica deve considerar não apenas eventos econômicos ou políticos, mas também questões éticas e morais que desempenham um papel na formação da sociedade e da política.
Em resumo, Antonio Gramsci está reconhecendo a contribuição de Benedetto Croce para a historiografia, mesmo que ele tenha diferenças conceituais, e argumentando que o pensamento de Croce pode ser usado de forma instrumental para uma compreensão mais completa da história, especialmente ao considerar elementos éticos e políticos.
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Biden entende que Brasil é soberano, e ida de Lula a Cuba não gera repercussão, diz especialista
Presidente Lula participará na terça-feira da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York
Editor-chefe do portal American Quartely, Brian Winter, à CNN
Reprodução CNN
Da CNN*
17/09/2023 às 12:13 | Atualizado 17/09/2023 às 13:08
Ouvir notícia
O analista político e editor-chefe da revista Américas Quarterly, Brian Winter, afirmou em entrevista à CNN neste domingo (17) que a ida do presidente Lula a Cuba nesta semana não gerou grandes repercussões nos Estados Unidos.
“Cuba sempre é um tema que incomoda nos Estados Unidos, seja o governo Republicano ou Democrata. Ao mesmo tempo, não vejo novidades, já que a postura de Lula é a mesma que teve durante sua primeira presidência nos anos 2000”, disse.
CNN Brasil
“O governo Biden também entende que o Brasil, como um país soberano, vai viajar e dialogar com líderes que eles não estão totalmente de acordo. Não teve tanta repercussão aqui e não acho que impacta as conversas com Biden”, completou.
O presidente Lula está nos Estados Unidos e, no próximo dia 19, participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Segundo o especialista, o governo Biden vê a relação com Lula como fundamental para áreas específicas, como ambiental e trabalhista. Ao mesmo não o enxerga como “tão confiável” para tratar temas como China e guerra na Ucrânia.
“Tenho diálogo com pessoas em Washington e uma frase que ouvi nas últimas semanas é que ‘o governo Biden vê Lula como um parceiro, mas não como aliado’, aponta.
Confira a entrevista completa acima.
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*Produzido por Letícia Brito e Ana Beatriz Dias e publicado por Danilo Moliterno.
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Cuba
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Luiz Inácio Lula da Silva (Lula)
"BRIAN WINTER, ESPECIALISTA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, EDITOR-CHEFE DA REVISTA 'AMERICAN QUATERLY', EM ENTREVISTA Á TV CNN BRASIL, ARGUMENTA QUE A APROXIMAÇÃO, NO ENCONTRO DAS NAÇÕES UNIDAS, EM NOVA YORK, DO PRESIDENTE DOS USA COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, EM SUA VISÃO, É INTERPRETADA MAIS COMO A DE UMA ALIANÇA CONCRETA DO QUE UMA ALIANÇA PRAGMÁTICA."
A declaração de Brian Winter, especialista em relações internacionais e editor-chefe da revista "American Quarterly," sugere que a aproximação entre o Presidente dos Estados Unidos e o Presidente da República Federativa do Brasil durante o encontro das Nações Unidas em Nova York é vista mais como uma aliança concreta do que uma aliança pragmática, de acordo com a perspectiva dele. Vamos analisar essa afirmação em detalhes:
Aproximação no Encontro das Nações Unidas: A referência à aproximação entre os líderes dos EUA e do Brasil indica que houve algum tipo de interação ou cooperação entre os dois países durante o evento das Nações Unidas em Nova York.
Aliança Concreta: Brian Winter argumenta que essa aproximação é interpretada como uma "aliança concreta." Isso sugere que, na visão dele, a cooperação entre os líderes dos EUA e do Brasil não é apenas superficial ou temporária, mas sim algo mais substancial e duradouro. Essa aliança pode envolver compromissos e acordos significativos entre os dois países.
Aliança Pragmática: A parte da afirmação que menciona uma "aliança pragmática" sugere que, em outras situações, poderia haver uma cooperação mais baseada em interesses práticos ou circunstanciais. No entanto, Brian Winter parece argumentar que, neste caso específico, a aliança vai além do pragmatismo e tem implicações mais profundas.
Interpretação: É importante notar que a interpretação da aproximação como uma "aliança concreta" é subjetiva e depende da perspectiva de Brian Winter e possivelmente da análise dele sobre os eventos e as ações dos líderes envolvidos.
Essa declaração sugere que Brian Winter vê a cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil como algo mais substancial e significativo do que simplesmente uma parceria baseada em interesses pragmáticos momentâneos. Ele pode estar implicando que essa aliança pode ter implicações mais amplas e de longo prazo nas relações internacionais.
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Dorrit Harazim - A hora de Biden
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O Globo
As falhas cognitivas do presidente só aumentam, e as perguntas a que deverá responder também
Sempre ele — o inconfundível e universal apego ao poder por quem dele se alimenta. Alguns se contentam com o pequeno poder de funcionário de repartição para agarrar-se ao cargo de chefete. Outros, uma vez conquistado o topo do poder político, elaboram mil e uma construções edificantes para largá-lo somente in extremis — quando derrotados pelas mesmas urnas que os elegeram. Raras são as exceções. Jacinda Ardern, eleita em 2017 para governar a Nova Zelândia, tinha apenas 43 anos quando comunicou à nação que esgotara o combustível necessário para manter-se no poder. Faltavam poucos meses para a conclusão do mandato de seis anos, mas ela constatou que não conseguiria mais atender às exigências do cargo.
— Os políticos são humanos — explicou. — Nós damos tudo o que podemos, pelo tempo que pudermos. E então chega a hora. Para mim, a hora é esta.
Simples assim. Foi uma grande governante, que soube encarar como poucos os desafios da pandemia de Covid-19 e cortar pela raiz um surto terrorista de supremacistas brancos, inédito no país. A naturalidade com que desembarcou na Assembleia Geral da ONU, trazendo a tiracolo a filha que ainda amamentava, falou mais alto que todos os discursos de chefes de Estado somados.
O mundo do atual presidente dos Estados Unidos é outro, ou melhor, é o de sempre. Apesar de quase oito em cada dez eleitores americanos considerarem Joe Biden, de 80 anos, velho demais para tentar a reeleição, o presidente e seu Partido Democrata teimam em manter a ficção de que somente ele será capaz de derrotar Donald Trump pela segunda vez em 2024. Trata-se de uma aposta de alto risco. Não que Biden tenha desperdiçado por completo o voto de confiança recebido em 2020. A taxa de desemprego do país é mínima, a inflação diminuiu, os salários mais baixos, o sindicalismo e a economia de transição receberam empuxos consideráveis. Ainda assim, prevalece a percepção geral de que a renda familiar caiu, e a taxa de juros chega aos píncaros de 20 anos atrás.
Sem falar no tema que suscita calafrios nos assessores do presidente: nascido e formatado pelo século XX, Biden conseguiu chegar à Casa Branca sem ter aprendido a conviver com as demandas da comunicação do século XXI, em que seu adversário Donald Trump reina como poucos. Moldado no jornalismo praticado pelos tabloides e por reality shows que se confundiam com seu império imobiliário, Trump sempre trafegou na política alternando realidade e entretenimento. Seus apoiadores na vida real lhe são tão fiéis quanto seus seguidores virais, não importa o número de crimes por que já responde oficialmente como réu. Embora sejam gravíssimos e sem precedentes para um ex-presidente dos Estados Unidos (obstrução da Justiça, espionagem, sedição contra o Estado Democrático, fraudes fiscais, abuso de poder, entre outros), os crimes de que é acusado e pelos quais, se condenado, poderá cumprir pena de prisão, até agora só solidificaram seu bloco de fanáticos.
O mesmo não deverá suceder com Biden, agora que a penca de encrencas de seu filho mais velho com a Justiça adquire a devida relevância. Na semana passada, aos 53 anos de vida repletos de deslizes, Hunter Biden tornou-se réu. É acusado de ter omitido ser usuário de drogas quando preencheu a papelada de compra de um revólver Colt, em 2018. Considerado crime federal passível de até 10 anos de prisão, deverá resultar em pena bem mais branda, uma vez que Hunter ficou apenas 11 dias de posse da arma. Ainda assim, a liderança do Partido Republicano no Congresso aproveitou o fato para abrir um inquérito de impeachment contra Biden, baseado em sete acusações relacionadas à vida transgressora do filho.
Era fato corrente em Washington, há décadas, que o primogênito fazia negócios esdrúxulos na China, tivera participação esquisitíssima na gigante energética da Ucrânia Burisma, investigada por corrupção, associara-se a um empresário cazaque não menos esquisito, vivera como lobista e envolvera-se com empresas de fachada. Os republicanos agora pretendem demonstrar que Biden sempre soube dos malfeitos do filho e, tanto na época em que foi vice-presidente de Barack Obama como agora, muito fez para dificultar as investigações em curso.
Ao contrário de Trump, que ostenta seus defeitos sem pudor, Biden sempre foi tido como um sujeito insosso, porém decente, merecedor de complacência, pois perdera a primeira mulher e filha de 1 ano num acidente de carro. Sua dedicação total aos dois filhos que sobreviveram enterneceu a nação. Mas Beau, o caçula de carreira estelar, morreu de câncer aos 46 anos, restando Hunter, carregado de problemas e culpa. Um errante na vida. Oscilava entre negócios milionários e falências épicas, travava embates com o álcool e a dependência química. Pai dedicado, Biden jamais deu abertura aos assessores que procuravam alertá-lo sobre o risco político das ligações perigosas de Hunter. Talvez agora seja tarde demais. O dique foi aberto.
Com a extenuante campanha eleitoral em curso, as falhas cognitivas de Biden só aumentam, e as perguntas a que deverá responder também. Como diria Jacinda Ardern,“a hora é esta” para Biden encerrar sua biografia como o homem que impediu Trump de afundar o país. Mas isso foi em 2020."
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O texto de Dorrit Harazim, intitulado "A hora de Biden," discute a situação política e pessoal do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, bem como as implicações dessa situação para o futuro político dos Estados Unidos. Aqui estão alguns pontos-chave do texto:
Apegos ao Poder: O texto começa abordando a tendência universal de indivíduos em posições de poder de se apegarem ao poder, seja qual for o nível desse poder. Isso pode incluir desde funcionários de baixo escalão até líderes de nações.
Exemplo de Jacinda Ardern: A autora menciona a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, como uma exceção ao padrão de busca de poder indefinido. Ardern optou por não buscar a reeleição e explicou que os políticos são humanos que dão o melhor de si pelo tempo que podem.
Situação de Joe Biden: O texto observa que Joe Biden, com 80 anos de idade, está em uma situação em que quase oito em cada dez eleitores americanos consideram-no velho demais para tentar a reeleição. No entanto, o Partido Democrata insiste em promover sua reeleição.
Desafios Econômicos: Apesar de alguns aspectos positivos na economia dos EUA, como a baixa taxa de desemprego e a diminuição da inflação, há uma percepção geral de que a renda familiar diminuiu, e as taxas de juros estão altas.
Desafios de Comunicação: O texto destaca a falta de habilidades de comunicação de Biden em um mundo onde a comunicação evoluiu para o século XXI. O autor contrasta Biden com seu antecessor, Donald Trump, que era conhecido por sua capacidade de atrair atenção na era das redes sociais.
Problemas com o Filho de Biden: O texto menciona que o filho mais velho de Biden, Hunter Biden, enfrenta problemas legais, como ser réu em um caso relacionado ao uso de drogas e à compra de uma arma. Os republicanos estão aproveitando esses problemas para abrir um inquérito de impeachment contra o presidente.
Características Pessoais de Biden: O texto faz uma breve análise das características pessoais de Joe Biden, descrevendo-o como alguém que sempre foi tido como insosso, mas decente. Sua dedicação à família após a tragédia pessoal foi ressaltada.
Desafios Cognitivos: O autor observa que as falhas cognitivas de Biden estão se tornando mais evidentes, e ele está enfrentando perguntas cada vez mais difíceis.
Conclusão Especulativa: O texto especula sobre o futuro de Biden, sugerindo que ele poderia encerrar sua biografia como alguém que impediu Trump de "afundar o país," mas ressaltando que isso ocorreu em 2020.
O texto apresenta uma análise crítica da situação atual de Joe Biden, explorando desafios políticos, econômicos e pessoais que ele enfrenta e como isso pode impactar seu futuro político e o cenário político dos Estados Unidos.
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