Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
O Tempo e o Vento
"O ESTADO NÃO TEM DIREITO DE SÓ OLHAR PARA O FUTURO."
Tem também que olhar para o passado
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Jornal da Cultura | 06/09/2023
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Jornalismo TV Cultura
Transmissão iniciada há 36 minutos #JornaldaCultura #JC
No Jornal da Cultura desta quarta-feira (06), você vai ver: Ministro Dias Toffoli afirma que prisão de Lula na Lava-Jato foi “armação”; Partidos do Centrão oficialmente integram a Esplanada dos Ministérios; Sistema de inteligência brasileiro tem novas regras de organização e funcionamento; Ciclone deixa destruição, mortos e desabrigados no Rio Grande do Sul; Experimento feito em sete países busca entender se o ser humano é generoso ou egoísta.
Para comentar essas e outras notícias, Karyn Bravo recebe o filósofo Mario Sergio Cortella e o advogado João Santana.
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"É o atual prefeito do Município de Alto Alegre do Pindaré e já exercera os cargos de vereador, prefeito, deputado estadual e secretário de estado."
Fufuca Dantas – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Compartilhado é um artigo ou coluna de opinião escrito por Vera Magalhães, que discute a primeira reforma ministerial do presidente Lula após seu retorno ao poder. Aqui estão alguns pontos-chave do texto:
Reforma Ministerial de Lula: O texto aborda a primeira reforma ministerial realizada pelo presidente Lula após seu retorno ao poder. Esta reforma tem causado descontentamento e atritos entre aliados históricos do PT.
Comunicação Ineficiente: A autora critica a forma como o presidente Lula conduziu as negociações com seus aliados, afirmando que ele não foi claro sobre a necessidade dos cargos ministeriais para construir uma governabilidade para avançar em sua agenda social.
Aliados Descontentes: O texto menciona que alguns aliados leais ao presidente, como Márcio França e o PSB, estão descontentes por perderem espaço para outros partidos, como o Republicanos.
Lógica da Reforma: A autora sugere que a lógica por trás dessa reforma é garantir o apoio no Congresso, especialmente na Câmara dos Deputados, abrigando partidos como o PP e o Republicanos, que têm um grande número de votos.
Negociação Constante: O texto menciona que o presidente da Câmara, Arthur Lira, adotou uma postura de constante negociação com o governo, sinalizando que a lógica deste mandato será de reforma ministerial permanente.
Desafios Econômicos: O texto também menciona os desafios econômicos que o governo enfrenta, incluindo a promessa de Fernando Haddad de alcançar um déficit zero no próximo ano, o que requer um aumento na arrecadação de recursos.
Desgastes Políticos: A autora conclui que o presidente Lula está enfrentando desgastes políticos ao desagradar aliados que o apoiaram durante seu retorno ao poder.
Em resumo, o texto aborda as complexidades e desafios enfrentados pelo governo de Lula durante sua primeira reforma ministerial, destacando a necessidade de construir apoio no Congresso e a importância da comunicação eficaz com os aliados.
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O Contador de Histórias em tempos de pandemia |
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"A sociedade está em choque consigo
mesma pois conhece os seus ideais e não pode praticá-los
Contador de Histórias, p.149, 1972).
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Fábio Lucas traz à memória uma entrevista de Erico Verissimo a propósito de Incidente em Antares quando o escritor assinala: "Não sou homem de idéias. Sou antes um enamorado da comedia humana e dos aspectos plásticos do mundo" (Suplemento Literário de O Estado de São Paulo, 13/3/1972).
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Defesa Civil emite alerta de inundação para os rios dos Sinos e Jacuí, na Região Metropolitana de Porto Alegre
Orientação é para que as famílias que residem próximo das margens deixem os locais. Alerta se mantém até as 14h desta quinta-feira (7).
Por g1 RS
06/09/2023 18h09 Atualizado há 2 horas
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Ciclone no RS: corpos de mortos chegam ao Departamento Médico-Legal de Porto Alegre para identificação
No total, 31 pessoas morreram em consequência da passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul.
Por g1 RS
06/09/2023 18h22
A resposta é que a política do passado não existe mais, e a do futuro, ainda não nasceu. Para Novaes, a saída encontra-se no pensamento do filósofo Paul Valery para quem “o que não existe mais está no coração do que existe”.
Pensar o futuro da capital no aniversário de Porto Alegre
Jorge Barcellos
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Dias Toffoli declarou imprestáveis todas as provas oriundas de leniência da Odebrecht
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"BREAKING NEWS" / "LENIÊNCIA" / "PROVAS IMPRESTÁVEIS" / "CONTRA LEGEM" / "OVO DA SERPENTE" / "OPORTUNISMO"
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Várias palavras e frases diferentes.
Vou tentar fornecer informações ou esclarecimentos para cada uma delas:
BREAKING NEWS: Esta expressão é comumente usada pelos meios de comunicação para destacar notícias de última hora, importantes ou urgentes. Ela é usada para chamar a atenção do público para uma notícia que acaba de ocorrer.
LENIÊNCIA: A leniência, em termos legais, refere-se a um tipo de acordo entre uma pessoa ou empresa acusada de cometer irregularidades e uma autoridade de fiscalização ou aplicação da lei. Geralmente, a parte acusada concorda em cooperar com a investigação e em cumprir certas condições em troca de redução de penalidades ou sanções.
PROVAS IMPRESTÁVEIS: Isso sugere que as evidências ou provas apresentadas em um contexto legal ou investigativo não são adequadas ou não podem ser usadas devido a problemas de autenticidade, relevância, ou outro motivo.
CONTRA LEGEM: Esta expressão em latim significa "contra a lei". É usada para se referir a ações ou comportamentos que violam a lei ou estão em oposição direta à lei.
OVO DA SERPENTE: Esta expressão geralmente é usada de forma metafórica para se referir a algo que parece inofensivo ou benigno à primeira vista, mas que esconde um perigo ou ameaça subjacente. É uma alusão ao fato de que uma serpente é inofensiva até que seu ovo choca e a criatura se torna perigosa.
OPORTUNISMO: O oportunismo se refere a uma atitude em que alguém age de acordo com as circunstâncias para obter vantagens pessoais, muitas vezes às custas dos outros. Pode envolver a exploração de situações ou pessoas para benefício próprio, sem considerar princípios éticos ou morais.
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Lula cria ministério para acomodar Centrão; veja como fica a Esplanada
Governo amplia de 9 para 11 o número de partidos com representantes no primeiro escalão, mas reduz participação feminina. André Fufuca (PP) e Silvio Costa Filho (Republicanos) serão os novos ministros.
Por Guilherme Mazui, Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília
06/09/2023 19h20 Atualizado há uma hora
Imagem aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Imagem aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou de 37 para 38 o número de ministérios do governo federal. O governo anunciou a criação da pasta das Micro e Pequenas Empresas.
A ampliação faz parte dos esforços do Planalto para ampliar a base de apoio no Congresso, em especial na Câmara dos Deputados.
O rearranjo envolve, ainda, trocas nos comandos de outras duas pastas: Esporte e Portos e Aeroportos (veja mais abaixo).
As mudanças vão inserir no primeiro escalão do governo deputados federais do PP e Republicanos, siglas do Centrão — bloco informal que reúne parlamentares de centro e centro-direita.
Os escolhidos, após meses de negociação, já foram oficializados por Lula: André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).
Para efetivar a entrada dos parlamentares, o presidente optou por:
desmembrar atribuições do Ministério da Indústria e Comércio, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin
demitir Ana Moser do cargo de ministra do Esporte
e transferir Márcio França para o comando de outra pasta
Com a minirreforma ministerial, os comando das três pastas ficarão da seguinte forma:
Esporte: André Fufuca (MA), atualmente deputado e líder do PP na Câmara
Portos e Aeroportos: Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), atualmente deputado
Micro e Pequenas Empresas: Márcio França, atualmente ministro de Portos e Aeroportos
A nova Esplanada
A criação da 38ª pasta coloca o terceiro mandato de Lula como o segundo governo com o maior número de ministérios desde a redemocratização.
O recorde foi registrado na gestão de Dilma Rousseff (PT). A ex-presidente teve 39 ministros entre 2013 e 2015.
A mudança também amplia o número de partidos com representantes no primeiro escalão do governo federal.
Serão 11 siglas, ante as 9 registradas há oito meses, no início do mandato. Outros 10 ministérios seguirão ocupados por ministros sem filiação partidária.
Na divisão de espaços, o PT permanece à frente de 10 ministérios. MDB, PSB, PSD e União Brasil continuarão com três ministros cada. PP, Republicanos, PDT, PSOL, PCdoB e Rede ficam com um ministro para cada sigla.
Na comparação com a equipe ministerial original, Lula passou de 11 para 9 mulheres. O desenho partidário da Esplanada passa a ser este:
▶️ PT:
Fazenda: Fernando Haddad
Casa Civil: Rui Costa
Secretaria das Relações Institucionais: Alexandre Padilha
Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macêdo
Educação: Camilo Santana
Mulheres: Cida Gonçalves
Trabalho: Luiz Marinho
Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira
Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta
Desenvolvimento Social: Wellington Dias
▶️ MDB:
Planejamento: Simone Tebet
Cidades: Jader Filho
Transportes: Renan Filho
▶️ PSB:
Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino
Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin
Micro e Pequenas Empresas: Márcio França
▶️ União Brasil:
Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (é indicação de senadores do partido, se licenciou do para assumir o cargo)
Turismo: Celso Sabino
Comunicações: Juscelino Filho
▶️ PSD:
Agricultura: Carlos Fávaro
Pesca: André de Paula
Minas e Energia: Alexandre Silveira
▶️ PDT:
Previdência Social: Carlos Lupi
▶️ PSOL:
Povos Indígenas: Sonia Guajajara
▶️ PCdoB:
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
▶️ PP:
Esporte: André Fufuca
▶️ Republicanos:
Portos e Aeroportos: Silvio Costa Filho
▶️ Rede:
Meio Ambiente: Marina Silva
▶️ Sem atuação partidária:
Defesa: José Múcio Monteiro
Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
Saúde: Nísia Trindade
Gestão: Esther Dweck
Cultura: Margareth Menezes
Igualdade Racial: Anielle Franco
Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho
Relações Exteriores: Mauro Vieira
Direitos Humanos: Silvio Almeida
Gabinete de Segurança Institucional: Marcos Antônio Amaro dos Santos
FUFUCA
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
LULA
MDB
MÁRCIO FRANÇA
PCDOB
PDT
PP
PSB
PSD
PSOL
PT
REDE
REPUBLICANOS
TONINHO DO PSOL
UNIÃO BRASIL
Comentários (21)
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Vera Magalhães - A lógica é a do painel
O Globo
Números do PP e do Republicanos justifica mudança que vai deixando descontentes aliados históricos menos expressivos
Feita de forma confusa e demorada, a primeira reforma ministerial de Lula vai deixando descontentes, mortos e feridos pelo caminho, sobretudo nas hostes que foram mais leais ao petista na campanha e na “travessia do deserto” do PT fora do poder.
Talvez não precisasse ser tão doloroso se o presidente, ainda muito beneficiado pela condescendência dos setores mais progressistas, como venho apontando, tivesse dito no primeiro momento, aos aliados que agora desalojará, que precisava dos cargos para construir uma governabilidade necessária ao avanço justamente das pautas sociais com que se elegeu para o terceiro mandato. Mas não foi assim que ele conduziu as conversas.
Basta dizer que ainda ontem, com o prazo da reforma mais que estourado, Lula não disse com todas as letras a Ana Moser que precisará do Ministério do Esporte, devidamente turbinado pelas apostas esportivas, para contemplar o PP de Arthur Lira. Praticamente disse à ex-atleta que o gato dela subiu no telhado, mas não foi taxativo. E presidentes podem e devem ser claros quando estão operando mudanças na equipe de primeiro escalão, até para mitigar os desgastes.
Com os muros de contenção construídos em torno da Saúde e do Desenvolvimento Social, primeiros objetos de desejo do PP, sobrou pouco espaço para manobra. Quando o próprio partido ofereceu a ideia de anabolizar a pasta, o Planalto agradeceu aliviado.
Parecia que finalmente a coisa sairia, quando de novo empacou na revolta de Márcio França e do PSB. Único ministro “puro-sangue” da legenda — nomeado pela lógica partidária —, França se sente humilhado ao perder espaço para o Republicanos de São Paulo, sua base política e também do governador Tarcísio de Freitas, já que ele aceitou apoiar Fernando Haddad no ano passado justamente para enfrentar o bolsonarismo no estado. Nem o almoço de ontem apaziguou os ânimos, assim como o pequeno PCdoB também não está feliz de ceder Ciência e Tecnologia ao parceiro de esquerda.
A lógica da reforma é a do painel de votações do Congresso, sobretudo da Câmara dos Deputados. O governo espera que, abrigando PP e Republicanos — que, espertamente, disseram que só entram no barco juntos —, consiga fidelizar pelo menos 70 dos 87 votos que as duas legendas detêm. Para uma comparação rápida, PSB e PCdoB têm, juntos, 20 deputados.
Lula demorou a entoar o discurso da política pragmática, como fez na live de ontem. Desde a eleição, ele sabia que sua coalizão não elegera parlamentares suficientes para lhe dar sustentação. Aprendeu na pele, com derrotas duras, que dependia de Lira mais do que gostaria. Agora, adota a capitulação aos desígnios do presidente da Câmara na expectativa de que a conta feche.
Como sempre está dois passos à frente, Lira já adotou o discurso da reforma administrativa para mostrar ao governo que a lógica deste mandato será de negociação constante, um estado de reforma ministerial permanente.
Já se fala em uma logo depois das eleições municipais, e todos esperam que, findo seu mandato à frente da Câmara, o próprio Lira deixará de indicar prepostos e pleiteará um assento no primeiro escalão para si próprio. Daí a forma meticulosa como trata de prover de recursos e capilaridade à parte que cabe ao PP nesse latifúndio.
A necessidade de “fazer painel”, ou seja, ter os votos necessários para aprovar projetos na Câmara, é tão mais premente quanto mais ambiciosos são os planos de Fernando Haddad, com sua promessa de déficit zero no ano que vem. Aumentar a arrecadação custa caro. Para o contribuinte, mas também para Lula, que agora paga um preço alto, inclusive ao ter de desagradar quem roeu o osso e agora é dispensado quando o filé está sendo servido.
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