Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 31 de maio de 2023
Vida da Gente
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“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios” (Salmo 90:12).
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O Salmo 39 registra uma oração parecida com a do Salmo 90. Nela o autor pede a Deus que, ao mostrar como a vida humana é frágil, o ajude a colocar a esperança na pessoa certa:
“Faze-me conhecer, ó Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti . Agora, pois, Senhor, que espero eu? a minha esperança está em ti” (Salmo 39: 4-7)
Aprender com Deus a contar os dias é um bom exercício para que nós vejamos como somos miseráveis quando colocamos nossa esperança nesta vida.
Por isso, assim como o Salmo 90:12, peçamos a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias…”.
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Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16
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Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
Malaquias 3:10
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Pintura "Salmo 90. V. 10." (Salmo 90:10), de Ludwig Noster (1909)
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Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.
Salmos 90:10
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Zeca Pagodinho
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O galo canta e a nega me beija
Marmita tá pronta e eu vou trabalhar
Às cinco pego o meu trem lotado
Meio amarrotado, pra sete estar lá
Dou uma filada no jornal da banca
Olho o futebol e filmo a "Playboy"
Olha que eu sou gente fina, moço
Me desculpe, mas não sou herói
E sem dinheiro tomo a minha média
Pão francês na chapa mando pendurar
Portuga sabe que eu sou gente fina
Sou freguês da casa, não vou vacilar
Volto pra casa e a nega me chama
Seu amor é chama que me faz sonhar
Confesso que eu não me acostumo
Com os tombos que essa vida dá
Não é mole não
Pra encarar essa rotina
Tem que ser leão
A gente rala no batente
Pra ganhar o pão
A gente vive honestamente
Sem olhar pro chão
Mas não tem nada
A gente mostra no sorriso
Nosso alto-astral
Um churrasquinho no espeto
E lá vai um real
E desce uma cerveja pra ficar legal
Fim de semana curto samba
E sol na laje
Na caipirinha, eu esqueço a rotina
Encho a piscina, criançada faz a farra
E a nega bronzeia
Muito sem Deus não adianta nada
É o ditado que o povo diz
Pouco com ele, a gente faz a festa
Canta e é feliz
Composição: Alamir / Roberto Lopes.
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Jornal da Cultura | 30/05/2023
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Jornalismo TV Cultura
Transmissão ao vivo realizada há 2 horas #JornalDaCultura
No Jornal da Cultura desta terça-feira (30) você vai ver: Aprovação do marco temporal dificulta demarcação de terras indígenas; MP que altera Esplanada dos Ministérios vence na quinta-feira; Uruguai e Chile criticam Lula sobre falas que amenizam ditadura venezuelana; Simone Tebet diz que governo terá que reduzir R$40 bilhões nas despesas em 2024.
Para comentar essas e outras notícias, Karyn Bravo recebe o filósofo Luiz Felipe Pondé, diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC, e a jornalista Bianca Santana, doutora em ciência da informação.
https://www.youtube.com/watch?v=_ei4ZMtxfAc
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WW - 30/05/2023
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CNN Brasil
Transmissão ao vivo realizada há 119 minutos #CNNBrasil
Assista ao programa WW desta terça-feira, 30 de maio de 2023. #CNNBrasil
https://www.youtube.com/watch?v=jx0q-whx0kE
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Lula discursa a presidentes da América do Sul durante cúpula em Brasília. 30/05/2023 (Reprodução/Reprodução)
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Em discurso de boas-vindas a presidentes da América do Sul presentes em cúpula nesta terça-...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/veja-a-integra-do-discurso-de-lula-a-presidentes-da-america-do-sul/
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Leia o discurso completo:
“É com grande alegria que recebo meus amigos presidentes sul-americanos.
Agradeço muito que tenham atendido a este chamado e o esforço que fizeram para estar aqui.
O que n...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/veja-a-integra-do-discurso-de-lula-a-presidentes-da-america-do-sul/
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (esq.), e o chefe do Executivo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram no Planalto na 2ª feira (29.mai)
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Ao vivo: Lula recebe presidentes da América do Sul no Itamaraty
Reunião acontece no Palácio Itamaraty; devem discutir a “retomada da integração” no continete
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PODER360
30.mai.2023 (terça-feira) - 10h43
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta 3ª feira (30.mai.2023), no Palácio Itamaraty, em Brasília, 10 presidentes sul-americanos, incluindo Nicolás Maduro, com quem se reuniu ontem.
Devem discutir a “retomada da integração” no continente, segundo o Palácio do Planalto.
Assista ao vivo:
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Os presidentes devem se reunir na Sala dos Tratados para uma fotografia juntos. Em seguida, vão para a 1ª parte da cúpula. Cada um fará um discurso curto de abertura. Depois, haverá um almoço. Na 2ª parte, mais informal, será permitido que cada presidente leve seu chanceler e assessores.
autores
PODER360
https://www.poder360.com.br/governo/ao-vivo-lula-recebe-presidentes-da-america-do-sul-no-itamaraty/
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terça-feira, 30 de maio de 2023
Dora Kramer - Agendas em choque
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Folha de S. Paulo
De ilusionismos eleitorais também padecem as democracias
Há 20 anos, Luiz Inácio da Silva era um personagem a quem quase tudo era permitido. Hoje, não mais. Sinal de que o Lula eleito em 2022 estava com a cabeça em 2002 foi aquele voo em jatinho de empresário amigo para participar da COP27, no Egito, ainda durante a transição.
Pertence à mesma série de descompassos entre o pretendido e o resultado obtido o lugar dado a João Pedro Stedile na comitiva da viagem à China, em abril, enquanto o convidado anunciava ofensiva de invasões de terra pelo MST. Ambos os casos provocaram críticas e desconcerto.
Em vários outros houve bem mais que isso. O Congresso reagiu na forma de derrotas impostas a uma agenda que não se adequava ao perfil do Parlamento, diverso daquele de 2003 em que o Senado era presidido por um José Sarney aliado incondicional, e a Câmara, pelo petista João Paulo Cunha.
Os repetidos reveses, com destaque para o da desidratação das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas na medida provisória do redesenho da Esplanada, são atribuídos ao conservadorismo do Congresso. É verdade, mas surpresa alguma.
Esse perfil saiu nas urnas em outubro passado. O governo eleito no final daquele mês desde então sabia que deveria compatibilizar sua pauta à da representação congressual escolhida pela maioria do eleitorado. Goste-se ou não, foi o pacto proposto e deveria ser observado.
De ilusionismos eleitorais também padecem as democracias. Sob o jugo do populismo definham de modo sutil e vagaroso, diferentemente do desmonte explícito provocado pelos arroubos de aspirantes a tiranos.
A venda de utopias na corrida por conquista de votos faz parte do jogo. É normal, mas dentro de limites.
Quando se ultrapassam as fronteiras do razoável e as ilusões vendidas se desfazem por completo no confronto com a realidade, tem-se o chamado estelionato eleitoral sob a égide do qual se contrata o descrédito da política, mortal para a democracia.
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terça-feira, 30 de maio de 2023
Luiz Carlos Azedo - Lula dobrou a aposta diplomática ao receber Maduro
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Correio Braziliense
Classificou seu encontro como um “momento histórico”: é inconcebível não manter relações com um país vizinho, com o qual tem uma fronteira de 2.220km e muitos interesses econômicos
Um pressuposto de políticas externas bem-sucedidas é o relativo consenso nacional em torno delas. O ex-presidente Jair Bolsonaro caiu num profundo isolamento internacional por causa do seu alinhamento com os líderes de extrema-direita na política mundial, sem que houvesse massa crítica nas elites brasileiras para esse posicionamento. Ainda que os interesses do agronegócio o obrigassem a um giro de reaproximação com a China, em guerra comercial com os Estados Unidos, o ponto de inflexão de sua política externa foi a eleição do presidente Joe Biden. Com a derrota de Donald Trump, Bolsonaro ficou sem seu principal aliado. O isolamento internacional foi uma das causas de sua derrota e da frustração de suas intenções golpistas.
Na campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula das Silva teve no presidente Joe Biden o seu principal aliado na política internacional, uma variável importante para a garantia de sua posse. Embora existam contradições entre os militares brasileiros e os Estados Unidos, nossas Forças Armadas mantêm estreita colaboração com suas congêneres dos Estados Unidos, Inglaterra e França. A cooperação militar com a Rússia e a China não tem grande expressão, ao contrário do que acontece com a Venezuela, que acumula farto material bélico de origem russa, chinesa e iraniana.
Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Venezuela, Nícolas Maduro, com tapete vermelho, nos dois sentidos. Hiperinflação, emigração em massa e um governo paralelo não foram suficientes para apear Maduro do poder. O presidente venezuelano sobreviveu à crise de 2019 por duas razões: seus generais convenceram Bolsonaro a não participar de uma aventura militar, em apoio à aventada intervenção norte-americana no país vizinho; e o presidente russo Vladimir Putin equipou as Forças Armadas venezuelanas com armamentos que desequilibraram a correlação estratégico-militar regional.
A Rússia vendeu mais de US$ 11,4 bilhões em equipamento militar para a Venezuela nos últimos 20 anos, incluindo caças, helicópteros de ataque e transporte, defesa aérea e plataformas navais, tanques, veículos blindados de transporte de pessoal (APC), artilharia autopropulsada e mísseis terra-ar. Pululam instrutores militares cubanos. A China se concentrou no apoio político e econômico fornecido à Venezuela, incluindo cooperação estreita em energia, indústria, saúde, finanças e comércio. Entretanto, desde 1999, o 76º Grupo do Exército do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) realiza treinamento conjunto com as Forças Especiais venezuelanas.
Linha divisória
Lula classificou seu encontro com Maduro como um “momento histórico”. Tem razão quando argumenta que é inconcebível não manter relações com um país vizinho, com o qual tem uma fronteira de 2.220km e muitos interesses econômicos. É um esforço para recuperar mercado para a indústria brasileira, ocupado pelos chineses. Mas classificar como preconceito as críticas ao regime venezuelano é um erro político. “Acho que cabe à Venezuela mostrar a sua narrativa, para que possa efetivamente fazer pessoas mudarem de opinião. […] É preciso que você construa a sua narrativa, e eu acho que por tudo que conversamos, a sua narrativa vai ser melhor do que a narrativa que eles têm contado contra você”, disse Lula. O problema da Venezuela não é a narrativa; são as violações de direitos humanos e a falta de eleições livres e limpas.
Ontem, a propósito da coluna publicada no domingo, o professor Darc Costa, presidente das Câmaras de Comércio Brasil-Venezuela e da Federação das Câmaras de Comércio da América do Sul, argumentou que a política externa brasileira deve projetar o que chamou de Ocidente Profundo. “Não do Ocidente vindo da barbárie, que habitava além das muralhas de Adriano, somos filhos da Ibéria, a região mais Ocidental do Império Romano”. Segundo ele, “Ocidente coletivo”, com a inclusão do Japão, Taiwan e Coreia do Sul, é um conceito muito amplo, que inclui qualquer aliança. “Qual o nosso lugar? Este enigma está longe de ser decifrado e qualquer alinhamento agora é precipitado. Celso Amorim e o Itamaraty sabem disso”, argumenta Costa.
Feita a ressalva, volto à questão central. O nosso neorrealismo diplomático como doutrina, partindo de nossa posição geopolítica na América do Sul e no chamado Sul Astral, tem seu valor, mas acontece que houve uma mudança na política mundial que não pode ser ignorada. Desde a posse em Washington, em 20 de janeiro de 2021, a política externa de Biden retoma as alianças estratégicas dos Estados Unidos que haviam sido implodidas por Donald Trump (2017-2021). Seu objetivo é recolocar o país na “posição de liderança confiante” das demais democracias do mundo contemporâneo, em contraposição à Rússia e à China.
Esse reposicionamento de Washington foi o maior obstáculo diplomático enfrentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. E pode igualmente neutralizar a política externa de Lula. Uma aproximação exagerada com a Rússia e a China não tem a mesma sustentação interna do regime de Maduro. Velha estratégia de Zbigniew Brzezinski, a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) até a fronteira com a Rússia, acompanhando a ampliação da União Europeia, está praticamente consumada com a Guerra da Ucrânia. A Europa é a porta de entrada dos Estados Unidos na Eurásia, e a Otan, o instrumento militar para isso. A Rússia é seu maior obstáculo. A propósito, a expansão da OTAN para o Atlântico Sul, desde a Guerra das Malvinas, seria mera formalidade.
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terça-feira, 30 de maio de 2023
Cristovam Buarque* - O grande impasse
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Correio Braziliense
"A crise no governo envolvendo a exploração de petróleo no litoral amazônico é a ponta de um iceberg: que tipo de desenvolvimento desejamos?"
A análise dos cinco primeiros meses de gestão federal mostram impasses políticos e administrativos de um governo sem unidade e sem coalizão, com um parlamento mais preocupado com compromissos paroquiais e eleitoreiros imediatos do que com interesses da República e do povo no médio e longo prazo. A formulação e aprovação do arcabouço fiscal parecem exceção, graças ao ministro Fernando Haddad em sua competência técnica e habilidade política. Mas o grande impasse do governo é sinal de um tempo em que o crescimento econômico no curto prazo não satisfaz e a vontade por um desenvolvimento sustentável no longo prazo ainda não é suficiente para apoiar sacrifícios no presente em nome do futuro distante promissor.
A crise no governo envolvendo a exploração de petróleo no litoral amazônico é a ponta de um iceberg: que tipo de desenvolvimento desejamos? Queremos aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), com subsídios a carros chamados ironicamente de populares, ou melhorar a qualidade de vida, com transporte público decente? Queremos oferecer royalties, com destino incerto ou levar a Petrobras a investir em fontes alternativas de energia? Aumentar a renda nacional ou proteger povos primitivos e bens culturais? Obter resultados no presente ou construir um futuro sustentável?
Este é o grande impasse. O presidente Lula não é culpado de seu governo ocorrer no momento da história em que um modelo de desenvolvimento termina antes de um novo surgir com apoio político. Mas será culpa dele se agir apenas pelo instinto eleitoral imediato, ignorando o instinto histórico de dar sustentabilidade. Ao mesmo tempo, mantendo a base parlamentar e o apoio popular necessários para evitar a volta do atraso radical nas eleições de 2026.
Para caminhar através do grande impasse, o presidente precisa convencer o parlamento, mas também usar o grupo selecionado tão cuidadosamente para compor o chamado Conselhão, usar as universidades e entidades sindicais de trabalhadores e de empresários, as organizações não governamentais para buscar respostas de como enfrentar o grande impasse. Pode provocar o pensamento à questão concreta sobre optar por Ibama ou Petrobras, símbolos conjunturais de um impasse histórico. Não se trata de substituir a política, nem que assessores votem para escolher o rumo, apenas que respondam a algumas perguntas.
O embate entre Petrobras e Ibama é apenas um ponto no debate entre crescimento econômico versus desenvolvimento sustentável, e entre aumento imediato de renda e proteção do meio ambiente. Esse debate poderá dar opinião sobre questões polêmicas:
1. A Petrobras explora petróleo no território da Amazônia há 50 anos, sem um único vazamento, mas também sem impacto social positivo na região, como estão prometendo agora ao povo do Amapá. A renda gerada foi para acionistas distantes e salários de profissionais de fora, o Índice de Desenvolvimento IDH continua o mesmo, ainda que cheguem alguns recursos por royalties. O Rio de Janeiro é um bom exemplo da falta de conexão entre exploração de petróleo e população próxima aos poços.
2. Ainda que o investimento seja feito pela Petrobras, são recursos que em grande parte poderiam ser destinados aos dividendos para o acionista governo federal, que poderia destiná-los a outros propósitos com impactos sociais muito maiores para a população local. A própria empresa poderia investir esses recursos no desenvolvimento de fontes alternativas de energia que substituam o petróleo.
3. Quando, há 50 anos, foram tomadas decisões de exploração na Amazônia, a crise ambiental ainda não era uma questão decisiva para a humanidade. A Amazônia não era uma preocupação internacional e o Brasil não era um pária no cenário internacional pelo descuido com florestas e rios da Amazônia. Além disso, o petróleo não era ainda vilão do equilíbrio ecológico.
4. Não havia a perspectiva atual de repúdio ao uso de petróleo como combustível, nem à política de redução de seu consumo e em consequência a queda das rendas que ele gera. Por isso, parece um equívoco aos interesses nacionais, econômicos, sociais, ecológicos e nas relações internacionais a possibilidade de exploração de petróleo no litoral amazônico.
5. Depois de anos visto como "grande destruidor de florestas e da Amazônia", o Brasil pagará alto preço no cenário internacional se depois de gritarmos "o Brasil voltou", agirmos como no tempo da "boiada passando".
Esse é o grande impasse: "passamos a boiada" para o Brasil crescer rápido ou controlamos a economia para dar sustentabilidade, mesmo reduzindo o tipo e a taxa de crescimento.
* Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB)
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O Jornal Da Morte
Roberto Silva
Vejam só este jornal
É o maior hospital
Porta-voz do bangue-bangue
E da polícia central
Tresloucada, semi-nua
Jogou-se do oitavo andar
Porque o noivo não comprava
Maconha pra ela fumar
Um escândalo amoroso
Com os retratos do casal
O bicheiro assassinado em decúbito dorsal
Cada página é um grito
Um homem caiu no mangue
Só falta alguém espremer o jornal
Pra sair sangue, sangue, sangue
Composição: Miguel Gustavo.
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Roda Viva | Deltan Dallagnol | 29/05/2023
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Roda Viva
196.328 visualizações Transmitido ao vivo em 29 de mai. de 2023 TV CULTURA
O #RodaViva entrevista Deltan Dallagnol, deputado federal cassado e ex-procurador da Lava Jato.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Dallagnol acusou o ministro relator do processo, Benedito Gonçalves, de tomar essa decisão em troca de uma possível vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Quais provas o ex-parlamentar irá apresentar para sustentar essa acusação? Qual o seu futuro em Brasília? Esses e outros assuntos estarão em debate com Dallagnol no programa.
Participam da bancada de entrevistadores Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo, Camila Mattoso, diretora da sucursal da Folha em Brasília, Carolina Brígido, colunista do UOL, Conrado Corsalette, editor-chefe no Nexo jornal e autor do Livro "Uma Crise Chamada Brasil", e Flavio VM Costa, escritor e editor-chefe do Intercept Brasil.
As ilustrações do programa ficarão com Diogo Salles, que, em 15 anos de atuação na imprensa, publicou charges, caricaturas e tirinhas em diversos veículos. Também é autor da Trilogia de Charges, com ilustrações políticas que vão, como diz o autor, da esquerda radical à extrema direita, passando pelo centro.
https://www.youtube.com/watch?v=bCm_pPzRvVo
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