quinta-feira, 11 de maio de 2023

A força da vontade do povo do Brasil

*** Everythings Gonna Be Alright Bob Marley *** TANTAS PALAVRAS ***
*** "...e ainda o barbeiro Nequete que citava Lênin a três por dois." "Eles eram poucos e nem puderam cantar muito alto a Internacional naquela casa de Niterói em 1922. Mas cantaram. E fundaram o partido." *** *** Nina Simone - Feeling Good (Letra e Tradução) Antena 1 Letra: Birds flying high, you know how I feel Sun in the sky, you know how I feel Breeze driftin' on by, you know how I feel It's a new dawn It's a new day It's a new life For me And I'm feeling good Fish in the sea, you know how I feel River running free, you know how I feel Blossom on the tree, you know how I feel It's a new dawn It's a new day It's a new life For me And I'm feeling good Dragonfly out in the Sun You know what I mean, don't you know Butterflies all havin' fun, you know what I mean Sleep in peace when day is done That's what I mean And this old world Is a new world And a bold world For me Stars when you shine you know how I feel Scent of the pine you know how I feel Oh, freedom is mine And I know how I feel Tradução: Pássaros voando alto, você sabe como me sinto Sol no céu, você sabe como me sinto A brisa deriva, você sabe como me sinto É um novo começo É um novo dia É uma nova vida Para mim E eu estou me sentindo bem Peixe no mar, você sabe como me sinto Rio correndo livre, você sabe como me sinto Flor na árvore, você sabe como me sinto É um novo começo É um novo dia É uma nova vida Para mim E eu estou me sentindo bem Libélula no Sol Você sabe o que eu quero dizer, você não sabe? Borboletas se divertindo, você sabe o que eu quero dizer Durma em paz quando o dia acabar É o que eu quero dizer E esse velho mundo É um mundo novo E um mundo ousado Para mim Estrelas quando você brilha, você sabe como me sinto Cheiro do pinheiro, você sabe como me sinto Oh, a liberdade é minha E eu sei como me sinto Música MÚSICA Feeling Good ARTISTA Nina Simone ÁLBUM Feeling Good ********************** *** Desabafo Nora Ney Se o caminho da rua ainda é a porta Se você não me suporta Eu sei sair por onde entrei Se você quer me pedir que eu vá embora Por favor, me peça agora Faz de conta que eu não sei Que, de nós dois, Um agora está sobrando Que você está me enganando Me beijando sem querer Eu sei traçar o meu caminho Construir outro cantinho Inventando que eu vivo sem você E se a saudade chegar e apertar pra valer Fundir a cuca de jeito e me fizer chorar Na sua porta eu prometo que não vou bater Eu sei partir pra não voltar Podem chamar de orgulho mas eu sou assim Que vão falar o diabo de mim eu já sei Mas já que chegou a hora de botar um fim Eu sei sair por onde entrei Enquanto houver uma esquina e um bar aberto Eu já sei que eu não me aperto Eu sei beber e conversar Sei invertar que estou contente Antes que você invente Que um dia eu vou voltar Composição: Beto Quartin / Sérgio Bittencourt *****************************************************************************
*** “…de Sérgio Bittencourt, também autor de Naquela Mesa, mais lembrado como eterno jurado dos programas de auditório de Flávio Cavalcanti em tv 📺 carioca…” Meso soprano, Nora, formando o casal 20 com seu marido, permanentes embaixadores da MPB nos países da antiga Cortina de Aço, material de que Jacob só cuidava do seu bandolim no Época de Ouro, por ele criado nos subúrbios de Noel! Vivos estivessem e provavelmente estariam onde, disciplinadamente, deveriam estar, no dia 09 de maio de 2023, considerado como o da vitória de Stálin sobre Hitler e celebrado pelo Putin, cobrando a deserção do Ocidente Global na comemoração do no seu feriado nacional, com uma sintomática modesta parada militar. Cada época tem os coturnos de ouro de seu tempo e lugar. Só varia o contigente, com a fortuna! https://www.letras.mus.br/nora-ney/1314226/ ****************************************************
*** quinta-feira, 11 de maio de 2023 Luiz Carlos Azedo - Lula precisa de um governo para chamar de nosso ***
*** Correio Braziliense O presidente da República depende não somente do próprio carisma, mas das regras do jogo democrático e do exercício competente da política institucional. Graças a isso, pôde tomar posse De modo geral, governos populistas são “fulanizados”, ou seja, organizam sua sustentação política em torno de um líder carismático. Quem primeiro caracterizou esse tipo de liderança foi o sociólogo alemão Max Weber, autor de uma palestra célebre, intitulada “A política como vocação”, ao separar poder e dominação. Para ele, o poder é o exercício da vontade sobre os indivíduos; a dominação, a aceitação e a subordinação dos indivíduos ao poder exercido por alguém. Há três formas legítimas de dominação, uma delas é a carismática. As outras duas são a legal (um pacto entre os cidadãos para que eles tenham garantidos os seus direitos) e a tradicional (com base na moral e na religião, característica das sociedades patriarcais). O que nos interessa mais é a dominação carismática, que depende de a capacidade individual mobilizar a sociedade e comandá-la. Segundo Weber, o líder carismático é uma espécie de força da natureza, exerce uma mística sobre seus seguidores, essencial para que seus liderados nele depositem a esperança de mudança e acreditem nas suas ações. Nesse tipo de dominação, a competência não está em primeiro plano. Por isso, a instabilidade desse tipo de dominação decorre diretamente da capacidade de persuasão do líder. Quando ela falha, o poder entra em crise. No Brasil, o líder político mais carismático de nossa história republicana foi Getúlio Vargas, que liderou a Revolução de 1930 e se manteve no poder como ditador até 1945. Voltou ao poder pela vontade popular, nas eleições de 1950, com 46,36% dos votos, como candidato à Presidência do PTB, partido que fundou. Naquela época, não havia segundo turno. Essa votação traduziu seu prestígio junto aos trabalhadores assalariados do país, mas também revelou forte a rejeição da classe média e das elites do país. Vargas se matou para não ser deposto, em 24 de agosto de 1954, em meio a uma crise política provocada por um atentado ao jornalista Carlos Lacerda, seu mais figadal adversário político, perpetrado pelo chefe de sua guarda pessoal, Gregório Fortunato. Depois de Vargas, sem dúvida, a liderança mais carismática é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-líder metalúrgico, que chegou ao poder em 2002, foi reeleito em 2006 e elegeu sua sucessora em 2010, a ex-presidente Dilma Rousseff. Construiu uma trajetória política com base no sindicalismo, desbancando o herdeiro natural do velho trabalhismo varguista, o ex-governador fluminense Leonel Brizola (PDT), nas eleições de 1989, quando disputou o segundo turno com Fernando Collor de Melo, que foi eleito. Carisma e poder Vargas não tinha adversário eleitoral à altura, seu principal desafeto, Carlos Lacerda, no auge de sua popularidade, era uma liderança confinada à antiga Guanabara. Nem de perto tinha o carisma de Jânio Quadros, que se elegeu presidente da República em 1960, porém renunciou ao mandato, no segundo ano de governo, numa crise palaciana provocada pelo seu rompimento com Lacerda. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um adversário com forte liderança carismática, Jair Bolsonaro. O ex-presidente da República não se reelegeu por uma diferença de apenas 1,8% dos votos válidos. Sua base eleitoral é forte e atuante, com uma extrema direita ideológica que defende abertamente a volta ao regime militar. Bolsonaro exerce sua liderança com um pé no próprio carisma e o outro na tradição moral e religiosa, ou seja, no velho patriarcado. Para se manter no poder, Lula depende não somente do próprio carisma, mas das regras do jogo democrático e do exercício competente da política institucional. Graças a isso, pôde disputar as eleições e tomar posse, apesar da conspiração golpista que viria a se expressar em 8 de janeiro e está sendo desnudada. Ou seja, Lula depende da dominação racional-legal, que é compartilhada com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. No momento, a relação do governo Lula com o Congresso é muito volátil. Uma parte dos ministros atua na lógica da dominação carismática, na aba do chapéu do líder, em busca de um programa de ação focado nas políticas sociais, porém com viés estratégico de velhas concepções da esquerda latino-americana. Outra, de centro e centro-direita, luta por espaços no próprio governo e defende um programa de reformas liberais. Para complicar, a maioria do Congresso é conservadora, fisiológica e patrimonialista. Egressos do governo Bolsonaro, os líderes do chamado Centrão também querem um governo para chamar de seu, como foi o de Bolsonaro. Falta foco ao governo Lula para enfrentar essa situação e viabilizar suas prioridades imediatas, no caso, a aprovação do chamado “arcabouço fiscal” e da reforma tributária. Para isso, é preciso pactuar programaticamente as relações entre as forças que participam da coalizão de governo (uma agenda liberal-social pode ser o caminho) e negociar a implementação dessa agenda com o Congresso (um acordo com o Centrão será inevitável). O carisma de Lula, apenas, não dá conta do recado, seus parceiros políticos querem um governo para chamar de nosso. *********************************************************************** *** Tantas Palavras - Chico Buarque e Dominguinhos VOCÊ NÃO ENTENDE NADA. *** *** *** Caetano Veloso & Chico Buarque - Você Não Entende Nada / Cotidiano *** Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo é um disco ao vivo de Chico Buarque e Caetano Veloso, gravado em um show no Teatro Castro Alves, Salvador, nos dias 10 e 11 de novembro de 1972. Música MÚSICA Voce Nao Entende Nada / Cotidiano (Live) ARTISTA Caetano Veloso, Chico Buarque ÁLBUM Voce Nao Entende Nada / Cotidiano *********************************************************
*** Sequência Ver novos Tweets Conversa Augusto de Franco @augustodefranco 🧐 NÃO ENTENDEM NADA DE PT Há um erro básico nas análises jornalísticas que falam que "alas radicais do PT" estão fazendo oposição a Haddad. Não são "alas". É a direção do PT e a maioria da sua militância que fazem isso. O principal responsável por querer reestatizar empresas, cassar a autonomia do Banco Central e das agências reguladoras, destruir o marco do saneamento, abolir na prática a responsabilidade fiscal e gastar sem limites para impulsionar o desenvolvimento tem um nome: Luiz Inácio Lula da Silva. Ao que se saiba ele não pertence a nenhuma uma "ala radical do PT". Haddad não lidera nenhuma tendência interna do PT, nem é dirigente do partido. Foram os intelectuais, os jornalistas e os analistas que querem salvar o PT de si mesmo para "o governo dar certo" (sob o pretexto de que se isso não acontecer Bolsonaro volta) que inventaram uma "tendência externa" em torno de Haddad, dizendo que esse PT (imaginário) é o que conta e avaliando que os dirigentes e militantes do PT realmente existente são minorias atrasadas. Para ver como isso é falso: basta ler diariamente o que declaram a presidente do PT, os seus dirigentes históricos e a imensa maioria da sua militância. Basta ler o que é publicado pelo site do PT e pelo Twitter do PT. Última edição 6:17 AM · 11 de mai de 2023 *** ‘eu quero que você venha comigo… todo dia’. *** ‘Você não entende nada’ (de Caetano) e ‘Cotidiano’ (de Chico). *** *** o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. *** Miqueias 6:1-8 ARA Ouvi, agora, o que diz o SENHOR: Levanta-te, defende a tua causa perante os montes, e ouçam os outeiros a tua voz. Ouvi, montes, a controvérsia do SENHOR, e vós, duráveis fundamentos da terra, porque o SENHOR tem controvérsia com o seu povo e com Israel entrará em juízo. Povo meu, que te tenho feito? E com que te enfadei? Responde-me! Pois te fiz sair da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e enviei adiante de ti Moisés, Arão e Miriã. Povo meu, lembra-te, agora, do que maquinou Balaque, rei de Moabe, e do que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu desde Sitim até Gilgal, para que conheças os atos de justiça do SENHOR. Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus. ARA: Almeida Revista e Atualizada ********************************************** *** Homenagem do XX Congresso do Cidadania aos companheiros que nos deixaram e aos 100 anos do partido. Cidadania Estreou em 12 de mar. de 2022 Eles eram poucos e nem puderam cantar muito alto a Internacional naquela casa de Niterói em 1922. Mas cantaram. E fundaram o partido. Eles eram apenas nove: o jornalista Astrojildo, o contador Cordeiro, o gráfico Pimenta, o sapateiro José Elias, o vassoureiro Luís Peres, os alfaiates Cendon e Barbosa o ferroviário Hermogênio e ainda o barbeiro Nequete que citava Lênin a três por dois. Em todo o país, eles não eram mais de setenta. Sabiam pouco de marxismo mas tinham sede de justiça e estavam dispostos a lutar por ela. Faz sessenta anos que isso aconteceu. O PCB não se tornou o maior partido do Ocidente nem mesmo do Brasil. Mas quem contar a história de nosso povo e seus heróis tem que falar dele. Ou estará mentindo. Ferreira Gullar (Poema de 1982, por ocasião dos 60 anos do velho Partidão, fundado em 25 de março de 1922) ****************************************************************************************************** *** Acorda Alice Waleska Acorda Alice Que o país das maravilhas, se acabou Acorda Alice Que quem tinha que entregar, já se entregou Acorda Alice Que quem se perdeu, que pena, se encontrou Acorda Alice O que eu era já não sou Acorda Alice Que após a bonança vem o vendaval Acorda Alice Olha que eu disse que o bem perde pro mal Acorda Alice Que o mundo não será de quem sonhou Acorda Alice Que o país das maravilhas, foi um sonho e se acabou Composição: Sérgio Bittencourt. **************************************************************
*** quinta-feira, 11 de maio de 2023 Maria Cristina Fernandes - Governo sem maioria e capitalismo sem risco Valor Econômico Com derrota no saneamento, governo mostra que não tem maioria e com petição no STF, que pretende enfrentar o capitalismo sem risco O governo não tem maioria no Congresso para reverter duas reformas, o marco legal do saneamento e a limitação do capital votante da União na Eletrobras. Ainda assim, a centrar esforços no arcabouço fiscal, resolveu ir pra cima, com chances desiguais. Conselheiros presidenciais chegaram a argumentar que, por mais fundamentais que fossem, as batalhas da água, esgoto e luz deveriam ser adiadas para quando o governo ganhasse fôlego parlamentar. O fiasco no saneamento levou o tema para o Supremo. A contestação ao modelo societário da Eletrobras foi direto para a Corte. A primeira é choro de perdedor. A segunda, não. Aos fatos. Na negociação do saneamento, sob Jair Bolsonaro, os governadores acamparam no Congresso. Sem fôlego financeiro, de um lado, e transformadas em cabides de emprego, do outro, as estatais ficaram longe de universalizar o serviço, mas argumentavam que o capital privado só o faria porque desobrigado de se valer dos consumidores ricos para subsidiar os pobres. Um dos porta-vozes mais ativos das estatais era o então governador da Bahia. Tendo o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, por testemunha, Rui Costa fechou acordo que preservava o direito de as estatais prorrogarem os contratos vigentes sem licitação desde que se comprometessem a cumprir metas de universalização em curto espaço de tempo. As concessões, portanto, foram de lado a lado, mas o PT, apesar do acordo, votou contra. A posição facilitou a vida de um ex-ministro, hoje senador, que recomendou o veto deste artigo da lei para o ex-presidente. Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presença de ex-governadores petistas na Esplanada já sinalizava que a agenda invadiria a pauta. Não deu outra. A Advocacia-Geral da União fez ressalvas, mas com a Casa Civil comandada pelo ex-governador derrotado no saneamento, Lula assinou o decreto que confrontou a lei aprovada. O texto não apenas regulamentava como recuperava artigos anteriormente vetados. Não se trata de Lula impondo sua derrota a Bolsonaro. Os vetos do ex-presidente foram mantidos pelo Congresso. É o governo bancando uma maioria que deveras tem. E, assim, a rejeição do decreto pela Câmara na semana passada marcaria a primeira grande derrota parlamentar do presidente. Foram tantos os erros que a ação do governo contaminou a percepção sobre a petição da AGU protocolada esta semana no Supremo sobre outro tema. Não que faltasse disposição para repeti-los. Lula reiterou mais de uma vez, depois da posse, sua disposição de reestatizar a Eletrobras, mas foi convencido de que lhe faltam agulha e linha. Além do mais, capítulos polêmicos daquela empreitada, como o jabuti das termelétricas, contaram com o apoio do PT. A tese prevalente da ação direta de constitucionalidade, capitaneada pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, não é pela retomada de controle. Não advoga nem mesmo que se interrompa a diluição do capital estatal, hoje de 42% das ações. A petição questiona a afronta aos direitos políticos da União e requer sua equiparação ao capital investido na empresa. Uma breve retomada dos fatos se impõe. A privatização da Eletrobras proibiu que acionistas tenham capital votante superior a 10%. Em tese, esta cláusula foi estabelecida para evitar que a concentração acionária resultasse num controle danoso à prestação de um serviço básico. Na prática, só atingiu um único acionista, a União, cujos direitos políticos foram minorados em detrimento de minoritários - sem que tenha sido, sequer, indenizada por isso. Foi muito diferente do que aconteceu, por exemplo, com a desestatização da Embraer, que só reduziu os direitos políticos depois da pulverização das ações. A ideia era concluir a pulverização do capital com o uso de precatórios. Com as mudanças promovidas sob o patrocínio do ex-ministro Paulo Guedes, bancos se empanturraram de precatórios para comprar fatias acionárias da União como a da Eletrobras. No meio do caminho, porém, mudou o inquilino do Planalto. Com a jabuticaba aprovada pelo Congresso, a União não fez um único representante no conselho de uma empresa da qual é maior acionista. Esteve ausente, por exemplo, da deliberação que aumentou a remuneração dos atuais administradores e conselheiros para até R$ 12 milhões anuais. O mais provável é que o Estado seja lembrado quando houver prejuízos a serem socializados. Ilação? Basta ver o que se passa com a Vibra, que resultou da privatização da BR Distribuidora. O governo tem recebido pressões de bancos para que a Petrobras recompre a empresa com ações em queda. Não é fantasioso imaginar uma reprise visto que a Eletrobras hoje é dirigida por administradores que, até recentemente, estavam na Vibra. O modelo de privatização da Eletrobras foi votado no período em que mais se afrontou a democracia. E não ficou imune a isso. Se a Eletrobras, até a desestatização, foi marcada pela ausência de governança, o capítulo que veio a seguir em nada a incrementou. A petição do governo já foi acusada de promover insegurança jurídica. É de se perguntar que segurança o colossal calote da Americanas produziu para as expectativas dos investidores. A petição sobre a Eletrobras oferece ao STF a oportunidade de evitar que práticas semelhantes invadam sua gestão. A chegada de outro processo, o do saneamento, permite ainda que a Corte diferencie uma coisa da outra. ****************************************

Nenhum comentário:

Postar um comentário