Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 23 de agosto de 2022
Um falso boi?
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O Rato roeu
a roupa do
Rei de Roma
Paulo Vanzolini
https://www.youtube.com/watch?v=eYdTvWz6-Lc
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Aliteração é uma das figuras de som. (Foto: Educa Mais Brasil)
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“O meu cercado
É pequeno e é distinto
Só mando no meu instinto
Porque o boi de lá morreu.”
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terça-feira, 23 de agosto de 2022
Rafael Cortez - Sabatina de Bolsonaro ao JN expõe componente pessoal no no desafio da reeleição
O Estado de S. Paulo
Presidente ainda precisa convencer de que ‘fez o melhor’ diante da mal-estar da maioria do eleitorado com a direção do País
A campanha presidencial entra na fase na qual os partidos diretamente buscam influenciar as preferências do eleitor, após o processo de seleção das candidaturas, estrutura de campanha e da construção dos palanques nos estados. Sob a ótica da campanha presidencial, a campanha serve basicamente para impactar a visão do eleitor em relação ao desempenho do governo, uma vez que uma corrida presidencial é fundamentalmente o plebiscito da atual administração. Quando a maioria do eleitorado aprova o atual mandatário, a tendência é de continuidade do grupo no poder. Se o eleitor não gostou dos resultados gerados pelo governo e encontra uma alternativa segura na oposição, a direção da eleição aponta para alternância de poder.
A sabatina com o presidente Bolsonaro no Jornal Nacional, então, foi bastante desafiadora para o presidente, dado que o “sentimento natural” do eleitor é de reprovação à atual administração. A tarefa do presidente, então, simultaneamente mudar a cabeça do eleitor sobre o seu governo e ainda desgastar seu principal adversário, o ex-presidente Lula.
Havia duas opções na mesa para o presidente. Dobrar a aposta na estratégia de tensionamento institucional e da imagem de contestador do status quo, incluindo os grandes veículos da comunicação apostando no sentimento de rejeição a “política tradicional” ou apresentar uma nova faceta apostando no efeito moderador do jogo eleitoral.
O presidente mobilizador de tensões deu lugar a uma tentativa de mostrar serenidade diante da enxurrada de agenda negativa mobilizada pelos entrevistadores. O candidato Bolsonaro em boa medida foi vítima do presidente Bolsonaro. Quase a totalidade da entrevista foi dedicada menos a apontar resultados do governo e propostas de avanços e mais para justificar comportamento referente às urnas eletrônicas, pandemia e alianças políticas. Mais do que a defesa do governo, uma parte da sabatina se voltou para ritos básicos de um presidente da República, por exemplo, diante da postura do mandatário da nação reagindo aos óbitos da pandemia ou da metamorfose em réptil (ou figura de linguagem) em caso de vacinação.
O real efeito da sabatina será decorrente da repercussão dos trechos e imagens que passam a circular nas redes sociais. A enxurrada de temas gera custo alto para o eleitor acompanhar as justificativas do presidente que, na média, teve tempo de apresentar defesa do seu legado.
A construção da reeleição é ainda tarefa em construção. O presidente ainda precisa convencer de que “fez o melhor” diante da mal-estar da maioria do eleitorado com a direção do país. A sabatina expôs que a defesa do governo pode esbarrar na imagem pessoal do presidente.
*Rafael Cortez é Sócio da Tendências Consultoria é Doutor em Ciência Política (USP)
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Que rei sou eu?
Herivelto Martins
Ouça Que rei sou eu?
Que rei sou eu
Sem reinado e sem coroa
Sem castelo e sem rainha
Afinal que rei sou eu?
(bis)
O meu reinado
É pequeno e é restrito
Só mando no meu distrito
Por que o rei de lá morreu
Não tenho criado de libré
Carruagem sem mordomo
E ninguém beija meus pés!
Meu sangue azul
Nada tem de realeza
O samba é minha nobreza
Afinal que rei sou eu?
Que rei sou eu
Um falso rei?
Ouça Que rei sou eu?
Composição: Herivelto Martins / Valdemar Ressurreição.
https://www.letras.mus.br/herivelto-martins/1310851/
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Meu comentário sobre a entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional.
175.693 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 19 horas
https://www.youtube.com/watch?v=yzpw0p6Nm5M
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Terça-feira, 23 de agosto de 2022
Malu Gaspar - Bolsonaro mostrou que sabe se enquadrar - quando precisa
O Globo
Para quem se negou a fazer media training, presidente seguiu à risca conselhos de auxiliares da campanha
Nada do que Jair Bolsonaro disse ao longo da entrevista para o Jornal Nacional chegou a surpreender quem acompanha suas aparições em lives, no cercadinho do Palácio da Alvorada e nas longas entrevistas que deu ultimamente a podcasts.
A versão fantasiosa sobre o inquérito que apurou a invasão de hackers ao site do TSE, a cantilena sobre liberdade para médicos prescreverem cloroquina a pacientes de Covid, a lorota de que quem ficou em casa se contaminou mais do que quem foi às ruas durante a pandemia, o argumento sem sentido de que a Europa desmata suas florestas mais do que o Brasil. Estava tudo lá.
A novidade estava na forma. O tom de voz baixo e controlado não só contrastava com o da entrevista de 2018, mas parecia o de alguém muito bem instruído por assessores – especialmente para quem se negou a fazer media training para a entrevista.
Bolsonaro pode não ter feito treinamento tradicional. Mas seguiu à risca as instruções dos auxiliares para não esbravejar com William Bonner e Renata Vasconcellos chacoalhando bandeiras radicais (como o famigerado "kit gay"), para não assustar os indecisos.
Até da inquirição sobre urnas eletrônicas e sua batalha contra o sistema eleitoral, o presidente buscou se desvencilhar. Disse que não chamou ministros do Supremo de canalha - "foi só um ministro e não vários" –, e afirmou acreditar que a pendenga com o TSE está pacificada, sabendo que isso não é verdade.
Ele mesmo deu a prova, ao enrolar para assumir o compromisso de reconhecer o resultado das eleições mesmo que perca. "Desde que as eleições sejam limpas", disse, como se houvesse alguma dúvida a respeito.
Difícil não identificar um cálculo também na opção de não atacar diretamente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem Bolsonaro vive chamando de ladrão.
Para não dizer que não restou nada do Bolsonaro de 2018 na entrevista de 2022, havia uma caneta Bic, anotações na mão com indiretas supostamente ameaçadoras a adversários e a pele do rosto sem maquiagem.
É fácil para quem assiste sentado no sofá da sala, sem a pressão de uma Copa do Mundo da política, achar que, se as perguntas fossem outras, o desfecho teria sido diferente.
Assim que a entrevista acabou, multiplicaram-se os comentários nas redes sociais a respeito do que teria sido se Bolsonaro tivesse sido questionado sobre rachadinha ou lembrado dos dos 33 milhões de famintos no Brasil, quando mencionou o tema da segurança alimentar.
Impossível saber o que seria. Mas Bolsonaro só foi ao Jornal Nacional prestar continência ao jornalismo profissional porque precisou fazer isso. Razoável, portanto, supor que nada o tiraria do figurino que resolveu apresentar às cerca de 40 milhões de pessoas que o assistiam na TV.
Um especialista que acompanhou o embate de olho num grupo de pesquisa qualitativas me contou que, finda a entrevista, Bolsonaro não conquistou nenhum voto entre indecisos – o que é ruim para quem batalha para que a eleição chegue ao segundo turno.
Mas a reação de seus aliados mostra que ele talvez só estivesse ali em busca de uma narrativa. "Hoje o Brasil pode ver o Bolsonaro de verdade", tuitou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "Uma pessoa espontânea, sincera, de posições firmes e com profundo amor pelo Brasil e pelos brasileiros."
Para quem segue Bolsonaro há três anos e meio, o que fica é o retrato de um político que, diante de uma batalha eleitoral dificílima, rendeu-se à máxima dos marqueteiros de que a forma é mais decisiva do que o conteúdo. Espera, obviamente, que funcione. Mas o eleitor sabe com quem está lidando, e a escolha não se faz em uma única noite.
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Que Rei Sou Eu?
Eduardo Dusek
Ouça Que Rei Sou Eu?
Que rei sou eu, se tenho generosidade?
Que rei sou eu, com fé e com honestidade?
Se desconheço autoridade sem vaidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei de lá morreu
Que rei sou eu, se não acredito na maldade?
Que rei sou eu, se tenho tanta amizade?
Com a ferocidade da dignidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei daqui morreu
E se estou contente eu bailo, na lua cheia
Na ilusão não caio, com esse sangue azul na veia
Meu coração é um reino que brilha como um raio
Que rei sou eu, se tenho generosidade?
Que rei sou eu, com fé e com honestidade?
Se desconheço autoridade sem vaidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei de lá morreu
Que rei sou eu, se não acredito na maldade?
Que rei sou eu, se tenho tanta amizade?
Com a ferocidade da dignidade, que rei sou eu?
Eu só sou rei porque o rei daqui morreu
E se estou contente eu bailo, na lua cheia
Na ilusão não caio, com esse sangue azul na veia
Meu coração é um reino que brilha como um raio
Brilha como um raio
E se estou contente eu bailo, na lua cheia
Na ilusão não caio, com esse sangue azul na veia
Meu coração é um reino que brilha como um raio
Brilha como um raio, brilha como um raio
Ouça Que Rei Sou Eu?
Composição: Eduardo Dusek / Luis Carlos Góes.
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Com Bolsonaro, “JN” marca maior audiência do ano
Telejornal foi sintonizado por quase 50% dos televisores na Grande São Paulo
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprimenta os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos antes da sabatina no Jornal Nacional, na "TV Globo"
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PODER360
22.ago.2022 (segunda-feira) - 21h53
O Jornal Nacional, da emissora de TV Rede Globo, marcou a maior audiência do ano com a entrevista concedida pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Dados prévios mostram que a sabatina desta 2ª feira (22.ago.2022) marcou 32,3 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto representa 74.666 domicílios e 205.755 indivíduos. Leia a transcrição da entrevista.
Até o momento, a maior audiência do telejornal em 2022 havia sido marcada em 3 de agosto, quando o noticiário alcançou 27,8 pontos de média. Os números consolidados da edição desta 2ª feira deverão ser divulgados na 3ª feira (23.ago).
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O telejornal de maior audiência do país começou a receber nesta 2ª feira (22.ago) os principais candidatos ao Palácio do Planalto. Bolsonaro foi o 1º.
Segundo dados preliminares da Rede Globo, o Painel Nacional de Televisão atingiu 32,52 pontos de audiência com a entrevista. O painel reúne dados dos 15 principais centros urbanos do país.
POSSE DE BOLA
Dos 40 minutos reservados para a entrevista no Jornal Nacional, Bolsonaro falou por 24min37s. Os apresentadores Bonner e Vasconcellos ficaram com o restante (15min23s).
Em suma, a Globo deu ao candidato 62% do tempo da entrevista.
A TV Globo publicou a conversa com Jair Bolsonaro na íntegra no site do JN: aqui.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/ao-vivo/jornal-nacional-entrevista-jair-bolsonaro-candidato-do-pl-a-presidencia-da-republica.ghtml
Leia mais:
Bolsonaro provoca “Globo” com nome de doleiro em cola na mão; Sabatina com Bolsonaro no “JN” vira meme nas redes; Chefe do Executivo diz no “JN” que respeita resultado de “eleições limpas”; Cidades têm panelaços durante entrevista de Bolsonaro no “JN”; “Bolsonaro vai expor o que ‘Globo’ escondeu”, dizem Eduardo e Flávio; Presidente se atrasa para chegar aos Estúdios “Globo”.
Leia também os dados das principais praças para o JN:
Belém – 36,47 pontos; Rio de Janeiro – 35,14 pontos; Distrito Federal – 35 pontos; Recife – 34,85 pontos; Salvador – 34,28 pontos; Curitiba – 33,62 pontos; São Paulo – 32,32 pontos; Belo Horizonte – 32,08 pontos; Goiânia –30,99 pontos.
As entrevistas dos principais candidatos ao Palácio do Planalto serão realizadas nesta semana. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) devem ter o mesmo tempo para expor suas ideias e responder às perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos. O tempo de 40 minutos foi estipulado para todos, podendo sofrer variações mínimas.
Essa é talvez a maior exposição que cada candidato terá no horário nobre durante toda a campanha. Eis a relação das datas das entrevistas:
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Em 2014, o Jornal Nacional entrevistou a então presidente Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada. A emissora disse que “depois das eleições de 2014, porém, decidiu que sempre realizaria as entrevistas de todos os candidatos à Presidência da República em seus estúdios, de forma a demonstrar que todos os candidatos são tratados em igualdade de condições”.
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Até 2014, todos os presidentes que concorriam à reeleição podiam fazer as entrevistas do Jornal Nacional no Alvorada. Em 2018, Michel Temer (então presidente) não concorreu a mais 1 mandato. Em 2022, o Grupo Globo decidiu exigir que todos os candidatos fossem aos estúdios da emissora, no Rio. Bolsonaro resistiu, mas acabou aceitando.
O chefe do Executivo decolou em Brasília nesta 2ª feira (22.ago) às 13h com destino ao Rio ao lado de 3 ministros do governo: Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações). O filho mais velho e coordenador da campanha, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também compõe a comitiva. Chegou aos estúdios Globo por volta das 19h.
Antes de embarcar, Bolsonaro brincou que daria um beijo no apresentador do Jornal Nacional, William Bonner. A declaração foi feita em vídeo gravado e publicado pelo ministro das Comunicações.
Eis o vídeo (27s):
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autores
Poder360
https://www.poder360.com.br/eleicoes/com-bolsonaro-jn-marca-maior-audiencia-do-ano/
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Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
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Divino Maravilhoso
Gal Costa
Ouça Divino Maravilhoso
Atenção ao dobrar uma esquina
Uma alegria, atenção menina
Você vem?
Quantos anos você tem?
Atenção, precisa ter olhos firmes
Pra este sol, para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para a estrofe e pro refrão
Pro palavrão, para a palavra de ordem
Atenção para o samba exaltação
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção para as janelas no alto
Atenção ao pisar o asfalto, o mangue
Atenção para o sangue sobre o chão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
Ouça Divino Maravilhoso
Composição: Caetano Veloso / Gilberto Gil.
https://www.letras.mus.br/gal-costa/248671/
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LIBERDADE DE OPINIÃO, FIGURA DE LINGUAGEM DA LIBERDADE DE OPINIÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
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Fernando Molica: Bolsonaro relativizou respeito ao resultado eleitoral no JN
No Liberdade de Opinião desta terça-feira (23), Fernando Molica comenta entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional, da TV Globo, realizada na noite de segunda-feira (22)
Fernanda Pinottida CNN
em São Paulo
23/08/2022 às 12:14
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No Liberdade de Opinião desta terça-feira (23), Fernando Molica comenta entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Jornal Nacional, da TV Globo, realizada na noite de segunda-feira (22).
Veja mais no vídeo acima.
Lula diz que acordo do Mercosul com Europa não é válido
Mendonça cobra dados de política de preços da Petrobras
Segurança eleitoral deve ser tema entre Defesa e Moraes
Tópicos
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Alexandre de Moraes
André Mendonça
Eleições 2022
Fernando Molica
Jair Bolsonaro
Liberdade de Opinião
Luiz Inácio Lula da Silva (Lula)
Mercosul
Ministério da Defesa
Petrobras
STF (Supremo Tribunal Federal)
TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/fernando-molica-bolsonaro-relativizou-respeito-ao-resultado-eleitoral-no-jn/
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Boris Casoy: Bolsonaro escapou ileso de entrevista no JN
No Liberdade de Opinião desta terça-feira (23), Boris Casoy comenta entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional, da TV Globo, realizada na noite de segunda-feira (22)
Gabriel Fernedada CNN
Em São Paulo
23/08/2022 às 12:13
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Lula diz que acordo do Mercosul com Europa não é válido
Mendonça cobra dados de política de preços da Petrobras
Segurança eleitoral deve ser tema entre Defesa e Moraes
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Alexandre de Moraes
André Mendonça
Boris Casoy
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Luiz Inácio Lula da Silva (Lula)
MERCOSUL (Mercado Comum do Sul)
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Petrobras
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/boris-casoy-bolsonaro-escapou-ileso-de-entrevista-no-jn/
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Mapa Mental - Figuras de Linguagem
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FIGURAS DE LINGUAGEM
Postado por Jessica Alves em 04/01/2019 e atualizado pela última vez em 21/07/2020
Recurso criativo utilizado por escritores
As figuras de linguagem denominadas também de figuras de estilo são recursos que escritores utilizam para provocar efeito interpretativo do leitor. Esses artifícios usados na linguagem apresentam como aspecto a exposição de pensamentos que não abrangem o significado literal das palavras.
Revisão de denotação e conotação
Existem dois conceitos importantes que são fundamentais revisar antes de estudar as figuras de linguagem. São eles: denotação e conotação. A conotação diz respeito as expressões no sentido figurado, ou seja, a depender do contexto os termos apresentam diferentes significados. É caracterizado por possuir termos criativos e que despertam sentimentos no receptor.
Já a denotação remete às palavras no sentido literal, ou seja, independente do contexto, termos denotativos apresentam significado original do dicionário.
As classificações das figuras de linguagem
As figuras de linguagem possuem quatro classificações. Elas podem ser:
• Figuras de palavras: esse diz respeito ao significado das palavras;
• Figuras de pensamento: envolve a combinação de pensamentos;
• Figuras de sintaxe: modificam a estrutura gramatical da frase;
• Figuras de som: diz respeito a sonoridade dos termos.
Aliteração é uma das figuras de som. (Foto: Educa Mais Brasil)
As figuras semânticas
As figuras semânticas ou conhecidas como figuras das palavras. Têm-se como exemplos: metáfora, metonímia, catacrese, comparação, sinestesia, perífrase, além de outros.
Metáfora
Uma das figuras de linguagem conhecida é a metáfora. Nela as palavras apresentam aspectos que não são comuns no sentido literal ou concreto. Observe o trecho da canção "Meteoro" de Luan Santana:
Você é raio de saudade,
Meteoro da paixão (...)
Nessa canção as palavras raio e meteoro são usadas de maneira figurativa.
Metonímia
A metonímia, por sua vez, diz respeito a figura de linguagem que expressa substituição de uma palavra por outra por aproximação. Perceba o exemplo abaixo:
“Adriana ler Clarice Lispector”.
Na frase acima ocorre a substituição da obra pelo autor. Nesse sentido, Adriana ler a obra de Clarice Lispector. Perceba outro exemplo de metonímia.
“Lucas usou a gillete”
Nesse sentido, aplicou-se a marca do produto. Ao invés de “Lucas usou a lâmina de barbear”.
Comparação
Já figura de linguagem comparação remete a ação de atribuir semelhanças. Para isso, é comum utilizar termos como: assim, igual a, como, que nem, tal qual, assim como, além de outros.
Sinestesia
A sinestesia diz respeito a figura de linguagem que abrange a união de sentidos distintos. Por exemplo:
“A voz de Rogério era doce”.
A voz corresponde a audição, no entanto, aplicado ao sentido do paladar.
Catacrese
A figura de linguagem catacrese é empregada quando utiliza-se para denominar algo que não tem um significado específico. Abaixo o exemplo:
“Ele retirou três dentes do alho”
“O braço da cadeira estava danificado”
As figuras de pensamento
As figuras de pensamento expressam uma combinação de ideias. Podemos citar: hipérbole, ironia, eufemismo, paradoxo, antítese, prosopopeia, além de outros.
Hipérbole
A hipérbole é uma figura de linguagem que indica exagero. O trecho abaixo da música “exagerado” do cantor Cazuza é um exemplo de hipérbole.
"Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas (...)"
O eu-lírico expressa um exagero quando diz “te trago mil rosas roubadas”. Portanto, torna-se um exemplo de hipérbole.
Eufemismo
O eufemismo também é uma figura de linguagem. Esse apresenta como aspecto o uso de palavras suaves para informar ou comunicar algo grave. Perceba o exemplo abaixo:
“José passou dessa para melhor.” (indica que o sujeito morreu)
“O deputado enriqueceu por meios ilícitos.” (indica o termo roubar)
Lucas faltou com a verdade para a mãe. (expressa mentira)
Ironia
A ironia aponta o sentindo da palavra diferente do habitual. Observe o exemplo abaixo:
“Ela é tão corajoso que correu ao ver o rato”.
Antítese
Já a antítese ao uso de palavras que tem sentidos opostos. Como por exemplo: riqueza e pobreza, guerra e paz, alegria e tristeza, amor e ódio, dormir e acordar, continuar e parar, claro e escuro, dentre outros.
Paradoxo
O paradoxo trata-se de ideias que demonstram falta de coerência. Portanto, corresponde as expressões que se anulam. O trecho da música “Não é normal” da banda Nx Zero é um exemplo da figura de linguagem paradoxo:
"O tempo todo, o tempo todo é tempo demais
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai
Nem tudo que acaba, tem final (...)"
A canção expressa vários trechos com paradoxos, um deles: “nem tudo que acaba tem final” quando na verdade o termo “acabar”, no sentido literal, expressa justamente o fim de algo ou alguém.
Prosopopeia ou personificação
A personificação ou a prosopopeia é uma figura de linguagem que compreende a incumbência de qualidades e sentimentos a seres irracionais. Observe o trecho da música “Cruzando raios” de Orlando Moraes.
"Estrelas vão fugindo
Entre os faróis e o mar
Neste azul, que azul (que azul)"
Sabe-se que as estrelas não fogem, portanto, é atribuindo nelas a personificação.
As figuras de som
As figuras de som, como o próprio nome sugere, expressam mensagens através da sonoridade com o uso da alternância ou repetição de letras.
Onomatopeia
Essa figura de linguagem indica a reprodução de ruídos ou sons. Por exemplo: A música “bate coração” da cantora Elba Ramalho.
Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
O “tum, tum” representa a batida do coração.
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Onomatopeia de representação de um riso (Foto: Pixabay)
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Aliteração
A aliteração expressa a repetição de fonemas iguais na mesma frase.
“O rato roeu a roupa do rei de Roma”.
A repetição da letra “r” indica aliteração. Perceba em outro exemplo:
“Um tigre, dois tigres, três tigres”.
Repetição da letra “t” e o encontro “gr”.
As figuras de sintaxe
A elipse, o pleonasmo, a zeugma, a anáfora, a silepse, além de outros são exemplos de figuras de linguagem de sintaxe.
Elipse
A elipse é uma figura de linguagem que corresponde a omissão de palavras que podem ser localizadas na frase facilmente. Por exemplo:
“Daniela tem um vestido vermelho e um rosa. Prefere da cor rosa”.
Portanto, a frase corresponde a "Daniela tem um vestido vermelho e um rosa. Ela prefere da cor rosa".
Pleonasmo
Consiste na repetição de palavras que possuem o mesmo significado ou apresentam a mesma ideia. Em síntese, é uma figura de linguagem que expressa a redundância. Observe o trecho do texto de Vinícius de Moraes, Soneto da Fidelidade.
"E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento."
No trecho “rir e riso” é um exemplo de pleonasmo.
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A flexão dos adjetivos indica três diferentes maneiras de caracterizar ou qualificar um substantivo: em gênero, número ou grau.
Figuras de Som
As figuras de som estão atreladas à sonoridade das palavras. Classificam-se em: aliteração, assonância, onomatopeia e paranomásia.
Figuras de Palavras
As figuras de palavras são classificadas em: metáfora, metonímia, comparação, perífrase, sinestesia, sinédoque, alegoria e catacrese.
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/figuras-de-linguagem
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