segunda-feira, 15 de agosto de 2022

ESQUERDA HOJE?

*** Caixa de Brinquedo - A Velha a fiar - Desenho Infantil https://www.youtube.com/watch?v=OMSN3I0dlbA ************************************************ ...perseguir todos os que não estiverem mascarados como eles, alargando o fito incial de atanazar as raparigas desta zona tão próxima do rio Tajuña, um subafluente do Tejo que... Em Luís Graça & Camaradas da Guiné "atanazar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/atanazar [consultado em 15-08-2022]. ********************************************************************************
*** domingo, 14 de agosto de 2022 Cacá Diegues - Hoje como ontem O Globo Fico pensando em como se comportam hoje os que me ameaçaram em 2018 por quase nada Nas eleições de 2018, produzi neste espaço alguns textos que, embora ingênuos e quase nunca agressivos, acabaram provocando reações diversas e adversas, sendo algumas bastante ameaçadoras. Hoje, quatro anos depois, releio esses artigos e fico pensando em como tudo piorou tanto. Fico pensando em como se comportam hoje os que me ameaçaram em 2018 por quase nada. Será que devo até me esconder deles? No último daqueles textos antigos, eu escrevia amedrontado: “Pense bem no que você vai fazer no próximo fim de semana. Quer dizer, pense bem em como você vai votar no domingo, em quem e por quê.” E eu acrescentava que “não gostaria que o Brasil passasse por um recuo político e ético como o que está sendo prometido pelo provável vencedor e seus apoiadores.” Não deu outra. Mas não era disso que eu queria falar. Outros jornalistas, escritores e palpiteiros, sobretudo no mundo digital em que tudo pode, estavam e estão fazendo isso com muito mais talento, argumento, empenho e sabedoria. O que eu queria e ainda quero falar é dos quatro anos que se seguirão ao resultado eleitoral de outubro. Durante os próximos quatro anos, um dos dois reinará sobre a população brasileira e é de seu comportamento que devemos cuidar. E para isso precisamos nos preparar. E aí eu escrevia o que vale até hoje e valerá sempre: “Em primeiríssimo lugar, exigindo que o vencedor respeite a Constituição que nós todos, expressa ou implicitamente, juramos respeitar. Governar sem observar respeito à Constituição é como viver numa selva em que só a violência e o acaso decidem o que deve acontecer.” Não se trata de mera formalidade que os governantes tratarão de interpretar ao sabor de seus interesses políticos e administrativos. Mas de uma necessidade sem a qual não saberemos como nos mover, as regras sob as quais o país sobrevive com alguma dignidade, identidade e unidade de propósitos, um conjunto de condições sem as quais nada faz sentido, sem as quais não saberemos nunca onde fica o gol adversário e mesmo o nosso. Não levá-la em consideração é declarar-se perdedor antes de o jogo começar. A cultura do povo que a Constituição deve representar é a soma de seus hábitos e costumes, dos meios que, ao longo do tempo, escolheu para viver. Mas não apenas o jeito majoritário de viver e sim todas as formas que, mesmo minoritárias, não signifiquem prejuízo para o outro. A verdadeira democracia é aquela que garante à maioria a liderança da sociedade e reconhece o direito das minorias se manifestar e viver do jeito que julgar mais apropriado, saudável e conveniente sem fazer mal a ninguém. Se no discurso dominante não houver pelo menos uma pequena probabilidade de o contrário estar certo, ele será sempre um discurso autoritário que não serve a nosso progresso material e espiritual. ******************************
*** domingo, 14 de agosto de 2022 Luiz Carlos Azedo - Favoritismo de Lula sobe de elevador para o telhado Correio Braziliense / Estado de Minas O posicionamento do eleitor em relação ao Bolsonaro considera o conjunto da obra, entretanto, o que mais pesa na decisão de voto são suas condições materiais de existência Pesquisas eleitorais sobre as eleições presidenciais realizadas duramente a última semana mostram que a diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro está caindo. Novas pesquisas, que serão divulgadas no decorrer da semana, servirão para verificar se a tendência se mantém ou não. O mais provável é que sim, apesar das manifestações da sociedade civil em defesa da democracia, realizadas em 11 de agosto. Na pesquisa do Instituto FSB contratada pelo banco BTG Pactual, divulgada no começo da semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderava a corrida presidencial, com 41% das intenções de voto na apuração estimulada, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34%, uma diferença de sete pontos. Em seguida, Ciro Gomes (PDT) com 7% das intenções e Simone Tebet (MDB), que registrou 3%. São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais, com 22,6% e 10,41% dos 156,4 milhões de eleitores do país, registraram alterações importantes nas pesquisas divulgadas na quinta e sexta-feira, pela consultoria Quaest, contratadas pela corretora Genial Investimentos. Em São Paulo, Lula registrou 37% dos votos do eleitorado paulista, enquanto Bolsonaro ficou com uma fatia de 35%, ou seja, estão tecnicamente empatados na margem de erro de 2%. Já em Minas, Bolsonaro cresceu quatro pontos na pesquisa estimulada, registrando 26% das intenções de voto. Em julho, ele tinha 22%. Lula, por sua vez, caiu cinco pontos: de 36% para 31%. Levando em conta esses mesmos dados, a distância entre Lula e Bolsonaro caiu de 14 para cinco pontos e, portanto, está além da margem de erro, em Minas, mosaico do eleitorado nacional. Quem ganha em Minas, geralmente, leva o caneco pra casa. O que estaria alterando o cenário eleitoral? Não é o crescente isolamento político de Bolsonaro, devidamente registrado pelos manifestos em defesa do Estado Democrático de Direito. Isso deveria aumentar a rejeição de Bolsonaro, mas está acontecendo o contrário: a avaliação do governo está melhorando e a de Bolsonaro, também. Não vou repetir o velho bordão do James Carville, marqueteiro do Bill Clinton, mas o cenário eleitoral está sendo alterado em razão da economia, sobretudo do impacto no novo Auxílio Brasil (duas parcelas de R$ 600) e da redução dos preços da gasolina e do diesel. Na verdade, houve por parte da oposição uma subestimação do impacto que a PEC Emergencial, aprovada pelo Congresso com seu apoio, teria no comportamento dos eleitores — em favor de Bolsonaro, é claro. O jornalista José Casado, na sua coluna da Veja de ontem, intitulada Mistério Político, mostra isso com clareza cristalina: “De cada 100 eleitores, quarenta dependem da ajuda do governo para sobreviver”. Na urna eletrônica, esses 40% da população representam 55% dos eleitores. “Isso acontece em 13 dos 27 estados, onde há mais gente sobrevivendo dos programas sociais do que trabalhadores remunerados no mercado formal. Exemplos: no Maranhão, o número de beneficiários supera em 550 mil o total de empregados com carteira assinada; na Bahia são 410 mil; no Pará, 330 mil; em Pernambuco, 150 mil; e, no Ceará, 110 mil.” São grandes colégios eleitorais. Na região Norte, o percentual é ainda maior: Roraima (66%), Amapá (63%), Acre (60%) e Pará (60%). Erro de cálculo Para ser igualmente claro, o favoritismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais sobe de elevador para o telhado, enquanto o presidente Jair Bolsonaro recupera expectativa de poder e começa a resgatar os eleitores que perdeu por causa da pandemia, do desemprego, da inflação e das bobagens que fala. Do golpismo, não; essa ainda é a principal razão para que uma parcela dos eleitores que votou com Bolsonaro no segundo turno de 2018 esteja arrependida e disposta a votar no ex-presidente Lula, apesar do seu próprio antipetismo, ou em outro candidato de oposição, como Ciro e Simone. A centralidade da política continua sendo o eixo de convergência das forças políticas democráticas contra Bolsonaro no segundo turno, quiçá até no primeiro, mas não será isso que decidirá o voto da grande massa de eleitores. O posicionamento do eleitor em relação à reeleição de Bolsonaro considera o conjunto da obra, entretanto, o que mais pesa na decisão de voto são suas condições materiais de existência. A oposição errou o cálculo ao aprovar a PEC Emergencial, que agora possibilita a Bolsonaro gastar o que quiser no seu pacote de bondades a menos de 50 dias das eleições, sem preocupações com equilíbrio fiscal e o respeito à legislação eleitoral, que criminaliza o abuso do poder econômico nas campanhas, principalmente o uso de recursos públicos para influenciar os eleitores por parte dos governantes. Bolsonaro está com a faca e o queijo nas mãos, autorizado pelo Congresso a gastar cerca de R$ 41 bilhões em transferência de recursos para a população mais pobre do país. O impacto desses recursos na economia, principalmente nas pequenas e médias cidades, corresponde a R$ 1,4 para cada real gasto. Ou seja, seu efeito multiplicador beneficia não somente os que dependem da ajuda do governo para comer como também aqueles que movimentam os pequenos negócios locais. O desgaste da oposição, caso não tivesse aprovado a PEC Emergencial antes da eleição, era apenas uma hipótese. O favorecimento de Bolsonaro é um fato. E Lula não sabe ainda como parar o elevador. **********************
*** domingo, 14 de agosto de 2022 Míriam Leitao - Democracia para quê? O Globo A democracia é um estado permanente de inquietação que exige movimento em direção ao futuro e às novas conquistas O Brasil tem muitos problemas. Imensos e graves. Nenhum deles será resolvido sem democracia. Quando o país exibe novamente o espetáculo da sociedade civil organizada construindo pontes para passar a mensagem da defesa da democracia é preciso pensar de novo no quanto falta avançar. As arcadas que sustentam esse pacto entre pessoas diferentes entre si vêm da certeza de que só na democracia é possível negociar consensos. Os rostos que apareceram nas falas e nas leituras na USP mostraram o quanto a democracia nos fez bem até o momento. Agora há jovens, mulheres, negros. O fato de a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros ter iniciado sua leitura por Eunice Jesus Prudente, uma mulher preta, como ela se identificou, é muito mais do que um sinal politicamente correto. Ela é professora de Direito, tinha razão de estar ali. O fato de o Centro Acadêmico XI de Agosto e a União Nacional dos Estudantes serem presididos por mulheres é resultado de muito avanço. São conquistas pessoais, de Manuela Morais e Bruna Brelaz, mas são também vitórias coletivas. É importante refletir sobre o que disseram as duas jovens. Elas traçaram o fio histórico. “Somos filhos de Honestino Guimarães, Helenira Resende e Edson Luiz”, disse Bruna. Manuela, por sua vez, lembrou dos mortos e desaparecidos que passaram pela USP e, depois, foi mais atrás. “Pisamos no mesmo solo em que Luiz Gama aprendeu a lutar.” O que estavam informando é que pegaram o bastão das gerações que as antecederam e estão levando adiante. Um país que faz isso tem história. Mas é preciso mais que história. A democracia é um estado permanente de inquietação que exige movimento em direção ao futuro. Até aqui temos conquistas a comemorar, e com seus rostos as duas meninas davam notícia desse avanço. “Nós que éramos os outros, agora fazemos parte desta nova Carta. Somos jovens negros, periféricos, uma nova intelectualidade que é fruto das universidades públicas, das quebradas e das favelas”, disse Manuela Morais, do alto dos seus 19 anos. E avisou que todos têm lutado para que essas conquistas cheguem a um ponto de não retorno. Curioso é que a presidente do Centro Acadêmico e o ex-presidente do Banco Central passaram o mesmo sentimento. “Era preferível que não houvesse, 45 anos depois, a necessidade de uma nova Carta”, disse Manuela. “É uma situação esdrúxula que tenhamos que nos concentrar em salvar o que foi conquistado”, disse Armínio Fraga. Que dia. A nova carta foi lida em 11 de Agosto, o nome da primeira representação estudantil do país é Centro Acadêmico XI de agosto, e a UNE foi criada em um 11 de agosto. Bruna Brelaz se apresentou assim. “Sou filha do Amazonas, do Norte do Brasil, a primeira mulher negra nortista a assumir a UNE nesses 85 anos.” O Brasil estava lá em sua diversidade, em sua pluralidade, para quem quisesse ver. A democracia é que trouxe para a cena os novos rostos. E fez mais. A democracia nos deu uma nova Constituição, a vitória sobre a hiperinflação, políticas públicas que incluíram e garantiram direitos. Mas tudo somado é pouco para superar as imensas fendas e fraturas entre brasileiros que se aprofundaram nesses anos da onda conservadora autoritária que nos assolou, impondo espantosos retrocessos. O movimento da semana foi bonito e triste ao mesmo tempo. É ruim ter que voltar à primeira barricada. Não deveria ser preciso. Mas é bom ver que tantos se dispõem a reforçar as bases do pilar fundacional do Brasil moderno, o Estado Democrático de Direito. O Brasil precisa de democracia para proteger a vida dos indígenas que foram nossas primeiras vítimas e ainda hoje morrem em defesa do patrimônio comum dos brasileiros. Precisa de democracia para preservar a vida dos jovens negros e ter políticas mais poderosas de inclusão. É fundamental para encontrar formas de vencer essa verdadeira epidemia de violência contra a mulher. A democracia precisa reforçar os marcos de proteção ambiental que estão sendo desfeitos. A economia produtiva e próspera não será encontrada no modelo autoritário. A educação de qualidade só será possível em ambiente de liberdade. A transição para uma economia de baixo carbono será possível apenas se o Estado de Direito prevalecer sobre a lei do mais forte. O Brasil tem muitos problemas. Todos eles só poderão ser enfrentados com mais democracia. **************************
*** domingo, 14 de agosto de 2022 Celso Ming - O que é ser de esquerda hoje? O Estado de S. Paulo As esquerdas já não são mais aquelas. Mas o que passaram a ser? Abandonaram o discurso da luta de classes. Apegam-se a programas, quase sempre vagos, embora justos, de defesa de políticas de gênero, de combate ao racismo, de proteção aos índios, de promoção das minorias LGBT+. Mas de horizonte limitado. Cada vez mais vêm aderindo a propostas de proteção socioambiental, coisa com a qual qualquer banqueiro hoje se identifica, dados os altos riscos do crédito para pessoas e empresas que desrespeitam o equilíbrio da natureza. No Brasil, graças ao sucesso do agronegócio, cada vez menos gente combate o latifúndio improdutivo e defende a reforma agrária, tal como pretendida há algumas décadas. A noção de interesses do proletariado enfrenta o impacto da revolução do mercado de trabalho. A grande difusão da tecnologia da informação e dos aplicativos digitais, acompanhada pela forte expansão do setor de serviços, ampliou os horizontes das ocupações autônomas. O objetivo do trabalhador parece cada vez menos o de obter um emprego formal, mas de viver por conta própria, sem patrão, com horários flexíveis e mais tempo para o lazer. Essa transformação exige revisão das bases ideológicas que nortearam os programas de esquerda. Até mesmo os movimentos sindicais estão cada vez mais sujeitos a solavancos. No Brasil, por exemplo, as duas maiores categorias sindicais eram a dos bancários e a dos comerciários. Grande parte das operações bancárias passou a ser feita pelo celular e dispensou agências bancárias e funcionários do setor. O comércio eletrônico está reduzindo a necessidade de vendedores e de caixas no varejo. A vida sindical não está sendo esvaziada pelo fim do imposto sindical previsto nas reformas do governo Michel Temer. Por trás dela estão essas transformações mais as que estão por vir, que exigem novos estatutos de proteção ao trabalhador. As esquerdas vêm também se apegando a programas de redução da desigualdade, mais baseados na taxação dos mais ricos do que na transformação da sociedade e na criação de renda nacional. Deixam para segundo plano a luta contra a pobreza. Como observou o escritor Álvaro Vargas Llosa, em entrevista a José Fucs, publicada no Estadão desta quinta-feira, os sucessivos governos de esquerda na América Latina vêm falhando na promoção do desenvolvimento. Um dos países mais igualitários é Cuba, mas seu progresso econômico e a superação da pobreza seguem estagnados. Em política econômica, as esquerdas no poder oscilam entre adotar programas nacionalistas carregados de populismo, heterodoxia, mais força ao setor estatal e alguma atração a investimentos do setor privado. Tão difícil como entender para onde vão as esquerdas convencionais é tentar entender o que é ser de esquerda hoje. Já que a utopia da ditadura do proletariado foi rejeitada, a saída é lutar pelos princípios da social-democracia? *********************************** *** Sachsida: Governo quer redução na conta de energia | CNN 360° 1.463 visualizações 12 de ago. de 2022 O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse, em entrevista exclusiva à analista de política da CNN Renata Agostini, que o governo quer que os estados abram espaço para mais redução na conta de energia. #CNNBrasil https://www.youtube.com/watch?v=U7RVYd7kNhc ************************************************ Lula sempre sai no prejuízo quando tenta falar da Petrobras A última invertida que o petista tomou foi de Moro Por Da Redação 10 mar 2022, 17h56 ***
*** O então presidente Lula, em evento na Petrobras // Ri... *** O então presidente Lula, em evento na Petrobras // Ricardo Stuckert/Divulgação *** O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta a todo momento colocar a Petrobras no debate eleitoral, principalmente para atrelar a alta do preço dos combustíveis à política adotada para a estatal nos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Nunca falta, claro, quem relembre o petista sobre os desfalques que a Petrobras sofreu durante os anos de PT no poder. Nesta quinta-feira, 10, ele levou uma invertida do presidenciável Sergio Moro (Podemos), que foi seu algoz ao condená-lo por corrupção em processos envolvendo a Petrobras – as sentenças depois foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal. “Sabe por que a gasolina, o gás e o diesel estão caros? Porque esse Brasil tinha uma grande distribuidora chamada BR, que foi privatizada e agora você tem empresas importando gasolina dos Estados Unidos em dólar, enquanto temos autossuficiência e produzimos petróleo em reais”, escreveu Lula. Moro aproveitou a deixa. “Sabe por que a Petrobras ainda existe, Lula? Porque a Lava Jato impediu que o governo do PT continuasse saqueando e desviando recursos da maior estatal do Brasil”, postou. Sabe por que a Petrobras ainda existe, Lula? Porque a Lava Jato impediu que o governo do PT continuasse saqueando e desviando recursos da maior estatal do Brasil. Se não fosse o nosso trabalho, talvez a Petrobras nem existisse mais. Felizmente, mudamos o rumo dessa história. pic.twitter.com/tclwL7FBey — Sergio Moro (@SF_Moro) March 10, 2022 Em fevereiro, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e agora candidato a deputado federal pelo Podemos, Deltan Dallagnol, também aproveitou um comentário de Lula sobre a estatal para faturar politicamente. “Lula e seus companheiros corruptos do PT sequestraram a Petrobras e agora querem sequestrar a narrativa e reescrever a história. Não conseguirão. Os brasileiros sabem quem são os responsáveis pelo maior escândalo de corrupção da história do Brasil e quem tem as mãos sujas com dinheiro desviado”, disse. Em janeiro – e em outras ocasiões –, foi o presidente Jair Bolsonaro (PL) quem rebateu afirmações de Lula sobre a Petrobras. “O endividamento da Petrobras de 2003 a 2015, fruto de desvios, de obras e projetos mal feitos, chegou na casa dos R$ 900 bilhões. E quando se fala em certas pessoas que querem voltar a cometer o mesmo erro do passado, você está pagando a conta”, disse em resposta a Lula. ELEIÇÕES 2022 JAIR BOLSONARO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA PETROBRAS SERGIO MORO LEIA MAIS As previsões de Alexandre de Moraes sobre 7 de Setembro e o risco de golpe Quem é o bilionário que vai disputar as eleições em 2022 Paulo Roberto Costa morre em câncer aos 68 anos MAIS LIDAS 1 Política Os conselhos de dois ex-ministros do TSE para Alexandre de Moraes 2 Política Pesquisa: além de SP, o perigo para Lula mora em outro grande estado 3 Política Pesquisa: a única boa notícia para Lula em estado que pode definir eleição 4 Política Pesquisa dá ânimo para Bolsonaro e mostra possível chave para reeleição 5 Política A mensagem que deixou Bolsonaro irritado RECOMENDADAS Médico Alerta: Estes 4 Alimentos Podem Matar Sua Testosteronapatrocinado Doutor Nature Médico Alerta: Estes 4 Alimentos Podem Matar Sua Testosterona Confusão em posto de Juiz De Fora após homem promover aparelho que economiza combustívelpatrocinado G9 News Confusão em posto de Juiz De Fora após homem promover aparelho que economiza combustível Brasil: diga adeus aos caros painéis solares se você mora em Juiz De Forapatrocinado Painéis solares | Links patrocinados Brasil: diga adeus aos caros painéis solares se você mora em Juiz De Fora Laptops não vendidos estão sendo vendidos por quase nada. 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Assine Abril Veja Digital Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/lula-sempre-sai-no-prejuizo-quando-tenta-falar-da-petrobras/ ************************************************ Governo quer redução na conta de energia, afirma ministro à CNN Em entrevista exclusiva, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, diz que tarifa de energia pode ter redução de 7% *** *** Renata Agostini 12/08/2022 às 20:17 | Atualizado 14/08/2022 às 15:44 Compartilhe: Facebook Twitter Linkedin WhatsApp flipboard Ouvir notícia Em entrevista à CNN, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo espera ver novas reduções nas contas de luz em breve e não descarta que o caso pare na Justiça se os estados não abrirem espaço para os cortes. Há pouco mais de três meses no cargo, Sachsida foi escalado por Jair Bolsonaro para comandar a pasta em meio à crise nos preços dos combustíveis e pressão intensa para trocas na Petrobras. Ele foi entrevistado, com exclusividade, pela analista de Política da CNN Renata Agostini. O Ministro falou sobre o impacto na inflação das medidas tomadas recentemente pelo governo, sobre a política de preços da Petrobras, os planos de privatização da estatal e o que é possível encaminhar no Congresso ainda neste ano. *** *** Sachsida afirmou que a redução do ICMS, por meio da medida aprovada pelo Congresso, já possibilitou redução nas contas de luz, aos moldes do que se viu nos preços dos combustíveis. Mas há espaço para mais. De acordo com cálculos da pasta, uma diminuição de 7% na tarifa de energia é possível caso os governadores retirem da base de cálculo do imposto encargos setoriais e custos com os serviços de transmissão, por exemplo. “Estamos trabalhando com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e junto aos governos estaduais porque a medida que tomamos com o Congresso Nacional diminuíram o ICMS, ou seja, a tributação da energia, mas diminuiu também a base de cálculo. O que isso quer dizer? Quando a redução da base de cálculo estiver implementada, as nossas contas sugerem uma redução de 7% na tarifa de energia. Infelizmente, hoje só três estados implementaram isso”, disse o ministro. Ele não descartou, no entanto, que o caso termine na Justiça se os governadores insistirem em demorar a adotar as providências. “O governo não vai forçar, mas a lei é clara, você precisa implementar essa redução na base de cálculo da tarifa de energia. Os consumidores podem entrar na Justiça e essa conta vai sobrar para os governadores. A lei é muito clara. E, de novo, está dentro de uma estratégia de geração de emprego e renda do governo”, afirmou o ministro. Segundo ele, os consumidores devem ficar atentos se as empresas de telefonia celular também estão repassando o corte no ICMS, já que a nova legislação impôs teto para a cobrança do imposto também para o setor de telecom. Leia Mais Gasolina caiu 9,16% no Brasil em agosto; etanol tem vantagem só em MT, diz ValeCard Gasolina caiu 9,16% no Brasil em agosto; etanol tem vantagem só em MT, diz ValeCard Vendas de café do Brasil atingem 45% da produção esperada para 2022/23, diz Safras Vendas de café do Brasil atingem 45% da produção esperada para 2022/23, diz Safras Produção de motos no Brasil no acumulado do ano tem melhor desempenho desde 2015 Produção de motos no Brasil no acumulado do ano tem melhor desempenho desde 2015 Para Sachsida, que antes de assumir Minas e Energia era secretário de Política Econômica, a inflação seguirá em desaceleração e as estimativas dos analistas terão de ser revisadas para o ano. “O mercado vai errar de novo. Está todo mundo prevendo inflação acima de 7%, e está errado. Vamos terminar o ano com inflação abaixo de 7%. Primeira vez que a inflação no Brasil será melhor que Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos. As medidas que tomamos para a redução do diesel estão dando resultado. Cai o preço dos combustíveis, cai o preço de vários outros produtos. Estamos conseguindo domar esse dragão da inflação”, disse. O ministro negou que as iniciativas do governo para reduzir o preço dos combustíveis e aumentar benefícios sociais tenham caráter eleitoreiro. Ainda que o governo tenha precisado passar por cima de regras fiscais e eleitorais, a situação mundial justifica a atuação, argumentou. Além disso, não havia consenso político para que as medidas fossem tomadas antes. “Não vejo ideia eleitoral nenhuma. Em 2019, houve o maior desastre ambiental da história, Brumadinho. Em 2020 e 2021, a pior pandemia da história, a maior crise hídrica em 100 anos, o maior choque negativo do agro em uma década. 2022, pandemia, guerra… Esse conjunto de medidas pressionou demais o arcabouço que temos no Brasil. É fundamental reforçar programas sociais e dar chance para as empresas brasileiras. Agradeço o congresso. O que aconteceu é que tivemos consenso político para avançar na agenda nesse ponto da redução tributária do ICMS nesse momento”, disse. Diesel e ato na USP Sachsida disse que a nova redução no diesel promovida pela Petrobras foi comemorada pelo governo, mas não programada ou antecipada. A estatal anúncio o corte no valor no mesmo dia dos atos em defesa da democracia e da leitura de manifestos na USP. “Eu nem sabia que ia ter redução de preços. Comemorei a redução de preços. A redução de preços é boa. E o ato em defesa de democracia… Eu defendo também, fica registrado aqui. O presidente também defende, eu não conheço ninguém que não defenda a democracia, então. Mas fica aqui registrado que eu não sabia dessa questão. E, honestamente, se puder ter outro (corte) hoje, melhor ainda”, afirmou. Petrobras O ministro de Minas e Energia disse que não há intenção de modificar a política de preços da Petrobras e que a estatal seguirá com repasses caso o preço do barril de petróleo volte a subir. “Para que mudar a política de preço da Petrobras? A política de preço da Petrobras é dela. Ela é livre para fazer o que bem entender. O governo não interfere em preço. Nós não cometemos erros do passado”, disse. “A Petrobras vai seguir sua política de preço. Não há dúvidas sobre isso. Esse governo não mexe em preço, o que podemos fazer é o seguinte: não controlamos que é o preço do barril, mas tem algo que talvez a gente consiga controlar que é atrair investimentos”, afirmou. De acordo com Sachsida, a decisão de mudar a presidência da Petrobras não foi motivada pelo desejo de Jair Bolsonaro de controlar os preços praticados pela estatal. “Essa história que governo ia interferir na Petrobras… Isso nunca ocorreu. O que acontece é algo diferente: o presidente ele tem a legitimidade para questionar o que está acontecendo. O presidente não fez a pressão pra mexer na política de preços da petrobras, isso não”, disse. Refinarias *** *** Questionado sobre o motivo então de colocar Caio Paes de Andrade na presidência da petroleira, já que vê a privatização da empresa como um projeto de longo prazo – para “três ou quatro anos” – Sachsida disse querer ver mais competição. E que espera vendas de refinarias no curto prazo. “Preciso de uma presidência acostumada a competir. É fundamental a Petrobras cumprir seu acordo com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Existe um acordo que a Petrobras precisa vender suas refinarias porque hoje é poder demais. A Petrobras domina uma fatia muito grande do mercado brasileiro. Então, assim que ela começa a se desfazer das refinarias, começa a ter mais competição no mercado. Mudei a presidência da Petrobras porque preciso de um presidente acostumado com competição”, afirmou. Sachsida disse ainda que não há intenção do governo de alterar a lista de nomes para compor o novo conselho de administração da Petrobras. Ele vê “lobby” e “birra” no movimento da petroleira de reação à lista sugerida. O Ministério de Minas e Energia fez indicações para a nova configuração do colegiado, mas dois nomes foram vetados por um comitê interno da estatal. São eles: Jonathas Castro, secretário-executivo da Casa Civil, e Ricardo Soriano, procurador-geral da Fazenda Nacional. O governo vai insistir nos nomes na assembleia geral, que ocorrerá no dia 19 de agosto. “O governo é o acionista majoritário. O que estou vendo é um lobby de funcionários querendo impor ao acionista majoritário uma birra. De maneira nenhuma, é o governo passando por cima, de jeito nenhum. Respeito todos os órgãos da Petrobras. É direito do acionista majoritário indicar os nomes e é direito da assembleia geral aprovar ou não. A lei vale para todos”, disse. Privatizações Segundo o ministro, se a privatização da Petrobras não é possível para agora, a ideia da venda da PPSA pode andar. Ele diz ver espaço para que o Congresso aprove ainda neste ano projeto encaminhado pelo governo que permite a venda de contratos da estatal referentes à parcela da cessão onerosa que ela terá direito no futuro. Na prática, isso significaria privatizar a PPSA, diz Sachsida.* “Não é para antecipar um dinheiro. É pra antecipar um dinheiro que talvez a gente tenha no futuro. O que vai acontecer com o petroleo nos próximos 30 anos? Eu não sei”, afirmou. Tópicos Adolfo Sachsida Combustíveis Energia elétrica ICMS Ministério de Minas e Energia Petrobras https://www.cnnbrasil.com.br/business/governo-quer-reducao-na-conta-de-energia-afirma-ministro-a-cnn/ ***************************** Há oito anos, Adolfo Sachsida dava solução para controlar inflação Novo ministro de Minas e Energia dizia, durante o governo Dilma, ser contra redução do preço da energia e desonerações sobre combustíveis Gustavo Zucchi 11/05/2022 12:53,atualizado 11/05/2022 15:53 ***
*** Adolfo Sachsida, secretário de Política EconômicaMarcos Oliveira/Agencia Senado *** O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou, há oito anos, uma solução para a crescente inflação brasileira. Antes de entrar para o governo de Jair Bolsonaro como um dos mais ferrenhos defensores do presidente, Sachsida compartilhava opiniões sobre economia em seu canal no YouTube. E avisou que, em sua visão, não adianta congelar o preço do combustível, nem da energia elétrica – dois dos atuais vilões do aumento de preços. “O que não funciona (para controlar a inflação)? É fácil: congelamento de preços não funciona. Então, essa estratégia que o governo estava usando, até pouco tempo atrás, ao congelar o preço da gasolina e abaixar o preço da energia elétrica, não são medidas de combate à inflação”, afirma no vídeo. Mais sobre o assunto Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia Brasil Quem é o olavista Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia Joaquim Silva e Luna Silva e Luna avisa que está na pista após deixar comando da Petrobras Política “Precisava de alguém mais profissional”, diz Bolsonaro sobre Silva e Luna Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras Silva e Luna elogia escolhas de Bolsonaro para a Petrobras *** Outra atitude reprovada por Sachsida consiste em utilizar a política tributária como forma de controlar a inflação – algo equivalente à redução do ICMS sobre combustíveis defendida por Jair Bolsonaro. “O que a política tributária faz é, quando o governo dá uma desoneração tributária, o preço do produto cai. Mas, ao mesmo tempo em que o preço do produto cai, o governo deixou de arrecadar. Então, aquele dinheiro que o governo ia usar para comprar o remédio desapareceu também. Você está jogando sujeira para baixo do tapete”, diz. Sachsida foi nomeado como ministro de Minas e Energia após Bento Albuquerque ser exonerado do cargo, nesta quarta-feira (11/5). O almirante de esquadra, que ocupava o posto desde o início do governo, saiu após a Petrobras, estatal ligada à pasta, anunciar um novo aumento de 8,87% no preço do óleo diesel. *** *** https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/ha-oito-anos-adolfo-sachsida-dava-solucao-para-controlar-inflacao ************************************* Tweet Ver novos Tweets Conversa Roberto Freire @freire_roberto O lulismo virou seita. Quem não vota em Lula é fascista.Tal qual o bolsonarista que diz ser comunista quem não vota em Bolsonaro.Nunca imaginei que o pais no séc XXI sofresse tamanha regressão política.Não bastassem essas estultices temos ainda os deuses e diabos nos atanazando ***
*** 7:58 PM · 14 de ago de 2022·Twitter for iPhone https://twitter.com/freire_roberto/status/1558951325215367169?s=24&t=jQZcnojVjH8QM2_JtCDHqA

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