Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
TEORIA DO MEDALHÃO
LEIS DE LAVOISIER E PROUST
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Heitor só poderá se casar com Bianca se arrumar um emprego | O Cravo e a Rosa | TV Globo
5.141 visualizações 1 de ago. de 2022 O pai de Bianca (Leandra Leal) liberou o namoro entre ela e Heitor (Rodrigo Faro). Mas casamento? Isso só quando o namorado da filha arrumar um emprego! E agora? Esse casamento sai ou não sai? 😅
Capítulo 170, 1 de agosto de 2022, segunda-feira.
https://www.youtube.com/watch?v=hhgq2oFemf8
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Nas entrelinhas: Jair Bolsonaro está em rota de colisão com a Fiesp
Publicado em 04/08/2022 - 06:33 Luiz Carlos AzedoComunicação, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, São Paulo
Ataques do presidente às urnas eletrônicas, ao TSE e ao Supremo, principalmente depois do encontro com diplomatas estrangeiros, despertaram inédita reação da sociedade civil
Fracassaram os esforços da cúpula da Fiesp, que articula o manifesto dos empresários em defesa da democracia e das urnas eletrônicas, para que todos os candidatos à Presidência assinassem o documento, numa espécie de pacto de respeito mútuo ao resultado das eleições. Ontem, o Palácio do Planalto anunciou que Jair Bolsonaro não subscreverá o documento, assinado por entidades empresariais e federações sindicais de trabalhadores, e cancelou a ida do presidente da República ao lançamento do documento, no dia 11 de agosto, na sede da Fiesp. Também foi cancelado o jantar com empresários que estava programado.
A ida de Bolsonaro à Fiesp fora antecipada para 11 de agosto a pedido do Palácio do Planalto. Para evitar mais constrangimentos, o recolhimento de assinaturas de apoio ao manifesto da federação ficou restrito às entidades empresariais e sindicatos de trabalhadores, para que as assinaturas dos candidatos dos presidentes fossem recolhidas antes de as pessoas físicas aderirem o documento. Ocorre que Bolsonaro não digeriu as manifestações em defesa da urna eletrônica, da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal (STF), e torpedeou as iniciativas.
Na terça-feira, Bolsonaro atacou o documento da Fiesp, que considerou uma “carta política”. Chamou de “cara de pau” e “sem caráter” os empresários que assinassem o documento, o que provocou o cancelamento do jantar que estava marcado com eles. Também houve muita discussão entre os que já haviam aderido ao manifesto, se os empresários deveriam assinar ou não o documento como pessoa física. O texto em nenhum momento cita o presidente da República. Os candidatos Felipe D’Ávila (Novo), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), que já estiveram na Fiesp, subscreveram o documento.
Sociedade civil
O episódio tende a aprofundar o confronto de Bolsonaro com a sociedade civil, a praticamente dois meses das eleições. Em termos gerais, esse é um espaço de organização e representação que não se confunde com o Estado, a família nem o mercado, que são os ambientes específicos e mais homogêneos onde Bolsonaro atua intensamente. A sociedade civil engloba instituições de caridade, grupos de autoajuda, associações profissionais, religiosas, sindicatos, entidades empresárias, movimentos sociais etc. É um universo complexo que, no Brasil, ganhou autonomia durante o regime militar, protagonizando movimentos de resistência em defesa da democracia e dos direitos humanos.
Os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas, à Justiça Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente depois de seu encontro com diplomatas estrangeiros para levantar suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, despertaram forte e inédita reação da sociedade civil. A defesa das urnas eletrônicas até então estava sendo feita pelos ministros do Supremo, pela grande mídia e pela oposição. Esses ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro, reconhecido internacionalmente por sua segurança e eficiência, funcionaram como um catalisador dessa reação.
Congresso
Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na abertura da sessão do Plenário, reiterou sua confiança no sistema eleitoral. Disse que as urnas eletrônicas são motivo de “orgulho nacional”. Segundo ele, nestes 26 anos de uso no Brasil, trouxeram transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições. “Elas têm-se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel. Representam, portanto, um verdadeiro aperfeiçoamento institucional”, enfatizou.
A fala de Pacheco coincidiu como a ida de militares do Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (STF) para conferir a segurança dos códigos-fonte das urnas eletrônicas, um trabalho que poderia ter sido feito nos últimos 10 meses. O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, vem reproduzindo à frente da pasta a narrativa de Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas. Na verdade, a postura de Bolsonaro sinaliza temor de perder as eleições e suas intenções golpistas, o que acaba fortalecendo a oposição.
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Dora Kramer: "Bolsonaro flerta com firmeza da Justiça Eleitoral ao convocar manifestação"
17.980 visualizações 3 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=7jZJmbmhtPM
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RESUMOS DE LIVROS
Teoria do Medalhão – Machado de Assis
Machado de Assis escreveu o conto “TEORIA DO MEDALHÃO” em 1881 na Gazeta de Notícias
Fichamento
Parágrafos de 1 a 9:
Um pai começa uma conversa com o filho após o jantar de aniversário deste, que completa 21 anos, falando que na vida uns são conhecidos (e reconhecidos) e outros são anônimos, estes últimos sendo a maioria. E o pai fala que vai ensinar ao filho uma profissão para recompensar o esforço durante a vida, caso as outras profissões falhem.
Parágrafos de 10 a 14:
O pai aconselha ao filho o ofício de medalhão. Fala que o filho é moço, mas que deve moderar os impulsos, para que aos quarenta e cinco anos, a idade que o medalhão se manifesta (alguns com mais e outros com menos), nele se manifeste.
Parágrafos de 15 a 23:
Entrando na carreira de medalhão, deve se abster de ter ideias. Diz o pai a seu filho que ele se enquadra na carreira por não ter muitas ideias próprias. Com a idade pode ser que elas venham, e o modo de preveni-las sendo fazer atividades que não permitem o surgimento de ideias, como jogos de bilhar, ler retóricas, passeio na rua, desde que seja acompanhado para que a solidão não dê margem a ideias. Pode ir também a uma livraria, para contar uma piada, um caso, um assassinato, mas não para outro fim, pois a solidão não convém ao fim do ofício. Com isso, em até dois anos pode se reduzir bastante o intelecto.
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Livro Teoria do Medalhão
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Parágrafos de 24 a 28:
Quando o filho reclama que não se pode enfeitar muito o que fala ou escreve, o pai diz que pode empregar figuras, sempre carregar citações, máximas, discursos prontos, frases feitas. Se for feita uma lei por exemplo e esta não der certo, apenas dirá: “Antes das leis, reformemos os costumes”. Isso poupará problemas e futuras discussões. O filho diz que o pai não gosta da aplicação de processos modernos, mas este responde que condena a aplicação mas louva que se fale sobre a modernidade. Também convém saber das descobertas e interesses das ciências do momento, com o tempo seus significados e terminologia sendo aprendidos, sem ter que aprender com os professores e mestres da ciência, pois com eles é perigoso formular ideias.
Parágrafos de 29 a 36
Agora o pai fala dos benefícios da publicidade. Primeiramente, em vez de escrever um “tratado científico sobre carneiros”, deve dá-lo em forma de um jantar aos amigos e fazer com que a notícia se espalhe. Em seguida, deve fazer festas, ter figuras da imprensa nelas para que torne-se pública seu acontecimento. Acaso a imprensa não possa deve ele mesmo redijir uma matéria para ser divulgada. A consequência disso é que com o tempo tornar-se conhecido e passar ele então a ser chamado para festas e vir a ser uma figura indispensável nelas.
Parágrafos de 37 a 41:
Pode-se, então, entrar na política, ficar ligado a algum partido, contato que não adote a ideia de nenhum. Se entrar nela, é bom usar a tribuna para chamar a atenção pública. É melhor que sejam discursos sobre algum assunto que incite debates ou discussões, mas sem que surjam novas ideias, como, por exemplo, falar de assuntos ligados à metafísica política, pois neste ramo tudo já está pensado, devendo a pessoa só recorrer à memória para eventuais comentários.
Parágrafos de 42 a 53:
O filho indaga se não deve ter nenhuma imaginação ou filosofia. O pai responde que não, mas que deve se saber falar sobre “filosofia da história”, mas não sabê-la, devendo-se fugir a tudo que leve à reflexão. Quanto ao humor, ser medalhão não é sinônimo de ser sério, podendo-se brincar, mas sem usar de ironia, mas usar da chalaça.
Vendo que já é meia noite, o pai pede ao filho para que vá dormir e pense bem no que foi conversado, pois, guardadas as proporções, a noite valeu pelo “Príncipe” de Maquiavel.
Resumo
ASSIS, Machado. Teoria do Medalhão.
É a história de um pai que após um jantar de aniversário de seu filho o chama para conversar. Tratam sobre o futuro do filho e o pai começa a aconselhá-lo que para garantir que o esforço dele durante toda a vida seja recompensado, ele deve além de sua profissão cultivar o “ofício” de medalhão.
O ofício requer uma pessoa que não pense muito, não tenha ideias próprias, que viva para ser popular e chamar a atenção. Esse ofício requer uma pessoa que quer ter o nome lembrado, mas sem muitos esforços, parecendo ser culto, sábio, que agrada a todos, simpático, quando na verdade não é. Para isso não se deve ter ideias que divirjam das demais, ser conivente com a maioria das pessoas, ser tido como necessário em todos lugares, eventos sociais e festas.
O pai aconselha-o de diversas formas sobre como não ter ideias próprias, como passear sempre acompanhado, ir em livrarias apenas para contar piadas ou acontecimentos do dia, saber das ideias já pensadas na filosofia e sobre as ciências, mas impedir que algumas dessas ideias influenciem para reflexões ou mudar seu pensamento. É importante apenas ter fama de ser sábio, sem necessariamente o ser.
Enfim, ser um “medalhão” é ser uma figura considerada na cidade, respeitada, querida pela maioria das pessoas. Isto para ser lembrando durante a vida e depois da morte também.
Resenha
A leitura inversa, uma opção
Nathany Andrea Wagenheimer Belmaia
No conto, “Teoria do Medalhão”, Machado de Assis faz uma análise do comportamento de alguns membros da sociedade. Descreve-os de maneira extremamente clara, precisa, com um humor recatado, ironizando-os usando como pano de fundo uma conversa “inocente” como a de um pai com um filho.
O conteúdo da conversa é sobre o futuro do filho. O pai aconselha-o a “profissão” de medalhão, para assegurar que seu esforço durante a vida será recompensado de alguma forma. “Profissão” porque não é um ofício real, braçal ou intelectual, mas um ofício social, cujo pagamento é ser reconhecido pela sociedade.Para exercer este ofício deve-se estar sempre bem informado, parecer ser culto e frequentar festas e lugares onde ficará exposto ao público. Todo conhecimento que tiver ou adquirir, não deve ter aplicação prática. Mas, principalmente um medalhão não deve formular nenhuma ideia nova, pois assim existe o risco de discordar de alguém, o que é contra os princípios do ofício em questão. Sendo assim, então, uma pessoa que se destaca por certas qualidades que dá a entender que tem mas, na verdade não as tem. O autor enfatiza que os medalhões estão na política mas também hoje encontram-se na mídia os que posso chamar de ” marketeiros”, pessoas que tem uma imagem exclusivamente fruto do marketing que fazem sobre si mesma, e assim enraízam nas mentalidades de outrem o que desejam que as outras pessoas pensem delas, como modelos, pessoas que posam nuas em revistas, participantes de reality shows e até mesmo apresentadores de televisão; Estam em toda parte, podem ser os medalhões da época do conto ou então como diria Lima Barreto, “os que falam javanês” hoje.
É claro que uma pessoa não pode viver somente deste “ofício”, não pode viver de fama (bem, seria uma questão a ser pensada, talvez possa se viver de fama, mas não é disso que se trata o texto), essa seria uma profissão paralela, somente para ser uma pessoa cotada e benquista na sociedade, esta teria o seu sustento com uma profissão como qualquer um que ainda está na luta.
Diante de tudo isso, pode se ver o texto como um tipo de “parábola” em que o autor dá a “receita” mostrando o que não deve ser feito, se quisermos construir uma sociedade em que possamos mudá-la, questioná-la, avançar (intelectualmente), e também sabermos identificar os medalhões para que não possam nos manipular.
Por: Marcelo Kobiraki
https://www.coladaweb.com/resumos/teoria-do-medalhao
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https://www.youtube.com/watch?v=DP25DD8aQZw
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Reinaldo: Bolsonaro e o pânico de ser preso
91.642 visualizações 2 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=DP25DD8aQZw
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Examine o cartum de Leo Cullum, publicado no Instagram da revista The New Yorker em 20.01.2020.
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Depreende-se do cartum que
a)
a cirurgia será realizada apesar da ausência do anestesista.
b)
a cirurgia será adiada em razão da ausência do anestesista.
c)
o médico cirurgião desconfia da competência do anestesista.
d)
o paciente pretende dispensar o anestesista para diminuir o preço da cirurgia.
e)
o médico cirurgião pretende dispensar o anestesista para aumentar seu lucro.
Responder
https://www.estudavest.com.br/questoes/?prova=3089&q=&cat=
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Leia a crônica “O pistolão”, de Lima Barreto, para responder à questão.
Quando o dr. Café foi nomeado diretor do Serviço de Construção de Albergues e Hospedarias, anunciou aos quatro ventos que não atenderia a pistolões.
Sabe toda a gente em que consiste o pistolão ou o cartucho. É uma carta ou cartão de pessoa influente, de amigo ou amiga, de chefão político que faz as altas autoridades torcerem a justiça e o direito.
Café tinha anunciado que não atenderia absolutamente aos tais “cartuchos”; que ia decidir por si todos os casos e questões.
Firme em tal propósito, ele se trancara no gabinete e lia os regulamentos que inteiramente desconhecia, sobretudo os da sua repartição.
Naquele dia, o doutor teve notícia de que um moço o procurava.
Deu ordem a um contínuo que o fizesse entrar.
— Que deseja?
— Vossa excelência há de perdoar-me o incômodo. Eu desejava ser nomeado porteiro do albergue da ilha do Governador.
— Há albergue lá?
— Há sim, senhor.
Café pensou um tempo e disse com rapidez:
— Não conheço bem o senhor. Quem me garante a sua idoneidade para o cargo?
— Vossa excelência disse que não admitia empenhos...
— É verdade...
— Mas saberá vossa excelência que eu...
— É, é... O senhor deve fazer-se recomendar.
— Tenho mesmo já a recomendação.
— De quem é?
— Do senador Xisto.
— Deixe-me ver.
Café leu a carta e lembrou-se de que esse senador tinha concorrido muito para a nomeação dele.
Leu e respondeu:
— Pode ir. Amanhã estará nomeado.
(Sátiras e outras subversões, 2016.)
“Deu ordem a um contínuo que o fizesse entrar.” (6° parágrafo)
Considerando que o dr. Café trata o contínuo por “você”, ao se transpor esse trecho para o discurso direto, o verbo “fizesse” assume a seguinte forma:
A)
fizera.
B)
faria.
C)
faz.
D)
faça.
E)
fazei.
Resposta correta:
D
https://www.aio.com.br/questions/content/leia-a-cronica-o-pistolao-de-lima-barreto-para-responder-a
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Poesia | Bertolt Brecht - Expulso por bom motivo
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LEIS DE LAVOISIER E PROUST | Resumo de Química para o Enem
29.153 visualizações 21 de set. de 2019 📚 E-book gratuito com o que mais cai em Matemática e Ciências da Natureza no Enem: http://bit.ly/35OYaeg
As leis ponderais foram formuladas no século XVIII, pelos cientistas Antoine Laurent Lavoisier e Joseph Louis Proust. Por meio de experimentos, eles observaram que as reações químicas obedecem a certas leis.
Estas leis estão relacionadas com as massas dos elementos químicos dentro das reações químicas. Elas têm também tem como objetivo verificar o comportamento destes elementos nas reações.
As leis ponderais estão representadas pelas Leis de Lavoisier, Proust e de Dalton. Nesta aula, o prof Sobis vai te ajudar a estudar a Lei de Lavoisier e a de Proust.
https://www.youtube.com/watch?v=DPM30-1s3r0
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