Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Sobre urnas e votos
Tragédia Brasileira
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TRAGÉDIA BRASILEIRA
Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade,
Conheceu Maria Elvira na Lapa, - prostituída, com sífilis, dermite nos dedos,
uma aliança empenhada e o dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou
médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez
nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos,
Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua
Clapp,
outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato,
Inválidos...
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de
inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em
decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
https://www.escritas.org/pt/t/11095/tragedia-brasileira
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Poema Tragédia Brasileira de Manuel Bandeira Ator e Diretor Luiz Thomas com Suzanne Diaz
1.320 visualizações 6 de dez. de 2010 Poema Tragédia Brasileira de Manuel Bandeira
Tirado do Espetáculo Eu Tomo Alegria
Com 32 poesias de Manuel Bandeira
E trechos contados de sua vida
Assista a peça completa vendo as partes
Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=V0S65z...
Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=vLJ2S2...
Parte 3 http://www.youtube.com/watch?v=xCPfuU...
Parte 4 http://www.youtube.com/watch?v=SNfaiL...
Parte 5 http://www.youtube.com/watch?v=pfIxVg...
Parte 6 http://www.youtube.com/watch?v=bMPJwn...
Parte 7 http://www.youtube.com/watch?v=q_JqND...
Parte 8 http://www.youtube.com/watch?v=SPqb59...
https://www.youtube.com/watch?v=qG2YCjEYQM8
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"No mundo civilizado, primeiro se arruma o país; no Brasil, primeiro nós, os vencedores, nos arrumamos. Os outros que se danem..."
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quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Roberto DaMatta - Sobre urnas e votos
O Estado de S. Paulo
No mundo civilizado, primeiro se arruma o país. No Brasil, primeiro se arrumam os vencedores
Uma poderosa reflexão sobre as urnas como um instrumento de escolha de governantes foi feita por Machado de Assis no conto A Sereníssima República, publicado em 1882. É Richard Moneygrand, meu velho mentor harvardiano, indignado com a tentativa de ilegitimar a urna eletrônica feita por Bolsonaro, quem fala num e-mail.
Você analisou esse conto, diz meu amigo, que tem um pouco de Kipling e antecede Kafka, porque o seu centro é a comunicação de um erudito Cônego com aranhas. Tendo aprendido o idioma das aranhas, o pesquisador - a pedido delas - sugere a adoção do regime republicano no qual o poder passa por meio de urnas e votos. É obvio, portanto, que a urna e o voto sejam envoltos numa atmosfera peculiar, porque são substituídos da velha sucessão por sangue, feita nas casas reais.
Mas, aponta Moneygrand, no Brasil, o sistema republicano enfrenta os costumes de uma sociedade aristocrática. Vocês ficam como as aranhas de Machado, acusando as urnas, em vez de enxergar os vossos reais problemas.
O Brasil não muda como sociedade, diz, com exagero, o velho mestre, sem abandonar sua preocupação com o conspirador e arrogante “trumpismo”. O Brasil não muda e não é porque há uma “direita muito forte ou resiliente”, como se diz. Não anda, porque o mesmo modelo de governar foi também adotado pela esquerda. Em ambos os casos, há um secular legalismo que garante privilégios: a lei privada protege cargos e segmentos.
A diferença dos discursos impressionava, mas as práticas (que distorcem as leis em favor de pessoas) são idênticas. A direita usava os elos de família ligada à velha aristocracia; a esquerda entronizou os partidários e aristocratizou o seu líder. A direita aristocrática era dona absoluta do Brasil, a esquerda recuperou o tempo perdido aristocratizando-se no poder e tentando o mesmo absolutismo com o coletivismo populista.
Não se pode esquecer, reitera Moneygrand, que tanto um lado como outro é hierarquizado. Têm seus intocáveis e têm suas castas. “Ambos criaram suas fidalguias que imobilizam o todo e impedem a modernização igualitária do sistema, que segue miseravelmente injusto. Ademais, o sonho de todo brasileiro mais ou menos oportunista é usar a malandragem a qual, conforme você disse faz tempo no seu Carnavais, Malandros e Heróis, é um modo estabelecido de navegação social. O alvo da malandragem é o costumeiro ‘arrumar-se’ ou ‘arranjar-se’, uma figura que consiste em enganar os ingênuos.”
No mundo civilizado, primeiro se arruma o país; no Brasil, primeiro nós, os vencedores, nos arrumamos. Os outros que se danem...
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Matou a Liberdade e foi ao cinema
Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de Hector Babenco
https://revistapesquisa.fapesp.br/matou-a-liberdade-e-foi-ao-cinema/
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TRIGGER (sth.)
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desencadear algo v
The tax reform triggered positive changes. A reforma tributária desencadeou mudanças positivas.
provocar algo v
Vivid memories can trigger strong emotions. Memórias vívidas podem provocar fortes emoções.
causar v
Viruses can trigger diseases. Os vírus podem causar doenças.
menos frequentes:
acionar algo v · disparar algo v · despoletar algo v · iniciar algo v · gerar algo v · ativar algo v · accionar algo v [PT] [antes AO] · activar algo v [PT] [antes AO] · pôr algo em ação v
Fonte: Linguee
https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/trigger.html
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Repetiu informações enganosas, eufemismo para mentiras.
Não errou, mentiu mesmo.
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IPCA-15, prévia da inflação oficial acumulada em 12 meses
Indicador segue acima de dois dígitos desde setembro
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/24/ipca-15-indicador-registra-deflacao-de-073percent.ghtml
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Posto de gasolina combustível — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/24/ipca-15-indicador-registra-deflacao-de-073percent.ghtml
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Itamar Franco (1930-2011) foi presidente do Brasil entre 1992 e 1994. Com a implantação do Plano Real levou o país a um crescimento econômico com estabilidade. Foi o vice-presidente de Fernando Collor e assumiu o cargo após o presidente sofrer um processo de impeachment.
https://www.ebiografia.com/itamar_franco/
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O que foi o Plano Real de 1994?
O Plano Real foi um conjunto de medidas econômicas que reduziu e controlou a inflação em nosso país. O Plano Real foi um plano econômico, desenvolvido e aplicado no Brasil durante o governo de Itamar Franco. Desenvolvido em 30 de junho de 1994, tinha como principal objetivo à redução e o controle da inflação.
Plano Real - resumo, medidas e fases - Sua Pesquisa
https://www.suapesquisa.com › historiadobrasil › plano_rea
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"A estabilidade econômica alcançada com o Plano Real garantiu ao ministro Fernando Henrique Cardoso, candidato do PSDB à sucessão de Itamar Franco, uma posição confortável na disputa presidencial. Desincompabilizado do cargo desde abril de 1994, Fernando Henrique elegeu-se no primeiro turno das eleições presidenciais, realizado em 3 de outubro de 1994, conquistando 54,3% dos votos válidos."
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The Beginning
One Ok Rock
https://www.letras.mus.br/one-ok-rock/the-beginning/traducao.html
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“…Sob o viaduto Presidente Doutor Engenheiro Civil e Eletrotécnico Itamar Augusto Cautiero Franco…”
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Inflação de alimentos e saúde
Apesar do IPCA-15 de agosto ter sido a menor taxa mensal desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991, foram registradas altas de preços em 6 dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE. A maior variação positiva (e o maior impacto no indicador) veio de alimentação e bebidas (que subiu +1,12% e contribuiu com 0,24 p.p. no IPCA-15 do mês).
Também se destacaram os grupos saúde e cuidados pessoais e despesas pessoais (ambos subiram +0,81% e contribuíram conjuntamente com 0,18 p.p.). Os demais grupos ficaram entre a alta de +0,08% de artigos de residência e a de +0,76% de vestuário.
A inflação de alimentação e bebidas (+1,12%) foi influenciada principalmente pelo leite longa vida (+14,21%), que foi responsável pelo maior impacto individual positivo no índice (0,14 p.p.). No ano, o preço do leite dispara 79,79%. Outros destaques negativos no grupo foram as frutas (+2,99%), — que já haviam subido +4,03% em julho —, o queijo (+4,18%) e o frango em pedaços (+3,08%).
A alta registrada em saúde e cuidados pessoais (+0,81%) foi puxada por planos de saúde (+1,22%), um reflexo do reajuste de 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio para os novos planos. Além disso, os preços dos itens de higiene pessoal aceleraram de 0,67% no IPCA-15 de julho para 1,03% no de agosto.
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Queda nos preços
IPCA-15 tem deflação de 0,73% em agosto; mercado esperava queda de 0,81%
Preços caíram devido à redução do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, e com isso a inflação desacelerou para 9,6% no acumulado em 12 meses
Por
Lucas Sampaio
24 ago 2022 09h00
-
Atualizado 56 minutos atrás
Fonte: InfonMoney
https://www.infomoney.com.br/economia/ipca-15-agosto-2022-deflacao-ibge/
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IPCA-15 - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
O que é
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Principais resultados - Agosto 2022
Variação mensal por grupo (%), agosto 2022
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Variação mensal por grupo
%
Brasil
Índice geral
1.Alimentação e bebidas
2.Habitação
3.Artigos de residência
4.Vestuário
5.Transportes
6.Saúde e cuidados pessoais
7.Despesas pessoais
8.Educação
9.Comunicação
-6
-5.5
-5
-4.5
-4
-3.5
-3
-2.5
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
Comparação de variações acumuladas no ano até o mês corrente (%), agosto 2004 - agosto 2022
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Clique no gráfico e arraste
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9260-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo-15.html?=&t=destaques
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O MENINO BOMBEIRO | Nelson Freitas
40.444 visualizações 17 de jun. de 2021 Redes Sociais Nelson Freitas:
https://www.youtube.com/watch?v=uNpnJMGSqiM
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Na espontânea, Lula tem 30%, contra 26,5% de Bolsonaro. Considerando a margem de erro, eles estão tecnicamente empatados. Ciro Gomes tem 2,7% e Simone Tebet, 1%. Os que não sabem/não responderam somam 33,3%, enquanto os brancos e nulos representam 5,9%.
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Instituto Paraná: vantagem de Lula sobre Bolsonaro cai para menos de 5 pontos
Redação O Antagonista
Na espontânea, Lula tem 30%, contra 26,5% de Bolsonaro. Considerando a margem de erro, eles estão tecnicamente empatados. Ciro Gomes tem 2,7% e Simone Tebet, 1%. Os que não sabem/não responderam somam 33,3%, enquanto os brancos e nulos representam 5,9%.
Foram entrevistados 2.020 eleitores dos 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 19 e 23 de agosto. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-03138/2022.
Fonte: o antagonista
https://oantagonista.uol.com.br/brasil/instituto-parana-lula-417-x-bolsonaro-37/
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Paraná Pesquisas: Lula tem 41,7% dos votos e Bolsonaro 37%
2.945 visualizações 24 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=eNssnVNwFlI
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“…O uso do legado de ódio para ganhar, para legar ódio para perder, pelo ódio legado…”
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Mônica Bergamo: “Apaziguamento entre Moraes e Bolsonaro não anula código penal”
4.669 visualizações 24 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=uTFnIE21WhQ
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Dora Kramer: “Operação da PF tem caráter didático para desmobilizar golpistas”
4.088 visualizações 24 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=yEp2R41qGGE
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Nas entrelinhas: Bolsonaro ganhou mais do que perdeu no JN
Publicado em 24/08/2022 - 06:49 Luiz Carlos Azedo
Comunicação, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Meio ambiente, Memória, Partidos, Política, Política, Saúde, Trabalho
A entrevista estabeleceu um padrão de questionamento dos entrevistadores aos entrevistados que deve se repetir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Jair Bolsonaro se saiu melhor do que a encomenda na entrevista concedida a Willian Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, segunda à noite. Cobrado insistentemente pelos dois apresentadores sobre temas que são as causas de sua alta rejeição, como a atuação durante a pandemia de covid-19 e a questão ambiental, saiu pela tangente, mentiu às vezes, porém, não perdeu a cabeça e partiu para a agressão verbal, como acontece na maioria das entrevistas “quebra-queixo” que concede, quando é confrontado por algum jornalista.
Nas redes sociais, durante a entrevista, bolsonaristas e petistas, principalmente, travaram uma guerra virtual que repercutia a sabatina em tempo real. Principalmente no Twitter, Bolsonaro perdeu as batalhas quando tratou das urnas eletrônicas e das ameaças de golpe, da crise da falta de oxigênio nos hospitais de Manaus e das vacinas. Também não ficou bem na fita quando negou corrupção no governo. Mas, se saiu melhor quando falou do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da aliança com o Centrão. Na métrica do monitoramento das redes sociais, teve em torno de 35% de menções positivas e 65% de menções negativas. Não foi um mau resultado.
Por que a conclusão de que se saiu melhor do que a encomenda? Porque Bolsonaro alcançou seu objetivo de não frustrar seus eleitores e não afrontar os que votaram nele nas eleições passadas e, agora, estão voltando para sua base eleitoral. Essa foi a estratégia do seu estado-maior para a entrevista. O outro lado da moeda é a cobrança que está sendo feita aos jornalistas da TV Globo, principalmente pelos petistas, que acaba favorecendo também o presidente da República.
A reação contrária dos bolsonaristas já estava prevista; a dos petistas, não. Parece que tinham a expectativa de que Bolsonaro seria “nocauteado” por Willian Bonner e Renata Vasconcellos, que foram bastante agressivos e contundentes, mas não perguntaram tudo o que os petistas gostariam, quando nada, porque os questionamentos foram longos demais e, em alguns momentos, geraram réplicas e tréplicas.
Temas como o caso das “rachadinhas”, escândalo na Assembleia Legislativa do Rio envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o envolvimento do clã com as milicias do Rio de Janeiro ficaram fora da pauta. Como Bolsonaro levou uma “cola” anotada na palma da mão, surgiu a versão de que eram anotações que visavam intimidar os dois entrevistadores, com referências negativas à emissora, cuja concessão vencerá no dia 5 de outubro e precisa ser renovada. Outros, porém, e não apenas os bolsonaristas, avaliam que os dois jornalistas se comportaram como se fossem debatedores, e de forma desrespeitosa.
Padrão Globo
Mas, o que incomoda mesmo aos petistas é saber que o favorito nas pesquisas de intenção de voto até agora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, receberá o mesmo tratamento dado a Bolsonaro por Bonner e Renata. A TV Globo precisa manter uma posição de independência e neutralidade em relação aos candidatos, o que exige tratamento isonômico. Isso será um problema para o petista. Sua entrevista ao Jornal Nacional, na quinta-feira, pode exumar pautas muito desconfortáveis, como os escândalos do “mensalão” e da Petrobras, além de outros assuntos negativos para Lula ou comentários infelizes, que sua campanha procura contornar a todo custo.
A avaliação dos marqueteiros de Bolsonaro sobre sua atuação na entrevista é tão otimista que o presidente da República já está cogitando comparecer ao debate entre candidatos à Presidência organizado pelo consórcio de emissoras de TV, que antes havia rechaçado, assim como o ex-presidente Lula. É uma decisão estratégica que faz todo o sentido, porque Bolsonaro parece ter consolidado seu lugar no segundo turno e não teria mais nada a perder num confronto aberto com Lula: seria a antecipação do debate do segundo turno. A estratégia de Bolsonaro é reduzir sua rejeição e aumentar a de Lula, para ganhar a eleição.
Em princípio, Bolsonaro reafirmou suas posições: manteve as suspeitas sobre as urnas eletrônicas; atacou o Ibama e os ambientalistas que criticam o governo por causa da Amazônia; reiterou seu negacionismo quanto à pandemia, criticou o lockdown e defendeu o tratamento precoce da covid-19 com cloroquina. Tentou resgatar a bandeira da ética ao negar a existência de corrupção no seu governo e capitalizar a queda da inflação, o pagamento do Auxílio Emergencial e geração de empregos. Esse é o rumo da sua campanha. De acordo com essa estratégia, Bolsonaro não subiu o tom contra o ministro Alexandre de Moraes, que, ontem, autorizou uma operação de busca e apreensão contra empresários bolsonaristas suspeitos de envolvimento com disseminação de fake news e articulações golpistas.
Obs: Como escrevi a coluna antes da entrevista de Ciro Gomes ao Jornal Nacional, ontem à noite, comentarei seu desempenho na edição de amanhã.
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#Bolsonaro, #Bonner, #Eleições 2022, #Moraes, #TVGlobo, Lula
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“…um fantasma paira sobre essas eleições moderlescas de 2022…” O fantasminha malufarada estilizado de Ana Clara com retoques do pai Aníbal Machado 🪓
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As mentiras de Bolsonaro ao Jornal Nacional
2.241 visualizações 23 de ago. de 2022 1 - O #presidente mentiu pelo menos 13 vezes na entrevista a Bonnner e Renata na Globo, uma lorota a cada 3 minutos, segundo Estadão Verifica.
2 - #alexandredemoraes quebrou o sigilo bancário da meia dúzia de empresários bolsonaristas que ameaçaram apoiar golpe contra vitória de #lula .
3. Candidatos de #bolsonaro , #romeuzema se distancia do lulista #kalil em Minas e #claudiocastro também passa lulista #freixo no Estado do Rio.
#joseneumannepinto . #diretoaoassunto . Inté
https://www.youtube.com/watch?v=9cjxLaRsLEU
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Itamar Franco (1930-2011) foi presidente do Brasil entre 1992 e 1994. Com a implantação do Plano Real levou o país a um crescimento econômico com estabilidade. Foi o vice-presidente de Fernando Collor e assumiu o cargo após o presidente sofrer um processo de impeachment.
https://www.ebiografia.com/itamar_franco/
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Itamar Augusto Cautiero Franco
Área de Identificação
Tipo de entidade: Pessoa
Forma autorizada do nome: Franco, Itamar Augusto Cautiero
Outra(s) forma(s) do nome: Itamar Franco
Área de Descrição
Datas de existência: 1930-2011
Historia:
Engenheiro, nasceu a bordo de um navio que fazia a rota Salvador-Rio de Janeiro, tendo sido registrado em Salvador, estado da Bahia, em 28 de junho de 1930, porém, seu registro de batismo indica 1931 como o ano de seu nascimento em Juiz de Fora-MG. Formou-se em Engenharia Civil e Eletrotécnica na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (1954). Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi eleito prefeito de Juiz de Fora em duas gestões (1967-1971 e 1973-1974). Elegeu-se senador em 1974 pelo MDB, e reelegeu-se em 1982 pelo PMDB. Em 1986, após divergências com o PMDB mineiro, que apoiara a candidatura de Newton Cardoso ao governo do estado, transferiu-se para o Partido Liberal (PL). Concorreu ao governo de Minas Gerais pela Coligação Movimento Democrático Progressista, mas foi derrotado pelo candidato do PMDB. Em 1989, concorreu à vice-presidência da República na chapa de Fernando Collor de Melo, ambos na legenda do PRN, vencendo a eleição no segundo turno. Com o afastamento de Collor em virtude de processo de impeachment, assumiu o cargo de presidente da República, em caráter provisório, em 2 de outubro de 1992. Foi efetivado no cargo em 29 de dezembro de 1992, após a renúncia do presidente Collor. Com o término do mandato presidencial, tornou-se embaixador do Brasil em Portugal (1995-1996) e na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (1996-1998). Em 1998, foi eleito governador de Minas Gerais na legenda do PMDB. Itamar terminou seu mandato em 2003 e desde então passou a ser embaixador do Brasil na Itália, cargo que abandonou em 2005. Em 2006, tentou candidatar-se para Presidente da República pelo PMDB, competindo pela indicação do partido com Anthony Garotinho, ex-governador do estado do Rio de Janeiro. Porém, no dia 22 de maio, anunciou sua desistência e sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal. Acabou perdendo a indicação Senado para Newton Cardoso. Na seqüência, anunciou o seu apoio à candidatura de Geraldo Alckmin para a Presidência da República. Desde 2002, apóia Aécio Neves, tanto em suas candidaturas ao governo de Minas Gerais, como à sua possível candidatura presidencial em 2010. Durante seu mandato como senador, foi vice-líder da oposição. Itamar Franco faleceu aos 81 anos de idade, em 2011.
Contexto geral:
Com o afastamento definitivo de Fernando Collor, Itamar Franco assumiu a presidência da República apoiado por um amplo leque partidário, num esforço claro para a manutenção da ordem democrática e a superação dos graves problemas econômicos. Em janeiro de 1993, Itamar reuniu-se com presidentes de 19 partidos, com o intuito de estabelecer um pacto de governabilidade que permitisse enfrentar os problemas econômicos decorrentes da escalada inflacionária. Em março, foi aprovado pelo Senado o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) calculado em 0,25% do valor dos cheques emitidos até dezembro de 1994.
Em 21 de abril de 1993 foi realizado um plebiscito, conforme previa a Constituição de 1988, para escolher a forma e o sistema de governo no Brasil, tendo sido o regime republicano e o sistema presidencialista confirmados pela maioria dos eleitores.
Em maio, Itamar Franco nomeou o ministro das Relações Exteriores, Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para assumir o Ministério da Fazenda. De acordo com o novo ministro, o combate à inflação só poderia ser alcançado com a reforma do Estado, que incluiria a redução dos gastos públicos e a intensificação do processo de privatizações. Em fins de julho, foi decretado o corte de três zeros na moeda, que passou a se chamar cruzeiro real. Em dezembro foi lançado o Plano de Estabilização Econômica que visava, entre outras medidas, preparar a economia para a entrada em circulação de uma nova moeda, o Real, antecedida pela adoção da Unidade Real de Valor (URV) que passou a vigorar, a partir de 1º de março de 1994, como um indexador único da economia. Ainda em março foram diminuídas as alíquotas de importação de diversos produtos. Em fevereiro de 1994, apesar das críticas da oposição, o Congresso aprovou o Fundo Social de Emergência (FSE), considerado como essencial para a implementação do programa econômico, uma vez que o governo poderia dispor com autonomia do montante arrecadado para o saneamento da Fazenda Pública Federal.
Em julho, o Real entrou em circulação, cotado acima da moeda norte-americana. O plano promoveu a queda da inflação, e no primeiro trimestre de 1994, a atividade econômica cresceu em proporções comparáveis apenas ao início da década de 1980, verificando-se um grande aumento do consumo, apesar da manutenção das altas taxas de juros.
O programa de privatizações executado durante o governo Itamar Franco abrangeu a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Aço Minas Gerais (Açominas) e a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa), além de subsidiárias da Petrobras.
A estabilidade econômica alcançada com o Plano Real garantiu ao ministro Fernando Henrique Cardoso, candidato do PSDB à sucessão de Itamar Franco, uma posição confortável na disputa presidencial. Desincompabilizado do cargo desde abril de 1994, Fernando Henrique elegeu-se no primeiro turno das eleições presidenciais, realizado em 3 de outubro de 1994, conquistando 54,3% dos votos válidos.
Fonte:
Arquivo Nacional
Centro de Referência de Acervos Presidenciais
http://presidentes.an.gov.br/index.php/arquivo-nacional/60-servicos/registro-de-autoridade/106-itamar-franco
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Trigger | Meaning of trigger
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trigger substantivo (plural: triggers)
estímulo m
Education is a trigger for critical thinking. A educação é um estímulo para o pensamento crítico.
gatilho m (plural: gatilhos m)
This air pistol has a rather stiff trigger. Esta pistola de ar tem um gatilho um tanto duro.
acionador m
The new machine has a remote trigger. A máquina nova tem um acionador remoto.
menos frequentes:
disparador m · desencadeamento m · activador m [PT] [antes AO] · accionador m [PT] [antes AO] · ativador m · detonador m
trigger substantivo modificador
de disparo
Exemplos:
trigger-happy adj —de armas engatilhadas
trigger off v —desencadear v
trigger level s—nível de desencadeamento m · volume de desencadeamento m
https://www.linguee.com.br/ingles-portugues/traducao/trigger.html
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