Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
O Mundo É Um Moinho
"Conceição Columbia é fidelidade."
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O Mundo É Um Moinho
Ouça "O Mundo É Um Moinho"
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem sabre mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com tеus pés
Ouça-me bem, amor
Prestе atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés
Compositores: פלד נועה / De Oliveira,angenor
Ouça "O Mundo É Um Moinho"
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Noa Peled - Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro) - hebraico e português
25.407 visualizações 1 de mai. de 2014 Música: Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro) קריניוזו
Reding 3, Tel Aviv, 8.12.2013
Noa Peled -- voz e tradução para o hebraico
Daniel Ring -- cavaquinho
Nir Steinberg - violão 7 cordas
Ben Aylon - percussão
נועה פלד -- תרגום לעברית ושירה
דניאל רינג -- קווקיניו
ניר שטיינברג - גיטרה 7 מיתרים
בן אילון -- פרקשן
רידינג 3, תל אביב, 8.12.2013
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"קריניוזו"
יש בליבי, זה לא מובן
מן התרגשות, כשאתה כאן
ושתי עיניי תרות אחריך
הן מבקשות ברחוב את פניך
אך מן הסתם
אתה נעלם
אי, לו רק ידעת כמה טוב ונהדר
יוכל להיות לנו ביחד
וכמה כנה אהבתי
יודעת ששוב לא היית נעלם
בוא, בוא, בוא
בוא להרגיש את חומן של שתי שפתיי
המבקשות את שלך
בוא, הרוג את התשוקה
שעל ליבי כה מעיקה
ואז אהיה שמחה
אהיה שמחה לצידך
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https://www.youtube.com/watch?v=xQ_HGgnkopE
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Cauby Peixoto - Conceição (Áudio Oficial)
19.864 visualizações 1 de abr. de 2021 Áudio Oficial de "Conceição" de Cauby Peixoto.
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CaubyPeixotoVEVO
995 inscritos
Comentários
5
Paulo Cesar Pompeu
Esse arranjo é do Maestro Radamés Gnatalli? Parece que o pianista era irmão do Cauby...
5 comentários
vitor rodrigues
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Anderson Lima Canella
Anderson Lima Canella
há 1 ano
Simplesmente um clássico da música
6
Paulo Cesar Pompeu
Paulo Cesar Pompeu
há 1 ano
Esse arranjo é do Maestro Radamés Gnatalli? Parece que o pianista era irmão do Cauby...
8
Roger Miller Silva
Roger Miller Silva
há 9 meses
Mestre dos mestres
2
Rafael Menezes
Rafael Menezes
há 1 mês
Cauby Peixoto Barros, ou Cauby Peixoto
Nascido: 10/02/1931
Falecido: 15/05/2016
Aos 85 anos
2
Conceicaoortega concellos Sula
Conceicaoortega concellos Sula
há 12 dias
Adoro Cauby. Adoro mais porque é meu nome.!!!
https://www.youtube.com/watch?v=9lPGmstIGKk
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Conceição Cauby Peixoto Ouça Conceição Conceição Eu me lembro muito bem Vivia no morro a sonhar Com coisas que o morro não tem Foi então Que lá em cima apareceu Alguém que lhe disse a sorrir Que, descendo à cidade, ela iria subir Se subiu Ninguém sabe, ninguém viu Pois hoje o seu nome mudou E estranhos caminhos pisou Só eu sei Que tentando a subida desceu E agora daria um milhão Para ser outra vez Conceição Ouça Conceição Composição: Dunga / Jair Amorim.
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Ninguém É de Ninguém
Cauby Peixoto
Ouça Ninguém É de Ningué…
Ninguém é de ninguém
Na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém
Até quem nos abraça
Não há recordação que não tenha seu fim
Ninguém é de ninguém
O mundo é mesmo assim
Já tive a sensação que amava com fervor
Já tive a ilusão que tinha um grande amor
Talvez alguém pensou no amor que eu sonhei
E que perdi também
E assim vi que na vida
Ninguém é de ninguém
Ouça Ninguém É de Ningué…
Composição: Luiz Mergulhão / Umberto Silva / Dalton Gomes.
https://www.letras.mus.br/cauby-peixoto/1914929/
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Bastidores
Cauby Peixoto
Ouça Bastidores
Chorei, chorei, até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei um calmante
Um excitante e um bocado de gim
Amaldiçoei o dia em que te conheci
Com muitos brilhos me vesti
Depois me pintei, me pintei, me pintei, me pintei
Cantei, cantei
Como é cruel cantar assim
E num instante de ilusão,
Te vi pelo salão
A caçoar de mim
Não me troquei,
Voltei correndo ao nosso lar,
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar, vais voltar, vais voltar
Cantei, cantei
Nem sei como eu cantava assim
Só sei que todo cabaré
Me aplaudiu de pé quando cheguei ao fim.
Mas não bisei,
Voltei correndo ao nosso lar,
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar, vais voltar, vais voltar
Cantei, cantei
Jamais cantei tão lindo assim
E os homens lá pedindo bis
Bebâdos e febris à se rasgar por mim
Chorei, chorei até ficar com dó de mim.
Ouça Bastidores
Composição: Chico Buarque de Hollanda.
https://www.letras.mus.br/cauby-peixoto/96664/
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domingo, 28 de agosto de 2022
canhestramente
Não nasci pra dor
E já não há amor
Onde não tem cor
Ação
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POEMA/WISLAWA SZYMBORSKA
Wislawa Szymborska – As Cartas dos Mortos
Lemos as cartas dos mortos como deuses impotentes,
mas deuses assim mesmo, porque conhecemos as datas posteriores.
Sabemos quais dívidas não foram pagas.
Com quem as viúvas rapidamente se casaram.
Pobres mortos, mortos cegos,
enganados, falíveis, canhestramente previdentes.
Vemos as caretas e os sinais feitos pelas costas.
Capturamos o som de testamentos sendo rasgados.
Sentados comicamente diante de nós como no pão com manteiga,
ou correndo atrás do chapéu que o vento lhes arrancou da cabeça.
Seu mau gosto, Napoleão, vapor e eletricidade,
seus remédios mortíferos para doenças curáveis,
seu tolo apocalipse segundo são João,
o falso paraíso na terra segundo Jean-Jacques…
Observamos em silêncio seus peões no tabuleiro,
só que movidos três casas à frente.
Tudo que previam aconteceu totalmente de modo diverso,
ou um pouco diverso, que é o mesmo que totalmente diverso.
Os mais fervorosos nos fitam nos olhos com confiança
porque, segundo suas contas, verão neles a perfeição.
Trad.: Regina Przybycien
Fonte: https://singularidadepoetica.art/2017/03/12/wislawa-szymborska-as-cartas-dos-mortos/
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domingo, 28 de agosto de 2022
Luiz Werneck Vianna* - Lembrar Maquiavel
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Ainda não chegamos, mas estamos bem perto de nos livrar do governo que, por todos os meios, atuou obsessivamente no sentido de erradicar a obra da democratização do país que culminou com a promulgação da Carta de 88. Na perseguição desse objetivo tinha em mira repor o regime do AI-5 maquiado a fim de remover obstáculos, sociais, políticos e culturais que travavam uma plena imposição de um capitalismo de estilo vitoriano seguindo as pistas abertas por Margareth Tatcher, Ronald Reagan que Trump visava atualizar. Ao contrário da aparência tosca e descuidada, a rigor o governo Bolsonaro nasce orientado por uma estratégia a que não faltava sofisticação e abrangência de propósitos, animado pela convicção de que lhe era necessário destruir as bases tradicionais sobre as quais se assentava nossa cultura política, no firme objetivo de enraizá-las em terreno tecnocrático refratário à política. Seu lema foi o de que não existe essa coisa chamada de sociedade, ecoando a frase célebre de Tatcher.
A opção pelo capitalismo iliberal, defendida canhestramente por Paulo Guedes, seu ministro da Fazenda, emprestou roupagem nova ao capitalismo pirata que teve livre curso, em boa parte pela imobilidade forçada da sociedade pela disseminação da cruel epidemia que se abateu sobre o país. Esse fato funéreo foi comemorado pelo ministro do meio ambiente em tom álacre, Ricardo Salles, em frase imorredoura que aludiu a queda de resistência à passagem de boiadas à doença que mortificava o país. Não houve dimensão ignorada pelo afã destrutivo das hostes bolsonaristas, em especial na área da educação, na da saúde, e de todas as agências reguladoras do meio ambiente, sempre no objetivo declarado de torná-las docemente compatíveis à expansão da acumulação capitalista e seus valores.
Havia, no entanto, uma pedra no caminho, as instituições provinham de um tempo em que se sentiu a presença da democracia e das forças que a traziam consigo, e assim como os romanos clamavam por delenda Cartago, cidade-estado que obstava a expansão do seu domínio, a grei defensora do capitalismo trumpista se volta contra a Constituição e seus defensores institucionais, que armaram uma renhida resistência em sua defesa, cujo momento culminante foi o do manifesto de juristas, de personalidades, de entidades empresariais, sindicatos de trabalhadores e movimentos sociais dado à luz no simbólico dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP.
A partir daí se estreitam as possibilidades de reprodução do governo por vias estranhas às da institucionalidade democrática, como se anunciava na preparação de mais um 7 de setembro catastrófico, quando se cogitou de uma parada militar na Avenida Atlântica no Rio de Janeiro, coadjuvada pela presença de milícias armadas, a respaldarem as palavras de ordem “eu autorizo”, por isso significando a investidura do presidente Bolsonaro com um poder sem freios institucionais. Ao menos por ora, as expectativas continuístas se viram deslocadas para terreno eleitoral.
Tal terreno, com o repertório de desastres acumulados ao longo de um governo mal avaliado pela população, com o passivo de 700 mil mortes na pandemia, não podia deixar de ser inóspito às suas pretensões eleitorais, tal como certificado pelas pesquisas e propício a candidaturas de oposição, como a de Lula que se preparava para a oportunidade e contava com um partido capaz de sustentar sua pretensão. Lula e seu estado-maior, na leitura que procederam das circunstâncias, acertadamente compreenderam que uma tal tarefa transcendia às suas forças, investindo na composição de uma frente política. Um largo e audacioso movimento deu forma a essa frente, com a composição da chapa Lula-Alkmin à frente de uma coligação de partidos de esquerda.
Esse script surpreendente não resultou de uma simples leitura dos dados então disponíveis, foi, a todos títulos, uma invenção inesperada surgida no calor renhido das lutas políticas de políticos em busca de possibilidades de vitória. Estranho que intelectuais que se arvoram em cultores de Maquiavel, este fundador do pensamento político moderno, se desalinhem de um dos supostos fundamentais de suas lições, qual seja o de respeitar a verdade efetiva das coisas (“la veritá effetuale dele cose”), na vã pretensão de dobrar os processos humanos à sua discrição.
Contudo, embora Lula-Alkmin tenha sido uma boa chave para a ação, nada lhe garante a vitória no final. O governo Bolsonaro deitou raízes fundas na sociedade, especialmente nas elites, a quem facultou novos e rentáveis negócios e, sobretudo, garantias de que seus privilégios são intocáveis. Mexeu com um, mexeu com todos, dizem agora os endinheirados em defesa dos empresários pegos com as mãos na botija conspirando contra a ordem democrática. Mais que isso, favoreceu o surto de novos negócios em atividades excusas como na mineração e na construção civil em que máfias se infiltram. E aos conservadores empedernidos de todos os matizes a esperança de que tudo que sempre aí esteve, como o patriarcalismo que nos trouxe ao mundo, sempre ficará.
Remover esse governo que aí está é abrir portas para o moderno, cuja passagem tem sido interditada pela modernização autoritária que nos trouxe até aqui. Alargar essa frente democrática de que já temos em mãos o primeiro esboço, recusando idiossincrasias, ressentimentos, inclusive os justificáveis, é o mapa da mina com que poderemos retomar a democratização do país, obra que resta concluir.
*Luiz Werneck Vianna, Sociólogo, PUC-Rio
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Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.
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carapuça
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Conversa
Jamil Chade
@JamilChade
Carta aos empresários golpistas:
Por uma questão de egoísmo, optem pela democracia. Qualquer outro caminho é ilusão, coberta por mantos ideológicos, de profunda ignorância ou de simples maldade. Cada um de vocês saberá qual carapuça vestir.
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noticias.uol.com.br
Jamil Chade - Carta aos empresários golpistas: vocês ganham mais com a democracia
Esta é parte da versão online da newsletter do Jamil Chade enviada ontem (27). Na
8:22 AM · 28 de ago de 2022·Twitter for iPhone
https://twitter.com/jamilchade/status/1563849598703206406?s=24&t=LsEWBfV7KPB1SDA2Bii_Zg
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domingo, 28 de agosto de 2022
Luiz Carlos Azedo - Simone Tebet, uma grata surpresa no Jornal Nacional
Correio Braziliense
A candidata do MDB foi muito cobrada pelos entrevistadores da Globo por seu desempenho como vice-governadora do Mato Grosso do Sul, cargo que exerceu antes de ser eleita senadora
Para a maioria dos eleitores que acompanharam as entrevistas dos candidatos à Presidência aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional (Rede Globo), Simone Tebet (MDB) foi uma grata surpresa, quando nada porque era muito menos conhecida do que os seus concorrentes: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que governou por dois mandatos, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e Ciro Gomes (PDT), que disputa o comando do Palácio do Planalto pela quarta vez.
Simpática, bonita, firme, experiente, segura e com boas propostas, a entrevista serviu para que se descolasse dos caciques do MDB, que podem aumentar sua rejeição sem lhe dar um voto, e tentasse uma conexão direta com os eleitores, até porque não tem outra alternativa. Simone está sendo “cristianizada” abertamente pela ala da legenda engajada na volta de Lula ao poder, principalmente no Nordeste e no Sudeste, e as lideranças do Sul, Centro-Oeste e Norte do país que fazem parte da base de sustentação de Bolsonaro. Não foi à toa que citou como referências da legenda, além de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, apenas os ex-governadores Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcellos (PE), que estão vivos.
Simone foi muito cobrada pelos entrevistadores da Globo por seu desempenho como vice-governadora do Mato Grosso do Sul, cargo que exerceu antes de ser eleita senadora. Ao responder os questionamentos sobre os índices locais da educação, aproveitou para dizer que será uma das cinco prioridades de seu eventual governo. Repetiu a estratégia quando foi questionada sobre os índices de violência de Mato Grosso do Sul, que atribuiu ao fato de o estado ser a porta de entrada para o tráfico de drogas e de armas, sem que os recursos que deveriam ser destinados ao combate aos crimes de fronteira chegassem ao destino. Propôs a recriação do Ministério da Segurança Pública e a integração das ações dos órgãos federais e estaduais contra o crime organizado em todo o território nacional.
“Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil. Mas a mais importante, hoje, é a do consumo, porque quem mais paga imposto é o pobre, é o que mais consome”, afirmou, usando o tempo da resposta para falar com a população de baixa renda: “Proporcionalmente à renda, quanto você deixa no supermercado? Quanto eu deixo no supermercado? Quanto o pobre deixa no supermercado? Ele deixa metade, um pouco mais da metade do salário. Então, a reforma tributária mais emergente está pronta para votar no Congresso Nacional. Só não votou porque o presidente (Bolsonaro) não quis, porque nós tentamos votar na Comissão de Constituição e Justiça.” Simone falou em aliviar o imposto de renda da classe média e taxar os lucros e dividendos para tirar dos mais ricos.
Segurança familiar
A candidata do MDB luta para se manter no jogo a partir da campanha eleitoral no rádio e na televisão. Larga como uma candidata sem chances de chegar ao segundo turno e em risco de ficar no limbo eleitoral, apesar de tudo isso, por falta de uma campanha eleitoral estruturada de forma robusta. Quando disse que precisa apenas de um microfone e um caixote para fazer campanha, estava se referindo ao fato de poder andar na rua sem provocar reações de petistas e bolsonaristas, um pouco por sua fraqueza eleitoral e muito por ser mulher num universo de disputa machista e polarizado.
Além da educação, segurança e reforma tributária, Simone apontou como prioridades a saúde e a geração de trabalho e renda. Defendeu um programa econômico liberal, cujas propostas mais inovadoras são uma poupança popular para os trabalhadores informais, que serviria como uma espécie de Fundo de Garantia, além de uma poupança para os jovens, que poderia ser sacada quando concluíssem o ensino médio.
Simone está como um foguete que volta do espaço sideral para a atmosfera: se não pegar o ângulo correto na propaganda de rádio e tevê, pode resvalar e ficar perdida no espaço. Sua única possibilidade para crescer é deslocar Ciro, que tem pouco tempo de televisão — porém, o candidato do PDT é muito mais conhecido e resiliente.
Tem duas semanas para fixar sua imagem e romper a bolha em que se encontra. No último Datafolha, de 18 de agosto, Lula contava com 47% das intenções de voto no primeiro turno; Bolsonaro (PL), com 32%; e Ciro, em terceiro, com 7%. Só uma grande alteração nesse quadro pode abrir espaço para Simone crescer, pois larga com 2%.
Por isso, tenta explorar o protagonismo feminino e o foco nas crianças e nas famílias. Numa situação social como a que o país vive, a desestruturação das famílias de baixa renda é uma realidade muito cruel que Bolsonaro explora pelo ângulo dos costumes, mas que exige uma abordagem em termos de políticas públicas. Simone associa a segurança familiar às políticas de educação, saúde, segurança pública, trabalho e renda, com uma narrativa na qual se apresenta maternalmente. As pesquisas dirão se vai funcionar.
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Paulineia
Rebeca Canhestro
Ainda não temos a cifra desta música. Contribua!
Concreto, brita e aparência
Feita de ausência no lugar
Embaraço visual
Fone auricular
Para conter o barulho, pavimentar
O futuro é labirinto do dia
Mas existe amor
Eu vi num tijolo deitado na guia
Xi, foi minha mãe quem me ensinou a revidar
Me disse que se for
Pra levar desaforo pra casa
É melhor nem sair
E aí, eu desapareci
Não tá no jornal
Na televisão
No policial
Na mão
Do marginal
Do cidadão
Ah, grande irmão irreal
Tem tanta destruição
Tem tanta distração
Vem cantar arguição
Não nasci pra dor
E já não há amor
Onde não tem cor
Ação
https://www.cifraclub.com.br/rebeca-canhestro/paulineia/letra/
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sábado, 27 de agosto de 2022
Contempla mais longe
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“Porque com a mesma medida com que medirdes
também vos medirão.”
J esus (Lucas, 6:38)
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Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas. Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante. Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence
exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam. Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são
pequeninos departamentos do Universo. Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não
olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o
material de reflexão que acolhes na consciência. Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas. Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho. Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço. Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em
paz contigo mesmo. Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranqüila, em que
colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com
os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons
e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.
Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua
apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à
Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.
72
Contempla mais longe
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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SANTA MARIA
Na fazenda Santa Maria, localizada a quatorze quilômetros de Sacramento e a quatro quilômetros de Conqusta, residiam alguns familiares de Eurípedes. Entre estes, constavam-se: Mariano da Cunha - Tio Sinhô - como era chamado na intimidade familiar, João Ferreira da Cunha, irmão de Meca, pelo lado materno, Jason Ferreira da Cunha, Emerenciana Mendonça e outros, com as respectivas famílias.
pp.61-64, Eurípedes - O Homem e a Missão CORINA NOVELINO
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V. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. Perdoa
as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa
que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos
de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia,
sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços
para não contrair outras.
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas a caridade não
consiste apenas em assistirmos aos nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que
direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com
aqueles que nos hão dado motivo de queixa?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo
ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda
guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje
mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros
de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos
foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.)
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os
maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como
todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos
rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos,
portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do
corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, item 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos
teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da
morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de
reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, item 5.)
Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a
luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da
tua justiça soberana e da tua infinita bondade.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Tudo pode ser melhor.
Quando você crê que pode mudar,
a mudança começa a aparecer.
Bastidores
' - "Por loucura que seja, há método nela." - Citei*'
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Parecer garantido não é estar certo de estar garantido.
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"Apelos têm algum sentido, mas não consideram o quadro todo."
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Câmara dos Deputados
"Estatuto do Homem, da Liberdade, da Democracia.
Dois de fevereiro de 1987: “Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação
quer mudar, a Nação deve mudar, a Nação vai mudar.” São palavras constantes do
discurso de posse como Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.
Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou"
Discurso proferido na sessão de 5 de outubro de 1988,
publicado no DANC de 5 de outubro de 1988, p. 14380-14382.
O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) –
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sábado, 27 de agosto de 2022
Marco Aurélio Nogueira* - Mudar é preciso, mas para onde?
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O Estado de S. Paulo
É razoável que o eleitor se sinta indeciso. Os polos muitas vezes são mais semelhantes que diferentes e não trazem programas com intenções pedagógicas
Sente-se no ar um desejo de mudança. Tão forte que é como se pudéssemos apalpá-lo. Como está não pode ficar, ouve-se por toda parte. A democracia precisa ser defendida contra os arreganhos autoritários. A inflação come os bolsos da população, afeta os mais pobres de maneira vil. Os sintomas de uma crise aguda, múltipla, latejam sem cessar.
Os democratas se mobilizam, lançam cartas e manifestos que vocalizam a insatisfação e a disposição de luta. Atores posicionados em campos distintos se reúnem para defender a Constituição, as regras eleitorais, as urnas eletrônicas. Alerta-se para o risco que correremos se a mudança tardar, se o mau governo atual prolongar sua existência, com tudo o que exibiu nos últimos quatro anos: o desprezo pela política democrática, a falta de empatia, o descalabro administrativo, a grosseria, a ausência de compostura e de respeito presidencial ao cargo.
O desejo de mudança impregna o ar, mas não necessariamente irá vencer nas eleições de outubro próximo.
Antes de tudo, porque mudar é sempre difícil. Exige que personagens reconheçam erros e incompetências. Passa por deslocamentos (de pessoas, de ideias, de hábitos) que custam a se completar. Não é só uma troca de roupas, ou de governantes.
Mesmo que vençam os candidatos mais democráticos, não há consensos fortes sobre para onde o Brasil deve caminhar. Ninguém explica que país é este e como fazê-lo mudar de rota. Sabe-se que é preciso acabar com a fome, a miséria, as desigualdades, recuperar a economia, melhorar a educação e a segurança pública, reformar o sistema político para que produza mais governança. Mas tudo isso depende de uma logística política que não foi, até agora, explicitada. O pouco que temos tido de oferta programática (Ciro Gomes, por exemplo) não é acompanhado de uma ideia de “bloco histórico”, ou seja, de uma composição de forças com coragem e disposição para mudar a face da sociedade. Fica-se mais na periferia da agenda reformista do que em seu centro vital.
O desejo de mudança é diversificado e plural. Tem razões distintas e não se encarna em um único ponto do espectro político. Há muitos trânsfugas nos pontos mais fortes, Lula e Bolsonaro. Ambos parecem garantidos no segundo turno, mas ainda batalham para reter seus simpatizantes. Há um miolo que gostaria de achar uma saída para que se rompa essa polarização. Tampouco esse miolo está unido em torno de um só nome. Além da concorrência e da falta de entendimentos internos, a “terceira via” – o centro democrático – precisa enfrentar os apelos para que se resolva a eleição no primeiro turno, ou seja, para que os votos sejam depositados desde logo no candidato com melhores condições de derrotar o autoritarismo.
Esses apelos têm algum sentido, mas não consideram o quadro todo. E se o centro democrático puder sobrepujar o extremismo e chegar ao segundo turno? Seus candidatos não poderão contribuir para desgastar as posições autoritárias? O petismo mais encarniçado não se põe nenhuma dessas perguntas, preferindo estigmatizar a “terceira via”. O bolsonarismo treme só de pensar nelas.
Eleições em dois turnos são um artifício para contornar escolhas plebiscitárias. Para dar aos eleitores um leque de opções que reflita a diversidade de pontos de vista que há na sociedade. A dinâmica é conhecida: você vota com o coração no primeiro turno e com a razão no segundo. No primeiro turno, os candidatos trabalham para se autofortalecer. No segundo, negociam para fortalecer a melhor saída para o País. É um sistema inteligente, pensado para expressar a heterogeneidade social, reforçar a representatividade do eleito e aumentar suas chances de fazer um bom governo.
Com uma polarização em plena velocidade, a lógica dos dois turnos tem dificuldades para prevalecer. Não é o eleitorado todo que a compreende. Alguns não gostam dela. E há os afoitos, que preferem que tudo se resolva no primeiro turno, de um jeito ou de outro. Desejo de mudança, medo, ansiedade, insegurança e incerteza se acomodam no eleitorado, deixando-o indeciso.
Há uma cláusula aceita pelos analistas políticos que acompanham processos eleitorais mais recentes, no mundo todo: muitos eleitores fazem suas escolhas nos últimos dias das campanhas. Trancam seu voto numa caixinha de segredos, de modo a entender melhor o quadro eleitoral, ouvir vizinhos, amigos e familiares, ponderar com calma, mastigar suas dúvidas e indefinições, confiando em que da mastigação sairá a solução.
Não há bandeiras ideológicas desfraldadas nem utopias iluminando o futuro. Os polos muitas vezes são mais semelhantes entre si do que diferentes e não apresentam programas com intenções pedagógicas – que expliquem o que se pretende fazer. É razoável que o eleitor se sinta indeciso. Ele olha para seus interesses e suas expectativas, e percebe que está vazio de convicções. Não é culpa dele. Com a oferta política que tem à disposição, suas escolhas se tornam inevitavelmente dilemas.
*Professor titular de Teoria Política da UNESP
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Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas-já, que, pela
transição e pela mudança, derrotou o Estado usurpador.
Termino com as palavras com que comecei esta fala: a Nação quer mudar. A
Nação deve mudar. A Nação vai mudar.
A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à
mudança.
Que a promulgação seja nosso grito:
– Mudar para vencer!
Muda, Brasil! (Muito bem! Muito bem! Palmas prolongadas.)
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Beijinho Doce
Maria Bethânia
Ouça Beijinho Doce
Que beijinho doce que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
Coração que manda
Quando a gente ama
Quando estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama
Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim
Um abraço apertado
Um suspiro dobrado
Que amor sem fim
Ouça Beijinho Doce
Composição: Nhô Pai.
https://www.letras.mus.br/maria-bethania/beijinho-doce/
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chorei
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Cauby Peixoto - Bastidores (Com Letra na Descrição) - Legendas
153.527 visualizações 16 de mai. de 2016 BASTIDORES (CHICO BUARQUE)
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"Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim
E me tranquei no camarim
Tomei um calmante, o excitante
Um bocado de gim
Amaldiçoei
O dia em que te conheci
Com muitos brilhos me vesti
Depois me pintei, me pintei,
Me pintei, me pintei
Cantei, cantei
Como é cruel cantar assim
E num instante de ilusão
Te vi pelo salão
A caçoar de mim
Não me troquei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar
Vais voltar, vais voltar
Cantei, cantei
Nem sei como eu cantava assim
Só sei que todo o cabaré
Me aplaudiu de pé
Quando cheguei ao fim
Mas não bisei
Voltei correndo ao nosso lar
Voltei pra me certificar
Que tu nunca mais vais voltar
Vais voltar, vais voltar
Cantei, cantei
Jamais cantei tão lindo assim
E os homens lá pedindo bis Bêbados e febris
A se rasgar por mim
Chorei, chorei
Até ficar com dó de mim"...
Música
MÚSICA
Bastidores (Ao Vivo)
ARTISTA
Cauby Peixoto
https://www.youtube.com/watch?v=pngiSSCDBsk
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Caetano Veloso on Twitter: "Chorei vendo @LulaOficial no JN ...https://twitter.com › caetanoveloso › status
16 de ago. de 2022 — no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata.
Não encontrados: APÓS | Precisa incluir: APÓS
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"Sempre tivemos diferenças; eu prefiro o Chico", diz Fagner ...https://cultura.uol.com.br › noticias › 2020/11/10 › 234...
10 de nov. de 2020 — No #Provoca desta terça (10), o cantor Raimundo Fagner bateu um ... Perguntado sobre atritos com Caetano e Gilberto Gil na década de 70, ...
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Hotel À Beira-mar
Fagner E Zeca Baleiro
Ouça Hotel À Beira-mar
Vejo a luz do Mucuripe
Belo inútil videoclipe
Blues amargo de razão
Nenhum barco me acena
E minhalma quase plena
Ri do caos da confusão
Do trânsito engarrafado
Do grito desesperado
Calado da multidão
Cai a tarde como um pano
Sonora como um piano
Sobre a minha solidão
O céu me fez astronauta
Pra que eu ache o que me falta
Nesta galáxia fria
Nem a dor nem o desejo
Ao lábio só cabe o beijo
Que é da noite sem o dia
Quisera cantar tal fado
Ébrio febril assombrado
A raiva da calmaria
Mas as palavras se foram
Como rojões que estouram
Depois do brilho a agonia
O amor é um embaraço
Música de um só compasso
Compositor coração
No meu rosto toca o vento
Nada mais só o momento
Infinito breve vão
Para que querer futuro
Se só escombros de um muro
Sobraram da construção
A estátua de Iracema
Tem o sol como cinema
E eu não tenho ilusão
O mar vai o mar vem
De quem será o mar
O mar vai o mar vem
Ninguém pode ter o mar
Ouça Hotel À Beira-mar
Composição: Fagner / Zeca Baleiro.
https://www.letras.mus.br/fagner-e-zeca-baleiro-musicas/77244/
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Debate é mais essencial para educar candidatos do que esclarecer eleitores... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/08/26/debate-e-mais-essencial-para-educar-candidatos-do-que-esclarecer-eleitores.htm?cmpid=copiaecola
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Josias de Souza
Colunista do UOL
26/08/2022 18h20
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Realiza-se no domingo o primeiro debate presidencial da campanha de 2022. Deve-se a iniciativa a um pool formado por UOL, Folha, TV Bandeirantes e TV Cultura. Todos os candidatos aptos a debater já confirmaram presença, exceto dois. Lula condiciona sua participação à presença do seu principal rival. Bolsonaro faz declarações dúbias. Ora diz que não vai, ora insinua que pode dar as caras.
Só há uma coisa pior do que o antipetismo ou o antibolsonarismo primário. É o pró-petismo ou o pró-bolsonarismo inocente, que se dispõe a engolir todas as presunções de Lula e Bolsonaro a seu próprio respeito. Isso inclui aceitar a tese segundo a qual o coronel da esquerda e o capitão da direita vieram ao mundo para desempenhar uma missão que, por ser divina, é indiscutível.
COLUNISTAS DO UOL Madeleine Lacsko Bolsonaro acha que ir a debate é o mesmo que depor em delegacia? Leonardo Sakamoto Padre Júlio contesta Bolsonaro: 'Quem diz que não há fome vive numa bolha' Jamil Chade O mundo sente falta do Brasil, diz Michelle Bachelet... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/08/26/debate-e-mais-essencial-para-educar-candidatos-do-que-esclarecer-eleitores.htm?cmpid=copiaecola
Todos os líderes políticos cultivam a fantasia da excepcionalidade. Mas Lula e Bolsonaro exageram. Ambos têm a pretensão de personificar a moral. Acham que a noção pessoal de superioridade anistia as suas falhas e perversões. São movidos por uma fé que lembra a origem, cristã ou socialista, da maioria dos seus devotos.
O ingrediente da dúvida está excluído de ambos os credos. Num caso, a presunção de virtude vem de revelações divinas. Noutro, vem de uma certa inevitabilidade dos processos históricos.
Não é a hipocrisia de Lula e Bolsonaro que assusta. A hipocrisia pelo menos é uma estratégia compreensível para pessoas que têm um enorme passado pela frente. O que espanta é perceber que, em certos momentos, o primeiro e o segundo colocado nas pesquisas parecem acreditar de verdade que sua missão sublime no planeta lhes dá o direito de transformar as eleições num circo que sonega a exposição de meia dúzia de projetos e explicações a um eleitorado que banca a bilheteria de R$ 5 bilhões do fundão eleitoral.
Hoje, o debate presidencial é mais essencial para a educação democrática dos candidatos do que para o esclarecimento do eleitor.
https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/08/26/debate-e-mais-essencial-para-educar-candidatos-do-que-esclarecer-eleitores.htm
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https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2022/08/26/debate-e-mais-essencial-para-educar-candidatos-do-que-esclarecer-eleitores.htm
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Eu tenho 3 palavras mágicas: credibilidade, previsibilidade e estabilidade | Lula no Jornal Nacional
5.399 visualizações 25 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=sBslg-xSnfQ
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Bolsonaro é o 1º a perguntar e pode escolher Lula: veja regras do debate... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/08/27/regras-debate-uol-band.htm?cmpid=copiaecola
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Ana Paula Bimbati
Do UOL, em São Paulo
27/08/2022 04h00
O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República acontece neste domingo (28). E o encontro poderá ter, logo de início, uma pergunta do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possibilidade prevista pelas regras do debate.
O encontro, organizado por UOL, Band, Folha de S. Paulo e TV Cultura, será realizado nos estúdios da Grupo Bandeirantes, na cidade de São Paulo.
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RELACIONADAS Robôs impulsionaram metade dos tuites pró-Bolsonaro no início da campanha Filhote da ditadura, cambalacheiro: relembre debates políticos históricos TSE manda redes derrubarem fake news culpando Lula por alta do combustível... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/08/27/regras-debate-uol-band.htm?cmpid=copiaecola
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Ao todo, foram convidados seis candidatos ao Palácio do Planalto:
Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Luiz Felipe d'Avila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil).
A organização do debate definiu as regras em reunião com as campanhas dos postulantes e a posição de cada candidato foi definida por sorteio.
Confira as principais regras do encontro.
Três momentos. O debate será dividido em três momentos com perguntas sobre programas de governo, confronto entre os candidatos e questões feitas por jornalistas.
Os blocos terão moderação de jornalistas dos veículos organizadores.
Plano de governo. A primeira pergunta será feita para todos os candidatos e envolverá o plano de governo proposto por eles. Cada um terá um minuto e meio para a resposta.
Em seguida, começa o confronto entre eles. Bolsonaro é o primeiro a perguntar e poderá escolher qualquer candidato —incluindo Lula, seu principal adversário na corrida eleitoral. Depois do atual chefe do Executivo, farão perguntas:
Ciro; Luiz Felipe d'Avila; Soraya Thronicke; Lula; Simone Tebet.
Jornalistas perguntam. No segundo bloco, será a vez dos jornalistas de veículos, que integram a organização do debate, fazerem suas perguntas.
O candidato que responde terá quatro minutos para dividir entre resposta e réplica.
Novos confrontos. No último bloco do debate, os candidatos voltam a se confrontar seguindo uma ordem definida em sorteio prévio. Os postulantes ao Palácio do Planalto terão um minuto para pergunta e mais um para a réplica. Quatro minutos serão usados para resposta e tréplica.
Nessa fase, haverá também questões sobre o plano de governo e, por fim, os candidatos terão dois minutos para deixarem suas contribuições finais.
Direito de resposta. As regras do encontro também preveem que, em caso exclusivo de ofensa moral e pessoal, o candidato pode solicitar ao moderador direito de resposta imediatamente após a conclusão da fala do outro postulante.
A solicitação será avaliada por um comitê formado por quatro jornalistas da organização do encontro e um advogado. "A resposta será dada ainda no mesmo bloco. Na hipótese de deferimento do pedido de resposta, serão concedidos 45 segundos."
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Quando: o debate organizado por UOL, Folha de S.Paulo, TV Cultura e Grupo Bandeirantes será dia 28 às 21h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL. Antes, a partir de 20h, o UOL terá um programa especial direto dos estúdios da Bandeirantes com os bastidores e a participação dos colunistas do UOL.
https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/08/27/regras-debate-uol-band.htm
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Nas entrelinhas: Lula nadou de braçada na entrevista do JN
Publicado em 27/08/2022 - 06:49 Luiz Carlos Azedo
China, Cuba, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Lava-Jato, Memória, Partidos, Política, Política
Nas redes sociais, 15 milhões de pessoas acompanharam as postagens sobre a entrevista de Lula ao JN, mais do que a audiência de Bolsonaro, que foi de nove milhões
Quem esperava uma entrevista pesada, como a do presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira, certamente ficou surpreso com a sabatina do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional (TV Globo), na quinta-feira. O clima de grande expectativa em torno da entrevista, decorrente do histórico de desentendimentos entre o líder petista e a emissora, foi desanuviado logo no começo, quando o âncora do programa jornalístico de maior audiência da televisão brasileira, ao formular sua pergunta sobre a corrupção nos governos petistas, fez a ressalva de que o ex-presidente não devia nada à Justiça.
Daí para a frente, Lula ficou à vontade, ora sorridente, ora veemente, respondendo às perguntas de acordo com sua conveniência. Algumas vezes, tergiversou; outras, mandou recados aos diferentes públicos que pretende seduzir na campanha eleitoral. Foi o caso da nomeação do novo procurador-geral da República, caso seja eleito. O petista deixou no ar se aceitará a lista tríplice tradicionalmente eleita pelos procuradores, como fez durante seu governo. Sem nunca perder a elegância, foi mais atencioso com Renata Vasconcellos do que com Bonner. O Lula ressentido dos palanques eleitorais deu lugar à nova versão do Lulinha Paz e Amor, 20 anos depois. O petista estava de bem com a vida e convicto de que sua volta ao poder, em parceria com o ex-tucano Geraldo Alckmin, é a chave para resolver os problemas do país.
Não concordo com a tese de que os jornalistas refrescaram deliberadamente Lula, apenas não tiveram oportunidade de confrontá-lo como fizeram com Bolsonaro, porque Lula foi muito esperto e estava preparado para vender seu peixe com competência. Fez isso de forma menos propositiva do que Ciro Gomes, por exemplo, mas muito eficiente para resgatar seu legado como presidente da República por dois mandatos, que deixou o governo com altos índices de aprovação. O caminho crítico era a Operação Lava-Jato, mas esse tema Lula tratou como um erro judicial, da qual foi vítima, o que muda a natureza de sua prisão. Aproveitou para desqualificar o ex-juiz Sergio Moro, que o sentenciou à prisão, e só faltou bater no peito para dizer que seu governo criou condições para todas as investigações da Lava-Jato, ao fortalecer os órgãos de controle e não interferir na Polícia Federal nem no Ministério Público Federal.
Quando questionado sobre o mensalão, derivou para a crítica ao chamado orçamento secreto, no valor de R$ 16 bilhões. Aproveitou a oportunidade para fustigar Bolsonaro, que chamou de “bobo da corte”. Disse que o atual presidente da República entregou o Orçamento da União ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que libera o pagamento das emendas parlamentares diretamente com os ministros. Lula defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff, mas dela manteve distância regulamentar. Criticou os comunistas cubanos e chineses, demarcando território em relação à esquerda, e encheu a bola do vice Geraldo Alckmin, para agradar aos eleitores de centro e mostrar que a polarização entre PT e PSDB era do bem, pois se tratavam como adversários, enquanto a luta do bem contra o mal preconizada por Bolsonaro seria de natureza fascista.
Caiu na rede
Visto por esse ângulo, Lula aproveitou a oportunidade para consolidar seu favoritismo nas eleições, mas as coisas não acontecem tão fácil assim. O resultado da entrevista não pode ser avaliado pelo desempenho de Lula frente aos jornalistas da TV Globo, apenas. Não, existe uma guerra de versões nas redes sociais. A imagem que Lula tentou construir não será exatamente a que gostaria, será o resultado do seu desempenho e das críticas dos bolsonaristas. Hoje, isso é mensurável nas redes sociais, embora a prova dos nove seja a pesquisa de opinião feita com os eleitores, em bases estatisticamente confiáveis.
Nas redes sociais, 15 milhões de pessoas acompanharam as postagens sobre a entrevista de Lula ao JN, mais do que a audiência de Bolsonaro, que foi de nove milhões. Lula teve boa aprovação ao defender a presença de Alckmin na sua chapa. Também faturou quando criticou o ódio na política. Em contrapartida, as redes reagiram negativamente quando não respondeu sobre a lista tríplice e chamou Bolsonaro de “bobo da corte”. Também se desgastou quando disse que a solução para o orçamento secreto era negociar com os deputados.
Segundo a Quaest Pesquisa, Lula teve 48% de menções positivas e 52% de negativas. Saiu-se melhor do que Bolsonaro, que teve 35% de aprovação, mas ficou aquém de Ciro Gomes, que somou 54%. Trocando em miúdos, a percepção de que Lula nadou de braçada na entrevista do JN é válida se examinarmos seu desempenho na tevê, mas isso não se traduz nas redes sociais, onde os bolsonaristas são muito mais organizados do que os petistas.
As próximas pesquisas de opinião nos dirão se as entrevistas provocaram alguma alteração do quadro eleitoral. Amanhã, comento o desempenho de Simone Tebet (MDB) ontem à noite, no Jornal Nacional.
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DISCURSO REVISADO
Câmara dos Deputados
Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação
Escrevendo a História - Série Brasileira
1
Discurso proferido na sessão de 5 de outubro de 1988,
publicado no DANC de 5 de outubro de 1988, p. 14380-14382.
O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) – Exmo. Sr. Presidente da República,
José Sarney; Exmo. Sr. Presidente do Senado Federal, Humberto Lucena; Exmo. Sr.
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Rafael Mayer; Srs. membros da Mesa
da Assembléia Nacional Constituinte; eminente Relator Bernardo Cabral; (palmas)
preclaros Chefes do Poder Legislativo de nações amigas; insignes Embaixadores,
saudados no decano D. Carlo Furno; Exmos. Srs. Ministros de Estado; Exmos. Srs.
Governadores de Estado; Exmos. Srs. Presidentes de Assembléias Legislativas; dignos
Líderes partidários; autoridades civis, militares e religiosas, registrando o comparecimento
do Cardeal D. José Freire Falcão, Arcebispo de Brasília, e de D. Luciano Mendes de
Almeida, Presidente da CNBB; prestigiosos Srs. Presidentes de confederações, Sras. e
Srs. Constituintes; minhas senhoras e meus senhores:
Estatuto do Homem, da Liberdade, da Democracia.
Dois de fevereiro de 1987: “Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação
quer mudar, a Nação deve mudar, a Nação vai mudar.” São palavras constantes do
discurso de posse como Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.
Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou.
(Palmas.)
A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos poderes, mudou
restaurando a Federação, mudou quando quer mudar o homem em cidadão, e só é
cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e
remédio, lazer quando descansa. (Palmas.)
Num país de 30.401.000 analfabetos, afrontosos 25% da população, cabe advertir:
a cidadania começa com o alfabeto.
Chegamos! Esperamos a Constituição como o vigia espera a aurora.
Bem-aventurados os que chegam. Não nos desencaminhamos na longa marcha,
não nos desmoralizamos capitulando ante pressões aliciadoras (palmas) e
comprometedoras, não desertamos, não caímos no caminho. Alguns a fatalidade
derrubou: Virgílio Távora, Alair Ferreira, Fábio Lucena, Antonio Farias e Norberto
Schwantes. (Palmas.) Pronunciamos seus nomes queridos com saudade e orgulho:
cumpriram com o seu dever.
A Nação nos mandou executar um serviço. Nós o fizemos com amor, aplicação e
sem medo. (Palmas.)
A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa, ao admitir a
reforma.
Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. (Palmas.) Afrontála, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. (Muito bem! Palmas.) Conhecemos
o caminho maldito: rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a
liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio, o cemitério. (Muito bem! Palmas.)
A persistência da Constituição é a sobrevivência da democracia.
Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o estatuto do
homem, da liberdade e da democracia, bradamos por imposição de sua honra: temos
ódio à ditadura. Ódio e nojo. (Muito bem! Palmas prolongadas.) Amaldiçoamos a tirania
onde quer que ela desgrace homens e nações, principalmente na América Latina.
(Palmas.)
Assinalarei algumas marcas da Constituição que passará a comandar esta grande
Nação.
A primeira é a coragem. A coragem é a matéria-prima da civilização. Sem ela, o
dever e as instituições perecem. Sem a coragem, as demais virtudes sucumbem na hora
do perigo. Sem ela, não haveria a cruz, nem os evangelhos.
A Assembléia Nacional Constituinte rompeu contra o establishment, investiu contra
a inércia, desafiou tabus. Não ouviu o refrão saudosista do velho do Restelo, no genial
canto de Camões. Suportou a ira e perigosa campanha mercenária dos que se atreveram
na tentativa de aviltar legisladores em guardas de suas burras abarrotadas com o ouro de
seus privilégios e especulações. (Muito bem! Palmas.)
Foi de audácia inovadora a arquitetura da Constituinte, recusando anteprojeto
forâneo ou de elaboração interna.
O enorme esforço é dimensionado pelas 61.020 emendas, além de 122 emendas
populares, algumas com mais de 1 milhão de assinaturas, que foram apresentadas,
publicadas, distribuídas, relatadas e votadas, no longo trajeto das subcomissões à
redação final.
A participação foi também pela presença, pois diariamente cerca de 10 mil
postulantes franquearam, livremente, as 11 entradas do enorme complexo arquitetônico
2
do Parlamento, na procura dos gabinetes, comissões, galeria e salões.
Há, portanto, representativo e oxigenado sopro de gente, de rua, de praça, de
favela, de fábrica, de trabalhadores, de cozinheiros, de menores carentes, de índios, de
posseiros, de empresários, de estudantes, de aposentados, de servidores civis e
militares, atestando a contemporaneidade e autenticidade social do texto que ora passa a
vigorar. Como o caramujo, guardará para sempre o bramido das ondas de sofrimento,
esperança e reivindicações de onde proveio. (Palmas.)
A Constituição é caracteristicamente o estatuto do homem. É sua marca de fábrica.
O inimigo mortal do homem é a miséria. O estado de direito, consectário da
igualdade, não pode conviver com estado de miséria. Mais miserável do que os
miseráveis é a sociedade que não acaba com a miséria. (Palmas.)
Tipograficamente é hierarquizada a precedência e a preeminência do homem,
colocando-o no umbral da Constituição e catalogando-lhe o número não superado, só no
art. 5
o
, de 77 incisos e 104 dispositivos.
Não lhe bastou, porém, defendê-lo contra os abusos originários do Estado e de
outras procedências. Introduziu o homem no Estado, fazendo-o credor de direitos e
serviços, cobráveis inclusive com o mandado de injunção.
Tem substância popular e cristã o título que a consagra: “a Constituição cidadã”.
(Palmas.)
Vivenciados e originários dos Estados e Municípios, os Constituintes haveriam de
ser fiéis à Federação. Exemplarmente o foram. (Palmas.)
No Brasil, desde o Império, o Estado ultraja a geografia. Espantoso despautério: o
Estado contra o País, quando o País é a geografia, a base física da Nação, portanto, do
Estado.
É elementar: não existe Estado sem país, nem país sem geografia. Esta antinomia
é fator de nosso atraso e de muitos de nossos problemas, pois somos um arquipélago
social, econômico, ambiental e de costumes, não uma ilha.
A civilização e a grandeza do Brasil percorreram rotas centrífugas e não
centrípetas.
Os bandeirantes não ficaram arranhando o litoral como caranguejos, na imagem
pitoresca mas exata de Frei Vicente do Salvador. Cavalgaram os rios e marcharam para
o oeste e para a História, na conquista de um continente.
Foi também indômita vocação federativa que inspirou o gênio do Presidente
3
Juscelino Kubitschek, (palmas) que plantou Brasília longe do mar, no coração do sertão,
como a capital da interiorização e da integração.
A Federação é a unidade na desigualdade, é a coesão pela autonomia das
províncias. Comprimidas pelo centralismo, há o perigo de serem empurradas para a
secessão.
É a irmandade entre as regiões. Para que não se rompa o elo, as mais prósperas
devem colaborar com as menos desenvolvidas. Enquanto houver Norte e Nordeste
fracos, não haverá na União Estado forte, pois fraco é o Brasil. (Palmas.)
As necessidades básicas do homem estão nos Estados e nos Municípios. Neles
deve estar o dinheiro para atendê-las.
A Federação é a governabilidade. A governabilidade da Nação passa pela
governabilidade dos Estados e dos Municípios. (Palmas.) O desgoverno, filho da penúria
de recursos, acende a ira popular, que invade primeiro os paços municipais, arranca as
grades dos palácios e acabará chegando à rampa do Palácio do Planalto. (Palmas.)
A Constituição reabilitou a Federação ao alocar recursos ponderáveis às unidades
regionais e locais, bem como ao arbitrar competência tributária para lastrear-lhes a
independência financeira.
Democracia é a vontade da lei, que é plural e igual para todos, e não a do príncipe,
que é unipessoal e desigual para os favorecimentos e os privilégios.
Se a democracia é o governo da lei, não só ao elaborá-la, mas também para
cumpri-la, são governo o Executivo e o Legislativo.
O Legislativo brasileiro investiu-se das competências dos Parlamentos
contemporâneos.
É axiomático que muitos têm maior probabilidade de acertar do que um só. O
governo associativo e gregário é mais apto do que o solitário. Eis outro imperativo de
governabilidade: a co-participação e a co-responsabilidade.
Cabe a indagação: instituiu-se no Brasil o tricameralismo ou fortaleceu-se o
unicameralismo, com as numerosas e fundamentais atribuições cometidas ao Congresso
Nacional? A resposta virá pela boca do tempo. Faço votos para que essa regência trina
prove bem.
Nós, os legisladores, ampliamos nossos deveres. Teremos de honrá-los. A Nação
repudia a preguiça, a negligência, a inépcia. (Palmas.) Soma-se à nossa atividade
ordinária, bastante dilatada, a edição de 56 leis complementares e 314 ordinárias. Não
4
esqueçamos que, na ausência de lei complementar, os cidadãos poderão ter o
provimento suplementar pelo mandado de injunção.
A confiabilidade do Congresso Nacional permite que repita, pois tem pertinência, o
slogan: “Vamos votar, vamos votar”, (palmas) que integra o folclore de nossa prática
constituinte, reproduzido até em horas de diversão e em programas humorísticos.
Tem significado de diagnóstico a Constituição ter alargado o exercício da
democracia, em participativa além de representativa. É o clarim da soberania popular e
direta, tocando no umbral da Constituição, para ordenar o avanço no campo das
necessidades sociais.
O povo passou a ter a iniciativa de leis. Mais do que isso, o povo é o
superlegislador, habilitado a rejeitar, pelo referendo, projetos aprovados pelo Parlamento.
A vida pública brasileira será também fiscalizada pelos cidadãos. Do Presidente da
República ao Prefeito, do Senador ao Vereador.
A moral é o cerne da Pátria.
A corrupção é o cupim da República. (Palmas.) República suja pela corrupção
impune tomba nas mãos de demagogos, que, a pretexto de salvá-la, a tiranizam.
Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube, eis o primeiro
mandamento da moral pública. (Muito bem! Palmas.)
Pela Constituição, os cidadãos são poderosos e vigilantes agentes da fiscalização,
através do mandado de segurança coletivo; do direito de receber informações dos órgãos
públicos, da prerrogativa de petição aos poderes públicos, em defesa de direitos contra
ilegalidade ou abuso de poder; da obtenção de certidões para defesa de direitos; da
obtenção de certidões para defesa de direitos; da ação popular, que pode ser proposta
por qualquer cidadão, para anular ato lesivo ao patrimônio público, ao meio ambiente e
ao patrimônio histórico, isento de custas judiciais; da fiscalização das contas dos
Municípios por parte do contribuinte; podem peticionar, reclamar, representar ou
apresentar queixas junto às comissões das Casas do Congresso Nacional; qualquer
cidadão, partido político, associação ou sindicato são partes legítimas e poderão
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, do
Estado ou do Município. A gratuidade facilita a efetividade dessa fiscalização.
A exposição panorâmica da lei fundamental que hoje passa a reger a Nação
permite conceituá-la, sinoticamente, como a Constituição coragem, a Constituição cidadã,
a Constituição federativa, a Constituição representativa e participativa, a Constituição do
5
Governo síntese Executivo-Legislativo, a Constituição fiscalizadora.
Não é a Constituição perfeita. Se fosse perfeita, seria irreformável. Ela própria,
com humildade e realismo, admite ser emendada, até por maioria mais acessível, dentro
de 5 anos.
Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora. Será luz,
ainda que de lamparina, na noite dos desgraçados. É caminhando que se abrem os
caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será redentor o caminho que penetrar nos bolsões
sujos, escuros e ignorados da miséria.
Recorde-se, alvissareiramente, que o Brasil é o quinto país a implantar o instituto
moderno da seguridade, com a integração de ações relativas à saúde, à previdência e à
assistência social, assim como a universalidade dos benefícios para os que contribuam
ou não, além de beneficiar 11 milhões de aposentados, espoliados em seus proventos.
(Palmas.)
É consagrador o testemunho da ONU de que nenhuma outra Carta no mundo
tenha dedicado mais espaço ao meio ambiente do que a que vamos promulgar.
Sr. Presidente José Sarney: V.Exa. cumpriu exemplarmente o compromisso do
saudoso, do grande Tancredo Neves, de V.Exa. e da Aliança Democrática ao convocar a
Assembléia Nacional Constituinte. A Emenda Constitucional n
o
26 teve origem em
mensagem do Governo, de V.Exa., vinculando V.Exa. à efemeridade que hoje a Nação
celebra.
Nossa homenagem ao Presidente do Senado, Humberto Lucena, atuante na
Constituinte pelo seu trabalho, seu talento e pela colaboração fraterna da Casa que
representa.
Sr. Ministro Rafael Mayer, Presidente do Supremo Tribunal Federal, (palmas)
saúdo o Poder Judiciário na pessoa austera e modelar de V.Exa.
O imperativo de “Muda Brasil”, desafio de nossa geração, não se processará sem
o conseqüente “Muda Justiça”, (palmas) que se instrumentalizou na Carta Magna com a
valiosa contribuição do poder chefiado por V.Exa. Cumprimento o eminente Ministro do
Supremo Tribunal Federal, Moreira Alves, que, em histórica sessão, instalou em 1
o
de
fevereiro de 1987 a Assembléia Nacional Constituinte.
Registro a homogeneidade e o desempenho admirável e solidário de seus altos
deveres, por parte dos dignos membros da Mesa Diretora, condôminos imprescindíveis
de minha Presidência.
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O Relator Bernardo Cabral foi capaz, (palmas) flexível para o entendimento, mas
irremovível nas posições de defesa dos interesses do País. O louvor da Nação aplaudirá
sua vida pública.
Os Relatores Adjuntos, José Fogaça, Konder Reis e Adolfo Oliveira, (palmas)
prestaram colaboração unanimemente enaltecida. Nossa palavra de sincero e profundo
louvor ao mestre da língua portuguesa Prof. Celso Cunha, por sua colaboração para a
escorreita redação do texto.
O Brasil agradece pela minha voz a honrosa presença dos prestigiosos dignitários
do Poder Legislativo do continente americano, de Portugal, da Espanha, de Angola,
Moçambique, Guiné Bissau, Príncipe e Cabo Verde. (Palmas.) As nossas saudações.
(Palmas prolongadas.)
Os Srs. Governadores de Estado e Presidentes das Assembléias Legislativas dão
realce singular a esta solenidade histórica.
Os Líderes foram o vestibular da Constituinte. Suas reuniões pela manhã e pela
madrugada, com autores de emendas e interessados, disciplinaram, agilizaram e
qualificaram as decisões do Plenário. Os Anais guardarão seus nomes e sua benemérita
faina. (Palmas.)
Cumprimento as autoridades civis, eclesiásticas e militares, integrados estes com
seus chefes, na missão, que cumprem com decisão, de prestigiar a estabilidade
democrática.
Nossas congratulações à imprensa, ao rádio e à televisão. (Palmas.) Viram tudo,
ouviram o que quiseram, tiveram acesso desimpedido às dependências e documentos da
Constituinte. Nosso reconhecimento, tanto pela divulgação como pelas críticas, que
documentam a absoluta liberdade de imprensa neste País.
Testemunho a coadjuvação diuturna e esclarecida dos funcionários e assessores,
(muito bem! palmas) abraçando-os nas pessoas de seus excepcionais chefes, Paulo
Affonso Martins de Oliveira e Adelmar Sabino. (Muito bem! Palmas.)
Agora conversemos pela última vez, companheiras e companheiros constituintes.
A atuação das mulheres nesta Casa foi de tal teor (palmas prolongadas), que, pela
edificante força do exemplo, aumentará a representação feminina nas futuras eleições.
Agradeço a colaboração dos funcionários do Senado – da Gráfica e do Prodasen.
Agradeço aos Constituintes a eleição como seu Presidente e agradeço o convívio
alegre, civilizado e motivador. Quanto a mim, cumpriu-se o magistério do filósofo: o
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segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer. (Palmas.)
Todos os dias, meus amigos constituintes, quando divisava, na chegada ao
Congresso, a concha côncava da Câmara rogando as bênçãos do céu, e a convexa do
Senado ouvindo as súplicas da terra, (palmas) a alegria inundava meu coração. Ver o
Congresso era como ver a aurora, o mar, o canto do rio, ouvir os passarinhos.
Sentei-me ininterruptamente 9 mil horas nesta cadeira, em 320 sessões, gerando
até interpretações divertidas pela não-saída para lugares biologicamente exigíveis.
(Risos. Palmas.) Somadas as das sessões, foram 17 horas diárias de labor, também no
gabinete e na residência, incluídos sábados, domingos e feriados.
Político, sou caçador de nuvens. Já fui caçado por tempestades. (Palmas.) Uma
delas, benfazeja, me colocou no topo desta montanha de sonho e de glória. Tive mais do
que pedi, cheguei mais longe do que mereço. (Não apoiado.) Que o bem que os
Constituintes me fizeram frutifique em paz, êxito e alegria para cada um deles.
Adeus, meus irmãos. É despedida definitiva, sem o desejo de retorno.
Nosso desejo é o da Nação: que este Plenário não abrigue outra Assembléia
Nacional Constituinte. (Palmas prolongadas.) Porque, antes da Constituinte, a ditadura já
teria trancado as portas desta Casa.
Autoridades, Constituintes, senhoras e senhores,
A sociedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou antagonismo do
Estado.
O Estado era Tordesilhas. Rebelada, a sociedade empurrou as fronteiras do Brasil,
criando uma das maiores geografias do Universo.
O Estado, encarnado na metrópole, resignara-se ante a invasão holandesa no
Nordeste. A sociedade restaurou nossa integridade territorial com a insurreição nativa de
Tabocas e Guararapes, (palmas) sob a liderança de André Vidal de Negreiros, Felipe
Camarão e João Fernandes Vieira, que cunhou a frase da preeminência da sociedade
sobre o Estado: “Desobedecer a El-Rei, para servir a El-Rei”. (Muito bem!)
O Estado capitulou na entrega do Acre, a sociedade retomou-o com as foices, os
machados e os punhos de Plácido de Castro e dos seus seringueiros. (Palmas.)
O Estado autoritário prendeu e exilou. A sociedade, com Teotônio Vilela, pela
anistia, libertou e repatriou. (Palmas.)
A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram. (Muito bem!
Palmas prolongadas.)
Câmara dos Deputado
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Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas-já, que, pela
transição e pela mudança, derrotou o Estado usurpador.
Termino com as palavras com que comecei esta fala: a Nação quer mudar. A
Nação deve mudar. A Nação vai mudar.
A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à
mudança.
Que a promulgação seja nosso grito:
– Mudar para vencer!
Muda, Brasil! (Muito bem! Muito bem! Palmas prolongadas.)
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https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/25-anos-da-constituicao-de-1988/constituinte-1987-1988/pdf/Ulysses%20Guimaraes%20-%20DISCURSO%20%20REVISADO.pdf
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Hamlet, Ato 2 Cena 2. De William Shakespeare
1.220 visualizações 4 de mar. de 2020 Um jovem príncipe da Dinamarca tem um encontro revelador com o fantasma de seu pai. Ele então desenvolve um plano para atestar a vericidade da mensagem e envolve muitos numa trama louca colocando em risco culpados e inocentes.
Este audiolivro é uma produção do Escriptoria
Entram Rei, a Rainha, Rosencrantz e Guildenstern. que possível, se algo que nos escapa o mortifica, e que, uma vez sabido, remediemos. tão-só de nosso anseio, terá nossa visita prêmio digno do reconhecimento de um monarca.
https://www.youtube.com/watch?v=ir40OJiIAqs
HAMLET, ATO II, Cena II - William Shakespearehttps://williamshakespearewilliam.blogspot.com › 2009/02
Sobre trecho
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'* Shakespeare, Hamlet, ato II, cena II (N. da T.)'
CONTRAPONTO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
A ALMA DA MULHER BRASILEIRA
Simone Tebet no JN: "Tentaram puxar meu tapete, até no MDB"
"Tentaram puxar meu tapete, até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, acho que já teria caído da cadeira também", afirmou a candidata
FS
Fernanda Strickland
postado em 26/08/2022 21:51 / atualizado em 26/08/2022 21:52
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(crédito: Divulgação/TV Globo)
(crédito: Divulgação/TV Globo)
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Durante participação na sabatina do Jornal Nacional, nesta sexta-feira (26/8), a candidata à presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que foi vítima de tentativas de derrubar a candidatura até dentro do próprio partido. “Tentaram puxar meu tapete, até no MDB”, disse. “Tentaram puxar meu tapete, até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, acho que eu já teria caído da cadeira também”, enfatizou a candidata.
Segundo Tebet, as situações ocorreram a todo o momento. “O que me trouxe até aqui? Tive que vencer uma maratona e muitos obstáculos, nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci”, apontou. “Passou o Natal, virou o ano-novo, durante o carnaval disseram que o partido seria cooptado, depois queriam ir para uma outra candidatura", elencou durante a entrevista aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos.
A candidata citou que, há pouco tempo, tentaram levar o partido para o ex-presidente Lula. "Judicializaram a minha candidatura, mas foi imediatamente rejeitada a ação”, disse. “A todo o momento me impedindo de fazer exatamente isso, mostrar que o partido não é mais fisiológico. Hoje tem presidente que sabe do seu compromisso, e o compromisso da importância que o centro democrático tem em relação ao Brasil. E é por isso que cheguei aqui.”
Em nove estados e no Distrito Federal (DF), líderes do MDB declararam abertamente apoio a candidatos que são adversários da candidata. Segundo Tebet, os brasileiros estão diante de uma polarização. “Uma polarização política e ideológica que está levando o Brasil para o abismo. Então, você tem uma polarização que faz com que alguns companheiros sejam cooptados”, disse. “Em compensação, eu tenho muitos dos prefeitos desses estados nos apoiando, como o prefeito de Porto Alegre.”
A candidata continuou: “Nós temos o governador do estado de São Paulo, que vai dar palanque também, para outros candidatos, que já esteve comigo em convenção e está nos apoiando. Só em SP, são 34% da população brasileira. Mas o mais importante eu tenho. Só preciso de um caixote e um microfone. Depois de todos esses obstáculos, agora é comigo”, completou Tebet.
Sabatinas no Jornal Nacional
Simone Tebet é a última convidada da série de entrevista do Jornal Nacional, da TV Globo, com presidenciáveis. O ex-presidente Lula foi o terceiro entrevistado, na quinta-feira (25/8); o presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu as sabatinas na segunda-feira (22/8) e em seguida, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) esteve nos estúdios na terça-feira (23/8).
SAIBA MAIS
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Felipe Nunes
@felipnunes
1/ Hoje foi dia de monitorar a entrevista de Tebet no JN. Os dados da
@quaestpesquisa
revelam que, na média, 780 mil pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista durante sua exibição.
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10:30 PM · 26 de ago de 2022·Twitter Web App
https://twitter.com/felipnunes/status/1563338065518551040?s=24&t=Yroy1u-CYKuDvXaUIKOeYw
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Simone Tebet - Sabatina com candidatos a presidente (Valor/O Globo/CBN) 25/08/2022
343 visualizações 26 de ago. de 2022 Simone Tebet, candidata do MDB a presidente, responde a perguntas de Milton Jung (âncora da CBN), Vera Magalhães (colunista do Globo/CBN), Lauro Jardim (colunista do Globo), Merval Pereira (colunista do Globo), Maria Cristina Fernandes (colunista do Valor) e Fernando Exman (editor-executivo do Valor).
https://www.youtube.com/watch?v=y4jX9rU0-jo
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sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Francisco Góes - O orçamento secreto e o investimento para Tebet
Valor Econômico
Transparência no orçamento secreto defendida por presidenciável Simone Tebet é importante para investimento em infraestrutura
A candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, disse na sabatina ao Valor, “O Globo” e CBN que, se eleita, vai tornar mais transparente o gasto público no Brasil, o que inclui o chamado “orçamento secreto”. O termo vem sendo usado para designar a distribuição de verbas, pelo relator da lei orçamentária, entre aliados do governo em troca de apoio político. “É possível dar transparência ao orçamento secreto com uma canetada [do presidente]”, disse Tebet.
A transparência passa pelos investimentos do Estado na economia e, em particular, na infraestrutura. Cerca de um terço dos recursos aplicados nesse segmento no país vem do setor público e os outros dois terços da esfera privada. “Quando olha para as emendas do relator [no orçamento] e vê para onde vai o dinheiro, conclui que é investimento em infraestrutura da pior qualidade, para amigos do rei e amigos dos amigos dos amigos”, diz Claudio Frischtak, coordenador do programa de infraestrutura de Tebet.
O programa de Tebet para a infraestrutura parte da constatação que há mais de três décadas não se investe o suficiente para responder às demandas de uma economia competitiva: “A agenda de modernização se alicerça na ampliação dos investimentos privados, com maior segurança jurídica, previsibilidade regulatória e estruturas contemporâneas de financiamento, e na melhoria da governança dos investimentos públicos, com melhor planejamento e priorização, e respeitando os limites da responsabilidade fiscal”, diz trecho do programa de Tebet ao qual o Valor teve acesso.
O programa de Tebet estima que o investimento em infraestrutura - público e privado - no período 2019-2022 deve ser da ordem de 1,7% do PIB, fechando 2022 pouco abaixo dessa média. “Esse nível é claramente insuficiente para impulsionar a economia e reduzir a desigualdade, ampliando o acesso e a qualidade dos serviços, e garantindo maior resiliência às mudanças climáticas”, diz o texto. A estimativa é que seriam necessários investimentos de 3,6% a 4,1% do PIB por ano, nas próximas duas décadas, para modernizar a infraestrutura.
Especialistas no setor, entidades empresariais e investidores avaliam que há relação direta entre a falta de transparência orçamentária e os problemas de governança no gasto público. “Governança é olhar o Orçamento por dentro e ver como se dá o seu processo de constituição. É no PPA [Plano Plurianual] que começa o problema, é uma peça de ficção, quando começam os interesses particulares”, diz Frischtak.
O problema na infraestrutura, como indica Tebet, é de priorização e planejamento: justificar tecnicamente a escolha de um projeto em detrimento de outro. Fazer um ranking que permita a melhor alocação do dinheiro público. O Reino Unido é citado como referência por especialistas em momento em que investir em energia, transporte, saneamento e telecomunicações é prioridade de grandes países, caso recente dos EUA, sob Joe Biden, e da China, há mais tempo. O Brasil vem patinando, embora haja, entre investidores, quem considere que há boa regulação para investimento em alguns setores, como o de transmissão de energia elétrica.
Um dos desafios é como fazer as empresas privadas participarem do planejamento junto com a administração pública. No passado recente, o setor público, via juros subsidiados do BNDES, ocupou o lugar dos privados no financiamento às empresas. Com o encolhimento do banco, as companhias privadas passaram a se financiar no mercado e o BNDES se voltou mais para a modelagem e a estruturação de projetos. Entre especialistas, a ideia é que não há uma “bala de prata” e que, para alavancar os investimentos, será preciso dinheiro público e privado, o que reforça ainda mais a necessidade de melhoria da governança para os gastos estatais destacada pelo programa de Tebet.
“Independentemente de quem vier a ganhar a eleição, esperamos que o processo de atração de capital privado para infraestrutura seja continuado, que os processos de privatização, concessões e PPPs prossigam nos diferentes setores”, diz José Guilherme Souza, sócio da Vinci Partners e chefe da área de infraestrutura da gestora de investimentos. Ele afirma que é preciso olhar com atenção a participação de investidores institucionais, caso de fundos de pensão e seguradoras, para retirar entraves que essas instituições encontram na hora de mobilizar capital.
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) tem uma estratégia de desenvolvimento para o setor, que inclui agenda legislativa com medidas para permitir aumentar os investimentos. As medidas estão contidas no documento “Agenda de propostas para infraestrutura 2022”, que será formalmente apresentado em evento na segunda-feira e que foi levado aos candidatos. Uma das medidas listadas pela Abdib é aprovação do projeto de lei 2.646/20 para debêntures de infraestrutura voltadas a investidores institucionais. Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib, diz que hoje a maior parte do investimento em infraestrutura é privado - “e esperamos que continue” -, mas afirma que, ao mesmo tempo, é preciso criar espaço no Orçamento para que o investimento público seja maior. “Hoje há ministérios definindo prioridades sem articulação com um plano de desenvolvimento, o que piora a situação de um orçamento já apertado”, diz.
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A Alma da Mulher( Zé Ramalho)
859.467 visualizações 20 de jul. de 2011 NINGUÉM TEM O MAPA DA ALMA MULHER !!!!
Este video eu dedico a nossa querida amiga Luciane pelo seu carinho e amizade
"É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado"
Madre Teresa de Calcutá
Tome muito cuidado ao fazer chorar uma mulher...
Pois Deus conta as suas lágrimas!!
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Letra
a alma da mulher
compositor(es): zé ramalho
canta: zé ramalho
há um brilho de faca
onde o amor vier
e ninguém tem o mapa
da alma da mulher
ninguém sai com o
coração sem sangrar
ao tentar re...velar
um ser maravilhoso
entre a serpente e a estrela
um grande amor do passado
se transforma em aversão
e os dois lado a lado
corroem o coração
não existe saudade
mais cortante
que a de um
grande amor ausente
dura feito diamante
corta a ilusão da gente
toco a vida pra frente
fingindo não sofrer
mas o peito dormente
espera um bem querer
e sei que não será surpresa
se o futuro me trouxer
o passado de volta
num semblante
de mulher
o passado de volta
num semblante
de mulher
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Prezado amigo Afonsinho
Literally: "As Jack the Ripper would say, let's go by parts."
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2022 Eleições Brasileiras
Simone Tebet: "É triste escolher entre Mensalão do PT e Orçamento Secreto do atual governo"
5.130 visualizações 26 de ago. de 2022 A senadora Simone Tebet participa de sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (26), dando continuidade a série de entrevistas com concorrentes ao Palácio do Planalto. Ela criticou a polarização política no Brasil e afirmou que parte do MDB tentou puxar seu tapete. Assista ao Jornal da Manhã completo: https://youtu.be/5Jj2KiIUwW4
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É o jogo, cada um vendendo o seu com a melhor narrativa
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Dora Kramer: “Lula domina a comunicação e vai bem no JN, mas se esquivou nas respostas”
36.667 visualizações 26 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=W07JQzf9tjU
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"O Tostão deve ter ficado muito satisfeito com essa letra, né. Deve ter ficado muito orgulhoso. É hehehehe!
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Hehehehehehe!
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Educa Mais Brasil
Figuras de linguagem - Língua Portuguesa Enem | Educa Mais Brasil
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/figuras-de-linguagem
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Prezado Afonso amiguinho
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Elis Regina - "Meio de Campo" - Ensaio - MPB Especial
219.221 visualizações 17 de out. de 2007 Elis Regina - "Meio de Campo" - Ensaio - MPB Especial - tv show - live - ao vivo - Musica Brasileira - Brazilian Music - Trama - canal - channel - Musica Brasileira - Brazilian Music - Trama - canal - channel - ensaio
Sugerido por Fundação Padre Anchieta (TV Cultura)
https://www.youtube.com/watch?v=-XExdVd7Qpw
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Assim como o mentiroso está condenado a não ser acreditado quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação ser acreditado mesmo quando mente.
Miguel de Cervantes
https://frases.tube/62013_assim-como-o-mentiroso-esta-condenado-a-nao-ser-acreditado
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Reinaldo: Lula concede a entrevista perfeita
26.703 visualizações 26 de ago. de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=18HyUIL9_iM
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A perfeição é uma meta que Dilma mira dobrar
Pra Gil a perfeição é uma merda
Kkkkkkkkkkkk
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Meio De Campo
Elis Regina
Ouça Meio De Campo
Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé, nem nada
Se muito for eu sou um Tostão
Fazer um gol nesta partida não é fácil, meu irmão
Entrou de bola, e tudo!
Ouça Meio De Campo
Composição: Gilberto Gil.
https://www.letras.mus.br/elis-regina/91022/
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Tô querendo é saber se o Lula deu show ou não na sua opinião e você esquivando.....kkkkkk
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"O mentiroso está condenado a mentir eternamente." Autoconfissão ou auto-confissão? https://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/duvidas-dos-leitores-60.html#:~:text=As%20duas%20formas%20s%C3%A3o%20aceit%C3%A1veis.
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Autocuidado ou auto-cuidado?
Segundo o novo acordo ortográfico, com o prefixo auto, só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar por “h” ou por vogal igual: auto-hipnose, auto-observação...
Com as demais letras, devemos escrever sem hífen ou, como se diz popularmente, “tudo junto”.
Com as consoantes “r” e “s”, deveremos dobrar o “r” e o “s”: autorretrato, autosserviço...
Com as outras vogais, não haverá mais hífen: autoajuda, autoestima, autoanálise, autoatendimento...
Se a palavra seguinte começar com qualquer outra letra, devemos escrever sem hífen, como sempre foi: autobiografia, autocontrole, autocrítica, autodeterminação, autogestão, automedicação, automutilação, autopromoção...
Segundo a regra, deveríamos escrever “autocuidado”. O problema é que não há registro da palavra no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Quarta-feira, 02/11/2011, às 08:22, por Sérgio Nogueira
Dúvidas dos leitores
https://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/duvidas-dos-leitores-60.html#:~:text=As%20duas%20formas%20s%C3%A3o%20aceit%C3%A1veis.
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Brincadeira meu amigo... nós o temos como formador de opinião, por isso é sempre bom ouvi lo.
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Perto do fim da concessão, Globo prepara resposta à 'ameaça golpista'
Bonner e Renata se dividem entre o 'JN' e um projeto especial ligado às eleições de outubro
Jeff Benício
Jeff Benício
13 jul
2022
- 11h48
Ver comentários
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Bonner e Renata já estão no ritmo da cobertura das eleições
Bonner e Renata já estão no ritmo da cobertura das eleições
Foto: Reprodução/Facebook
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As frequentes ausências de William Bonner e Renata Vasconcellos da bancada do Jornal Nacional têm motivo valioso para a Globo. Ambos estão gravando um projeto especial sobre as eleições.
Pelo que o blog apurou, a série jornalística vai ressaltar a importância da democracia e das liberdades de expressão e imprensa, além da lisura do processo eleitoral sob o comando do TSE.
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As notícias do dia você acompanha na capa do Terra; confira!
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O conteúdo pode ser interpretado como uma resposta firme, baseada em fatos históricos, contra as supostas ‘ameaças’ de rompimento institucional da parte de Jair Bolsonaro.
O presidente vê a Globo como seu maior inimigo na mídia. Desde que foi eleito, enviou vários avisos publicamente de que poderá dificultar ou até mesmo negar a renovação da concessão do canal.
A outorga das 5 emissoras próprias da Globo – instaladas em São Paulo, no Rio, em Belo Horizonte, Brasília e no Recife – vence no dia 5 de outubro, 3 dias após a realização do primeiro turno.
De acordo com e-mail enviado ao blog pela assessoria do Ministério das Comunicações, o canal tem até essa data para requerer oficialmente a renovação por mais 15 anos.
A cúpula da Globo sabe que os ataques ideológico-eleitoreiros contra o seu jornalismo vão se intensificar a partir de agosto, quando começará o horário ocupado pelos candidatos no rádio e na TV.
Não são apenas os bolsonaristas que execram o canal. Lula e seus seguidores também o criticam duramente. Paradoxalmente, os dois pediram várias vezes para ser entrevistados no JN – e foram ignorados.
Ainda não há informação se o telejornal irá promover a rodada de sabatinas com os presidenciáveis, ao vivo no estúdio, como ocorreu em agosto de 2018.
Por enquanto, estão confirmados dois debates com candidatos ao Planalto na Globo. Um em 29 de setembro e outro, caso haja segundo turno, no dia 28 de outubro.
https://www.terra.com.br/diversao/tv/perto-do-fim-da-concessao-globo-prepara-resposta-a-ameaca-golpista,a540ff09e895e98603623f81987058cens45lj0u.html
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Boris Casoy: Bolsonaro aproveita episódio de empresários a seu favor - Liberdade de Opinião
368 visualizações 26 de ago. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (26), Boris Casoy comenta a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) que cobra fundamentação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em operação que investiga empresários. #CNNBrasil
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Molica: Operação contra empresários é grave, mas há urgência - Liberdade de Opinião
377 visualizações 26 de ago. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (26), Fernando Molica comenta a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) que cobra fundamentação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em operação que investiga empresários. #CNNBrasil
https://www.youtube.com/watch?v=aVarsBNsJNU
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sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Luiz Carlos Azedo - Retrato de um homem político na guerra surda dos Poderes
Correio Braziliense
O ministro Alexandre de Moraes está diante de uma situação limite, na queda de braço com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Precisa respeitar o devido processo legal
Não, não estou falando do extraordinário personagem da política francesa do final do século XXVIII, biografado pelo escritor austríaco radicado no Brasil Stefan Zweig, no livro Joseph Fouché — Retrato de um homem político (Zahar), lançado em 2015. Foi o políticos mais metamorfose ambulante que a história francesa conheceu, pois passou incólume pela Revolução Francesa e pela Era Napoleônica, derrotando Robespierre e o próprio Bonaparte. Escrito em 1929, o livro foi a antessala de outra notável biografia do mesmo autor, Maria Antonieta — retrato de uma mulher comum (Zahar).
“Os governos, as formas de governo, as opiniões, os homens mudam, tudo cai e desaparece no torvelinho veloz do fim do século, e só um homem fica sempre no mesmo lugar, em todos os postos, com todos os modos de pensar: Joseph Fouché”, resumiu o jornalista brasileiro Alberto Dines, no posfácio do livro, que classificou como uma “psicopatologia do poder”. Ex-seminarista, depois militante anticlerical, Fouché tinha a habilidade de andar pelas sombras, influenciar sem tomar à frente, se posicionar sempre do lado da maioria ou, no caso da Revolução Francesa, do líder do momento, sem nunca se posicionar ou tomar partido aberto até que um vencedor estivesse definido.
Quando a Convenção se preparava para votar pela execução ou não de Luís XVI, Fouché trazia no bolso do casaco um manifesto convicto contra a condenação do rei. Quando, por influência dos jacobinos, os deputados pediram a cabeça do monarca, Fouché proclamou a execução de Luís XVI como uma necessidade inevitável. Assim, atravessou o Diretório, o Consulado e o Império, contra Colott, Babeuf, Barras e Talleyrand. Nem Robespierre e próprio Napoleão escaparam de suas tramas. Fiel a si mesmo, durante mais de duas décadas muito conturbadas, sobreviveu a todos.
Nosso personagem é outro, trata-se do procurador-geral da República, Augusto Aras, que trava uma batalha surda contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nos bastidores da Praça dos Três Poderes, com discrição e muita habilidade, tece uma aliança entre o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL), e o ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para isolar o Supremo Tribunal Federal (STF) e enquadrar Moraes, que preside o inquérito das fake news. Essa investigação é muito contestada no mundo jurídico, por atribuir poderes excepcionais ao seu relator no STF — o próprio Moraes — com base no regimento interno da Corte e não, supostamente, do ponto de vista formal, no Código de Processo Penal.
Aras teria feito a cabeça de Bolsonaro, do ex-ministro da Defesa Braga Netto e do atual, Nogueira, e de Lira, que é o homem mais poderoso do Congresso por causa da força do bloco parlamentar que lidera, o Centrão, do poder de pautar as votações da Câmara, e da distribuição de verbas do chamado “orçamento secreto”. Para esse grupo poderoso, o Supremo estaria usurpando atribuições dos demais Poderes. Em especial, o ministro Alexandre de Moraes, que acaba de assumir o TSE com amplo apoio no mundo jurídico e político em defesa das urnas eletrônicas.
Drible a mais
Empoderado pelo cargo e a ampla mobilização da sociedade civil em defesa do Estado Democrático de Direito, o ministro Moraes fez o que muitos estão considerando uma espécie de drible a mais: determinou, a pedido da Polícia Federal, uma operação de busca e apreensão contra um grupo de oito empresários que apoia o presidente Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral de 2018. Aras não foi consultado sobre a operação, realizada na terça-feira, embora o Ministério Público tenha sido informado formalmente por Moraes no dia anterior.
Candidato sujeito às regras do jogo da legislação eleitoral, Bolsonaro está sendo cauteloso ao tratar do assunto. A nova Lei do Estado Democrático de Direito, que substituiu a antiga Lei de Segurança Nacional, classifica como crimes ameaças, incitação ou ataque às instituições democráticas, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao sistema eleitoral e à separação entre os Poderes. Até agora, não foram divulgadas provas que justifiquem a ação determinada por Moraes, o que está provocando fortes reações nos meios jurídicos. A fronteira entre a liberdade de expressão e a ação conspiratória contra a democracia precisa ser estabelecida com provas materiais.
Comenta-se, nos bastidores, que Aras estaria incomodado pelo fato de um dos empresários ser seu amigo e interlocutor — supostamente, um dos celulares apreendidos teria o registro de mensagens entre ambos. Entretanto, o inquérito permanece sob sigilo de Justiça, ninguém sabe realmente se havia indícios que justificassem a operação.
Em um gesto inusitado, o ministro da Defesa, depois de uma reunião com Moraes sobre a segurança das urnas eletrônicas e participação das Forças Armadas nas eleições, levou Aras ao encontro com os comandantes das Forças Armadas, numa demonstração de solidariedade que politiza a relação entre ambos, indevidamente. Trocando em miúdos, Moraes está diante de uma situação limite, na queda de braço como Aras. Precisa demonstrar, com provas robustas, que seguiu as regras do devido processo legal ao autorizar a operação. Caso contrário, Aras emergirá da crise como prévio fiador do certo e do errado no processo eleitoral, embarreirando o presidente do TSE. Forte o suficiente para pontificar no jogo de poder, qualquer que seja o vencedor das eleições e o novo arranjo politico da Praça dos Três Poderes.
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Meu comentário sobre a entrevista de Lula ao Jornal Nacional.
177.297 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 15 horas Vote 2300.
Prof. Marco Antonio Villa Deputado Federal por São Paulo.
Marco Antonio Villa
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Simone Tebet é sabatinada pela Jovem Pan; acompanhe na íntegra
8.163 visualizações 26 de ago. de 2022 A senadora Simone Tebet participa de sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (26), dando continuidade a série de entrevistas com concorrentes ao Palácio do Planalto. A candidata revelou o que pensa sobre o setor do agronegócio e da indústria no Brasil. Assista ao Jornal da Manhã completo: https://youtu.be/5Jj2KiIUwW4
https://www.youtube.com/watch?v=mvAHAoCNKmU
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REACT: sabatina de Lula ao Jornal Nacional - Claudio Dantas e Deltan Dallagnol comentam
73.179 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 16 horas Claudio Dantas e Deltan Dallagnol comentam a sabatina de Lula ao Jornal Nacional da Rede Globo, para os entrevistadores William Bonner e Renata Vasconcelos
https://www.youtube.com/watch?v=ZEFOZOW2Vjw
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