Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 19 de dezembro de 2020
No futuro
“E não mais ensinará cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! Porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.”
Paulo (Hebreus, 8:11) Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei, O companheiro não repreenderá o companheiro, O irmão não denunciará outro irmão. O cárcere cerrará suas portas, Os tribunais quedarão em silêncio. Canhões serão convertidos em arados, Homens de armas volverão à sementeira do solo. O ódio será expulso do mundo, As baionetas repousarão, As máquinas não vomitarão chamas para o incêndio e para a morte, Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário. A justiça será ultrapassada pelo amor. Os filhos da fé não somente serão justos, Mas bons, profundamente bons. A prece constituirseá de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas ao trabalho sublime da
fraternidade suprema. A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos, Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna, Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre. 41 No futuro Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 "Os dias passam doces, as noites como mel. Vida intensa a dois pensando em três." André luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida O óbolo da viúva 5. Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio, a observar de que modo o povo
lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância.
Nisso, veio também uma pobre viúva que apenas deitou duas pequenas moedas do
valor de dez centavos cada uma. Chamando então seus discípulos, disse-lhes: “Em
verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos os que antes
puseram suas dádivas no gazofilácio, pois que todos os outros deram do que lhes
abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha
para seu sustento.” (Marcos, 12:41 a 44; Lucas, 21:1 a 4.) 6. Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara,
por falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem,
para lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até
nalguns ser sincera. Dar-se-á, contudo, seja completamente desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos outros, muito
estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar a si
mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe
falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda intenção, que esses tais
porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que se lhes depararia
no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o mérito do
intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos outros
antes de pensar em si. O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua
inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus
generosos propósitos. Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor.
Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se
enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a
descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de inesperadas heranças etc. Que dizer dos que esperam encontrar
nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos?
Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do
Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se
comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções.
(O livro dos médiuns, 2a
Parte, itens 294 e 295.) Aqueles cuja intenção está isenta de qualquer ideia pessoal, devem
consolar-se da impossibilidade em que se veem de fazer todo o bem que
desejariam, lembrando-se de que o óbolo do pobre, do que dá privando-se
do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que
dá sem se privar de coisa alguma. Grande seria realmente a satisfação do
primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás, será
só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo,
desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser
útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-
-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque
ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um
serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um sofrimento físico
ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta de dinheiro,
do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para de tudo isso dar uma
parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o óbolo da viúva. O Evangelho Segundo o Espiritismo. ALLAN KARDEC. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Rio - Brasil 1944. Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 O Buda e o Mendigo | Contos de Fadas | Portuguese Fairy Tales In: https://www.youtube.com/watch?v=ZYuV27s3u18 Use o amor. Um grão de amor remove uma montanha de ódio.
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