Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
A Caipirinha
1923 - Tarsila do Amaral Reprodução fotográfico Romulo Fialdini In: Enciclopédia Itaú Cultlural Início do Cubismo 1923
A pintora volta a Paris em 1923 e lá conhece o poeta francês Blaise Cendrars, que apresenta a ela toda a intelectualidade do mundo que vivia na Cidade Luz naquela época. Ele apresentou o já consagrado pintor cubista Fernand Léger, com quem Tarsila teve aulas e quem a influenciou muito. Ela também tomou aulas com outros mestres cubistas como André Lhote e Albert Gleizes. O cubismo pode ser definido de forma genérica como certa maneira de pintar em formas geométricas. In: Tarsila Site Oficial 'A Caipirinha', de Tarsila do Amaral, é leiloada por R$ 57,5 milhões, maior valor já pago por uma obra brasileira em venda pública
Leilão que arrematou a obra nesta quinta (17) durou apenas 15 minutos e teve 19 lances. O quadro de 1923 foi arrematado por colecionador brasileiro e deve permanecer no país.
Por G1 SP — São Paulo
17/12/2020 21h29 VÍDEO: Conheça 'A Caipirinha', quadro de Tarsila do Amaral leiloado em R$ 57,5 milhões O quadro “A Caipirinha”, da artista plástica Tarsila do Amaral, foi leiloado nesta quinta-feira (17) por R$ 57,5 milhões e bateu o recorde de preço pago por uma obra em venda pública no Brasil, segundo a Bolsa de Arte de São Paulo.
O leilão da obra durou cerca de 15 minutos e tinha o lance mínimo de R$ 47,6 milhões. Após 19 lances, a obra foi vendida por R$ 57,5 milhões, estabelecendo um novo recorde para a arte brasileira.
O recorde anterior pertencia ao pintor Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), cuja tela 'Vaso de Flores' foi arrematada em 2015 por R$ 5,7 milhões, e ao quadro “Superfície Modulada nº 4”, de Lygia Clark, que alcançou R$ 5,3 milhões em 2013. Obra "A Caipirinha", de Tarsila do Amaral, leiloada em SP nesta quinta (17). — Foto: Divulgação/Bolsa de Arte Adquirida por um colecionador brasileiro, ‘A Caipirinha’, de 1923, deverá permanecer no país. Antes da entrega ao novo comprador, o público tem ainda uma última chance para conhecer ao vivo a obra da pintora modernista brasileira, que fica em exposição até esta sexta-feira (18) na Bolsa de Arte de São Paulo. A galeria fica na Rua Rio Preto, 63 - Jardim Paulista, Zona Sul da capital, e a visitação acontece das 11h às 19h.
Criada por Tarsila em 1923, quando ela morava com o poeta Oswald de Andrade em Paris, "A Caipirinha" pode ser considerada "a primeira obra realmente moderna do país”, segundo o diretor da casa de leilões Bolsa de Arte de São Paulo, Jones Bergamin. Mostra expõe três obras originais, réplicas de obras e objetos cedidos pela família da artista brasileira Tarsila do Amaral — Foto: Patrícia Secco Recordes de Tarsila do Amaral
Considerada um dos nomes centrais da pintura brasileira do século 20, Tarsila do Amaral (1886-1973) já tinha batido outros recordes no exterior. Em 1995, o empresário argentino Eduardo Costantini adquiriu o quadro “Abaporu”(1928) por US$ 1,3 milhão durante leilão em Nova York.
“Abaporu” foi um presente de Tarsila para o marido Oswald de Andrade e tornou-se ícone inaugural do Movimento Antropofágico brasileiro, idealizado por ambos em 1922. A obra passou a integrar a coleção do Museu de Arte Latina de Buenos Aires (Malba), fundado por Costantini em 2001, se tornando a principal atração do acervo.
Em 2019, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) incorporou à sua coleção a obra “A Lua” (1928), da própria Tarsila, por um valor que pode ter chegado a US$ 20 milhões. Mas essa transação foi feita diretamente entre compradores, não em leilão público como aconteceu no Brasil nesta quinta-feira, afirma a casa de leilões que vendeu “A Caipirinha”.
In: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/12/17/a-caipirinha-de-tarsila-do-amaral-e-leiloado-por-r-575-milhoes-maior-valor-ja-pago-por-uma-obra-brasileira.ghtml
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