“Paulinho
propõe uma reflexão em tom de resignação, ele assume a consciência da
incontrolabilidade do tempo e de nossa passividade e vulnerabilidade diante do
mesmo.
O
tempo psicológico é irreversível a outro e finito: compreendido entre o
nascimento e a morte, na qual geralmente só pensamos a espaços, nos momentos em
que sentimos particularmente a nossa vulnerabilidade, mas que no entanto se
mantém insidiosamente presente no horizonte de todas as nossas antecipações, de
todos os nossos projetos.18“
Fonte: “MEU TEMPO É HOJE”: Temporalidades em Paulinho da Viola
“MY
TIME IS NOW”: Temporalities in Paulinho da Viola
Kênia Érica
Gusmão Medeiros*
file:///C:/Users/User/Downloads/3186-Texto%20do%20artigo-12931-1-10-20150929.pdf
Alvíssaras
Rússia
diz que registrará vacina da a covid-19 na semana que vem
Do UOL,
em São Paulo
07/08/2020
08h28
Segundo a Rússia, os testes clínicos vêm tendo resultados positivos
A
Rússia anunciou hoje que vai registrar oficialmente sua primeira vacina contra
a covid-19 na próxima quarta-feira (12). Caso isso se concretize, o país será o
primeiro no mundo a avançar até este estágio no combate contra o novo
coronavírus.
"No
momento, o terceiro e último estágio está em processo. Os testes são
extremamente importantes. Temos de entender que a vacina precisa ser segura.
Profissionais médicos e cidadãos idosos serão os primeiros vacinados",
disse o ministro da Saúde Oleg Gridnev, de acordo com o Sputink News, durante a
abertura de um centro médico na cidade de Ufa.
Recentemente,
a Rússia anunciou que espera que esta vacina esteja pronta para começar a ser
distribuída e aplicada em outubro.
De
acordo com o ministro, a efetividade da vacina será, de fato, comprovada com a
sua aplicação na população, em maior quantidade, e o sucesso na imunização
destas pessoas.
A
vacina é desenvolvida pelo Ministério da Defesa russo e o Gamaleya Research
Institute. Ela está na terceira fase de testes clínicos em duas instituições: o
Burdenko Main Military Clinical Hospital e o Sechenov First Moscow State
Medical University.
Vacina
com dois componentes
A
vacina russa é aplicada em dois componentes injetáveis que, juntos, espera-se
serem eficientes contra o coronavírus.
Os
testes clínicos em humanos começaram no dia 18 de junho, com 38 voluntários. O
primeiro grupo foi liberado em 15 de julho e o segundo, em 20 de julho.
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/08/07/russia-registrara-primeira-vacina-do-mundo-para-a-covid-19-semana-que-vem.htm
Alvíssaras,
meu pai, alvíssaras!
de
Machado de Assis
Conheceis
Antônio Alves das Antas? É um homem de cinqüenta anos, viúvo, senhor de uma
fortuna de oitenta contos, e pai de um filho de vinte e dois anos e cerca de
trinta vícios e defeitos. Quinhentos
Contos de Machado de Assis
(...)
—
Alvíssaras, meu pai, alvíssaras!
— Que
temos? disse Alves voltando-se para o rapaz.
— Vai
ter uma visita; adivinhe!
— O
coronel Veloso, disse o pai sorrindo.
(...)
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000227.pdf
Timoneiro
Paulinho
da Viola
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
E
quanto mais remo mais rezo
Pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar
Meu velho um dia falou
Com seu jeito de avisar:
- Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
Timoneiro
nunca fui
Que eu não sou de velejar
O leme da minha vida
Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta
Como se faz pra nadar
Explico que eu não navego
Quem me navega é o mar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
A rede
do meu destino
Parece a de um pescador
Quando retorna vazia
Vem carregada de dor
Vivo num redemoinho
Deus bem sabe o que ele faz
A onda que me carrega
Ela mesma é quem me traz
https://www.letras.com.br/paulinho-da-viola/timoneiro
2 Definições encontradas.
Significado
de Alvíssaras Por Jorge C. Victor (PE) em 14-08-2008
Substantivo, traduz-se por "recombensa"
e/ou "boa notícia", pode ser usada como exclamação de contentamento
ou alegria.
O Álvaro trouxe notícias alvissareiras da corte.
2. Alvíssaras
Significado de Alvíssaras Por Evando (DF) em 20-06-2017
Substantivo feminino plural.
Prêmio que se dá a quem traz boas novidades ou entrega coisa perdida ao dono.
Interjeição.
Que serve para anunciar boas novas.
... ? Alvíssaras, senhor Dom Quixote, que Dom Gregório e o
renegado que foi por ele estão na praia ! na praia, digo eu? Estão já em casa
do vice-rei e não tardam por aí.
(Trecho extraído do livro "Dom Quixote" de Miguel de Cervantes Cap.
LXV, Segunda Parte - Pág. 574)
Outras informações
sobre Alvíssaras:
Palavras com 10 Letras
A Palavra Alvíssaras possui 10 Letras
A Palavra Alvíssaras possui 4 vogais - a
i a a
A Palavra Alvíssaras possui 6 consoantes
- lv ss r s
A Palavra Alvíssaras ao contrário: Sarassívla
Busca reversa Onomasiológica por Alvíssaras
Visualize Alvíssaras
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não é adequado para todas as audiências.
Alvíssaras -
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São
Paulo, terça-feira, 14 de junho de 2005 FOLHA
DE S.PAULO mundo
MEMÓRIA
Stalinista, que tinha 91 anos,
também era escritor e pintor e se opunha à modernização da esquerda; Lisboa
decreta luto
Morre Álvaro Cunhal, líder do PC português
JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL
Morreu ontem em Lisboa, aos 91 anos, Álvaro Cunhal, dirigente histórico do Partido
Comunista Português e provavelmente um dos últimos stalinistas da esquerda
européia. O governo decretou luto oficial para amanhã, quando de seu
sepultamento.
A causa de sua morte não foi divulgada. O pormenor coincide com o sigilo com o
qual Cunhal sempre protegeu sua vida particular. Só nos anos 70 revelaria em
público ser o pai de uma adolescente, Ana Maria, nascida em 1960, quando ele
vivia na clandestinidade com uma militante comunista, que se soube bem depois
se tratar de Isaura Dias.
E foi apenas há dez anos que ele disse ser o misterioso escritor que usava o
pseudônimo de Manuel Tiago, autor de quatro romances, o primeiro deles "A
Casa de Eulália", publicado em 1927. Outro pseudônimo seu foi o de Antônio
Vale, com o qual se tornou um artista plástico mediano.
Mas foi como um comunista que Álvaro Cunhal viveu de modo quase integral 74
anos de sua vida. Foi um homem frio, duro. Seus cabelos brancos eram
abundantes. Raramente sorria.
Os anos de clandestinidade durante a ditadura salazarista (1933-74) fizeram com
que ele preferisse a disciplina às discussões internas. Seu apego ao marxismo
era dogmático, quase teológico.
O PCP clandestino, sob seu comando, tornou-se por muitos anos a única força da
oposição estruturada ao salazarismo. Mas como contrapartida vieram os expurgos
de lideranças influenciadas por idéias marxistas menos anacrônicas e mais
democráticas.
A clandestinidade e a repressão oficial não explicam essa maneira de ser de um
partido e de seu chefe. Na Espanha da ditadura de Francisco Franco, o Partido
Comunista aderiu sem problemas a uma concepção de sociedade baseada no
pluripartidarismo e na alternância de poder.
Sob o comando de Santiago Carrillo, secretário-geral entre 1960 e 1981, os
comunistas espanhóis adotaram o chamado "eurocomunismo", proposto
pelos comunistas da Itália, que se afastavam da então União Soviética e
defendiam a mesma idéia de democracia que os demais partidos da esquerda
reformista européia.
Sob Álvaro Cunhal, os comunistas portugueses aplaudiram em 1968 a intervenção
militar soviética na então Tchecoslováquia. Cunhal também combateu a
perestroika desencadeada em Moscou por Michail Gorbatchov. A queda do Muro de
Berlim (1989) e o colapso dos regimes comunistas da Europa Oriental não
abalaram em nada suas convicções.
Ainda em 2000, já enfermo e afastado da direção partidária, ele enviou mensagem
ao 17º Congresso do PCP em que alertava contra os "desvios" de
conteúdo social-democrata.
Álvaro Barreirinhas Cunhal nasceu em Coimbra. Seu pai era político e advogado.
Mudou-se ainda menino para Lisboa. Formou-se em direito e, em 1940, deixou por
algumas horas a cadeia, sob escolta, para defender sua tese de licenciatura
pela legalização do aborto. Foi preso três vezes e passou recluso 15 anos.
Integrou o grupo que em 1960 fugiu espetacularmente do Forte de Peniche.
Tornou-se secretário-geral do PCP em 1961. Reaproximou-se de Moscou. Partiu
para o exílio e viveu na Rússia, na Tchecoslováquia, na Romênia e na França.
Seu partido tinha uma forte implantação entre oficiais de médio escalão nas
Forças Armadas, corroídas pelas guerras coloniais em Angola e Moçambique. Foram
basicamente eles que derrubaram a ditadura em 25 de abril de 1974. Cunhal, de
volta do exílio, foi ministro nos primeiros quatro governos provisórios
(1974-75).
Foi eleito deputado entre 1975 e 1992, quando transferiu a direção do partido a
Carlos Carvalhas.
Ontem, o primeiro-ministro português, o socialista José Sócrates, elogiou a
"tenacidade do dirigente morto e suas "profundas convicções
políticas".
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1406200512.htm
MAGAZINE
efemérides
Aconteceu a 10 de novembro
de 1913
Nascimento de Álvaro
Cunhal
A 10 de novembro de 1913, nasce, em Coimbra, Álvaro Barreirinhas Cunhal,
advogado, escritor, artista plástico e político português.
A sua mãe, uma católica praticante e o seu pai, um advogado e professor
do ensino liceal que pugnava por ideais republicanos e liberais, deram-lhe uma
educação esmerada.
Durante a sua infância, passada em Seia, o pai tirou-o da Escola
Primária, por considerar que o Ensino Público apresentava algumas deficiências.
A família de Álvaro muda-se para Lisboa quando este tinha 11 anos de
idade, tendo frequentado e Liceu de Camões e, mais tarde, a Faculdade de
Direito da Universidade de Lisboa.
Com 17 anos de idade, quando decorria o ano de 1931, filia-se no Partido
Comunista Português (PCP), integrando a Liga dos Amigos da União Soviética.
Quatro anos mais tarde, o núcleo comunista elege-o representante dos
estudantes no Senado da Universidade de Lisboa.
Em 1935, assume o secretariado-geral da Federação das Juventudes
Comunistas.
Em 1936, visita, pela primeira vez, a União Soviética, tendo o Partido
Comunista daquele país socialista indicado o seu nome para fazer parte do
Comité Central do PCP.
Na década de 1930, colabora na Seara Nova e em
outros jornais e revistas, desenvolvendo, simultaneamente, pontos de vista
revolucionários no Avante e n’O Militante, publicações clandestinas do PCP.
Na década de 1940, quando se encontra preso pela segunda vez por
atividades consideradas subversivas, o Estado Novo permite que este se
apresente, escoltado, na Universidade de Direito da Universidade de Lisboa, a
fim de apresentar a sua tese de licenciatura relacionada com o aborto e a sua
despenalização. Curiosamente, Marcello Caetano – futuro sucessor de Salazar na
Presidência do Conselho de Ministros de Portugal – fez parte dos examinadores,
tendo-lhe sido atribuída a classificação de 16 valores.
Devido aos seus ideais comunistas, esteve preso várias vezes, num total
de 15 anos, oito dos quais em completo isolamento.
Mesmo sob tortura, nunca deixou escapar qualquer informação que levasse
à captura de outros elementos do seu partido.
Enquanto esteve preso, desenvolveu um intenso trabalho no campo das
artes plásticas e do romance, para além de ter traduzido e ilustrado a
obra Rei Lear, de William Shakespeare. É desta época os seus
romances Cinco dias, cinco noites e Até amanhã camaradas, que seriam editados
sob o pseudónimo de Manuel Tiago.
A 3 de janeiro de 1960, protagoniza conjuntamente com outros camaradas
do seu partido a fuga da prisão política do Forte de Peniche.
Dois anos mais tarde, o Partido Comunista da União Soviética encaminha-o
para Moscovo, e mais tarde, para Paris.
Álvario Cunhal ocupou o cargo de secretário-geral do Partido Comunista
Português entre 1961 e 1992.
Em 1968, Álvaro Cunhal presidiu à Conferência dos Partidos Comunistas da
Europa Ocidental, recebendo do Comité Central da União Soviética a Ordem da
Revolução de Outubro.
Após a Revolução dos Cravos, regressa a 30 de Abril de 1974 a Portugal,
tendo passeado por Lisboa de braço dado com Mário Soares, situação que nunca
mais de repetiria.
Foi ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios e também
deputado à Assembleia da República entre 1975 e 1992.
Em 1982, tornou-se membro do Conselho de Estado.
Em 1989, foi operado na União Soviética a um aneurisma da aorta. Na
altura, Mikhail Gorbatchov agraciou-o com a Ordem de Lenine.
O glaucoma que sofreu nos últimos anos da sua vida provocou-lhe a
cegueira.
Faleceu em 13 de Junho de 2005, em Lisboa, tendo o seu funeral contado
com a presença de cerca de 250 000 pessoas.
Pautou a sua vida por sempre se ter mantido fiel aos seus ideais
políticos.
1
comentário
Elizeti Gatti
Um herói d3 seus ideais parabens
Fonte:
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Cultura.
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https://www.leme.pt/magazine/efemerides/1110/nascimento-de-alvaro-cunhal.html
Timoneiro
Paulinho
da Viola
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
E
quanto mais remo mais rezo
Pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar
Meu velho
um dia falou
Com seu jeito de avisar
Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
Timoneiro
nunca fui
Que eu não sou…
Timoneiro
Paulinho
da Viola
Letra
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
E
quanto mais remo mais rezo
Pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar
Meu velho um dia falou
Com seu jeito de avisar:
- Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
Timoneiro
nunca fui
Que eu não sou de velejar
O leme da minha vida
Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta
Como se faz pra nadar
Explico que eu não navego
Quem me navega é o mar
Não
sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
A rede
do meu destino
Parece a de um pescador
Quando retorna vazia
Vem carregada de dor
Vivo num redemoinho
Deus bem sabe o que ele faz
A onda que me carrega
Ela mesma é quem me traz
Composição de Hermínio Bello de
Carvalho/Paulinho da Viola
https://www.cifraclub.com.br/paulinho-da-viola/timoneiro/letra/
Pela
Paz
Contra
movimentos antipacifistas
Pelo
Comunismo
Contra
movimentos anticomunistas
Pelo Antifascismo
Contra
movimentos fascistas
Pela
Democracia
Contra
movimentos antidemocráticos
Pela Constituição
Contra movimentos anticonstitucionais
Referências
https://youtu.be/KGY8PlqMkIw
file:///C:/Users/User/Downloads/3186-Texto%20do%20artigo-12931-1-10-20150929.pdf
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/f4/2020/07/17/potencial-vacina-contra-covid-19-da-empresa-alema-curevac-e-injetada-em-voluntario-em-tuebingen-na-alemanha-1594998643223_v2_450x450.jpg
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000227.pdf
https://youtu.be/EflJ67AAZFc
https://www.dicionarioinformal.com.br/alv%C3%ADssaras/
https://www.leme.pt/magazine/logo-leme.gif
https://www.leme.pt/magazine/efemerides/1110/0003.jpg
https://www.leme.pt/magazine/efemerides/1110/nascimento-de-alvaro-cunhal.html
https://youtu.be/sEcsoLALPFs
https://www.cifraclub.com.br/paulinho-da-viola/timoneiro/letra/
https://youtu.be/KGY8PlqMkIw
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