Frases limitadoras e inspiradoras
“Liberdade, liberdade!
Abra as asas sobre nós (bis)
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz”
Composição: Jurandir / Niltinho Tristeza /
Preto Jóia / Vicentinho. Samba-Enredo 1989 G.R.E.S. Imperatriz
Leopoldinense
Fonte:
https://www.letras.mus.br/imperatriz-leopoldinense-rj/46373/
“Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil”
Composição: Dom Pedro I / Evaristo Da Veiga. Hino
da Independência do Brasil
Fonte:
https://www.letras.mus.br/hinos/hino-da-independencia/
"Eu vou encher a boca desse cara na
porrada". ‘Na sequência, o presidente emendou’:
"Minha vontade é encher tua boca na porrada".
A emenda pode ter saído pior que a primeira
ameaça, direta e contundente. Mas o estrago já estava feito com a primeira sentença.
A emenda, se for alegada como liberdade de expressão, pode servir como agravante
ao crime já cometido com a primeira ameaça, caso o autor não seja julgado inimputável.
‘O Código Penal brasileiro tipifica o crime de
ameaça no seu artigo 147, que tem a seguinte redação: “Ameaçar alguém,
por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe
mal injusto e grave”. A pena para aquele que comete tal crime é
a de detenção de um a seis meses ou multa.30 de out. de 2006’
Questões controvertidas a respeito do crime de ameaça
...
“Ficção”
no “Fantástico” como “Sombra Angelical”
Bolsonaro ameaça jornalista: 'Minha vontade é
encher tua boca na porrada'
Presidente não gostou de ser questionado sobre
cheques que teriam sido depositados por Queiroz e a mulher na conta da
primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O jornal 'O Globo', divulgou nota repudiando
a agressão ao profissional, que trabalha na empresa.
23/08/2020 22h30 Atualizado há 12 horas
01:39/02:28
Bolsonaro
ameaça jornalista: 'Minha vontade é encher tua boca na porrada'
O presidente Jair Bolsonaro
ameaçou um jornalista neste domingo (23).
Enquanto se aproximava da Catedral de Brasília, um repórter do jornal
"O Globo" perguntou sobre cheques no valor total de R$ 89 mil que
teriam sido depositados entre 2011 e 2016 pelo ex-assessor Fabrício Queiroz e
pela esposa dele, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Primeiro, Bolsonaro disse que não iria responder. Depois, o presidente
disse aos jornalistas: "Eu vou encher a boca desse cara na porrada".
Na sequência, o presidente emendou: "Minha vontade é encher tua boca na
porrada".
Sobre o episódio, o jornal "O Globo" divulgou a seguinte nota:
"O Globo repudia a agressão do presidente Jair Bolsonaro a um repórter do
jornal que apenas exercia a sua função, de forma totalmente profissional, neste
domingo. Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de
qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população.
Durante os governos de todos os presidentes, O Globo não se furtou a fazer as
perguntas necessárias para cumprir o papel maior da imprensa, que é informar os
cidadãos. E continuará a fazer as perguntas que precisarem ser feitas, neste e
em todos os governos".
O presidente da Associação Nacional de Jornais, Marcelo Rech, disse que
é lamentável que mais uma vez o presidente reaja de forma agressiva e
destemperada a uma pergunta de um jornalista e que essa atitude em nada
contribui com o ambiente democrático e de liberdade de imprensa previstos pela
Constituição.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz,
afirmou que o presidente vinha muito bem nas últimas semanas, com moderação,
contribuindo para a pacificação do debate público. E que é lamentável ver a
volta do perfil autoritário que tanta apreensão causa nos democratas.
A Associação Brasileira de Imprensa afirmou que mais uma vez o
presidente Jair Bolsonaro choca o país com o seu comportamento grosseiro. Que
tal comportamento mostra não apenas uma inaceitável falta de educação, mas
também uma tentativa de intimidação da imprensa, buscando impedir
questionamentos incômodos.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo afirmou que a reação
de Bolsonaro não foi apenas incompatível com sua posição no mais alto cargo da
república, mas também com as regras de convivência em uma sociedade democrática.
Fonte:
“Liberdade,
liberdade, abra as asas sobre nós”
“Não são os
outros que vão definir os meus limites, sou eu." Atleta paralímpico
“It is not the others who will define my limits, it is me.
"Paralympic athlete
“Es sind nicht die anderen, die meine Grenzen definieren, sondern
ich. "Paralympischer Athlet
"E que a voz da liberdade seja sempre a nossa voz.“
Responda, Bolsonaro
Brasil 24.08.20 08:34
O desespero de Jair Bolsonaro foi motivado por este
parágrafo da Crusoé:
“Frederick Wassef visitou a PGR no fim do ano passado para
tratar da delação da JBS, sem nenhuma procuração da empresa. Detalhe: a visita,
informal, foi marcada pelo próprio procurador-geral, Augusto Aras, a pedido do
presidente Jair Bolsonaro. A reunião se deu em 4 de outubro, quando o processo
do polêmico acordo de colaboração estava na Procuradoria-Geral. Wassef foi
conversar com José Adonis Callou de Araújo Sá, que tinha acabado de ser nomeado
coordenador da equipe que toca os inquéritos e processos relacionados à Lava
Jato. Pouco antes do encontro, o próprio Aras ligou para Adonis dizendo que
Bolsonaro lhe havia feito o pedido para que Wassef fosse recebido para uma
conversa com o responsável pelos casos da operação de combate à corrupção. A
audiência foi marcada, como queriam o procurador-geral e o presidente. Horas
antes do encontro, Adonis se surpreendeu com uma ligação do próprio Bolsonaro.
O presidente não entrou em detalhes sobre o que seria tratado pelo advogado,
mas fez questão de demonstrar seu contentamento com a disposição do procurador
em atender Wassef.”
leia a reportagem completa aqui.
https://www.oantagonista.com/brasil/responda-bolsonaro-2/?desk
Jornalistas
reagem a declaração de Bolsonaro em tom de ameaça
Presidente falou em dar ‘porrada’
Abraji repudia ‘brutalidade’
O Globo critica presidente
Nas redes, pergunta vira campanha
https://static.poder360.com.br/2020/08/JairBolsonaro-Apoidadores-103Norte-Catedral-Ameaca-Jornalista-Globo-111-868x644.jpg
Presidente Jair Bolsonaro durante visita a amigo em
área residencial de militares, em Brasília. Antes de voltar para o Alvorada,
presidente parou na Catedral Metropolitana e rebateu repórter do jornal O Globo
ao ser perguntado sobre depósitos de Fabrício Queiroz à sua mulherSérgio
Lima/Poder360 - 22.ago.2020
PODER360
23.ago.2020 (domingo) - 21h20
atualizado: 24.ago.2020 (segunda-feira) - 6h34
A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo
Investigativo) divulgou nota na noite deste domingo
(22.ago.2020) em repúdio a declaração em tom de ameaça feita pelo presidente Jair
Bolsonaro a 1 jornalista mais cedo nesta tarde. O presidente
rebateu à pergunta de 1 repórter do jornal O Globo com a seguinte
frase: “Vontade de encher sua boca de porra, safado“.
Para a Abraji, a declaração marca 1 “novo
patamar de brutalidade” na relação do presidente com a imprensa e que
Bolsonaro “carece de preparo emocional“.
“O discurso hostil e intimidatório de Bolsonaro
contra a imprensa vem incentivando sua militância a assediar jornalistas nas
redes sociais nos últimos meses, inclusive com ameaças de morte e agressões aos
profissionais e a seus familiares“, diz o texto, assinado também pelos
grupos Artigo 19, Conectas Direitos Humanos, Observatório da Liberdade de
Imprensa da OAB, e Repórteres sem Fronteiras.
“Tal comportamento inadmissível por parte de 1
presidente da República deveria ser condenado por todas as instituições e
cidadãos comprometidos com a estabilidade e o progresso do Brasil. As
organizações abaixo assinadas esperam sobretudo dos líderes dos Poderes
Legislativo e Judiciário uma reação contundente contra mais essa atitude
violenta e irresponsável de Jair Bolsonaro“, conclui o texto.
O jornal O Globo também divulgou
nota para manifestar repúdio à declaração de Bolsonaro, que havia sido
perguntado sobre transferências do policial militar Fabrício Queiroz à
primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro
desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de
prestar contas à população“, escreveu o jornal. Leia a íntegra ao final
deste texto.
Nas redes sociais, jornalistas, celebridades e
internautas fizeram uma corrente de publicações repetindo a pergunta feita pelo
repórter atacado por Bolsonaro. “Presidente Jair Bolsonaro, por que sua
esposa, Michelle, recebeu 89 mil de Fabrício Queiroz?“, publicaram.
A corrente ganhou também a adesão de congressistas
e adversários políticos de Bolsonaro.
Assista abaixo ao momento em que Bolsonaro disse
ter vontade de “encher de porrada” a boca de 1 repórter:
Leia a íntegra da nota do jornal O Globo:
O GLOBO repudia a agressão do presidente Jair
Bolsonaro a um repórter do jornal que apenas exercia sua função, de forma totamente
profissional, neste domingo.
Em cobertura de compromisso público do presidente,
o repórter solicitou que ele se pronunciasse sobre reportagens da revista
Crusoé e do jornal Folha de S.Paulo que, no início deste mês, informaram que o
ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz e a mulher dele depositaram
cheques no valor de R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Anteriormente, o presidente havia prestado uma informação diferente sobre os
valores.
Bolsonaro, então, em manifestação que foi gravada,
não respondeu à pergunta e afirmou a vontade de agredir fisicamente o repórter.
Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro
desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de
prestar contas à população.
Durante os governos de todos os presidentes, o
GLOBO não se furtou a fazer as perguntas necessárias para cumprir o papel maior
da imprensa, que é informar os cidadãos. E continuará a fazer as perguntas que
precisarem ser feitas, neste e em todos os governos.
https://www.poder360.com.br/midia/jornalistas-reagem-a-declaracao-de-bolsonaro-em-tom-de-ameaca/
Questionado sobre cheques de Queiroz a
Michelle, Bolsonaro diz a jornalista: ‘Minha vontade é encher tua boca na
porrada’
Por
admin
Agosto 23, 2020
Presidente não respondeu a perguntas sobre R$ 89 mil em cheques para
primeira-dama, nem sobre movimentações da empresa do filho, senador Flávio Bolsonaro.
‘Minha vontade é encher tua boca na porrada’, diz Bolsonaro a jornalistas
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (23) a um jornalista que
estava com vontade de “encher” a boca dele “na porrada”.
Bolsonaro deu a declaração após ter sido questionado por um repórter do jornal
“O Globo” sobre cheques de Fabrício Queiroz para a primeira-dama Michelle
Bolsonaro. Um repórter do G1 perguntou, em seguida, sobre movimentações nas
contas da empresa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do
presidente.
Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada no início da tarde deste domingo e,
primeiro, se dirigiu a um apartamento na Asa Norte, em Brasília. Depois, foi à
Catedral, onde foi abordado pelos jornalistas.
Ao ser questionado, Bolsonaro disse, primeiro, que não responderia às
perguntas. Depois, ao ser questionado novamente sobre os cheques para Michelle,
Bolsonaro se dirigiu aos jornalistas e disse: “Eu vou encher a boca desse cara
na porrada.”
Na sequência, o presidente emendou: “Minha vontade é encher tua boca na
porrada, tá?”
Presidente Bolsonaro ameaça repórter do jornal ‘O Globo’
Nesse instante, Bolsonaro se dirigiu um local na área externa da Catedral onde
ficam vendedores ambulantes. O presidente, então, falou com os vendedores e
tirou fotos. Em seguida, entrou no carro oficial e se dirigiu ao Palácio da
Alvorada.
Os cheques do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, destinados a
Michelle Bolsonaro foram revelados pela revista “Crusoé”. Segundo a reportagem,
Queiroz repassou R$ 72 mil à atual primeira-dama entre 2011 e 2016. A esposa de
Queiroz, Márcia Aguiar, repassou outros R$ 17 mil em 2011.
‘Cala a boca’
Em 5 de maio, o presidente concedeu uma entrevista coletiva na portaria do
Palácio da Alvorada e, ao ser questionado sobre agressões cometidas por
apoiadores do governo em um ato de enfermeiros, respondeu, aos gritos: “Cala a
boca, não perguntei nada!”.
Vídeo: em maio, Bolsonaro gritou ‘cala a boca’ para jornalistas
Nota do jornal O Globo
O jornal O Globo emitiu nota de repúdio à fala. Leia a íntegra:
“O GLOBO repudia a agressão do presidente Jair Bolsonaro a um repórter do
jornal que apenas exercia sua função, de forma totalmente profissional, neste
domingo.
Em cobertura de compromisso público do presidente, o repórter solicitou que ele
se pronunciasse sobre reportagens da revista Crusoé e do jornal Folha de
S.Paulo que, no início deste mês, informaram que o ex-assessor de Flávio
Bolsonaro Fabrício Queiroz e a mulher dele depositaram cheques no valor de R$
89 mil na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Anteriormente, o
presidente havia prestado uma informação diferente sobre os valores.
Bolsonaro, então, em manifestação que foi gravada, não respondeu à pergunta e afirmou
a vontade de agredir fisicamente o repórter.
Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de qualquer
servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população.
Durante os governos de todos os presidentes, o GLOBO não se furtou a fazer as
perguntas necessárias para cumprir o papel maior da imprensa, que é informar os
cidadãos. E continuará a fazer as perguntas que precisarem ser feitas, neste e
em todos os governos.”
Reação
Entidades e políticos reagiram à fala do presidente Jair Bolsonaro. Veja:
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19, Conectas
Direitos Humanos, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB e Repórteres sem
Fronteiras
“Durante uma visita à Catedral de Brasília no domingo, 23.ago.2020, o
presidente do Brasil disse a um jornalista que gostaria de agredi-lo
fisicamente. Abraji, Artigo 19, Conectas Direitos Humanos, Observatório da
Liberdade de Imprensa da OAB e Repórteres sem Fronteiras se solidarizam com o
repórter e condenam mais um episódio violento protagonizado por Jair Bolsonaro,
cuja reação, ao ouvir uma pergunta incisiva, foi não apenas incompatível com
sua posição no mais alto cargo da República, mas até mesmo com as regras de convivência
em uma sociedade democrática. Um presidente ameaçar ou agredir fisicamente um
jornalista é próprio de ditaduras, não de democracias.
A ameaça se deu quando um repórter questionou o presidente sobre os depósitos
realizados por Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O mandatário respondeu à pergunta com a frase: “Minha vontade é encher tua boca
com uma porrada, tá”. Os colegas do jornalista perguntaram se a resposta era
uma ameaça ao profissional, ou mesmo à imprensa como um todo, mas o presidente
deixou o local sem responder.
Essa ameaça de agressão física se soma a um histórico de forte hostilidade de
Bolsonaro contra jornalistas e marca um novo patamar de brutalidade. Desde o
início de seu mandato, em jan.2018, Jair Bolsonaro vem demonstrando carecer de
preparo emocional para prestar contas à sociedade por meio da imprensa, uma
responsabilidade de todo mandatário nas democracias saudáveis. Jornalistas têm
sido vítimas de agressões verbais constantes ao cumprir sua obrigação
profissional de questionar o presidente sobre ações do governo federal e
indícios de corrupção ao longo de sua carreira política.
A questão da segurança do trabalho dos jornalistas que cobrem a Presidência da
República sob Bolsonaro é uma preocupação recorrente. Em jun.2020, organizações
da sociedade civil entraram com uma ação na justiça do Distrito Federal
solicitando ao governo que garanta a segurança de jornalistas que cobrem a
agenda presidencial – sobretudo os que ficam diante do Palácio do Alvorada e
que vinham sendo atacados com frequência por apoiadores do presidente. As
agres.sões levaram diversos veículos a interromper a cobertura diária na frente
do palácio.
O discurso hostil e intimidatório. de Bolsonaro contra a imprensa vem incentivando
sua militância a assediar jornalistas nas redes sociais nos últimos meses,
inclusive com ameaças de morte e agressões aos profissionais e a seus
familiares. Em pelo menos dois casos, um em Minas Gerais e outro em Brasília,
este último no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (03.mai.2020), apoiadores
do presidente agrediram repórteres que estavam no desempenho de suas funções. A
frase “minha vontade é encher tua boca com uma porrada” pode ser entendida como
uma legitimação do cometimento de crimes como esses.
Tal comportamento inadmissível por parte de um presidente da República deveria
ser condenado por todas as instituições e cidadãos comprometidos com a
estabilidade e o progresso do Brasil. As organizações abaixo assinadas esperam
sobretudo dos líderes dos Poderes Legislativo e Judiciário uma reação
contundente contra mais essa atitude violenta e irresponsável de Jair
Bolsonaro.
Abraji
Artigo 19
Conectas Direitos Humanos
Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB
Repórteres sem Fronteiras”
Associação Nacional de Jornais (ANJ)
“É lamentável que mais uma vez o presidente reaja de forma agressiva e destemperada
a uma pergunta de jornalista. Essa atitude em nada contribui para o ambiente
democrático e de liberdade de imprensa previstos pela Constituição”, afirmou o
presidente da associação, Marcelo Rech.
Associação Brasileira de Imprensa
“Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro choca o país com seu comportamento
grosseiro. Ao ser perguntado por um repórter do jornal “O Globo” sobre os
sucessivos depósitos feitos pelo PM aposentado Fabrício Queiroz na conta
bancária de sua esposa, o presidente respondeu afirmando que tinha vontade de
“encher de porrada a boca” do jornalista, em declaração gravada.
Tal comportamento mostra não apenas uma inaceitável falta de educação. É,
também, uma tentativa de intimidação da imprensa, buscando impedir
questionamentos incômodos.
A ABI se solidariza com o profissional atingido e reafirma que a pergunta feita
ao presidente era pertinente e de interesse público.
Por fim, lembra, ao primeiro mandatário do país que o cargo que ocupa exige
maior decoro.
Tenha compostura, senhor presidente.”
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
“O presidente vinha muito bem nas últimas semanas. Com sua moderação estava
contribuindo para a pacificação do debate público. Lamentável ver a volta do
perfil autoritário que tanta apreensão causa nos democratas. Nossa
solidariedade ao jornalista ofendido e ao jornal O Globo”, publicou em rede
social o presidente da entidade, Felipe Santa Cruz.
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do partido no Senado
“Ao ser perguntado sobre os depósitos de Queiroz p/ a primeira-dama, Bolsonaro
ameaçou um jornalista de agressão física. O medo de responder é tão grande que
Bolsonaro quer silenciar quem o fiscaliza de toda forma… Ele vai dizer o mesmo
à justiça?”
Senador Humberto Costa (PT-PE)
“ABSURDO – Bolsonaro disse há pouco a um repórter que estava com vontade de
“encher a boca” dele de porrada,depois de perguntado sobre os depósitos de
Queiroz na conta da primeira-dama.O presidente estava em frente à Catedral de
Brasília quando fez a ameaça.
A absurda ameaça feita por Jair Bolsonaro a um repórter do Globo que perguntou
sobre os depósitos suspeitos de Queiroz na conta da primeira-dama mostra o
desespero do presidente. Até hoje, ele não deu qualquer explicação sobre o
assunto. Por quê? Cadê a resposta, falastrão?”
Deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder do partido na Câmara
“O que se espera de um presidente é que ele se comporte à altura do cargo que
ocupa. Ameaças à imprensa são ameaças à própria democracia. Além disso,
Bolsonaro tenta esconder o que aos poucos está vindo à tona: seu envolvimento
num esquema criminoso.”
Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), líder do partido na Câmara
“Postura totalmente inapropriada para um presidente da República. Também revela
sua intolerância e desrespeito com a imprensa. As palavras de Bolsonaro
constituem verdadeira ameaça à atividade jornalística. Lamentável tal atitude.”
Deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara
“Veja o vídeo em que Bolsonaro diz querer encher a boca do repórter de porrada.
Quando perguntado sobre Queiroz, Bolsonaro partiu pra agressão verbal contra o
jornalista. Que fique registrado na história como um tirano trata a imprensa e
também o seu medo em falar sobre Queiroz.
Que fique marcada na história a tirania de quem nos governa. Bolsonaro não
mudou. Continua autoritário e vai continuar se irritando quando o assunto é
Queiroz. Ele sabe que sua família deve explicações.”
Senador Rogério Carvalho (PT-SE), líder do partido no Senado
“‘A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada’. É assim que o Bolsonaro
responde a um jornalista por perguntar a ele sobre uma suspeita de corrupção.
Acabou o tempo do Bolsonaro paz e amor! #forabolsonaro”
PSDB
“O presidente volta a mostrar apreço por posturas agressivas e
antidemocráticas. Desrespeita a liberdade de imprensa, em atitude que não
condiz com o cargo que ocupa. Agindo assim, não nega apenas uma resposta ao
jornalista; nega também a informação transparente aos brasileiros.”
MDB
“O MDB defende a liberdade de imprensa e o respeito aos jornalistas
profissionais. O presidente da República precisa se retratar pelo que disse ao
repórter do jornal O Globo neste domingo. #PontoDeEquilíbrio”
Fonte:
Referências
https://www.letras.mus.br/hinos/hino-da-independencia/
www.direitonet.com.br
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/08/23/bolsonaro-ameaca-jornalista-minha-vontade-e-encher-tua-boca-na-porrada.ghtml
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2020/08/edicao_121-275x353.jpg
https://www.oantagonista.com/brasil/responda-bolsonaro-2/?desk
https://static.poder360.com.br/2020/08/JairBolsonaro-Apoidadores-103Norte-Catedral-Ameaca-Jornalista-Globo-111-868x644.jpg
https://www.poder360.com.br/midia/jornalistas-reagem-a-declaracao-de-bolsonaro-em-tom-de-ameaca/
https://paginazero.com.br/2020/08/23/questionado-sobre-cheques-de-queiroz-a-michelle-bolsonaro-diz-a-jornalista-minha-vontade-e-encher-tua-boca-na-porrada/
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