Criança que ficou à deriva em boia de unicórnio é salva a 500m da costa da Grécia
Grande êxodo de Mariel, em Cuba, completa 40
anos
Um barco de refugiados cubanos chega à Flórida
em 1980.U. S. COAST GUARD
Cubanos se arriscam no oceano em balsas buscando o sonho americano
Nove cubanos morrem e 18 são resgatados no mar
perto da Flórida
“O que quer dizer essa música?”
Meu unicórnio azul, perdi ontem
Pastando o deixei e desapareceu
Por qualquer informação eu vou pagar bem
As flores que deixou não quiseram me falar
(...)
Meu unicórnio azul, perdi ontem
E pode parecer, talvez, uma obsessão
Mas não eu tenho mais que um unicórnio azul
E ainda que tivesse dois, eu só quero aquele
Qualquer informação eu pagarei
Meu unicórnio azul, perdi ontem, se foi
“Un clásico de todos los tiempos...”
Fonte:
https://www.letras.mus.br/pablo-milanes/784456/traducao.html
Criança que ficou à deriva em boia de unicórnio
é salva a 500m da costa da Grécia
Menininha estava em estado de choque; veja
vídeo do momento do resgate
https://correio-cdn2.cworks.cloud/fileadmin/_processed_/4/9/csm_Copy_of_Copy_of_Untitled_Design_614758032b.png
|
Imagens:
Reprodução/Redes sociais |
Uma garotinha de apenas 4 anos foi resgatada a meio quilômetro da costa
de Antirrio, cidade do oeste da Grécia, nesta segunda-feira (24). A criança
flutuava à deriva em cima de uma boia no formato de um unicórnio depois de ser
carregada por uma corrente que a afastou da praia onde estava com sua família.
Ao tomarem conhecimento da situação, autoridades marítimas avisaram as
embarcações que viajavam pela região e a tripulação da balsa Salaminomachos
conseguiu localizar e resgatar a pequena. Em entrevista à rede grega de
televisão Mega Channel, o capitão do navio, Grigoris Karnesis, disse que a
menina estava "em choque".
"Ela estava em estado de choque. Estava bem agarrada na boia e não
se mexia, estava petrificada", disse Karnesis. Ele explicou que foi informado
do desaparecimento da menina ao aportar em Antirrio, quando decidiu retornar ao
mar para ir em busca da garota.
Segundo o capitão, ela foi empurrada em direção à rampa de acesso da
balsa com a ajuda da corrente marítima que estava "muito forte"
naquele momento. Somente depois desta aproximação que eles foram capazes de
tirar a garota da água.
Após o resgate, a criança foi levada de volta ao porto de Antirrio para
poder se reencontrar com seus pais. Segundo o capitão Karnesis, a mãe da garota
também estava assustada.
Veja o vídeo do momento do resgate.
https://youtu.be/-9tTEMUusQA
***
Fonte:
Edição do dia 16/12/2014
16/12/2014 23h22 - Atualizado em 17/12/2014 15h55
Cubanos se arriscam no oceano em balsas buscando
o sonho americano
Vinte anos após a crise migratória, cubanos
ainda se arriscam em balsas.
Em um ano, 814 pessoas chegaram pelo mar, segundo o governo dos EUA.
00:00/20:52
Em 1994,
milhares de cubanos se arriscaram no mar em botes improvisados, para fugir da
ilha. Vinte anos depois, as equipes do Profissão Repórter contam a história de
quem foi tentar a vida nos Estados Unidos.
O repórter
Thiago Jock e o editor Caio Cavechini trazem de Cuba um
relato inédito sobre um país que ainda hoje sente as marcas dessa crise. A
equipe foi acompanhada de um convidado especial, o diretor espanhol indicado ao
Oscar Carlos Bosch. O jornalista segue os migrantes que se aventuram no mar há
20 anos.
Todos os
dias, centenas de cubanos fazem fila e esperam seus nomes serem chamados em uma
praça. São homens e mulheres tentando fazer a vida nos Estados Unidos ou
reencontrar familiares que conseguiram sair de Cuba.
A situação
hoje é muito diferente do que se via em Cuba há 20 anos. Crise econômica,
protestos e milhares de pessoas tentando sair do país. A maior crise migratória
vivida pela ilha comunista ficou conhecida como “crise dos balseros”, nome dado
aos que se aventuravam em botes improvisados em direção ao mar.
Todos os dias, balsas cruzam a baía de havana, a capital de Cuba. Todos os
passageiros são revistados antes de entrar. Há 20 anos, um grupo sequestrou uma
dessas balsas com a intenção de chegar até o litoral da Flórida, nos Estados
Unidos. Foi assim que começou a chamada crise dos balseiros. “A partir daí, o
governo falou ‘não sequestrem mais aviões, não sequestrem mais lanchas, quem
quiser ir embora de Cuba, que vá’”, explica Carlos Bosch.
O
jornalista espanhol abandonou suas férias e em 1994 começou a gravação de um
documentário que ocuparia 10 anos de sua vida. “Isso foi o início de algo que
marcou minha carreira profissional”, diz.
00:00/05:13
Em Miami, o
bairro Pequena Havana é uma espécie de território cubano dentro dos Estados
Unidos. Uma igreja na avenida principal do bairro presta ajuda aos balseiros
que chegam na costa da Flórida. O padre Guilherme conta que os recém-chegados
normalmente são encaminhados para regiões que precisam de mão de obra pesada.
Em três
dias de procura, só encontramos um balseiro com trabalho em Miami. Em Cuba,
Rafael trabalhava no campo e lutava boxe. Em Miami, ele é músico de rua e mora
em uma praça, com outros sem-teto.
Ainda hoje
cubanos tentam chegar de balsa aos Estados Unidos. Em um ano, foram 814
imigrantes chegados pelo mar, segundo a patrulha de fronteira americana. Os
relatos de travessia estão constantemente nos jornais de Miami.
“A reportagem,
ou seja, estar em lugares como esses, contando histórias importantes, é uma
coisa apaixonante”, revela Carlos Bosch. O filme dele foi indicado ao Oscar de
melhor documentário. Durante muito tempo, Carlos foi a única ponte entre as
famílias que se separaram.
Cuba vive um processo gradual de abertura econômica. Qualquer um pode comprar e
vender seus carros. A presença de uma concessionária europeia seria impensável
há 20 anos, mas os preços ainda são definidos pelo governo e chegam a valores
absurdos. Um carro popular, que no Brasil custa em média R$ 30 mil, é vendido
por R$ 240 mil.
O bloqueio
econômico imposto pelos Estados Unidos dificulta a importação de produtos. No
país, é preciso ter criatividade para resolver certas coisas. As mulheres usam
ferros de passar para alisar os cabelos.
Em 1994,
preocupados com o grande fluxo de imigrantes chegando a Miami, o governo
americano resolveu enviar todos os balseiros para a base militar de Guantanamo,
uma base americana na ponta da ilha de Cuba. O cubano Eduardo estava lá, mas
uma briga fez com que ele fosse mandado de volta para casa. Por ter tentado
sair do país uma vez, o cubano é constantemente vigiado pela polícia, mas ele
elogia a segurança que tem em seu país. “Aqui você pode caminhar tranquilo pela
rua, sair de noite, sem ter medo que alguém te assalte ou te mate”.
Eduardo
continua tentando chegar aos Estados Unidos e diz que prefere morrer tentando o
sonho americano, do que viver o pesadelo cubano. “Me parece incrível como
Eduardo mantém sua esperança, apesar das bofetadas que a vida lhe deu. Ele
ainda mantém um certa ilusão de que qualquer dia mude a sua sorte”, diz Carlo
Bosch.
Fonte:
18/03/2016 22h55 - Atualizado em 18/03/2016 22h55
Nove cubanos morrem e 18 são resgatados no mar
perto da Flórida
Grupo foi encontrado próximo à ilha Marco 22 dias após
deixar Cuba.
Resgatados por navio, emigrantes serão desembarcados no México.
Da France Presse
Um grupo de
18 emigrantes cubanos resgatados nesta sexta-feira (18) de uma precária balsa
por um navio de cruzeiro próximo à costa da Flórida afirmou que nove de seus
companheiros morreram durante a travessia, informou a Guarda Costeira
americana.
Os 18 cubanos,
que apresentavam "severa desidratação" quando foram resgatados por um
navio da empresa Royal Caribbean, disseram que "nove dos imigrantes
morreram no mar durante a viagem".
A balsa foi
recuperada pelo barco próximo à ilha Marco, na Flórida, 22 dias depois de ter
saído de Cuba em uma tentativa de chegar à
costa norte-americana, segundo as autoridades.
"Nossas
mais profundas condolências às famílias destas nove pessoas que recentemente
perderam suas vidas", declarou o capitão Mark Gordon da Guarda Costeira.
"Infelizmente,
as tragédias são muito comuns quando balsas artesanais se lançam ao mar sem
equipamentos de navegação e salvamento", declarou.
O grupo de
18 emigrantes será desembarcado em Cozumel, México, que é o próximo porto no
qual o navio Briilliance of the Seas atracará.
As
autoridades americanas registraram uma escalada do número de balseiros cubanos
desde que Estados Unidos e Cuba iniciaram um
processo para normalizar as relações, em dezembro de 2014, o que levou os
cubanos a temer que possam perder os benefícios migratórios dos quais gozam se
alcançam solo americano.
Washington
reiterou que não há planos de modificar as leis migratórias.
Fonte:
Grande êxodo de Mariel, em
Cuba, completa 35 anos
Viagem de mais de 125.000 cubanos aos EUA em 1980 foi uma
comoção para a revolução
Miami - 14
SEP 2015 - 17:25 BRT
Um barco de refugiados cubanos
chega à Flórida em 1980.U. S. COAST
GUARD
O êxodo
do Mariel, um dos grandes movimentos migratórios do século XX, completa 35
anos. Mais de 120.000 cubanos saíram da ilha em apenas sete meses — entre abril
e outubro de 1980 — com destino aos Estados Unidos, principalmente Miami, que
se viu tomada pela chegada em massa e repentina de cidadãos que fugiam do
regime de Fidel Castro,
à época ainda contando com o apoio da União Soviética. A crise migratória de
Mariel foi um choque para Cuba e para os EUA, dois países vizinhos (um pequeno;
o outro, um gigante) que conviveram com mais de meio século de desconfiança e
agora buscam o caminho do reencontro. “O mito da revolução cubana começa a cair
com Mariel”, afirma sem pestanejar Sebastián Arcos, diretor associado do
Instituto de Pesquisas Cubanas da Universidade Internacional da Flórida.
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cubanos em Miami quer o fim do embargo à ilha
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Miami contra Washington
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‘balseiros’ cubanos se lança ao mar
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EUA dá primeiro passo para acabar com o embargo a Cuba
Essa onda
migratória tem sua origem em um incidente diplomático entre Cuba e Peru. Em 1º
de abril de 1980, um grupo de cubanos bateu um veículo contra as grades da
embaixada do Peru em Havana para solicitar asilo. Um suboficial que protegia o
edifício morreu ao tentar evitar a entrada. Castro exigiu do Peru a entrega de
seus compatriotas e ameaçou retirar a proteção da delegação diplomática, algo
que no fim acabou acontecendo. E então veio a surpresa. Mais de 10.000 cubanos
irromperam em pouco tempo na embaixada peruana solicitando asilo. Sem ninguém
ter essa consciência, estava começando um imponente movimento migratório que,
como acontece
agora na Europa com a crise dos refugiados, deixou de boca aberta os
dirigentes políticos, que demoraram semanas a dar uma resposta ao fenômeno.
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A
ocupação da embaixada peruana levou Castro a anunciar a abertura do porto de
Mariel para que pudessem sair da ilha os cubanos que desejassem. Dezenas de
barcos procedentes de Miami, do primeiro exílio cubano, o que aconteceu depois
da vitória da revolução, chegaram ao porto de Mariel para transportar
familiares para os Estados Unidos. O tráfego de embarcações era diário,
constante, com imagens que sacudiram a consciência mundial. O dramático êxodo
durou sete meses, até que os Estados Unidos, sob a presidência de Jimmy Carter,
fecharam as portas pelas repercussões negativas que a crise migratória estava
tendo na política doméstica. Mais de 125.000 cubanos chegaram aos Estados
Unidos nesses meses intensos, transformando definitivamente a história recente
da ilha e da revolução cubana, mas também de Miami, que sofreu uma mudança que
levou anos para ser assimilada.
“Foi um
momento traumático para Cuba. Fazia uma década que o país era dominado por
Fidel Castro. A oposição, os últimos focos guerrilheiros, estavam extinguidos.
Havia se institucionalizado a economia soviética com os planos quinquenais. O
país estava plenamente sovietizado”, afirma Arcos, que em 1980 estava no
primeiro ano da faculdade em Havana. Esse pesquisador coloca a origem do êxodo
de Mariel em 1978, quando Castro deu indulto a mais de 3.000 presos após uma
negociação com o Governo de Jimmy Carter. “Houve uma flexibilização do regime e
chegaram a Cuba pessoas do exílio que estremeceram a sociedade. A história
oficial dizia que o exilado cubano nos Estados Unidos fazia os trabalhos sujos.
E é verdade que uma parte trabalhava em hotéis, mas tinha mais poder aquisitivo
do que um médico, um engenheiro ou um professor universitário em Cuba. Levavam
produtos e comida que em Cuba não existiam. A sociedade entendeu que havia sido
enganada. Esse reencontro entre cubanos do exílio e os que moravam em Cuba é a
origem de Mariel”, acrescenta Arcos, que relembra “os atos de repúdio e a
violência” que o regime aplicou contra os cidadãos que decidiam sair de Cuba.
“Havana estava aterrorizada, o que gerou confusão nas gerações mais jovens, que
viram que os cubanos queriam sair do país. Eu rompi com a revolução e dois anos
depois estava na cadeia”, acrescenta o professor universitário.
Mais de
125.000 cubanos saíram da ilha em apenas sete meses
Castro
aproveitou a crise para esvaziar as prisões de presos comuns e enviá-los aos
Estados Unidos, uma decisão que teria consequências fatais para Miami, onde a
maioria dos cubanos que saíram nessa onda migratória ficou. “As estimativas
mais conservadoras apontam que 15% dos que chegaram eram delinquentes”, aponta
Tomás Regalado, atual prefeito de Miami pelo Partido Republicado e que em 1980
acompanhou o êxodo como repórter. “Os guardas das prisões liam listas de presos
para soltá-los, os colocavam em um veículo e os levavam para os barcos. Às
pessoas que vinham de Miami era dito que por cada familiar tinham que levar
pessoas adicionais. E ali havia criminosos e espiões”, acrescenta Arcos.
Se o
impacto do êxodo em Cuba foi enorme, não foi menor em Miami, que não estava
preparada para acolher tantas pessoas em tão pouco tempo. Dos 125.000 cubanos
que chegaram em 1980, cerca de 100.000 ficaram em Miami, após uma intervenção
do Governo federal que promoveu a ida de alguns dos recém-chegados para outros
Estados. “Foi uma bomba demográfica e uma bomba política”, afirma o prefeito da
cidade. Foi preciso alojar pessoas em acampamentos perto de rodovias, fazer
exercícios de malabarismo para alimentar todos os recém-chegados e escolarizar
mais de 12.000 crianças que não falavam inglês. Em poucos meses, cresceram o
desemprego e o número de pobres. Além disso, Regalado cita o aumento da
criminalidade como a consequência mais nefasta daquela época. “A maioria dos
que chegaram era de pessoas boas, mas os criminosos que Castro enviou
continuaram cometendo crimes aqui”, acrescenta o prefeito. Os anos seguintes
foram os que ficaram imortalizados na série de TV Miami Vice. Drogas,
armas e corrupção. “O aumento do crime fez com que a cidade contratasse muitos
policiais sem uma verificação meticulosa, o que deu espaço para o maior
escândalo de corrupção da história de Miami. Com o tempo, dezenas de policiais
foram presos pelo FBI. Os policiais pegavam os traficantes e ficavam com a
droga, e os matavam”, relembra Regalado.
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A
ocupação da embaixada peruana em 1980 levou Castro a anunciar a abertura do
porto de Mariel para que os cubanos que quisessem pudessem sair da ilha
A Pequena
Havana, região de Miami colonizada pelos cubanos, por exemplo, veio abaixo. “As
pessoas pararam de visitar devido aos crimes”, afirma Regalado, que acrescenta
que foram necessárias mais de quatro décadas para que a cidade voltasse a ter
certa normalidade após a convulsão de um dos grandes movimentos migratórios do
século passado.
A má fama dos 'marielitos'
Trinta e
cinco anos depois, o termo marielito, como são conhecidos os
cubanos que saíram da ilha em 1980, segue tendo um componente negativo. Em
Miami, e por consequência nos Estados Unidos como um todo, eles ficaram
manchados devido aos presos comuns libertados por Fidel Castro que chegaram
naquela onda migratória. Ainda hoje, afirma Jorge Duany, diretor do Instituto
de pesquisas cubanas, se percebe uma divisão entre os cubanos do primeiro
exílio e os que chegaram a partir de 1980. “Antes de 1980 é o exílio da classe
média-alta de Cuba. Os que chegaram depois, além do mais, tinham sido formados
sob a revolução”, afirma esse antropólogo de origem cubana. “A imagem dos marielitos tem
sido extremamente negativa. A propaganda do regime foi eficaz ao identificá-los
com o que chamou de a escória da sociedade: delinquentes, homossexuais, doentes
mentais, prostitutas...”. Também não ajudaram filmes como Scarface,
protagonizado por Al Pacino, acrescenta Duany: “Os marielitos apareciam
como mafiosos, sangrentos, sem escrúpulos”. Com o passar do tempo, essa má
imagem se atenuou, e a maioria dos marielitos está integrada
nos Estados Unidos sem nenhum problema, mas ainda se percebe certo receio com
eles, diz o antropólogo. Os barqueiros que chegaram em meados dos anos noventa
do século passado, em outra crise migratória, têm uma imagem melhor não só na
sociedade norte-americana, mas também entre a própria comunidade cubana.
Fonte:
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/13/internacional/1442113548_063090.html
0:52 / 10:37
O que quer dizer essa música?
Várias vezes me perguntam o que uma música quer
dizer. O vídeo tenta explicar mais ou menos como funciona... Este é mais um
vídeo da série "Falando TODO DIA de Música".
https://www.youtube.com/watch?v=hT-0lfAX8zA
Mi Unicornio Azul
Ainda não
temos a cifra desta música. Contribua!
Mi unicornio
azul ayer se me perdió
pastando lo dejé y desapareció
cualquier información bien la voy a pagar
las flores que dejó, no me han querido hablar.
Mi unicornio
azul ayer se me perdió
no sé si se me fue, no sé si se extravió
y yo no tengo más que un unicornio azul
si alguien sabe de él, le ruego información
cien mil o un millón yo pagaré
mi unicornio azul, se me ha perdido ayer
se fue...
Mi unicornio
y yo hicimos amistad
un poco con amor, un poco con verdad
con su cuerno de añil pescaba una canción
saberla
compartir era su vocación.
Mi unicor
nio azul
ayer se me perdió
y puede parecer acaso una obsesión
pero no tengo más que un unicornio azul
y aunque tuviera dos yo solo quiero aquel
cualquier información la pagaré
mi unicornio azul se me ha perdido ayer
se fue...
Composição de Silvio Rodríguez
“Un clásico de todos los tiempos...”
Fonte:
https://www.cifraclub.com.br/lucecita-benitez/972583/letra/
Referências
https://www.letras.mus.br/pablo-milanes/784456/traducao.html
https://correio-cdn2.cworks.cloud/fileadmin/_processed_/4/9/csm_Copy_of_Copy_of_Untitled_Design_614758032b.png
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/13/internacional/1442113548_063090.html
https://www.youtube.com/watch?v=hT-0lfAX8zA
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