“Impressionante como as
pessoas reagem mal ao que não conhecem. Têm desprezo por youtubers, mas não
entendem que o YouTube é onde rola a comunicação hoje. Imagino a resistência
que os radialistas não enfrentaram em 1922.”
Cora Rónai
@cronai
Cora Rónai
Jornalista especializada em Tecnologia da Informação e
Novas Mídias, colunista do jornal O Globo, com diversos cursos na área
realizados no Brasil e exterior, com permanente atualização com o tema através
do comparecimento a feiras, eventos internacionais e realização testes de novos
equipamentos.
Criadora de um blog dos mais visitados, que concentra assuntos variados, que tratam desde a utilização e utilidade das ferramentas que estão no mercado de comunicação, até sobre fotografias e textos dos problemas da cidade, natureza, animais, com atualização permanente e interação imediata com os leitores.
Em suas palestras, fala sobre as novas mídias, a praticidade que a vida ganhou em decorrência da internet e seu derivativos, como iPhone, iPad, iPod, Google, Facebook e outras ferramentas, tratando, também, do tema Segurança da Informação, utilizando linguagem simples e explicativa para contar casos e exemplos registrados em empresas e instituições, demonstrando tecnicamente como o fato aconteceu, porque aconteceu e quais os caminhos que podem ser utilizados para manter a segurança das redes.
Em suas apresentações, realiza momentos de interação com a platéia através do seu blog.
Criadora de um blog dos mais visitados, que concentra assuntos variados, que tratam desde a utilização e utilidade das ferramentas que estão no mercado de comunicação, até sobre fotografias e textos dos problemas da cidade, natureza, animais, com atualização permanente e interação imediata com os leitores.
Em suas palestras, fala sobre as novas mídias, a praticidade que a vida ganhou em decorrência da internet e seu derivativos, como iPhone, iPad, iPod, Google, Facebook e outras ferramentas, tratando, também, do tema Segurança da Informação, utilizando linguagem simples e explicativa para contar casos e exemplos registrados em empresas e instituições, demonstrando tecnicamente como o fato aconteceu, porque aconteceu e quais os caminhos que podem ser utilizados para manter a segurança das redes.
Em suas apresentações, realiza momentos de interação com a platéia através do seu blog.
http://www.palestrativa.com.br/site/palestrante/cora-ronai/
EXCLUSIVO:
Paulo Guedes fala à Jovem Pan
https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ
“Quão
distante é do papel histórico do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon
(1865-1958), que realizou uma saga sem paralelo nos sertões do Centro-Oeste e
do Norte do país, instalando linhas telegráficas ao longo de 1.650km de cerrado
e 1.980km de florestas amazônicas.”
“Na
década de 1850 assistiu-se à expansão do sistema de comunicações por telegrafia
eléctrica na América do Sul. No Brasil, a telegrafia eléctrica teve os
primeiros desenvolvimentos antes que o mesmo acontecesse em Portugal.”
“Em
Portugal, o progresso científico e técnico da época, apesar de só ser acessível
a uma pequena parte da população (o analfabetismo era superior a 80%), fez-se
notar quer do ponto de vista da utilização das novas tecnologias quer das
teorias científicas nas quais de baseavam.”
A
telegrafia eléctrica nas páginas de "O Instituto", revista da
Academia de Coimbra
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000200014
Guedes
indica tendência no 5G
Por Míriam
Leitão
07/07/2020
• 04:30
O
ministro Paulo Guedes deu uma indicação de que o Brasil pode vir a desfavorecer
a empresa chinesa na guerra do 5G. Na visão de autoridades políticas, o país
cometerá um grande erro se entrar por razões ideológicas no conflito entre
Estados Unidos e China por essa nova tecnologia. Em entrevista no fim de
semana, Guedes disse que desde a pandemia surgiu uma “suspeição geopolítica” em
relação à China por causa do Covid-19. E fez um paralelo. “Se os serviços de
segurança, se o serviço de comunicação todo fosse interrompido, porque teve uma
crise na China e eles desligarem lá uns botões?”
Segundo
o ministro da Economia, “se não houvesse esse problema geopolítico, essa
suspeição com regimes… criou-se uma suspeição na Europa inteira, nos Estados
Unidos, que é a seguinte: será que eles demoraram a comunicar que essa crise
era pandêmica, que era um problema sério? Fecharam uma província aqui, mas
continuaram viajando para o exterior?” Caso não houvesse isso, segundo Guedes,
o Brasil poderia “deixar o americano brigar com o chinês, com os nórdicos, e
ver quem nos serve melhor”.
Esse
delicado assunto tem sido acompanhado com lupa, até pelo motivo que o próprio
ministro disse, nessa mesma entrevista concedida à CNN Brasil: o “5G é a nova
fronteira da revolução digital e nós precisamos estar atuais”. Paulo Guedes fez
um longo caminho entre a pergunta e a resposta. Passaram-se exatos 17 minutos
nos quais ele circunavegou a história mundial, passou pela revolução francesa,
entre outros eventos fundantes da civilização ocidental. Ele disse que o Brasil
pertence ao grupo das democracias, lembrou o momento em que disse aos líderes
russo e chinês que eles deveriam respeitar o nosso sistema democrático, sem
tentar interferir. Teria sido na reunião do G-20 e logo após as manifestações
chilenas. Acabou chegando na resposta. Apesar dessa diferença de regime, Guedes
disse que o país, em condições normais, diria: “politicamente nós estamos do
lado de cá, mas sempre que me perguntarem sobre economia eu diria que a gente
dança com todo mundo.”
Tudo
isso ocorreu em má hora, segundo Paulo Guedes. “Seria interessante deixar a
competição funcionar, deixar a Ericsson, de um lado, a Huawei, de outro. Nessa
hora que devíamos dar um mergulho vem essa primeira nuvem de suspeita e cria um
problema geopolítico no que era algo estritamente econômico.”
Isso
não é um assunto simples, de fato. Mas, primeiro, as acusações feitas à China
na pandemia são parte da campanha americana. O presidente Donald Trump, da
forma irresponsável de sempre, tem feito acusações aos chineses nesta pandemia
sem comprovação, e o Brasil nada ganha se abraçar essa versão dos fatos. Os
desmiolados do bolsonarismo dizem isso, como fez o deputado Eduardo Bolsonaro,
mas o ministro da Economia não deveria abraçar essa versão conspiratória.
Segundo, hoje, as empresas que estão no Brasil e oferecem serviços de 4G usam
tecnologia chinesa.
A
sueca Ericsson e a finlandesa Nokia têm ganhado mais contratos desde que
começou a guerra americana contra a Huawei. A Nokia comprou empresas americanas
remanescentes da AT&T. A briga é antiga, mas está se acirrando, e o que o governo
americano quer é o banimento da chinesa dos países aliados. Se o Brasil, sem
avaliar vantagens e perdas, aderir aos Estados Unidos pode se dar muito mal.
Paulo Guedes é mais uma autoridade brasileira jogando palavras estranhas contra
o nosso maior parceiro comercial.
O
problema é a maneira descuidada como se trata a relação com a China no governo
Bolsonaro. O presidente, na campanha e logo após a posse, fez declarações
infelizes. Já teve o então ministro da Educação fazendo tuítes racistas, o
deputado Eduardo Bolsonaro fazendo acusações sem comprovação. Quando o
embaixador chinês protestou, foi novamente criticado, desta vez pelo ministro
das Relações Exteriores, que, em qualquer país do mundo, é aquele funcionário
que apaga incêndios diplomáticos em vez de ateá-los. Na visão de Paulo Guedes,
o Brasil não foi tão atingido pelo choque externo porque não é aberto ao mundo.
Na verdade, foi porque a China aumentou suas compras de soja e de proteína
animal. A declaração de Paulo Guedes põe mais lenha na fogueira.
Fonte:
O
Globo
https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/guedes-indica-tendencia-no-5g.html
TAGS5G, MÍRIAM
LEITÃO, O GLOBO, PAULO GUEDES
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2020/07/07/miriam-leitao-guedes-indica-tendencia-no-5g/
Paulo
Guedes quer Huawei, Ericsson e Nokia lutando pelo 5G no Brasil
08/07/2020 às
16:30
1 min de
leitura
Imagem:
Wilson Dias/Agência Brasil
Nilton
Kleina
via nexperts
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, quer uma concorrência aberta entre as
empresas interessadas no fornecimento da infraestrutura do 5G no Brasil. O
posicionamento foi informado durante uma entrevista ao canal CNN Brasil.
Para
Guedes, o cenário ideal da disputa pela nova geração de conectividade móvel no
país é buscar um "salto quantitativo e qualitativo em tecnologia", o
que significaria "deixar a competição funcionar".
Na
prática, a ideia do ministro é permitir que todas as empresas interessadas
apresentem propostas para uma análise posterior por parte do governo e
"ver quem nos serve melhor". Isso significaria envolver a sueca Ericsson, a finlandesa Nokia e a chinesa Huawei em confronto direto e sob condições
iguais.
Problemas
políticos
A fala
de Guedes vai contra o posicionamento de alguns setores do governo, que defendem a exclusão da
Huawei da lista do leilão de frequências. A
fabricante chinesa sofre sanções dos Estados Unidos, que acusam a marca de
espionagem a mando do Partido Comunista Chinês
a partir de equipamentos de infraestrutura, o que incluiria as antenas
transmissoras de sinal 5G.
Entretanto,
Guedes alega que essas questões geopolíticas criaram uma "nuvem de
suspeita" e transformaram para pior um problema que deveria ser apenas
econômico. Ele defende que o Brasil receba o maior número de investimentos de
todas as fontes interessadas possíveis.
O
páreo
O
ministro das Comunicações, Fábio Faria, confirmou que o leilão de
frequências acontecerá apenas em 2021 e
que o presidente da República, Jair Bolsonaro, terá a palavra final sobre uma
eventual proibição. Por outro lado, a Huawei afirmou que a implementação da
tecnologia no país pode ser até cinco vezes
mais cara com as concorrentes. Recentemente, a
operadora Claro iniciou os serviços de
uma internet 5G que opera de forma limitada às
promessas da nova geração, ligadas às frequências já em uso.
Além
das marcas já citadas, outras eventuais concorrentes globais incluem a também
chinesa ZTE, que
está em situação política ainda mais complicada do que a Huawei, e a
norte-americana Cisco, que
tem apenas 8% das vendas totais de infraestrutura do 5G como fornecedora em
2019. Entretanto, ela recentemente fechou uma
parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia
e Informação, o que pode indicar um fortalecimento da marca na disputa.
Fontes
CNN
Brasil
https://www.tecmundo.com.br/mercado/154978-paulo-guedes-quer-huawei-ericsson-nokia-lutando-5g-brasil.htm
Por que o 5G vai mudar sua vida
(mesmo que você não tenha nem 4G)
Não é uma questão de downloads mais
rápidos: 5G é importante para um futuro em que tudo estará conectado
Por Paulo Higa
TB Responde
TB Responde
TB RESPONDE
A Mobile World Congress é palco de
apresentações de smartphones de última geração, planos futuros de grandes empresas de telecomunicações e novidades em tecnologias que estão onipresentes na nossa rotina. Entretanto, o
tema que mais insistia em aparecer em Barcelona em 2016 era o 5G: uma única
olhada para o lado era suficiente para encontrar algum estande com o termo 5G
piscando na minha cara.
E isso é estranho se você pensar que
o 4G ainda engatinha em cobertura em boa parte do mundo, o 5G nem sequer
tem padrão estabelecido e as primeiras redes móveis comerciais de quinta
geração só devem aparecer em 2020. Só que todas as grandes empresas de
tecnologia estão de olho no 5G — não apenas Ericsson, Qualcomm ou Telefônica,
que têm óbvio interesse no mercado de telecomunicações, mas também companhias
como a Intel. Por quê?
O interesse em torno do 5G por todas
as empresas de tecnologia tem um motivo: ele será importante não para
termos downloads mais rápidos (sim, há redes em testes chegando a 20 Gb/s,
mas quem precisa disso no celular?), mas para dar conta de um futuro em que
trilhões de dispositivos estarão permanentemente conectados à rede, entre
drones, carros autônomos, lâmpadas, sua cafeteira e qualquer outra coisa.
Quando digo “qualquer outra coisa”, é
qualquer coisa mesmo: existe uma possibilidade de que, em alguns anos, sua
casa tenha sensores inteligentes que detectam automaticamente erros de
construção, acúmulo de mofo, vazamento de água e problemas elétricos, para que
você não precise ficar se preocupando com isso. Como esses sensores vão se
comunicar? Provavelmente usando redes 5G.
Por isso, a Intel fechou parcerias
com fabricantes e operadoras para desenvolver o 5G e produziu chips e
modens voltados para a internet das coisas: o Atom x3-M7272 fornece firewall e inspeção de
pacotes (!) para carros que andam sozinho, o XMM 7115 conecta dispositivos NB-IoT (um
padrão que oferece melhor cobertura de rede interna e suporta um número gigante
de dispositivos conectados) e o XMM 7120M é um modem voltado para aplicações
máquina a máquina, com foco em monitoramento de segurança, rastreamento de bens
e automação industrial.
Mas não dá para botar tudo isso no
que temos hoje? Não, porque nossas redes não estão preparadas (e nem foram
pensadas) para isso. O 2G foi projetado para voz, o 3G para dados e o 4G para
aplicações de grande fluxo de dados, como streaming de música e vídeo. O 5G
precisa ser mais eficiente para dar conta não necessariamente de uma enorme
quantidade de dados, mas de um enorme número de dispositivos conectados.
A vice-presidente corporativa da
Intel, Aicha Evans, ressalta a questão da eficiência: “O 5G deixará a internet
das coisas muito mais eficiente e eficaz se pensarmos em um espectro de
eficiência. Cada aparelho e rede criados com base na internet das coisas
utilizará apenas o que for necessário e quando aquilo for necessário, sempre na
medida exata, em vez de simplesmente consumir o que estiver disponível”.
Por sua vez, Asha Keddy, gerente de
padrões móveis de tecnologia avançada da Intel, afirma que o 5G será a primeira
rede projetada para ser escalável, versátil e eficiente em termos de consumo
energético. E as metas são ambiciosas: como visto no
gráfico acima, da Ericsson, o objetivo é ter no máximo 1 milissegundo de latência nas redes 5G (isso é bem mais rápido que a conexão fixa que
você tem em casa) e dobrar a eficiência em relação ao 4G, porque seus sensores
certamente não ficarão bravos, irritados e estressados igual a você quando
a rede da operadora estiver congestionada, mas vão parar de funcionar.
Sim, o 4G ainda é lenda para muita
gente. Sim, as empresas de tecnologia já estão bastante empenhadas no
desenvolvimento do 5G. Sim, você se cansará de ler a respeito de
avanços nas redes móveis de quinta geração nas próximas semanas, meses e
anos. Ainda bem.
Paulo Higa viajou para Barcelona a
convite da Intel.
Fonte:
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/
Sistemas
de Micro-Ondas
Introdução
e Aplicações
PSI3481
Sistemas
ópticos e de Micro-Ondas
Prof.ª
Dr.ª Fatima Salete Correra
SUMÁRIO
Aspectos
históricos
Aplicações
de RF e micro-ondas
Espectro
eletromagnético
Níveis
seguros de radiação
Unidades
de frequência, ganho e potência
Disponível
em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2752881/mod_resource/content/2/2%20-%20Introducao%20-%20PSI3481%20-%202017.pdf
Acesso
em:
11/07/2020
sexta-feira,
10 de julho de 2020
- Nas entrelinhas
| Correio Braziliense
“O
governo Bolsonaro resolveu fazer a roda da história girar para trás. Em apenas
um ano e meio de desatinos florestais, transformou o Brasil num pária
ambiental”
Há
muito tempo, a política para a Amazônia deixou de ser um assunto de segurança
nacional. Se tivéssemos que traçar uma linha divisória, do ponto de vista
histórico, quem sacou a mudança foi o ex-presidente José Sarney, ao criar o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), em 1989. A criação do Ministério do Meio Ambiente veio depois, no governo
Collor de Mello, em 1992, no rastro da Conferência Rio-92. Desde então, o
Brasil passou a ser uma referência em termos de construção de uma política
ambiental, apesar de todos os problemas nossos. Vem daí a ajuda internacional
que recebíamos para preservar a biodiversidade da Amazônia, até Jair Bolsonaro
assumir a Presidência e nomear Ricardo Salles para o Ministério do Meio
Ambiente. Pôs tudo a perder. Agora, corre atrás do prejuízo, porque os
investidores deram um basta à política de desmonte do Ibama e devastação da
Amazônia. O conceito de sustentabilidade passou a ser parte integrante das
cadeias de comércio global e a preservação da Amazônia, um problema de
sobrevivência da humanidade.
Nem
todos concordam com isso, é claro. Terraplanistas, negacionistas e reacionários
existem no mundo inteiro, porém, nenhum deles tem o poder destruidor da
Amazônia do ministro Ricardo Salles, com suas boiadas, como revelou na reunião
ministerial de 22 de abril. Falou para agradar Bolsonaro, mas a divulgação dos
vídeos desnudou a loucura de nossa atual gestão ambiental. O Brasil foi um dos
grandes artífices das principais convenções internacionais de meio ambiente,
que tratam de mudanças climáticas, diversidade biológica e desertificação, e do
Acordo de Paris (2015). O governo Bolsonaro resolveu fazer a roda da história
girar para trás. Em apenas um ano e meio de desatinos florestais, transformou o
Brasil num pária ambiental, apesar de a legislação existente no país servir de
referência para políticas de sustentabilidade no mundo todo: Lei das Águas
(1997), Lei dos Crimes Ambientais (1998), Política Nacional de Educação
Ambiental (1999), Sistema Nacional de Unidades de Conservação(2000) e Lei de
Gestão de Florestas Públicas (2006).
A
declarada intenção de burlar e desmontar essa legislação provocou uma forte
reação de governos, investidores e personalidades de todo o mundo. O governo se
viu obrigado a dar demonstrações de que vai mudar de postura em relação à
Amazônia, o que resultou na reunião de ontem do vice-presidente Hamilton
Mourão, que preside a Comissão da Amazônia, com investidores estrangeiros. O
governo foi duramente cobrado. Ao lado do chanceler Ernesto Araújo, cuja gestão
à frente do Itamaraty envergonha a diplomacia brasileira, e do próprio Ricardo
Salles, Mourão anunciou a intenção de aumentar a fiscalização e proibir as
queimadas na Amazônia Legal. No ano passado, a primeira grande crise do governo
foi provocada pelo avanço do desmatamento e pelas queimadas na Amazônia. Na
ocasião, o presidente Jair Bolsonaro protagonizou um bate-boca com o presidente
francês, Emmanuel Macron, no qual se destacou pelas grosserias contra a
primeira-dama francesa.
Campanha
mundial
Agora,
estamos diante de uma nova crise, por causa da pandemia de coronavírus, que
chegou às aldeias indígenas. As dimensões das reservas indígenas sempre foram
muito contestada pelos militares que cercam o presidente Jair Bolsonaro, com
destaque para o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general
Augusto Heleno, que foi comandante militar da Amazônia. Entretanto, os estudos
ambientais e as fotografias dos satélites mostram que os índios, com suas
reservas, são os verdadeiros protetores da floresta. Mesmo do ponto de vista militar,
o Exército não teria a menor possibilidade de êxito em suas tarefas sem a
incorporação dos índios às tropas que guarnecem nossas fronteiras.
Acontece
que o mundo está de olho na sobrevivência de nossos índios, principalmente das
etnias ameaçadas de extinção. O premiado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado
lidera uma campanha internacional em sua defesa. Mineiro de Aimorés, ocupa a
cadeira nº 1 da Academia de Belas Artes da França e mobiliza artistas,
intelectuais e personalidades de todo o mundo. Bolsonaro não tem a dimensão do
tamanho do problema que criou, inclusive para o agronegócio brasileiro, que
deixou de ser o grande vilão, porque a moderna agricultura não precisa derrubar
as florestas.
O
arquétipo do herói de Bolsonaro na Amazônia é o ex-deputado e major reformado
do Exército Sebastião Curió Rodrigues, que atuou como agente de informações na
campanha contra a Guerrilha do Araguaia (PCdoB) e, depois, como coordenador do
garimpo de Serra Pelada. Quão distante é do papel histórico do marechal Cândido
Mariano da Silva Rondon (1865-1958), que realizou uma saga sem paralelo nos
sertões do Centro-Oeste e do Norte do país, instalando linhas telegráficas ao
longo de 1.650km de cerrado e 1.980km de florestas amazônicas.
“Matar
nunca, morrer se preciso for”, foi o lema que adotou para proteger os índios
Bororo, Botocudo, Kaingang, Xokleng, Nambikuára, Xavante e Umotina (foto do
Museu do Índio) ao implantar a ligação telegráfica entre Brasil, Paraguai e
Bolívia nos sertões de Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Acre. Criador do Serviço
de Proteção ao Índio, que deu origem à Funai, guiou o ex-presidente americano
Theodore Roosevelt em sua expedição pelo Amazonas. De 1927 a 1930, inspecionou
a fronteira brasileira desde as Guianas à Argentina. Em 1938, promoveu a paz
entre Colômbia e Peru. O Parque Indígena do Xingu e o antigo Museu Nacional do
Índio foram ideias suas. Não por acaso, o Congresso Nacional deu o nome de
Rondônia ao território do Guaporé e lhe concedeu a patente de marechal.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/07/luiz-carlos-azedo-o-exemplo-de-rondon.html
Laura
Antunes Maciel
UNESP – Assis
UNESP – Assis
RESUMO
Acompanhando a emergência da comunicação telegráfica como um ramo da administração pública, este artigo aborda os movimentos em direção à sua organização burocrático administrativa em todo o território nacional, recupera experiências em torno de sua modernização técnica e discute algumas questões sobre o papel do Estado no que se refere à regulamentação das telecomunicações.
Palavras-chave: telégrafo; cultura; administração pública.
Acompanhando a emergência da comunicação telegráfica como um ramo da administração pública, este artigo aborda os movimentos em direção à sua organização burocrático administrativa em todo o território nacional, recupera experiências em torno de sua modernização técnica e discute algumas questões sobre o papel do Estado no que se refere à regulamentação das telecomunicações.
Palavras-chave: telégrafo; cultura; administração pública.
ABSTRACT
Following the emergence of the telegraphic communication as a branch of the public administration, this article approaches the movements in route to its bureaucratic-administrative organization in the national territory, recoveres experiences around its modernization technique and discusses some questions about the function of the State refer to the regulation of the telecommunications.
Keywords: telegraph; culture; public administration.
Following the emergence of the telegraphic communication as a branch of the public administration, this article approaches the movements in route to its bureaucratic-administrative organization in the national territory, recoveres experiences around its modernization technique and discusses some questions about the function of the State refer to the regulation of the telecommunications.
Keywords: telegraph; culture; public administration.
Fonte: Rev. bras.
Hist. vol.21 no.41 São Paulo 2001
https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000200007
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000200007
Referências
blob:https://www.youtube.com/e34a5eb5-c2b8-451e-90cf-3fa8c2aeb8d3
https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000200014
https://youtu.be/shIWh6PgPGQ
https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ
https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/guedes-indica-tendencia-no-5g.html
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2020/07/07/miriam-leitao-guedes-indica-tendencia-no-5g/
https://img.ibxk.com.br/2020/07/08/08152745030313.jpg?w=1120&h=420&mode=crop&scale=both
https://www.tecmundo.com.br/mercado/154978-paulo-guedes-quer-huawei-ericsson-nokia-lutando-5g-brasil.htm
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/10/5g-logo-ericsson-700x393.jpg
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/12/antena-celular-telecom-torre-700x467.jpg
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2016/03/atom-x3.png
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2016/03/5g-ericsson-latencia-700x477.png
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/
https://youtu.be/lk6NHbbdboY
http://www.palestrativa.com.br/site/palestrante/cora-ronai/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2752881/mod_resource/content/2/2%20-%20Introducao%20-%20PSI3481%20-%202017.pdf
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/07/luiz-carlos-azedo-o-exemplo-de-rondon.html
https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000200007
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000200007
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