quinta-feira, 16 de julho de 2020

Tendendo ao 5G










“Impressionante como as pessoas reagem mal ao que não conhecem. Têm desprezo por youtubers, mas não entendem que o YouTube é onde rola a comunicação hoje. Imagino a resistência que os radialistas não enfrentaram em 1922.”

Cora Rónai 
@cronai




Cora Rónai


Jornalista especializada em Tecnologia da Informação e Novas Mídias, colunista do jornal O Globo, com diversos cursos na área realizados no Brasil e exterior, com permanente atualização com o tema através do comparecimento a feiras, eventos internacionais e realização testes de novos equipamentos.
Criadora de um blog dos mais visitados, que concentra assuntos variados, que tratam desde a utilização e utilidade das ferramentas que estão no mercado de comunicação, até sobre fotografias e textos dos problemas da cidade, natureza, animais, com atualização permanente e interação imediata com os leitores.
Em suas palestras, fala sobre as novas mídias, a praticidade que a vida ganhou em decorrência da internet e seu derivativos, como iPhone, iPad, iPod, Google, Facebook e outras ferramentas, tratando, também, do tema Segurança da Informação, utilizando linguagem simples e explicativa para contar casos e exemplos registrados em empresas e instituições, demonstrando tecnicamente como o fato aconteceu, porque aconteceu e quais os caminhos que podem ser utilizados para manter a segurança das redes.
Em suas apresentações, realiza momentos de interação com a platéia através do seu blog.


                                                                                                    



http://www.palestrativa.com.br/site/palestrante/cora-ronai/










EXCLUSIVO: Paulo Guedes fala à Jovem Pan 

https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ




“Quão distante é do papel histórico do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), que realizou uma saga sem paralelo nos sertões do Centro-Oeste e do Norte do país, instalando linhas telegráficas ao longo de 1.650km de cerrado e 1.980km de florestas amazônicas.”




“Na década de 1850 assistiu-se à expansão do sistema de comunicações por telegrafia eléctrica na América do Sul. No Brasil, a telegrafia eléctrica teve os primeiros desenvolvimentos antes que o mesmo acontecesse em Portugal.”




“Em Portugal, o progresso científico e técnico da época, apesar de só ser acessível a uma pequena parte da população (o analfabetismo era superior a 80%), fez-se notar quer do ponto de vista da utilização das novas tecnologias quer das teorias científicas nas quais de baseavam.”
A telegrafia eléctrica nas páginas de "O Instituto", revista da Academia de Coimbra
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000200014



Guedes indica tendência no 5G
Por Míriam Leitão
07/07/2020 • 04:30

O ministro Paulo Guedes deu uma indicação de que o Brasil pode vir a desfavorecer a empresa chinesa na guerra do 5G. Na visão de autoridades políticas, o país cometerá um grande erro se entrar por razões ideológicas no conflito entre Estados Unidos e China por essa nova tecnologia. Em entrevista no fim de semana, Guedes disse que desde a pandemia surgiu uma “suspeição geopolítica” em relação à China por causa do Covid-19. E fez um paralelo. “Se os serviços de segurança, se o serviço de comunicação todo fosse interrompido, porque teve uma crise na China e eles desligarem lá uns botões?”
Segundo o ministro da Economia, “se não houvesse esse problema geopolítico, essa suspeição com regimes… criou-se uma suspeição na Europa inteira, nos Estados Unidos, que é a seguinte: será que eles demoraram a comunicar que essa crise era pandêmica, que era um problema sério? Fecharam uma província aqui, mas continuaram viajando para o exterior?” Caso não houvesse isso, segundo Guedes, o Brasil poderia “deixar o americano brigar com o chinês, com os nórdicos, e ver quem nos serve melhor”.
Esse delicado assunto tem sido acompanhado com lupa, até pelo motivo que o próprio ministro disse, nessa mesma entrevista concedida à CNN Brasil: o “5G é a nova fronteira da revolução digital e nós precisamos estar atuais”. Paulo Guedes fez um longo caminho entre a pergunta e a resposta. Passaram-se exatos 17 minutos nos quais ele circunavegou a história mundial, passou pela revolução francesa, entre outros eventos fundantes da civilização ocidental. Ele disse que o Brasil pertence ao grupo das democracias, lembrou o momento em que disse aos líderes russo e chinês que eles deveriam respeitar o nosso sistema democrático, sem tentar interferir. Teria sido na reunião do G-20 e logo após as manifestações chilenas. Acabou chegando na resposta. Apesar dessa diferença de regime, Guedes disse que o país, em condições normais, diria: “politicamente nós estamos do lado de cá, mas sempre que me perguntarem sobre economia eu diria que a gente dança com todo mundo.”
Tudo isso ocorreu em má hora, segundo Paulo Guedes. “Seria interessante deixar a competição funcionar, deixar a Ericsson, de um lado, a Huawei, de outro. Nessa hora que devíamos dar um mergulho vem essa primeira nuvem de suspeita e cria um problema geopolítico no que era algo estritamente econômico.”
Isso não é um assunto simples, de fato. Mas, primeiro, as acusações feitas à China na pandemia são parte da campanha americana. O presidente Donald Trump, da forma irresponsável de sempre, tem feito acusações aos chineses nesta pandemia sem comprovação, e o Brasil nada ganha se abraçar essa versão dos fatos. Os desmiolados do bolsonarismo dizem isso, como fez o deputado Eduardo Bolsonaro, mas o ministro da Economia não deveria abraçar essa versão conspiratória. Segundo, hoje, as empresas que estão no Brasil e oferecem serviços de 4G usam tecnologia chinesa.
A sueca Ericsson e a finlandesa Nokia têm ganhado mais contratos desde que começou a guerra americana contra a Huawei. A Nokia comprou empresas americanas remanescentes da AT&T. A briga é antiga, mas está se acirrando, e o que o governo americano quer é o banimento da chinesa dos países aliados. Se o Brasil, sem avaliar vantagens e perdas, aderir aos Estados Unidos pode se dar muito mal. Paulo Guedes é mais uma autoridade brasileira jogando palavras estranhas contra o nosso maior parceiro comercial.
O problema é a maneira descuidada como se trata a relação com a China no governo Bolsonaro. O presidente, na campanha e logo após a posse, fez declarações infelizes. Já teve o então ministro da Educação fazendo tuítes racistas, o deputado Eduardo Bolsonaro fazendo acusações sem comprovação. Quando o embaixador chinês protestou, foi novamente criticado, desta vez pelo ministro das Relações Exteriores, que, em qualquer país do mundo, é aquele funcionário que apaga incêndios diplomáticos em vez de ateá-los. Na visão de Paulo Guedes, o Brasil não foi tão atingido pelo choque externo porque não é aberto ao mundo. Na verdade, foi porque a China aumentou suas compras de soja e de proteína animal. A declaração de Paulo Guedes põe mais lenha na fogueira.
Fonte:
O Globo
https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/guedes-indica-tendencia-no-5g.html
TAGS5G, MÍRIAM LEITÃO, O GLOBO, PAULO GUEDES
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2020/07/07/miriam-leitao-guedes-indica-tendencia-no-5g/





Paulo Guedes quer Huawei, Ericsson e Nokia lutando pelo 5G no Brasil
08/07/2020 às 16:30
1 min de leitura



Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil
Nilton Kleina                                                  
via nexperts

O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer uma concorrência aberta entre as empresas interessadas no fornecimento da infraestrutura do 5G no Brasil. O posicionamento foi informado durante uma entrevista ao canal CNN Brasil.
Para Guedes, o cenário ideal da disputa pela nova geração de conectividade móvel no país é buscar um "salto quantitativo e qualitativo em tecnologia", o que significaria "deixar a competição funcionar".
Na prática, a ideia do ministro é permitir que todas as empresas interessadas apresentem propostas para uma análise posterior por parte do governo e "ver quem nos serve melhor". Isso significaria envolver a sueca Ericsson, a finlandesa Nokia e a chinesa Huawei em confronto direto e sob condições iguais.
Problemas políticos
A fala de Guedes vai contra o posicionamento de alguns setores do governo, que defendem a exclusão da Huawei da lista do leilão de frequências. A fabricante chinesa sofre sanções dos Estados Unidos, que acusam a marca de espionagem a mando do Partido Comunista Chinês a partir de equipamentos de infraestrutura, o que incluiria as antenas transmissoras de sinal 5G.
Entretanto, Guedes alega que essas questões geopolíticas criaram uma "nuvem de suspeita" e transformaram para pior um problema que deveria ser apenas econômico. Ele defende que o Brasil receba o maior número de investimentos de todas as fontes interessadas possíveis.
O páreo
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, confirmou que o leilão de frequências acontecerá apenas em 2021 e que o presidente da República, Jair Bolsonaro, terá a palavra final sobre uma eventual proibição. Por outro lado, a Huawei afirmou que a implementação da tecnologia no país pode ser até cinco vezes mais cara com as concorrentes. Recentemente, a operadora Claro iniciou os serviços de uma internet 5G que opera de forma limitada às promessas da nova geração, ligadas às frequências já em uso.
Além das marcas já citadas, outras eventuais concorrentes globais incluem a também chinesa ZTE, que está em situação política ainda mais complicada do que a Huawei, e a norte-americana Cisco, que tem apenas 8% das vendas totais de infraestrutura do 5G como fornecedora em 2019. Entretanto, ela recentemente fechou uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, o que pode indicar um fortalecimento da marca na disputa.
Fontes
CNN Brasil
https://www.tecmundo.com.br/mercado/154978-paulo-guedes-quer-huawei-ericsson-nokia-lutando-5g-brasil.htm





Por que o 5G vai mudar sua vida (mesmo que você não tenha nem 4G)
Não é uma questão de downloads mais rápidos: 5G é importante para um futuro em que tudo estará conectado
Por Paulo Higa
TB Responde
TB RESPONDE

A Mobile World Congress é palco de apresentações de smartphones de última geração, planos futuros de grandes empresas de telecomunicações e novidades em tecnologias que estão onipresentes na nossa rotina. Entretanto, o tema que mais insistia em aparecer em Barcelona em 2016 era o 5G: uma única olhada para o lado era suficiente para encontrar algum estande com o termo 5G piscando na minha cara.
E isso é estranho se você pensar que o 4G ainda engatinha em cobertura em boa parte do mundo, o 5G nem sequer tem padrão estabelecido e as primeiras redes móveis comerciais de quinta geração só devem aparecer em 2020. Só que todas as grandes empresas de tecnologia estão de olho no 5G — não apenas Ericsson, Qualcomm ou Telefônica, que têm óbvio interesse no mercado de telecomunicações, mas também companhias como a Intel. Por quê?




O interesse em torno do 5G por todas as empresas de tecnologia tem um motivo: ele será importante não para termos downloads mais rápidos (sim, há redes em testes chegando a 20 Gb/s, mas quem precisa disso no celular?), mas para dar conta de um futuro em que trilhões de dispositivos estarão permanentemente conectados à rede, entre drones, carros autônomos, lâmpadas, sua cafeteira e qualquer outra coisa.
Quando digo “qualquer outra coisa”, é qualquer coisa mesmo: existe uma possibilidade de que, em alguns anos, sua casa tenha sensores inteligentes que detectam automaticamente erros de construção, acúmulo de mofo, vazamento de água e problemas elétricos, para que você não precise ficar se preocupando com isso. Como esses sensores vão se comunicar? Provavelmente usando redes 5G.




Por isso, a Intel fechou parcerias com fabricantes e operadoras para desenvolver o 5G e produziu chips e modens voltados para a internet das coisas: o Atom x3-M7272 fornece firewall e inspeção de pacotes (!) para carros que andam sozinho, o XMM 7115 conecta dispositivos NB-IoT (um padrão que oferece melhor cobertura de rede interna e suporta um número gigante de dispositivos conectados) e o XMM 7120M é um modem voltado para aplicações máquina a máquina, com foco em monitoramento de segurança, rastreamento de bens e automação industrial.
Mas não dá para botar tudo isso no que temos hoje? Não, porque nossas redes não estão preparadas (e nem foram pensadas) para isso. O 2G foi projetado para voz, o 3G para dados e o 4G para aplicações de grande fluxo de dados, como streaming de música e vídeo. O 5G precisa ser mais eficiente para dar conta não necessariamente de uma enorme quantidade de dados, mas de um enorme número de dispositivos conectados.
A vice-presidente corporativa da Intel, Aicha Evans, ressalta a questão da eficiência: “O 5G deixará a internet das coisas muito mais eficiente e eficaz se pensarmos em um espectro de eficiência. Cada aparelho e rede criados com base na internet das coisas utilizará apenas o que for necessário e quando aquilo for necessário, sempre na medida exata, em vez de simplesmente consumir o que estiver disponível”.



Por sua vez, Asha Keddy, gerente de padrões móveis de tecnologia avançada da Intel, afirma que o 5G será a primeira rede projetada para ser escalável, versátil e eficiente em termos de consumo energético. E as metas são ambiciosas: como visto no gráfico acima, da Ericsson, o objetivo é ter no máximo 1 milissegundo de latência nas redes 5G (isso é bem mais rápido que a conexão fixa que você tem em casa) e dobrar a eficiência em relação ao 4G, porque seus sensores certamente não ficarão bravos, irritados e estressados igual a você quando a rede da operadora estiver congestionada, mas vão parar de funcionar.
Sim, o 4G ainda é lenda para muita gente. Sim, as empresas de tecnologia já estão bastante empenhadas no desenvolvimento do 5G. Sim, você se cansará de ler a respeito de avanços nas redes móveis de quinta geração nas próximas semanas, meses e anos. Ainda bem.
Paulo Higa viajou para Barcelona a convite da Intel.
Fonte:
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/









Sistemas de Micro-Ondas
Introdução e Aplicações
PSI3481
Sistemas ópticos e de Micro-Ondas
Prof.ª Dr.ª Fatima Salete Correra

SUMÁRIO

Aspectos históricos
Aplicações de RF e micro-ondas
Espectro eletromagnético                      
Níveis seguros de radiação
Unidades de frequência, ganho e potência

Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2752881/mod_resource/content/2/2%20-%20Introducao%20-%20PSI3481%20-%202017.pdf
Acesso em:
11/07/2020




sexta-feira, 10 de julho de 2020
Luiz Carlos Azedo - O exemplo de Rondon

- Nas entrelinhas | Correio Braziliense

“O governo Bolsonaro resolveu fazer a roda da história girar para trás. Em apenas um ano e meio de desatinos florestais, transformou o Brasil num pária ambiental”

Há muito tempo, a política para a Amazônia deixou de ser um assunto de segurança nacional. Se tivéssemos que traçar uma linha divisória, do ponto de vista histórico, quem sacou a mudança foi o ex-presidente José Sarney, ao criar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 1989. A criação do Ministério do Meio Ambiente veio depois, no governo Collor de Mello, em 1992, no rastro da Conferência Rio-92. Desde então, o Brasil passou a ser uma referência em termos de construção de uma política ambiental, apesar de todos os problemas nossos. Vem daí a ajuda internacional que recebíamos para preservar a biodiversidade da Amazônia, até Jair Bolsonaro assumir a Presidência e nomear Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente. Pôs tudo a perder. Agora, corre atrás do prejuízo, porque os investidores deram um basta à política de desmonte do Ibama e devastação da Amazônia. O conceito de sustentabilidade passou a ser parte integrante das cadeias de comércio global e a preservação da Amazônia, um problema de sobrevivência da humanidade.

Nem todos concordam com isso, é claro. Terraplanistas, negacionistas e reacionários existem no mundo inteiro, porém, nenhum deles tem o poder destruidor da Amazônia do ministro Ricardo Salles, com suas boiadas, como revelou na reunião ministerial de 22 de abril. Falou para agradar Bolsonaro, mas a divulgação dos vídeos desnudou a loucura de nossa atual gestão ambiental. O Brasil foi um dos grandes artífices das principais convenções internacionais de meio ambiente, que tratam de mudanças climáticas, diversidade biológica e desertificação, e do Acordo de Paris (2015). O governo Bolsonaro resolveu fazer a roda da história girar para trás. Em apenas um ano e meio de desatinos florestais, transformou o Brasil num pária ambiental, apesar de a legislação existente no país servir de referência para políticas de sustentabilidade no mundo todo: Lei das Águas (1997), Lei dos Crimes Ambientais (1998), Política Nacional de Educação Ambiental (1999), Sistema Nacional de Unidades de Conservação(2000) e Lei de Gestão de Florestas Públicas (2006).

A declarada intenção de burlar e desmontar essa legislação provocou uma forte reação de governos, investidores e personalidades de todo o mundo. O governo se viu obrigado a dar demonstrações de que vai mudar de postura em relação à Amazônia, o que resultou na reunião de ontem do vice-presidente Hamilton Mourão, que preside a Comissão da Amazônia, com investidores estrangeiros. O governo foi duramente cobrado. Ao lado do chanceler Ernesto Araújo, cuja gestão à frente do Itamaraty envergonha a diplomacia brasileira, e do próprio Ricardo Salles, Mourão anunciou a intenção de aumentar a fiscalização e proibir as queimadas na Amazônia Legal. No ano passado, a primeira grande crise do governo foi provocada pelo avanço do desmatamento e pelas queimadas na Amazônia. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro protagonizou um bate-boca com o presidente francês, Emmanuel Macron, no qual se destacou pelas grosserias contra a primeira-dama francesa.

Campanha mundial
Agora, estamos diante de uma nova crise, por causa da pandemia de coronavírus, que chegou às aldeias indígenas. As dimensões das reservas indígenas sempre foram muito contestada pelos militares que cercam o presidente Jair Bolsonaro, com destaque para o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que foi comandante militar da Amazônia. Entretanto, os estudos ambientais e as fotografias dos satélites mostram que os índios, com suas reservas, são os verdadeiros protetores da floresta. Mesmo do ponto de vista militar, o Exército não teria a menor possibilidade de êxito em suas tarefas sem a incorporação dos índios às tropas que guarnecem nossas fronteiras.

Acontece que o mundo está de olho na sobrevivência de nossos índios, principalmente das etnias ameaçadas de extinção. O premiado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado lidera uma campanha internacional em sua defesa. Mineiro de Aimorés, ocupa a cadeira nº 1 da Academia de Belas Artes da França e mobiliza artistas, intelectuais e personalidades de todo o mundo. Bolsonaro não tem a dimensão do tamanho do problema que criou, inclusive para o agronegócio brasileiro, que deixou de ser o grande vilão, porque a moderna agricultura não precisa derrubar as florestas.

O arquétipo do herói de Bolsonaro na Amazônia é o ex-deputado e major reformado do Exército Sebastião Curió Rodrigues, que atuou como agente de informações na campanha contra a Guerrilha do Araguaia (PCdoB) e, depois, como coordenador do garimpo de Serra Pelada. Quão distante é do papel histórico do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), que realizou uma saga sem paralelo nos sertões do Centro-Oeste e do Norte do país, instalando linhas telegráficas ao longo de 1.650km de cerrado e 1.980km de florestas amazônicas.

“Matar nunca, morrer se preciso for”, foi o lema que adotou para proteger os índios Bororo, Botocudo, Kaingang, Xokleng, Nambikuára, Xavante e Umotina (foto do Museu do Índio) ao implantar a ligação telegráfica entre Brasil, Paraguai e Bolívia nos sertões de Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Acre. Criador do Serviço de Proteção ao Índio, que deu origem à Funai, guiou o ex-presidente americano Theodore Roosevelt em sua expedição pelo Amazonas. De 1927 a 1930, inspecionou a fronteira brasileira desde as Guianas à Argentina. Em 1938, promoveu a paz entre Colômbia e Peru. O Parque Indígena do Xingu e o antigo Museu Nacional do Índio foram ideias suas. Não por acaso, o Congresso Nacional deu o nome de Rondônia ao território do Guaporé e lhe concedeu a patente de marechal.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/07/luiz-carlos-azedo-o-exemplo-de-rondon.html




Cultura e tecnologia: a constituição do serviço telegráfico no Brasil*

Laura Antunes Maciel
UNESP – Assis


RESUMO
Acompanhando a emergência da comunicação telegráfica como um ramo da administração pública, este artigo aborda os movimentos em direção à sua organização burocrático administrativa em todo o território nacional, recupera experiências em torno de sua modernização técnica e discute algumas questões sobre o papel do Estado no que se refere à regulamentação das telecomunicações.
Palavras-chave: telégrafo; cultura; administração pública.

ABSTRACT
Following the emergence of the telegraphic communication as a branch of the public administration, this article approaches the movements in route to its bureaucratic-administrative organization in the national territory, recoveres experiences around its modernization technique and discusses some questions about the function of the State refer to the regulation of the telecommunications.
Keywords: telegraph; culture; public administration.

Fonte: Rev. bras. Hist. vol.21 no.41 São Paulo  2001
https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000200007 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000200007






Referências


blob:https://www.youtube.com/e34a5eb5-c2b8-451e-90cf-3fa8c2aeb8d3
https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172009000200014                                                                                                    
https://youtu.be/shIWh6PgPGQ
https://www.youtube.com/watch?v=shIWh6PgPGQ
https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/guedes-indica-tendencia-no-5g.html
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2020/07/07/miriam-leitao-guedes-indica-tendencia-no-5g/
https://img.ibxk.com.br/2020/07/08/08152745030313.jpg?w=1120&h=420&mode=crop&scale=both
https://www.tecmundo.com.br/mercado/154978-paulo-guedes-quer-huawei-ericsson-nokia-lutando-5g-brasil.htm
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/10/5g-logo-ericsson-700x393.jpg
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/12/antena-celular-telecom-torre-700x467.jpg
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2016/03/atom-x3.png
https://tecnoblog.net/wp-content/uploads/2016/03/5g-ericsson-latencia-700x477.png
https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/
https://youtu.be/lk6NHbbdboY
http://www.palestrativa.com.br/site/palestrante/cora-ronai/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2752881/mod_resource/content/2/2%20-%20Introducao%20-%20PSI3481%20-%202017.pdf
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/07/luiz-carlos-azedo-o-exemplo-de-rondon.html
https://doi.org/10.1590/S0102-01882001000200007 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882001000200007

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