Será?
“O que
será? ”
“acho
que eu mesmo não sei o que existe por trás dessa letra e, se soubesse, não
teria cabimento explicar”.
Bolsonaro
compartilha nota de general sobre 'consequências imprevisíveis'
Presidente
Jair Bolsonaro em Brasília
22/05/2020
17h24
Jair
Bolsonaro (sem partido) compartilhou hoje em suas redes sociais uma nota
assinada pelo general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de
Segurança Institucional), que fala em "consequências imprevisíveis para a
estabilidade nacional" caso o presidente seja obrigado pela Justiça a
entregar o seu telefone celular.
O
pedido de apreensão dos celulares do presidente e de seu filho Carlos Bolsonaro
foi feito pelo PDT, PSB e PV em notícia-crime enviada ao STF (Supremo Tribunal
Federal) e encaminhada pelo ministro Celso de Mello à PGR (Procuradoria-Geral
da República) para avaliação.
Bolsonaro
decidiu que não entregará seu telefone celular à Justiça nem mesmo diante de
determinação da Corte.
Heleno
disse na nota compartilhada por Bolsonaro (leia a íntegra abaixo) que o
pedido é "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável". O ministro
considerou que a medida "seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo
e uma interferência de outro Poder na privacidade do presidente da República e
na segurança institucional do país".
A nota
foi publicada pouco antes do ministro do STF Celso de Mello tirar o sigilo do
inquérito que investiga o presidente e liberar a divulgação do vídeo da reunião
ministerial de 22 de abril.
Leia a
íntegra da nota do ministro Augusto Heleno
Nota à
Nação Brasileira
Brasília,
DF, 22 de maio de 2020.
O
pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até
certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade
máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na
privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País. O
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades
constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia
entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade
nacional.
Augusto
Heleno Ribeiro Pereira
Ministro
de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República
PGR
abre investigação preliminar sobre nota de Heleno
Por Erick
Mota Em 25 jun, 2020 - 12:39
Ministro-Chefe
do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General
Augusto Heleno.
Carolina
Antunes/PR
Carolina
Antunes/PR
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de uma apuração
preliminar que tem como alvo o ministro do Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), Augusto Heleno. O
PGR informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação é a
respeito "nota à nação brasileira",
emitida por Heleno no dia 22 de maio. No texto, o ministro afirmou que se o
celular do presidente Jair Bolsonaro fosse apreendido, como pediram partidos de
oposição à justiça, haveria consequências imprevisíveis.
A CNN
Brasil teve acesso ao documento enviado por Aras ao STF. Nele, o PGR
afirma que foi "instaurada notícia de fato no âmbito da Procuradoria-Geral
da República para averiguação preliminar dos fatos relatados. Caso surjam
indícios mais robustos de possível prática de ilícitos pelo representado, será
requerida a instauração de inquérito criminal no STF, para adoção das medidas cabíveis”, diz
trecho do documento.
A
investigação preliminar é uma resposta à uma notícia-crime protocolada
pelo PDT. Na
denúncia, o partido afirmou que "Augusto Heleno Ribeiro Pereira não tem
escrúpulos quanto ao desrespeito à supremacia e a força normativa do Texto
Maior [Constituição], no que deve ser devidamente responsabilizado por essas
condutas atentatórias".
Leia
mais
9 jul,
2020
9 jul,
2020
A
declaração de Heleno que gerou a denúncia, também aconteceu devido a um pedido
do PDT. No dia 28 de abril, o Partido Democrático Trabalhista, o PSB e o PV
encaminharam notícia-crime ao STF pedindo a busca e apreensão dos aparelhos
telefônicos de Jair Messias Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Maurício Valeixo,
Sérgio Moro e da deputada Carla Zambelli, para fins de realização de perícia
para averiguar se houve interferência política na Polícia Federal.
Diante
disso, Heleno emitiu a seguinte nota: “O pedido de apreensão do celular
do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável.
Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e
uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da
República e na segurança institucional do País. O Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República alerta às autoridades constituídas
que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre outros
poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.
O
relator do caso, Celso de Mello, arquivou o pedido no dia 1 de junho.
Pedido
de impeachment
General Augusto Heleno também
é alvo de um pedido de
impeachment. Os pedidos partiram dos deputados Célio
Moura (PT-TO), Rogerio Correia (PT-MG), Margarida Salomão (PT-MG) e Natália
Bonavides (PT-RN) e está sob análise de Aras. (Veja a íntegra do pedido)
PGR
investigará Heleno por nota contra apreensão do celular de Bolsonaro
Declaração foi considerada ‘ameaça”
Por Maia e partidos de oposição
Heleno fez insinuações depois de
despacho de Celso de Mello questionar PGR quanto à possibilidade de apreender o
aparelho do presidente
Sérgio Lima/Poder360
PODER360
25.jun.2020 (quinta-feira) - 13h47
25.jun.2020 (quinta-feira) - 13h47
O procurador-geral da República,
Augusto Aras, vai abrir uma investigação preliminar contra o ministro Augusto
Heleno (Segurança Institucional). O processo irá apurar a conduta de
Heleno ao divulgar uma nota onde afirmou que a consulta à PGR sobre uma possível
apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro era “inconcebível” e
que poderia ”ter consequências imprevisíveis para a estabilidade
nacional”.
Aras comunicou sua decisão
ao STF (Supremo Tribunal Federal) nessa 4ª feira (24.jun.2020), de acordo
com reportagem divulgada pelo portal G1.
A possibilidade de apreender o
celular de Bolsonaro foi suscitada por partidos de esquerda junto ao STF no
âmbito inquérito que apura suposta interferência do presidente junto à PF.
Celso de Mello, relator do caso, havia solicitado o parecer da PGR sobre o
assunto (como é de praxe) quando Heleno divulgou a nota.
O presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), classificou como “ameaça” a
declaração do ministro do GSI. Partidos acionaram a Suprema Corte contra o
Heleno.
A PGR se posicionou contra a apreensão do
aparelho de Bolsonaro e Celso de Mello arquivou as notícias-crime das siglas
contra Augusto Heleno.
Nessa 4ª, o Augusto Aras afirmou que “foi instaurada notícia de fato
no âmbito da Procuradoria-Geral da República para averiguação (…) dos fatos
relatados. Caso surjam indícios mais robustos de possível prática de ilícitos
pelo representado [Augusto Heleno], será requerida a
instauração de inquérito criminal no STF, para adoção das medidas cabíveis”.
Autores
PODER360
Ministro Celso de Mello
determina arquivamento de notícia-crime contra ministro-chefe do GSI
Decano acolheu manifestação da PGR pelo
arquivamento de pedido apresentado por parlamentares, uma vez que cabe ao MP a
titularidade de ação penal pública.
07/07/2020 23h05 - Atualizado há
O ministro
Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu a manifestação do
procurador-geral da República, Augusto Aras, e determinou o arquivamento da
Petição (PET) 8892, que trata de notícia-crime apresentada por parlamentares
contra o ministro de Estado chefe do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, general Augusto Heleno. O senador Randolfe Rodrigues
(Rede/AP) e os deputados federais André Figueiredo (PDT/CE) e Alessandro Molon
(PSB/RJ) apontavam a suposta prática de crimes contra a segurança nacional e de
responsabilidade em decorrência da “Nota à Nação Brasileira”, divulgada em maio
pelo general, em seu perfil no Twitter.
Na decisão, o
relator afirmou que o monopólio da titularidade da ação penal pública pertence
ao Ministério Público (MP), não cabendo ao Poder Judiciário ordenar o
oferecimento de acusações penais pelo MP, “pois tais providências importariam
não só em clara ofensa a uma das mais expressivas funções institucionais do Ministério
Público, a quem se conferiu, em sede de persecutio criminis, o
monopólio constitucional do poder de acusar, sempre que se tratar de ilícitos
perseguíveis mediante ação penal de iniciativa pública, mas, também, em
vulneração explícita ao princípio acusatório, que tem no dogma da separação
entre as funções de julgar e de acusar uma de suas projeções mais eloquentes”.
O ministro
Celso de Mello também fez considerações quanto ao conteúdo da nota elaborada
pelo ministro de Estado, que falava de “consequências imprevisíveis” pela
eventual apreensão de celular do presidente da República. “O pronunciamento
veiculou declaração impregnada de insólito (e inadmissível) conteúdo
admonitório claramente infringente do princípio da separação de poderes”. Nesse
sentido, o decano ressaltou que o respeito à Constituição e às leis da República
“representa limite inultrapassável a que se devem submeter os agentes do
Estado, qualquer que seja o estamento a que pertençam, eis que, no contexto do
constitucionalismo democrático e republicano, ninguém – absolutamente ninguém –
está acima da autoridade da Lei Fundamental do Estado”.
“A nossa
própria experiência histórica revela-nos – e também nos adverte – que
insurgências de natureza pretoriana culminam por afetar e minimizar a
legitimidade do poder civil e fragilizar as instituições democráticas, ao mesmo
tempo em que desrespeitam a autoridade suprema da Constituição e das leis da
República e agridem o regime das liberdades fundamentais, especialmente quando
promovem a interdição do dissenso!”, completou o decano.
Notícia de fato
Na decisão, o
ministro esclareceu ainda que o procurador-geral, ao tomar conhecimento dos
fatos descritos na Petição, instaurou Notícia de Fato no âmbito da
Procuradoria-Geral da República, para averiguar o caso e adotar as providências
que entender pertinentes, seja no que se refere à suposta prática de crimes
comuns, seja no que concerne ao alegado cometimento de crime de
responsabilidade.
Veja a
reportagem da TV Justiça:
EH
- Processo
relacionado: Pet 8892
Não
cometa esses ERROS na ELÉTRICA
Mundo
da Elétrica
“Erros
de eletricistas, veja os 5 erros mais comuns na elétrica. Curto circuito, cabo
mal isolado, cabo desencapado, disjuntor mal dimensionado, pino terra tomada
cortado, emenda mal feita, fuga de corrente elétrica, cabos muito finos são os
principais erros dos eletricistas. Emenda no fio do chuveiro é onde se encontra
muitas falhas em instalação principalmente por emenda mal feita e emenda mal
isolada, mas existem conectores para chuveiro e conectores para emenda de
cabos. Dentre os objetivos deste vídeo, destacamos: - Os erros mais comuns
cometidos na elétrica. - O que fazer para não cometer estes erros na
eletricidade Temas abordados: - Existem uma série de erros comuns na
eletricidade, alguns são muito simples outros mais complexos, porém todos erros
que podem ter consequências ruins para uma instalação elétrica. - Os principais
erros são evitados apenas se capacitando e entendendo as bases da eletricidade
- As emendas mal feitas são o erro mais comum é fácil evitar esse erro usando
terminais e conectores adequados, as emendas podem causar mal contato,
aquecimento e fuga de corrente elétrica. - Tomadas com fios expostos e mal isolados
são outro erro comum, a norma NBR5410 é clara e proíbe o que partes condutores
fiquem expostas inclusive nas tomadas e interruptores. - Por motivos de
segurança nos interruptores sempre a fase é que deve ser seccionada, um erro
comum é seccionar o neutro. O neutro seccionado não impede o correto
funcionamento da iluminação, porém para evitar choques elétricos é que a fase
deve ser seccionado. - O disjuntor é um dos principais elementos de proteção
das instalações, cabos e equipamentos elétricos, por isso é muito importante que
ele esteja corretamente dimensionado. O mal dimensionamento do disjuntor pode
causar falhas e incêndios em instalação. - Cortar o pino de aterramento é um
erro terrível que retira um elemento de proteção dos equipamentos elétricos.”
O Que
Será Que Será? (part.
Chico Buarque)
Milton
Nascimento
O que
será que me dá
Que me bole por dentro
O que será que me dá?
Que brota à flor da pele
O que será que me dá?
Que me bole por dentro
O que será que me dá?
Que brota à flor da pele
O que será que me dá?
E que
me sobe às faces
E me faz corar
E que me salta aos olhos
A me atraiçoar
E que me aperta o peito
E me faz confessar
E me faz corar
E que me salta aos olhos
A me atraiçoar
E que me aperta o peito
E me faz confessar
O que
não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo
Me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo
Me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que
será que será?
Que dá dentro da gente
E que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito uma água ardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
E nem todos os santos
Que dá dentro da gente
E que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito uma água ardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
E nem todos os santos
O que
será que será?
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que
será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá?
Que me perturba o sono, será que me dá?
Que todos os tremores vem agitar
Que todos os adores me vem atiçar
Que todos os suores me vem encharcar
Que me queima por dentro, será que me dá?
Que me perturba o sono, será que me dá?
Que todos os tremores vem agitar
Que todos os adores me vem atiçar
Que todos os suores me vem encharcar
Que
todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a aclamar
Que uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
Que todos os meus órgãos estão a aclamar
Que uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
Composição: Chico Buarque.
Referências
https://youtu.be/qnL80s6HE7g
http://qualdelas.com.br/o-que-sera-2/
https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/799490/
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/5d/2020/05/20/presidente-jair-bolsonaro-em-brasilia-1589993802487_v2_900x506.jpg
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https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/22/bolsonaro-compartilha-nota-de-general-sobre-consequencias-imprevisiveis.htm
https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2020/06/48919884877_ee21a0cf18_c-750x430.jpg
https://congressoemfoco.uol.com.br/governo/pgr-abre-investigacao-preliminar-sobre-nota-de-heleno/
https://static.poder360.com.br/2020/06/Heleno-868x644.jpg
https://www.poder360.com.br/justica/pgr-investigara-heleno-por-nota-contra-apreensao-do-celular-de-bolsonaro/
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bancoImagemSco/bancoImagemSco_AP_403306.jpg
https://youtu.be/wvYzksLOOg0
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=447085&ori=1
https://youtu.be/qI-kPPoCxHI
https://www.youtube.com/watch?v=qI-kPPoCxHI
https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/799490/
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