sexta-feira, 31 de julho de 2020

Fatos como bússolas da verdade





               



Qual a diferença entre vírus e bactérias?

Hospital Israelita Albert Einstein

Você sabe diferenciar vírus e bactéria? Nesta animação você pode conferir quais são suas diferenças e tirar suas dúvidas. Todo o conteúdo do vídeo foi revisado pelo médico Dr. Jacyr Pasternak
. https://www.youtube.com/watch?v=VH7X7kOmmeA






Voltando às origens do vírus




Covid-19 não é causada por bactéria nem pode ser curada com aspirina
Por Amanda Ribeiro
15 de maio de 2020, 20h24

Não é verdade que a Covid-19 seja causada por uma bactéria nem que possa ser curada com o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anticoagulantes ou aspirina. As alegações falsas (veja aqui) vêm circulando em uma corrente de WhatsApp segundo a qual médicos italianos teriam feito essa descoberta. No entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Ministério da Saúde e cientistas de diversos países atestam que a doença é causada por um vírus, o Sars-Cov-2.
Ainda não há um tratamento específico com eficácia cientificamente comprovada para o novo coronavírus. Uma série de medicamentos têm sido usados para tratar complicações e sintomas – inclusive antibióticos, anti-inflamatórios e anticoagulantes – mas nenhum deles é uma cura.
A peça de desinformação vem circulando principalmente no WhatsApp, por onde foi enviada por leitores do Aos Fatos como sugestão de checagem (inscreva-se aqui). Publicações semelhantes também foram encontradas no Facebook, onde acumulam mais cerca de 1.000 compartilhamentos, e foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).






FALSO
ITALIA FOI A CURA PARA O CORONAVIRUS. Os médicos italianos desobedecem à lei mundial da saúde da OMS, para não realizar autópsias em pessoas que morreram de coronavírus, descobrindo que NÃO é um VÍRUS, mas sim uma BACTÉRIA, que causa a morte. Isso causa a formação de coágulos sanguíneos e causa a morte do paciente.
A Itália derrota o chamado Covid-19, que nada mais é do que "Coagulação intravascular disseminada" (trombose). E a maneira de combatê-lo, ou seja, sua cura, é com os "antibióticos, anti-inflamatórios e anticoagulantes". ASPIRINA, indicando que esta doença foi mal tratada. Esta notícia sensacional para o mundo, foi produzida por médicos italianos, realizando autópsias em cadáveres produzidos pelo Covid-19.





Não é verdade que as mortes decorrentes da Covid-19 sejam causadas por bactérias nem que a doença possa ser curada com o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anticoagulantes ou aspirina, como afirmam correntes que têm circulado no WhatsApp. Segundo o site da OMS (Organização Mundial de Saúde), “o novo coronavírus é um vírus respiratório que se espalha principalmente por meio de gotículas”. O Ministério da Saúde e universidades do mundo inteiro, como USPHarvard e Oxford, também atestam que a doença é causada por um vírus.
Os medicamentos citados na corrente podem ser usados para tratar pacientes de Covid-19 quando há certas complicações ou coinfecções. Há casos, por exemplo, em que infectados pelo novo coronavírus também contraem uma pneumonia bacteriana, como aponta a OMS. Esses quadros podem ser tratados com o uso de antibióticos.
Também há pacientes com quadro grave da doença que apresentam sinais de coágulos sanguíneos, como mostra um artigo na Medical News Today que revisa estudos publicados pela revista científica Radiology sobre o tema. Esses coágulos podem levar a complicações com risco de vida, como trombose e embolia pulmonar.
Esses casos deram origem a pesquisas sobre tratamentos da Covid-19 com anticoagulantes, inclusive no Brasil. Profissionais do Hospital Sírio Libanês, por exemplo, estão verificando a eficácia do anticoagulante heparina em quadros de coagulação intravascular e tromboembolismo venoso. No entanto, essas complicações não são as únicas causas de morte entre os infectados.
A corrente afirma ainda que a fonte das informações seria o Ministério da Saúde italiano, o que não é verdade. O ministério classifica o Sars-CoV-2 como um vírus, e não como uma bactéria, e afirma, até o momento, que não existe nenhum tratamento ou vacina para a infecção. A pasta, inclusive, não recomenda antibióticos para o tratamento: “antibióticos não são eficazes contra o vírus, mas funcionam contra infecções bacterianas”.
Sobre a indicação de aspirina, Aos Fatos não encontrou nenhuma citação que relaciona o medicamento à Covid-19 no site do Ministério da Saúde da Itália. Na página da agência reguladora de drogas do país, também não há indicação do remédio para nenhum tipo de paciente ou gravidade.
A OMS explica, em revisão publicada no dia 19 de abril, que não há evidências científicas que comprovem a eficácia dos medicamentos anti-inflamatórios, como a aspirina e o ibuprofeno, no tratamento da Covid-19.
Peças de desinformação semelhantes circularam em espanhol e alemão, tendo sido desmentidas pelas equipes da Ojo PúblicoNewtral e Correctiv.
Referências:
LEIA TAMBÉM

https://www.aosfatos.org/noticias/covid-19-nao-e-causada-por-bacteria-nem-pode-ser-curada-com-aspirina/








Mundinhovelhinhomundinhonovinho









Qual a origem desse novo coronavírus?
24/06/2020
Do ponto de vista genético, o novo coronavírus faz parte de uma família de vírus conhecida, que inclui outros vírus capazes de provocar doenças no ser humano e nos animais. No caso do SARS-CoV-2, o coronavírus responsável pela pandemia atual de Covid-19, já foi possível realizar seu sequenciamento genético em diversos países, inclusive pelo Brasil. O conhecimento do código genético permite identificar as proteínas que o compõem, o que pode orientar diversas pesquisas e indicar a origem dos novos vírus. Essas sequências estão disponíveis em alguns sites de acesso aberto como o GenBank, por exemplo (Link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/sars-cov-2-seqs/).
Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores chineses identificaram que o novo vírus é originário de morcegos, assim como a maioria dos outros coronavírus. É sabido atualmente que houve o fenômeno de “transbordamento zoonótico”, comum à maioria dos vírus, que fez com que um coronavírus que acomete morcegos sofresse uma mutação e passasse a infectar humanos. As pesquisas nos permitem concluir que essa mutação foi um processo natural e não induzido pelo homem.
Fontes: 
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
                                                                                                    






https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-origem-desse-novo-coronavirus





A azitromicina funciona no tratamento contra a Covid-19?
03/04/2020

Azitromicina é um antibiótico e, portanto, não ataca vírus. Os antibióticos são indicados apenas contra bactérias. (Pergunta e resposta elaboradas a partir do Fale Conosco do portal Fiocruz)

Fontes: 
Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)






https://portal.fiocruz.br/pergunta/azitromicina-funciona-no-tratamento-contra-covid-19

 | Em 03/04/2020
Pesquisadora da UFRJ explica os efeitos da Covid-19 nos pulmões






A capacidade de contágio do Sars-COV-2, vírus relacionado à atual pandemia, é maior que a de outros tipos de coronavírus (Foto: Pixabay)

Os efeitos do coronavírus nos pulmões dos pacientes infectados ainda são pouco conhecidos. Pesquisas que estão em curso em diversos países indicam, porém, que eles são os órgãos mais atingidos pela doença e podem até sofrer lesões permanentes. A médica Patricia Rocco, que é chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar, vinculado ao Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e professora titular da universidade, explica que a maior parte dos indivíduos com testes positivos para a doença Covid-19 apresenta sintomas moderados e leves, ou é assintomática. Mas alerta que, para uma parcela da população de infectados, a doença pode causar males graves nos pulmões e fibrose pulmonar.
“Para aproximadamente 5% dos pacientes infectados, considerando os casos de diversos países ao redor do mundo, os efeitos pulmonares são mais severos. Eles evoluem de uma pneumonia grave para um quadro de falência respiratória aguda. Se considerarmos apenas a Itália, esse número é de cerca de 15%, ou seja, a cada cem pacientes, 15 evoluem para esse quadro”, explicou Patricia, que vem recebendo o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ ao longo dos últimos anos para a realização dos seus estudos, e atualmente integra a lista de contemplados no programa Cientista do Nosso Estado, da Fundação.
O que se sabe até o momento é que muitos desses pacientes apresentam comorbidades, ou seja, fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo, doenças respiratórias e idade. Ela destaca, contudo, que o fator idade não é determinante. “Há casos de pessoas muito jovens morrendo. Realmente é uma doença grave para idosos, mas as comorbidades são fatores de risco para a gravidade da doença e há casos de pacientes jovens e saudáveis que faleceram. O que temos observado por enquanto no Brasil é uma variabilidade na faixa etária dos pacientes maior do que na Itália, por exemplo, onde a população é mais idosa, e a média dos internados em CTIs é de 58 anos. Jovem ou não, se a pessoa tiver uma sequela grave, uma fibrose no pulmão, pode ficar com a capacidade respiratória comprometida para o resto da vida”, alertou.
Os pacientes com doenças respiratórias prévias são um dos grupos de risco significativos para o coronavírus. Pessoas com asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outros, já apresentam alterações respiratórias que se agravam ainda mais com a Covid-19. “Elas apresentam pulmões previamente inflamados, o que pode potencializar o processo inflamatório da infecção, favorecendo piores desfechos. Além disso, esses pacientes usualmente tomam drogas imunodepressoras, que por si só podem favorecer a replicação viral e acelerar a progressão da doença”, detalhou.
A pesquisadora destaca que o mais importante é que a população se conscientize cada vez mais e fique em casa, e que os governos adotem medidas de isolamento social. “A ciência ainda não pode dizer qual será o nível de lesão nos pulmões dos pacientes infectados pela doença aqui no Brasil. Observando os casos na Itália e na China, sabemos que muitos pacientes que receberam alta médica não apresentaram o pulmão cem por cento. Não sabemos o percentual que vai apresentar fibrose no pulmão”, ressaltou.
Por mais que seja cedo para estimativas de como a doença danifica o pulmão, sabe-se que as gotículas da saliva ou espirro carregam o coronavírus pelo ar e se depositam nas mucosas das pessoas. Lá, ele tem auxílio de duas enzimas para se internalizar no corpo e poder se multiplicar, atacando o organismo. Autópsias realizadas em indivíduos que faleceram pela doença mostraram que o vírus ataca também as vias aéreas centrais, podendo atingir os alvéolos. No epitélio de vias aéreas, tem se observado aumento da secreção de muco, com obstrução de pequenas vias. Uma vez ferindo as células epiteliais, existe uma resposta inflamatória aguda que lesa os pulmões e obriga que o paciente seja colocado em ventilação mecânica.
Segundo a professora, as informações de contágio e funcionamento do Sars-COV-2, vírus que causa a doença, são estudadas por meio de modelos de outros coronavírus, como o que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars). “Até o momento não se conseguiu desenvolver modelos experimentais de Covid-19 em camundongos e foi publicado recentemente um modelo em primatas que mostra sinais clínicos e replicação viral semelhante ao que ocorre no ser humano”, disse. “O Sars-COV-2 tem uma capacidade de contágio maior que a dos outros coronavírus, antecessores”, acrescentou.





Patricia Rocco: a médica alerta que medidas de isolamento social são importantes nesse momento (Foto: Arquivo pessoal)

Patricia Rocco é membro titular da Academia Nacional de Medicina – sendo uma das cinco mulheres que integram a ANM –, onde ocupa a cadeira que já foi de D. Pedro II. Ela integra, igualmente, a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Pesquisadora nível 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela coordena no IBCCF/UFRJ o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças do pulmão, incluindo uma série de pesquisas com células-tronco.

Fonte:  FAPERJ (Texto: Débora Motta)
https://confap.org.br/news/pesquisadora-da-ufrj-explica-os-efeitos-da-covid-19-nos-pulmoes/




Fibrose pulmonar: o que é, sintomas, tratamentos e causas

Revisado por Franco Martins
Pneumologia - CRM 138476/SP
Por Redação

O que é Fibrose pulmonar?
Fibrose pulmonar (CID 10 - J84) é uma doença com fibrose e cicatriz nos pulmões. Ocorre um endurecimento e redução do tamanho dos pulmões progressivamente, diminuindo a captação de oxigênio e causando falta de ar.
Causas
O pulmão pode fibrosar por inúmeras causas, a mais comum é o grupo da Doença Intersticial Pulmonar. Esse grupo inclui doenças crônicas e de evolução lenta, preferencialmente homens acima de 55 anos.
Inúmeras partículas que temos contato no dia a dia podem, com o tempo, facilitar a ocorrência da fibrose pulmonar. Por exemplo, o popular mofo é uma fonte de fungos e bactérias que podem causar doença. Trabalhadores em contato com sílica, pó de vidro e asbesto estão sujeitos a ter a fibrose pulmonar algum dia.
Na zona rural observamos criadores de pássaros e fazendeiros que respiram material de bagaço de cana, feno, madeira velha e fertilizantes. Até mesmo medicamentos podem causar a Doença Pulmonar Intersticial levando a fibrose, como a amiodarona usada no tratamento de arritmias e quimioterápicos para o câncer.
Doenças sem envolvimento direto com o pulmão podem também influenciar, como lúpusartrite reumatoide e refluxo gastroesofágico. Apesar de tudo isso, muitas vezes a causa da fibrose pulmonar não é descoberta, sendo chamada então de fibrose pulmonar idiopática.

Sintomas de Fibrose pulmonar

Os sintomas dependem da evolução da doença. Começam com:

Tosse seca persistente
Falta de ar
Fadiga
Falta de apetite
Perda de peso não-intencional.

Algumas pessoas com fibrose pulmonar podem ter sintomas semelhantes a pneumonia, sendo tratadas com antibióticos até realmente a causa ser descoberta.
Diagnóstico de Fibrose pulmonar
Como várias doenças estão envolvidas no processo da fibrose pulmonar, o diagnóstico correto necessita de avaliação clínica do médico pneumologista, que realizará alguns exames na investigação e diagnóstico da doença.

Os exames mais comuns são:
espirometria para avaliação e acompanhamento da função pulmonar
exames de imagem dos pulmões como a radiografia e tomografia computadorizada do tórax
exames de sangue.
Em alguns casos, quando o diagnóstico não é possível por exames comuns, pode ser necessário avaliar o próprio tecido do pulmão, realizando-se uma biópsia pulmonar.

Tratamento de Fibrose pulmonar
Até o momento, apesar de nenhum tratamento ser capaz de reverter a fibrose pulmonar, observa-se melhora na qualidade de vida e na função pulmonar. O tratamento pode variar de acordo com os sintomas e a fase da doença. Corticoides podem ser utilizados, como a prednisona.
Dois medicamentos novos no mercado são a pirfenidona e o nintedanibe, ambos mostrando alguma melhora a depender de cada caso. Se afastar do agente causador é parte essencial do tratamento, os pacientes devem ser orientados a não permanecer ou ter contato com os mesmos.
Outros tratamentos não medicamentosos auxiliam no controle da doença. O uso de oxigênio ajuda a melhorar a respiração e auxilia durante as crises de falta de ar. O controle nutricional é muito importante, dada a perda de massa magra, perda de músculo, causando mais fadiga.

Convivendo/ Prognóstico
É sabido que a reabilitação pulmonar comprovadamente melhora a qualidade de vida e controle dos sintomas, melhora também a função pulmonar que sempre está reduzida nesses pacientes.
Em casos mais graves, o paciente pode não responder aos tratamentos, momento em que o pneumologista pode indicar o transplante pulmonar.
Infelizmente a fibrose pulmonar é um quadro grave, avançado em que, segundo a literatura médica, o tempo de vida após diagnóstico oscila perto de cinco anos.
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose-pulmonar




GEOGRAFIA
Bússola
A bússola, também chamada de bússola magnética, é um objeto utilizado para orientação geográfica.
Durante muito tempo esse instrumento foi utilizado na navegação como forma de localização, e até hoje é considerada uma das maiores invenções da humanidade.






Como Funciona a Bússola?

Por meio de uma agulha magnetizada colocada de maneira horizontal, a bússola é um objeto capaz de localizar os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste).
Portanto, ela possui em seu interior a rosa dos ventos que indica os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais da Terra.
Isso porque ela atua sob o magnetismo terrestre, sendo atraída para a direção dos polos do planeta.
A agulha, suspensa pelo centro de gravidade, gira de acordo com os movimentos realizados.
Note que ela aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso porque o planeta funciona como um enorme ímã que exerce força de atração nessa direção.
Você sabia?
Com alguns objetos simples você pode construir uma bússola caseira de baixa precisão. Basta ter um ímã, uma agulha, um pedaço de isopor (ou cortiça), uma fita adesiva e uma vasilha com água.
Para magnetizar a agulha basta esfregá-la durante alguns segundos no ímã. Por conseguinte, prenda a agulha no isopor ou na cortiça por meio da fita adesiva.
Por fim, basta colocar na água e ver que a agulha magnetizada irá se alinhar com o campo magnético da Terra indicando a direção norte-sul.





Ilustração de uma bússola caseira

Os primeiros modelos de bússola foram criados dessa maneira mais rudimentar. Ou seja, agulhas magnetizadas eram colocadas em madeira ou rolhas que flutuavam num recipiente com água.
Veja também: Rosa dos ventos.
Origem e História da Bússola
A bússola provavelmente foi criada na China no século I. Diferente do que conhecemos hoje, naquela época o protótipo de bússola foi criado com um prato quadrangular que representava a Terra. Sob ele foi colocada uma espécie de colher de magnetite.





A primeira bússola criada pelos chineses

Logo no início, esse objeto foi utilizado na navegação e até os dias de hoje possui grande importância nos estudos da cartografia e astronomia. Mais tarde ela foi trazida para a Europa pelos árabes e levada para outras partes do mundo.
Já na Idade Média e no Renascimento era um instrumento muito conhecido. Foi ela que permitiu e facilitou na exploração do novo mundo na época das grandes navegações.
No século XIII o navegante e inventor italiano Flavio Gioia contribuiu com o aperfeiçoamento da bússola. Ele utilizou esse sistema sob um cartão com a rosa dos ventos, que indicava os pontos cardeais. Para alguns, ele é tido como o próprio inventor do objeto.
No entanto, foi somente no século XIX que a bússola moderna foi elaborada. Isso porque o inventor e físico inglês William Sturgeon construiu em 1825 o primeiro eletroímã.
A partir disso, foram criados diversos tipos de bússola. Com a atualidade e os avanços tecnológicos é possível hoje ter uma bússola online.
Ou seja, por meio de um aplicativo instalado em algum dispositivo (celular, tablete, computador) a bússola digital pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira se localizar.
Curiosidades
O termo bússola vem do italiano e significa “caixa pequena”
As bússolas são protegidas por tampas de vidro para impedir a interferência de outros metais.
Objetos metálicos e circuitos elétricos podem interferir no funcionamento da bússola.
O polo geográfico é diferente do polo magnético da Terra. Ele está localizado cerca de 1.930 Km ao norte do polo magnético.
A declinação magnética representa um ângulo formado entre o norte magnético e o geográfico. O Triângulo das Bermudas é um local do globo em que ocorre declinação magnética.
https://www.todamateria.com.br/bussola/




Experimento de Oersted
O experimento de Hans C. Oersted provou que cargas elétricas em movimento podem gerar campo magnético. Esse fato deu início ao eletromagnetismo.



Na primeira metade do século XIX, a eletricidade e o magnetismo ainda eram tratados como fenômenos que não apresentavam nenhuma relação. Alguns elementos de cada um dos fenômenos marcavam, para o pensamento da época, a impossibilidade de uma relação direta entre eventos elétricos e magnéticos.
A inseparabilidade dos polos magnéticos frente à possibilidade de um polo elétrico único e a atração restrita de materiais pelo ímã diante de um número maior de elementos atraídos por um corpo eletrizado eram os pilares da ideia de que magnetismo e eletricidade eram fatos totalmente distintos.
Em 1820, o dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) percebeu que a agulha imantada de uma bússola sofria deflexões quando estava próxima a um fio condutor por onde passava uma corrente elétrica. Oersted reparou que a agulha da bússola apontava normalmente para o norte geográfico quando o circuito estava desligado, porém, era defletida quando a corrente elétrica fluía pelo fio.







A única possibilidade para a mudança de direção da agulha da bússola era a presença de um campo magnético diferente daquele provocado pela Terra. A conclusão de Oersted foi que cargas elétricas em movimento eram capazes de criar campo magnético. Um fio que conduz corrente elétrica atua como um ímã!
A experiência de Oersted abriu caminho para os estudos referentes às relações entre eletricidade e magnetismo. Com isso, percebeu-se que esses dois fenômenos estão intimamente relacionados: magnetismo gera eletricidade e eletricidade gera magnetismo. A partir desse momento, inaugurou-se a era do eletromagnetismo, em que fenômenos de natureza elétrica e magnética tornaram-se responsáveis, por exemplo, pelo funcionamento de motores elétricos e pela geração de energia elétrica.





O experimento de Oersted inaugurou a era de estudos referentes ao eletromagnetismo



https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/experimento-oersted.htm




Referências




https://www.aosfatos.org/noticias/covid-19-nao-e-causada-por-bacteria-nem-pode-ser-curada-com-aspirina/
https://youtu.be/VH7X7kOmmeA
https://www.youtube.com/watch?v=VH7X7kOmmeA
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/coronavirus-4952102_1280-640x427.jpg
https://youtu.be/f7u2-oIfBm8
https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-origem-desse-novo-coronavirus
https://youtu.be/qRoafPwUY3Q
https://portal.fiocruz.br/pergunta/azitromicina-funciona-no-tratamento-contra-covid-19
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/coronavirus-4952102_1280-640x427.jpg
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/patriciaroccooutra_350-faperj.jpg
https://confap.org.br/news/pesquisadora-da-ufrj-explica-os-efeitos-da-covid-19-nos-pulmoes/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose-pulmonar
https://static.todamateria.com.br/upload/ba/ss/ba_ssola_paint_1.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/bu/ss/bussola_caseira_1.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/bu/ss/bussoloa_chinesa_paint_1.jpg
https://www.todamateria.com.br/bussola/
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/experimento-oersted.jpg
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo_legenda/b0deab92110611a0a525466e8c03ca47.jpg
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/experimento-oersted.htm

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