Qual a diferença entre vírus e bactérias?
Hospital Israelita Albert Einstein
Você sabe diferenciar vírus e bactéria? Nesta
animação você pode conferir quais são suas diferenças e tirar suas dúvidas.
Todo o conteúdo do vídeo foi revisado pelo médico Dr. Jacyr Pasternak
. https://www.youtube.com/watch?v=VH7X7kOmmeA
Voltando às origens do vírus
Covid-19 não é causada por bactéria nem pode
ser curada com aspirina
Por Amanda Ribeiro
15 de maio de 2020, 20h24
Não é verdade que a Covid-19 seja causada por uma bactéria
nem que possa ser curada com o uso de antibióticos, anti-inflamatórios,
anticoagulantes ou aspirina. As alegações falsas (veja aqui) vêm circulando em uma corrente de
WhatsApp segundo a qual médicos italianos teriam feito essa descoberta. No
entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Ministério da Saúde e
cientistas de diversos países atestam que a doença é causada por um vírus, o
Sars-Cov-2.
Ainda não há um tratamento específico com eficácia
cientificamente comprovada para o novo coronavírus. Uma série de medicamentos
têm sido usados para tratar complicações e sintomas – inclusive antibióticos,
anti-inflamatórios e anticoagulantes – mas nenhum deles é uma cura.
A peça de desinformação vem circulando principalmente no
WhatsApp, por onde foi enviada por leitores do Aos Fatos como
sugestão de checagem (inscreva-se aqui). Publicações semelhantes
também foram encontradas no Facebook, onde acumulam mais cerca de 1.000
compartilhamentos, e foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação
da rede social (saiba como funciona).
FALSO
ITALIA FOI A CURA PARA O CORONAVIRUS. Os
médicos italianos desobedecem à lei mundial da saúde da OMS, para não realizar
autópsias em pessoas que morreram de coronavírus, descobrindo que NÃO é um
VÍRUS, mas sim uma BACTÉRIA, que causa a morte. Isso causa a formação de
coágulos sanguíneos e causa a morte do paciente.
A Itália derrota o chamado Covid-19, que nada
mais é do que "Coagulação intravascular disseminada" (trombose). E a
maneira de combatê-lo, ou seja, sua cura, é com os "antibióticos,
anti-inflamatórios e anticoagulantes". ASPIRINA, indicando que esta doença
foi mal tratada. Esta notícia sensacional para o mundo, foi produzida por
médicos italianos, realizando autópsias em cadáveres produzidos pelo Covid-19.
Não é verdade que as mortes decorrentes da Covid-19 sejam
causadas por bactérias nem que a doença possa ser curada com o uso de
antibióticos, anti-inflamatórios, anticoagulantes ou aspirina, como afirmam
correntes que têm circulado no WhatsApp. Segundo o site da OMS (Organização Mundial de Saúde), “o
novo coronavírus é um vírus respiratório que se espalha principalmente por meio
de gotículas”. O Ministério da Saúde e universidades do
mundo inteiro, como USP, Harvard e Oxford, também atestam que a doença é
causada por um vírus.
Os medicamentos citados na corrente podem ser usados para
tratar pacientes de Covid-19 quando há certas complicações ou coinfecções. Há
casos, por exemplo, em que infectados pelo novo coronavírus também contraem uma
pneumonia bacteriana, como aponta a OMS. Esses quadros podem ser tratados com o
uso de antibióticos.
Também há pacientes com quadro grave da doença que
apresentam sinais de coágulos sanguíneos, como mostra um artigo na Medical News Today que revisa
estudos publicados pela revista científica Radiology sobre o tema. Esses
coágulos podem levar a complicações com risco de vida, como trombose e embolia
pulmonar.
Esses casos deram origem a pesquisas sobre tratamentos da
Covid-19 com anticoagulantes, inclusive no Brasil. Profissionais do Hospital
Sírio Libanês, por exemplo, estão verificando a eficácia do anticoagulante
heparina em quadros de coagulação intravascular e
tromboembolismo venoso. No entanto, essas complicações não são as únicas causas de morte
entre os infectados.
A corrente afirma ainda que a fonte das informações seria o
Ministério da Saúde italiano, o que não é verdade. O ministério classifica o Sars-CoV-2 como um vírus, e
não como uma bactéria, e afirma, até o momento, que não existe nenhum
tratamento ou vacina para a infecção. A pasta, inclusive, não recomenda
antibióticos para o tratamento: “antibióticos não são eficazes contra o vírus,
mas funcionam contra infecções bacterianas”.
Sobre a indicação de aspirina, Aos Fatos não
encontrou nenhuma citação que relaciona o medicamento à Covid-19 no site do Ministério da Saúde da Itália.
Na página da agência reguladora de drogas do país, também não há indicação do
remédio para nenhum tipo de paciente ou gravidade.
A OMS explica, em revisão publicada no dia 19 de abril, que não há evidências
científicas que comprovem a eficácia dos medicamentos anti-inflamatórios, como
a aspirina e o ibuprofeno, no tratamento da Covid-19.
Peças de desinformação semelhantes circularam em espanhol e
alemão, tendo sido desmentidas pelas equipes da Ojo Público, Newtral e Correctiv.
Referências:
1. Aos Fatos
2. OMS
3. Ministério da Saúde
4. Jornal da USP
5. Universidade Harvard
6. Universidade de Oxford
7. Medical News Today
8. Estadão
9. British Journal of Medicine
10. Ministério da Saúde da Itália 1 e 2
11. Agenzia Italiana del Farmaco
12. Ojo Público
13. Newtral
14. Correctiv
2. OMS
3. Ministério da Saúde
4. Jornal da USP
5. Universidade Harvard
6. Universidade de Oxford
7. Medical News Today
8. Estadão
9. British Journal of Medicine
10. Ministério da Saúde da Itália 1 e 2
11. Agenzia Italiana del Farmaco
12. Ojo Público
13. Newtral
14. Correctiv
LEIA TAMBÉM
https://www.aosfatos.org/noticias/covid-19-nao-e-causada-por-bacteria-nem-pode-ser-curada-com-aspirina/
Mundinhovelhinhomundinhonovinho
Qual a origem desse novo
coronavírus?
24/06/2020
Do ponto de vista genético, o novo coronavírus faz parte de
uma família de vírus conhecida, que inclui outros vírus capazes de provocar
doenças no ser humano e nos animais. No caso do SARS-CoV-2, o coronavírus
responsável pela pandemia atual de Covid-19, já foi possível realizar seu
sequenciamento genético em diversos países, inclusive pelo Brasil. O
conhecimento do código genético permite identificar as proteínas que o compõem,
o que pode orientar diversas pesquisas e indicar a origem dos novos vírus.
Essas sequências estão disponíveis em alguns sites de acesso aberto como o
GenBank, por exemplo (Link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/sars-cov-2-seqs/).
Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores
chineses identificaram que o novo vírus é originário de morcegos, assim como a
maioria dos outros coronavírus. É sabido atualmente que houve o fenômeno de
“transbordamento zoonótico”, comum à maioria dos vírus, que fez com que um
coronavírus que acomete morcegos sofresse uma mutação e passasse a infectar
humanos. As pesquisas nos permitem concluir que essa mutação foi um processo
natural e não induzido pelo homem.
Fontes:
Instituto Nacional de Infectologia Evandro
Chagas (INI/Fiocruz)
https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-origem-desse-novo-coronavirus
A azitromicina funciona no tratamento contra a
Covid-19?
03/04/2020
Azitromicina é um antibiótico e, portanto, não
ataca vírus. Os antibióticos são indicados apenas contra
bactérias. (Pergunta e resposta elaboradas a partir do Fale Conosco do
portal Fiocruz)
Fontes:
Fonte: Instituto Nacional de Infectologia
Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
https://portal.fiocruz.br/pergunta/azitromicina-funciona-no-tratamento-contra-covid-19
| Em 03/04/2020
Pesquisadora da UFRJ explica os efeitos da
Covid-19 nos pulmões
A capacidade de contágio do Sars-COV-2, vírus
relacionado à atual pandemia, é maior que a de outros tipos de coronavírus
(Foto: Pixabay)
Os efeitos do coronavírus nos pulmões dos pacientes
infectados ainda são pouco conhecidos. Pesquisas que estão em curso em diversos
países indicam, porém, que eles são os órgãos mais atingidos pela doença e podem
até sofrer lesões permanentes. A médica Patricia Rocco, que é chefe do
Laboratório de Investigação Pulmonar, vinculado ao Instituto de Biofísica
Carlos Chagas Filho (IBCCF), da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e professora titular da
universidade, explica que a maior parte dos indivíduos com testes positivos
para a doença Covid-19 apresenta sintomas moderados e leves, ou é
assintomática. Mas alerta que, para uma parcela da população de infectados, a
doença pode causar males graves nos pulmões e fibrose pulmonar.
“Para aproximadamente 5% dos pacientes infectados,
considerando os casos de diversos países ao redor do mundo, os efeitos
pulmonares são mais severos. Eles evoluem de uma pneumonia grave para um quadro
de falência respiratória aguda. Se considerarmos apenas a Itália, esse número é
de cerca de 15%, ou seja, a cada cem pacientes, 15 evoluem para esse quadro”,
explicou Patricia, que vem recebendo o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ ao longo dos últimos anos
para a realização dos seus estudos, e atualmente integra a lista de
contemplados no programa Cientista do Nosso Estado, da Fundação.
O que se sabe até o momento é que muitos desses pacientes
apresentam comorbidades, ou seja, fatores de risco como hipertensão arterial,
diabetes, obesidade, tabagismo, doenças respiratórias e idade. Ela destaca,
contudo, que o fator idade não é determinante. “Há casos de pessoas muito
jovens morrendo. Realmente é uma doença grave para idosos, mas as comorbidades
são fatores de risco para a gravidade da doença e há casos de pacientes jovens
e saudáveis que faleceram. O que temos observado por enquanto no Brasil é uma
variabilidade na faixa etária dos pacientes maior do que na Itália, por
exemplo, onde a população é mais idosa, e a média dos internados em CTIs é de
58 anos. Jovem ou não, se a pessoa tiver uma sequela grave, uma fibrose no
pulmão, pode ficar com a capacidade respiratória comprometida para o resto da
vida”, alertou.
Os pacientes com doenças respiratórias prévias são um dos
grupos de risco significativos para o coronavírus. Pessoas com asma, bronquite,
doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outros, já apresentam alterações
respiratórias que se agravam ainda mais com a Covid-19. “Elas apresentam
pulmões previamente inflamados, o que pode potencializar o processo
inflamatório da infecção, favorecendo piores desfechos. Além disso, esses
pacientes usualmente tomam drogas imunodepressoras, que por si só podem
favorecer a replicação viral e acelerar a progressão da doença”, detalhou.
A pesquisadora destaca que o mais importante é que a
população se conscientize cada vez mais e fique em casa, e que os governos
adotem medidas de isolamento social. “A ciência ainda não pode dizer qual será
o nível de lesão nos pulmões dos pacientes infectados pela doença aqui no
Brasil. Observando os casos na Itália e na China, sabemos que muitos pacientes
que receberam alta médica não apresentaram o pulmão cem por cento. Não sabemos
o percentual que vai apresentar fibrose no pulmão”, ressaltou.
Por mais que seja cedo para estimativas de como a doença
danifica o pulmão, sabe-se que as gotículas da saliva ou espirro carregam o
coronavírus pelo ar e se depositam nas mucosas das pessoas. Lá, ele tem auxílio
de duas enzimas para se internalizar no corpo e poder se multiplicar, atacando
o organismo. Autópsias realizadas em indivíduos que faleceram pela doença
mostraram que o vírus ataca também as vias aéreas centrais, podendo atingir os
alvéolos. No epitélio de vias aéreas, tem se observado aumento da secreção de
muco, com obstrução de pequenas vias. Uma vez ferindo as células epiteliais,
existe uma resposta inflamatória aguda que lesa os pulmões e obriga que o
paciente seja colocado em ventilação mecânica.
Segundo a professora, as informações de contágio e
funcionamento do Sars-COV-2, vírus que causa a doença, são estudadas por meio
de modelos de outros coronavírus, como o que causa a Síndrome Respiratória
Aguda Grave (Sars). “Até o momento não se conseguiu desenvolver modelos
experimentais de Covid-19 em camundongos e foi publicado recentemente um modelo
em primatas que mostra sinais clínicos e replicação viral semelhante ao que
ocorre no ser humano”, disse. “O Sars-COV-2 tem uma capacidade de contágio maior
que a dos outros coronavírus, antecessores”, acrescentou.
Patricia Rocco: a médica alerta que medidas de
isolamento social são importantes nesse momento (Foto: Arquivo pessoal)
Patricia Rocco é membro titular da Academia Nacional de
Medicina – sendo uma das cinco mulheres que integram a ANM –, onde ocupa a
cadeira que já foi de D. Pedro II. Ela integra, igualmente, a Academia
Brasileira de Ciências (ABC). Pesquisadora nível 1A do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ela coordena no IBCCF/UFRJ o
desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças do pulmão, incluindo
uma série de pesquisas com células-tronco.
Fonte: FAPERJ (Texto: Débora
Motta)
https://confap.org.br/news/pesquisadora-da-ufrj-explica-os-efeitos-da-covid-19-nos-pulmoes/
Fibrose
pulmonar: o que é, sintomas, tratamentos e causas
Revisado
por Franco Martins
Pneumologia
- CRM 138476/SP
Por Redação
O que é
Fibrose pulmonar?
Fibrose pulmonar (CID 10 - J84) é
uma doença com fibrose e cicatriz nos pulmões. Ocorre um endurecimento e
redução do tamanho dos pulmões progressivamente, diminuindo a captação de
oxigênio e causando falta de ar.
Causas
O pulmão pode fibrosar por
inúmeras causas, a mais comum é o grupo da Doença Intersticial Pulmonar. Esse
grupo inclui doenças crônicas e de evolução lenta, preferencialmente homens
acima de 55 anos.
Inúmeras partículas que temos
contato no dia a dia podem, com o tempo, facilitar a ocorrência da fibrose pulmonar. Por exemplo, o popular
mofo é uma fonte de fungos e bactérias que podem causar doença. Trabalhadores
em contato com sílica, pó de vidro e asbesto estão sujeitos a ter a fibrose
pulmonar algum dia.
Na zona rural observamos
criadores de pássaros e fazendeiros que respiram material de bagaço de cana,
feno, madeira velha e fertilizantes. Até mesmo medicamentos podem causar a
Doença Pulmonar Intersticial levando a fibrose, como a amiodarona usada no
tratamento de arritmias e quimioterápicos para o câncer.
Doenças sem envolvimento direto
com o pulmão podem também influenciar, como lúpus, artrite reumatoide e refluxo gastroesofágico.
Apesar de tudo isso, muitas vezes a causa da fibrose pulmonar não é descoberta,
sendo chamada então de fibrose pulmonar idiopática.
Sintomas de
Fibrose pulmonar
Os sintomas
dependem da evolução da doença. Começam com:
Tosse seca persistente
Falta de ar
Fadiga
Falta de
apetite
Perda de
peso não-intencional.
Algumas
pessoas com fibrose pulmonar podem ter sintomas semelhantes a pneumonia, sendo tratadas com antibióticos
até realmente a causa ser descoberta.
Diagnóstico
de Fibrose pulmonar
Como várias
doenças estão envolvidas no processo da fibrose pulmonar, o diagnóstico correto
necessita de avaliação clínica do médico pneumologista, que realizará alguns
exames na investigação e diagnóstico da doença.
Os exames
mais comuns são:
espirometria
para avaliação e acompanhamento da função pulmonar
exames de
imagem dos pulmões como a radiografia e tomografia computadorizada do
tórax
exames de
sangue.
Em alguns
casos, quando o diagnóstico não é possível por exames comuns, pode ser
necessário avaliar o próprio tecido do pulmão, realizando-se uma biópsia
pulmonar.
Tratamento
de Fibrose pulmonar
Até o
momento, apesar de nenhum tratamento ser capaz de reverter a fibrose pulmonar,
observa-se melhora na qualidade de vida e na função pulmonar. O tratamento pode
variar de acordo com os sintomas e a fase da doença. Corticoides podem ser utilizados, como
a prednisona.
Dois
medicamentos novos no mercado são a pirfenidona e o nintedanibe,
ambos mostrando alguma melhora a depender de cada caso. Se afastar do agente
causador é parte essencial do tratamento, os pacientes devem ser orientados a
não permanecer ou ter contato com os mesmos.
Outros
tratamentos não medicamentosos auxiliam no controle da doença. O uso de
oxigênio ajuda a melhorar a respiração e auxilia durante as crises de falta de
ar. O controle nutricional é muito importante, dada a perda de massa magra,
perda de músculo, causando mais fadiga.
Convivendo/
Prognóstico
É sabido que
a reabilitação pulmonar comprovadamente melhora a qualidade de vida e controle
dos sintomas, melhora também a função pulmonar que sempre está reduzida nesses
pacientes.
Em casos
mais graves, o paciente pode não responder aos tratamentos, momento em que o
pneumologista pode indicar o transplante pulmonar.
Infelizmente
a fibrose pulmonar é um quadro grave, avançado em que, segundo a literatura
médica, o tempo de vida após diagnóstico oscila perto de cinco anos.
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose-pulmonar
GEOGRAFIA
Bússola
A
bússola, também chamada de bússola magnética, é um objeto utilizado para
orientação geográfica.
Durante
muito tempo esse instrumento foi utilizado na navegação como forma de
localização, e até hoje é considerada uma das maiores invenções da humanidade.
Como
Funciona a Bússola?
Por meio de
uma agulha magnetizada colocada de maneira horizontal, a bússola é um objeto
capaz de localizar os pontos
cardeais (norte, sul, leste e oeste).
Portanto,
ela possui em seu interior a rosa dos ventos que indica os pontos cardeais,
colaterais e subcolaterais da Terra.
Isso porque
ela atua sob o magnetismo terrestre, sendo atraída
para a direção dos polos do planeta.
A agulha, suspensa
pelo centro de gravidade, gira de acordo com os movimentos realizados.
Note que ela
aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso porque o planeta
funciona como um enorme ímã que exerce força de atração nessa
direção.
Você sabia?
Com alguns
objetos simples você pode construir uma bússola caseira de baixa precisão.
Basta ter um ímã, uma agulha, um pedaço de isopor (ou cortiça), uma fita
adesiva e uma vasilha com água.
Para
magnetizar a agulha basta esfregá-la durante alguns segundos no ímã. Por
conseguinte, prenda a agulha no isopor ou na cortiça por meio da fita adesiva.
Por fim,
basta colocar na água e ver que a agulha magnetizada irá se alinhar com o campo
magnético da Terra indicando a direção norte-sul.
Ilustração
de uma bússola caseira
Os primeiros
modelos de bússola foram criados dessa maneira mais rudimentar. Ou seja,
agulhas magnetizadas eram colocadas em madeira ou rolhas que flutuavam num
recipiente com água.
Veja também: Rosa
dos ventos.
Origem e
História da Bússola
A bússola
provavelmente foi criada na China no século I. Diferente do que conhecemos
hoje, naquela época o protótipo de bússola foi criado com um prato quadrangular
que representava a Terra. Sob ele foi colocada uma espécie de colher de
magnetite.
A
primeira bússola criada pelos chineses
Logo no
início, esse objeto foi utilizado na navegação e até os dias de hoje possui
grande importância nos estudos da cartografia e astronomia. Mais tarde ela foi
trazida para a Europa pelos árabes e levada para outras partes do mundo.
Já na Idade
Média e no Renascimento era um instrumento muito conhecido. Foi ela que
permitiu e facilitou na exploração do novo mundo na época das grandes navegações.
No século
XIII o navegante e inventor italiano Flavio Gioia contribuiu com o
aperfeiçoamento da bússola. Ele utilizou esse sistema sob um cartão com a rosa
dos ventos, que indicava os pontos cardeais. Para alguns, ele é tido como o
próprio inventor do objeto.
No entanto,
foi somente no século XIX que a bússola moderna foi elaborada. Isso porque o
inventor e físico inglês William Sturgeon construiu em 1825 o primeiro
eletroímã.
A partir
disso, foram criados diversos tipos de bússola. Com a atualidade e os avanços
tecnológicos é possível hoje ter uma bússola online.
Ou seja, por
meio de um aplicativo instalado em algum dispositivo (celular, tablete,
computador) a bússola digital pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira
se localizar.
Curiosidades
O termo bússola vem
do italiano e significa “caixa pequena”
As bússolas
são protegidas por tampas de vidro para impedir a interferência de outros
metais.
Objetos
metálicos e circuitos elétricos podem interferir no funcionamento da bússola.
O polo
geográfico é diferente do polo magnético da Terra. Ele está localizado cerca de
1.930 Km ao norte do polo magnético.
A declinação
magnética representa um ângulo formado entre o norte magnético e o geográfico.
O Triângulo das Bermudas é um local do globo em que ocorre declinação
magnética.
https://www.todamateria.com.br/bussola/
Experimento de Oersted
O experimento de Hans C. Oersted provou que
cargas elétricas em movimento podem gerar campo magnético. Esse fato deu início
ao eletromagnetismo.
Na primeira metade do século XIX, a eletricidade e o magnetismo ainda eram tratados como
fenômenos que não apresentavam nenhuma relação. Alguns elementos de cada um dos
fenômenos marcavam, para o pensamento da época, a impossibilidade de uma
relação direta entre eventos elétricos e magnéticos.
A inseparabilidade dos polos magnéticos frente à
possibilidade de um polo elétrico único e a atração restrita de materiais pelo
ímã diante de um número maior de elementos atraídos por um corpo eletrizado
eram os pilares da ideia de que magnetismo e eletricidade eram fatos totalmente
distintos.
Em 1820, o dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851)
percebeu que a agulha imantada de uma bússola sofria deflexões quando estava
próxima a um fio condutor por onde passava
uma corrente elétrica. Oersted reparou que a
agulha da bússola apontava normalmente para o norte geográfico quando o circuito
estava desligado, porém, era defletida quando a corrente elétrica fluía pelo
fio.
A única possibilidade para a mudança de direção da agulha
da bússola era a presença de um campo magnético diferente daquele provocado
pela Terra. A conclusão de Oersted foi que cargas elétricas em movimento eram
capazes de criar campo magnético. Um fio que conduz
corrente elétrica atua como um ímã!
A experiência de Oersted abriu caminho para os estudos
referentes às relações entre eletricidade e magnetismo. Com isso, percebeu-se
que esses dois fenômenos estão intimamente relacionados: magnetismo gera
eletricidade e eletricidade gera magnetismo. A partir desse momento,
inaugurou-se a era do eletromagnetismo, em que fenômenos de
natureza elétrica e magnética tornaram-se responsáveis, por exemplo, pelo
funcionamento de motores elétricos e pela geração de energia elétrica.
O experimento de Oersted inaugurou a era de estudos referentes ao
eletromagnetismo
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/experimento-oersted.htm
Referências
https://www.aosfatos.org/noticias/covid-19-nao-e-causada-por-bacteria-nem-pode-ser-curada-com-aspirina/
https://www.aosfatos.org/noticias/covid-19-nao-e-causada-por-bacteria-nem-pode-ser-curada-com-aspirina/
https://youtu.be/VH7X7kOmmeA
https://www.youtube.com/watch?v=VH7X7kOmmeA
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/coronavirus-4952102_1280-640x427.jpg
https://youtu.be/f7u2-oIfBm8
https://portal.fiocruz.br/pergunta/qual-origem-desse-novo-coronavirus
https://youtu.be/qRoafPwUY3Q
https://portal.fiocruz.br/pergunta/azitromicina-funciona-no-tratamento-contra-covid-19
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/coronavirus-4952102_1280-640x427.jpg
https://confap.org.br/news/wp-content/uploads/2020/04/patriciaroccooutra_350-faperj.jpg
https://confap.org.br/news/pesquisadora-da-ufrj-explica-os-efeitos-da-covid-19-nos-pulmoes/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrose-pulmonar
https://static.todamateria.com.br/upload/ba/ss/ba_ssola_paint_1.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/bu/ss/bussola_caseira_1.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/bu/ss/bussoloa_chinesa_paint_1.jpg
https://www.todamateria.com.br/bussola/
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/experimento-oersted.jpg
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo_legenda/b0deab92110611a0a525466e8c03ca47.jpg
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/experimento-oersted.htm
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