sábado, 25 de julho de 2020

Ouçam-nos





“Disse­-lhe  Abraão:  Eles  têm  Moisés  e  os  profetas;  ouçam-­nos.
- (Lucas, 16:29) Pedro (I Pedro, 3:17)  

A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum. 
Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais. 
Há precisamente um século, estabeleceu­se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo  redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão­só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação. 
Isso, porém, não passa de contrassenso. 
Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres? 
O impulso animal tem limites. 
Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do  capricho  pessoal. 
O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. O grande problema, no entanto, não está em requisitar­se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.
116 Ouçam-­nos Emmanuel Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017








A indulgência




É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?

19. Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?


Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível. Ademais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido. – São Luís. (Paris, 1860.)
OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS O EVANGELHO Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866




Progrida. Creia nas suas capacidades e construa um futuro sólido. As suas capacidades aumentam quando você se vê progredindo.


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