Pra
Que Discutir Com Madame
João Gilberto
Cifra: Principal (violão e guitarra)
Tom: D
D6/9 E7/13
E7/#5
Madame diz
que a raça não melhora
Em7 A7
D6/9 DM7/9
Que a vida
piora por causa do samba
D7M A7M
Madame diz
o que samba tem pecado
F#7 D6/F# E7/9 F#/G A7(b9)/G
Que o samba
é coitado e devia acabar
D6/9 E7/13
E7/#5
Madame diz
que o samba tem cachaça
Em7/9 A7
F#m7/b5
mistura de
raça mistura de cor
B7/F# G#m7/b5 Gm6
B7(4)/F#
Madame diz
que o samba democrata
B7 Em7/9 A7 D6/F# Fº
é música
barata sem nenhum valor
Em7 A7 D6/9
Vamos
acabar com o samba
Fº Em7 A7 D6/F#
madame não
gosta que ninguém sambe
Fº Em7 A7
F#m7/9 F#°
Vive
dizendo que samba é vexame
E7/13 E7/#5 Em7/9 A7
Pra que
discutir com mada-----me
Em7 A7 D6/9
Vamos
acabar com o samba
Fº Em7 A7 D6/F#
Madame não
gosta que ninguém sambe
Fº Em7 A7 F#m7/9 F#°
Vive dizendo que samba é vexame
Em7 A7 D6/9 G7/13
Pra que
discutir com madame
( F#7/13
F#m6 E7/9 A7 D6/9 Fº D6/F# E7/9 A7/13 D6/9 B7/F#
)
E7M/9 G#m6 F#7
No carnaval
que vem também concorro
F#m6 E6/9
A7/13
Meu bloco
de morro vai cantar ópera
E/G# C7(#9)/G B7M
E na
Avenida entre mil apertos
G#7/#5 E/G# C7(#9)/G F#m7 F#°
Vocês vão
ver gente cantando concerto
E7M/9 G#m6 F#7
Madame tem
um parafuso a menos
F#m6 G#m7/b5
Só fala
veneno meu Deus que horror
G#° A#m7/b5 Am6 C#7(4)/G#
O samba
brasileiro democrata
C#7 F#m7 F#° E7M/9
A7/13
Brasileiro
na batata é que tem valor
( G#7/13
G#m6 F#7/13 F#m6 EM7/9 A7/13 E/G# F#7 F#m6 EM7/9 A7/13
)
( EM7/9 )
Pra
Que Discutir Com Madamo
Bolsonaro proíbe imprensa de mudar de
assunto
Josias
de Souza
20/05/2019
17h08
Bolsonaro: ‘não há briga entre Poderes, há
uma grande fofoca’
Para
um governante, só há uma coisa pior do que uma crise: duas crises. Ou três
crises. Ou quatro. Ou… Desde que chegou ao Planalto, Jair Bolsonaro exerce o
monopólio da crise. Sai de uma crise fabricando outra maior. No momento,
dedica-se a atiçar uma manifestação de rua contra o Congresso.
Às
turras com o Legislativo, Bolsonaro atribui a desarticulação do seu governo à
imprensa. "O que há é uma grande fofoca", declarou o presidente em
sua primeira aparição da semana. "E parece que, lamentavelmente, grande
parte da nossa mídia se preocupa mais com isso do que com a realidade e o
futuro do Brasil.".
Bolsonaro
ainda não notou. Mas a imprensa não é parte da crise, apenas se alimenta dela.
Os meios de comunicação não fazem senão levar aos consumidores as crises que o
presidente fabrica. Se o inquilino do Planalto mudar de ramo, substituindo
crises por soluções, a imprensa mudará de assunto.
Em
discurso na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Bolsonaro falou sobre
seu tema predileto: crise. Atirador versátil, disparou contra vários alvos ao
mesmo tempo. "O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo para dar certo.
Mas o grande problema é a nossa classe política", afirmou, num segundo
disparo.
Não
se deve discutir com especialistas. Bolsonaro passou 28 anos na Câmara antes de
ser guindado ao Planalto. Conhece como poucos o "grande problema" em
que se converteram os políticos. No seu caso, não há vestígio de algo positivo
que tenha produzido durante sua vida parlamentar.
Especialista
em virar a mesa, Bolsonaro jura que deseja sentar-se ao redor da mesa. "O
que mais quero é conversar [com o Congresso]. Mas eu sei que tem gente que não
quer apenas conversar." O presidente faria um favor a si mesmo se desse
nomes aos bois.
Bolsonaro
disparou uma outra bala perdida: "Cada vez que eu toco o dedo numa ferida,
um exército de pessoas influentes vira contra mim. Nós temos uma oportunidade
ímpar de mudar o Brasil. Mas não vou ser eu sozinho —apesar de meu nome ser
Messias— que vou conseguir." De novo, faltam nomes.
Num
regime presidencialista, o governo tem a cara do presidente. Sob Bolsonaro, o
semblante que prevalece é o da crise. Pena. No momento, a imagem de que o pais
precisa é a da tranquilidade.
Uma
das principais características de personagens como Bolsonaro, vocacionados para
o confronto, é a transferência de responsabilidades. O capitão não se enxerga
como um problema. O mundo ao redor é que é o problema dele. Pena. A
administração de crises não é uma tarefa que possa ser delegada a terceiros.
Bolsonaro
parece mesmo decidido a proibir a imprensa de mudar de assunto.
Disponível
em: https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/05/20/bolsonaro-proibe-imprensa-de-mudar-de-assunto/
Acesso
em: 21.05.2019
Pra
Que Discutir Com Madama
Pra que discutir com Madame?
Edson
Vidigal
De repente, não mais que de repente, como dizia o poeta, o cerco vai se
fechando contra a Dilma.
quinta-feira, 10 de março de 2016
De
repente não mais que de repente, como dizia o poeta, o cerco vai se fechando
contra a Dilma, mas a Bahia que é também de todos os santos, já comparece com
dois – um procurador para Ministro da Justiça e um policial federal hoje no
cargo de Secretário de Segurança para Diretor Geral do Departamento de Policia
Federal.
O
Eduardo não aguentava mais estar Ministro da Justiça. Nos primeiros meses no
cargo consumiu maior parte do tempo como se repetisse o aperreio que desafiava
a paciência dos seus antecessores. Todo dia era dia de índio.
Passa
essa FUNAI adiante, Eduardo. Aconselhei. Tem outros Ministérios mais
apropriados. Resgata a agenda do Márcio e faz do que ele não teve tempo para
fazer o teu legado. Dá mais visibilidade politica ao Ministério. Como fez o
Petrônio. A transição da ditadura para a democracia ainda não se completou. O
Estado brasileiro segue autoritário como antes.
O
Eduardo é um jurista, um professor de Direito, um politico comprometido com
causas republicanas. É só ler os Anais da CPI dos Correios, aquela de onde
saíram os primeiros sinais de que o mensalão existia mesmo, para se avaliar a
seriedade com que ele se houve nas investigações. Ele, um Deputado do PT de São
Paulo.
A
Polícia Federal não é uma repartição do Governo, mas uma Policia de Estado.
A
Polícia Federal tem a função exclusiva de Policia Judiciária da União, estando
sujeita unicamente às requisições do Poder Judiciário ou do Ministério Público
para apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme.
Incumbe
ainda a Policia Federal, independentemente de requisições, prevenir e reprimir
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência.
A
devassa que o País conhece pela primeira vez nas entranhas do Poder Federal,
contaminando inclusive a legitimidade do poder com a derrama de dinheiro
ilícito nas campanhas eleitorais, resulta do profissionalismo da Policia
Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal de primeiro grau,
esta sob a batuta do jovem magistrado Sérgio Moro.
A
jurisdição do Executivo, através do Ministério da Justiça, sobre a Policia
Federal é apenas administrativa. Ou seja, cabe ao Ministro prover a instituição
com os meios indispensáveis ao seu funcionamento. Nada mais.
Não
pode o Ministro de Estado, nem o Presidente da República, mandar a Policia
Federal suspender qualquer investigação. O arquivamento de Inquérito Policial é
competência do Judiciário, ouvido o Ministério Público.
E
o Eduardo não suportava mais tanta cobrança. Quem o encontra agora percebe o
quanto está aliviado.
Colocar
homens da confiança pessoal do Ministro da Casa Civil, que os baianos,
jocosamente, cognominam de Feijó de Irecê e Marquês de Camaçari, plantado por
Lula para ver se segura a Dilma, não vai desativar a Lava Jato. Sonho dourado
do PT.
Entrementes, como nas histórias em quadrinhos, mistério. A tradutora da
Dilma, chamada Leticia, foi readmitida menos de quarenta e oito horas depois de
perder o emprego. A moça é quem traduz para o português as conversas da Dilma
com estadistas como Nicolas Maduro, Raul Castro, Evo Morales, dentre outros.
Edson
Vidigal, Advogado, foi Presidente do Superior
Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal.
Disponível
em: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI235472,41046-Pra+que+discutir+com+Madame
Acesso
em: 21.05.2019
Especial
Timbres raros na música popular
Por Daniel
Brazil - 13/06/2007
Um dos
fatores que faz a nossa música popular ser tão diversificada é a capacidade de
abarcar uma enorme quantidade de sonoridades e timbres. Não apenas na matriz
folclórica, que incorpora e mistura de forma engenhosa instrumentos indígenas,
africanos e europeus, mas também na chamada MPB, que arregimenta com
desenvoltura a quase totalidade dos instrumentos de uma orquestra erudita.
Como se essa
rica gama de possibilidades sonoras não bastasse, ainda surgem os Smetaks e
Uaktis, inventando novas engenhocas e acrescentando suas pinceladas sonoras à
nossa aquarela musical. Isso sem falar de Hermeto e outros inventores - ora
malucos, ora geniais - que tiram sons de panelas, furadeiras, estalactites,
água, porcos, gambiarras e traquitanas.
Mas fiquemos
nos instrumentos clássicos. As bandas de coreto e os regionais do começo do
século XX se encarregaram de tornar familiares ao ouvido popular os diversos
sopros e cordas. Trombones, violinos, contrabaixos, trompetes e oficleides
animaram muitos pés-de-valsa nos bailes e saraus daqueles tempos. Habituais na
era do rádio, as orquestras sempre aliaram sua massa sonora às vozes
cancioneiras.
Mais quando
se trata de instrumentos solistas, a variedade escasseia. A flauta está nas
origens, e se tornou o mais popular instrumento de sopro, fiel acompanhante dos
violões e cavaquinhos. A clarineta vem logo depois, pela mão de mestres como
Severino Araújo, K-Ximbinho e Abel Ferreira. A família do sax tem ilustres
representantes, a começar de Pixinguinha. Com vários intérpretes de renome, tem
sua eternidade garantida.
O trompete
teve grandes intérpretes e compositores, mas nunca se tornou um campeão de
audiência. Hoje tem poucos solistas, como Joatan Nascimento, que tem um
esplêndido trabalho de pesquisa sobre pioneiros do choro no instrumento (Eu
Choro Assim, Maianga, 2002), o jazzista Cláudio Roditi e o carioca Silvério
Pontes, que em dupla com o trombonista Zé da Velha costuma incendiar a
gafieira. Trombone aliás, bem representado por craques como Raul de Barros,
Raul de Souza e Radegundis Feitosa, solistas de alto calibre.
Outros
sopros têm atuação mais discreta. Clarones, tubas e trompas colorem certas
partituras, mas não costumam roubar a cena. O fagote de Aírton Barbosa
surpreendeu muita gente na faixa Preciso Me Encontrar (Candeia), no segundo
disco de Cartola (Marcus Pereira, 1976).
Mas, e as
cordas friccionadas, tão numerosas nas grandes orquestras? Fafá Lemos, nos anos
50, se encarregou de adaptar uma série de peças do choro, do samba e da bossa
ao seu versátil violino. Formou com o violonista Garoto e Chiquinho do Acordeon
o Trio Surdina, gravou com a pianista Carolina Cardoso de Menezes, mas o
instrumento não atraiu as gerações seguintes. A chegada ao Rio do francês
Nicolas Krassik, em 2001, repôs o violino na roda de choro, e pelo menos um
jovem brasileiro segue os passos de Fafá: o Ricardo Hertz.
Em São Paulo
um violista, Fábio Tagliaferri, se encarregou de colocar a prima-irmã do
violino no repertório popular, lançando o disco Viola, em 1998, e o mais
recente Só Um É Muito Só (Tratore, 2003), com canções próprias e várias vozes
convidadas. Fez parte do grupo Música Ligeira, junto o ao violão e a voz de
Rodrigo Rodrigues e as cordas de Mário Manga (que também toca cello).
O
violoncelo, aliás, é mais conhecido como um bom acompanhante. Desde os cantabile de
Villa-Lobos que se presta a duetos com a voz humana ou pequenas intervenções na
música popular brasileira. Como solista é mais raro. Embora nomes como Jaques
Morelenbaum e Hugo Pilger sejam bem conhecidos, graças aos inúmeros arranjos,
participações e parcerias com grandes nomes da MPB, é Lui Coimbra que leva o
instrumento para a capa do disco, onde toca (e canta!) as canções de Ouro e Sol
(Rob Digital, 2004).
O
contrabaixo de arco foi defendido bravamente por veteranos como Luiz Chaves, do
Zimbo Trio, e brilha nas mãos de Célio Barros mas, de forma geral, sua
utilização contemporânea é mais focada no jazz e na música de concerto.
Há timbres
derivados de instrumentos pouco comuns, embora isso seja bem relativo. Nos anos
1960 Poli (Ângelo Apolônio) gravou vários standards com sua guitarra havaiana,
chegando a dividir LPs com Waldir Azevedo. Borghetinho desde 1984 encanta
ouvintes com sua gaita-ponto, sendo o primeiro instrumentista brasileiro a
receber o Disco de Ouro por cem mil cópias vendidas de seu disco de estréia.
Mas estes instrumentos têm origem popular, seja na fronteira gaúcha ou no
Havaí, e não costumam freqüentar orquestras eruditas.
Os teclados
mais, digamos, exóticos, como o órgão, o cravo ou a espineta tem pequena
participação na chamada MPB. Com a introdução dos teclados eletrônicos e seus
sons sintetizados, acabaram confinados às salas de concerto. Sempre ficará na
lembrança o solo de cravo criado por Cristóvão Bastos na linda Para Ver as
Meninas, de Paulinho da Viola (no disco de 1971).
Chegamos
enfim à percussão, esta enorme família de instrumentos que freqüenta de rodas
de samba a óperas. Todo percussionista de formação erudita aprende a tocar
pandeiro, mas é difícil ser um solista como Marcos Suzano. Há bateristas
fantásticos, como o mestre Luciano Perrone, e até nomes conhecidos, mas a
sonoridade extraída das baquetas não pode ser chamada de incomum.
Instrumentos
melódicos, como a marimba, o vibrafone e o xilofone, costumam ser ouvidos em
concertos tocando peças de Ernesto Nazareth. Aliás, o querido pianista é uma
espécie de pedágio entre o popular e o erudito no Brasil. Quem transita de um
território pra outro, em qualquer sentido, passa por ele.
O recém
lançado CD Canja, do vibrafonista André Juarez (Por do Som, 2007) não é
exceção. Está ali o inefável Apanhei-te Cavaquinho, assim como o Trenzinho
Caipira, de Villa-Lobos. De ilustre família de músicos, o paulista André tem
formação musical de elite, sendo também maestro e arranjador. Atuou como
solista à frente de diversas formações. A novidade deste trabalho fica por
conta do repertório, que vai de Baden (Berimbau/ Consolação) a Zé Keti (Máscara
Negra), passando por Gil (Expresso 2222), Caetano (Luz do Sol), Vandré
(Disparada) e Carlos Lyra (Minha Namorada).
O disco
encerra com a participação da bateria da Rosas de Ouro na vibrante Pra Que
Discutir com Madame (Haroldo Barbosa/ Janet de Almeida). Bateria, aliás, da
qual o músico participou por vários carnavais, e onde certamente aprendeu
alguns truques que não estão na academia.
São misturas
como estas que oxigenam a música de todos os níveis, provocando
curtos-circuitos criativos. Alguns timbres sempre soarão exóticos, e ficarão à
margem. Outros podem acabar se incorporando e determinando novos caminhos para
a criação na música popular. Certamente é essa riqueza de possibilidades
sonoras uma das grandes motrizes da nossa cultura.
Disponível
em: http://www.revistamusicabrasileira.com.br/especial/timbres-raros-na-musica-popular
Acesso em: 21.05.2019
Zé da Velha e Silvério Pontes | Pra quê
discutir com madame (Haroldo Barbosa)
Os músicos apresentam o disco “Ouro e
Prata” em uma viagem atemporal pelas gafieiras. Comemorando 25 anos de amizade,
a dupla traz um repertório abrangente e coeso, como “Nas Velhas Pontes”, criado
a partir de um papo de assobios. Formação: Zé da Velha - Trombone Silvério
Pontes - Trompete Bebê Kramer - Acordeon Charles Peixoto - Violão Rômulo Duarte
- baixo André Manhães – bateria Gênero: Show que ocorreu no Teatro Anchieta do
Sesc Consolação dia 18/08/2014
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ih42k01VVXQ&feature=youtu.be
Acessso em: 21.05.2019
REFERÊNCIAS
https://youtu.be/ojr0HdBH_T8
https://www.cifraclub.com.br/joao-gilberto/pra-que-discutir-com-madame/
https://www.youtube.com/watch?v=qERLd0glffs
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/05/20/bolsonaro-proibe-imprensa-de-mudar-de-assunto/
https://www.globalframe.com.br/gf_base/empresas/MIGA/imagens/3FA64DB569FB9498326BED938FE529742248_vidigal.jpg
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI235472,41046-Pra+que+discutir+com+Madame
http://www.revistamusicabrasileira.com.br/sites/default/files/especial/esp_115_home.jpg?1274284622
http://www.revistamusicabrasileira.com.br/especial/timbres-raros-na-musica-popular
https://youtu.be/ih42k01VVXQ
https://www.youtube.com/watch?v=ih42k01VVXQ&feature=youtu.be
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